Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


terça-feira, setembro 05, 2017

"Condicionalmente Humano", de Walter M. Miller, Jr.




De férias, retorno à leitura deWalter M. Miller, Jr., desta feita, da trilogia de contos intitulda “ConditionallyHuman” ou, na sua tradução espanhola, “Condicionalmente Humano". Uma vez mais, oautor da obra-prima que é“A Canticle for Leibowitz” (“Um Cântico para Leibowitz”) não desaponta, manifestando todo o seu talento de escritor em que oCatolicismo é influência mestra.

Escritos na década de 1950, “ConditionallyHuman” (“Condicionalmente Humano”), que dá o nome à trilogia, em 1952, “TheDarfsteller” (“El Darfsteller”), em 1955, e “Dark Benediction” (“Benedicion Oscura”), em 1951, Miller aborda, nos dois primeiros, com notável antecipaçãoprofética as problemáticas do trans-humanismo e também da cultura da morte(esta última, apenas em “Conditionally Human”), enquanto no terceiro se dedicaao tema que nele é recorrente da sua decepção com a natureza humana decaída, nolimar de um simiesco que lhe é poupado apenas por causa da redenção cristã.

Em resumo, pode afirmar-se que Miller, muito mais do que um simples autor de ficção científica(rótulo com que é habitualmente classificado), é antes um grande escritore, acima de tudo, um grande escritor católico.

Da tradução espanhola do conto “DarkBenediction”, por sinal o meu preferido dos três, transcrevo o trecho infra,com um travo tão “milleriano”:

La oscilación de la puerta le dejóentrever a Paul un altar iluminado por velas y un austero crucifijo de madera.También había un mar de túnicas blancas en los bancos, que esperaban la entradaen el templo del sacerdote que celebraría la misa. Y entonces advirtióvagamente que era domingo.

Paul regresó al pasillo central y se sorprendióde ir dirigido a la habitación de Willie. La puerta estaba entornada, y se paróen seco por temor a que ella lo viera. Pero al cabo de un momento se acercóhasta que pudo verle la masa de cabello oscuro esparcida sobre la almohada. Unade las hermanas la había peinado; el cabello se extendía en ondas oscuras,brillantes a la luz de las velas. Todavía dormía. La vela lo sobresaltó, puesle evocó un lecho de muerte y la extremaunción. Pero al lado había una revistaajada; alguien le había estado leyendo.

Se detuvo en la puerta. La observaba respirarlentamente. Fresca, joven, atractiva, aun con la tosca bata de algodón que lehabían dado, aun con la palidez azulada de la piel, que pronto se volvería griscomo el cielo nuboso en un crepúsculo invernal. Willie movió ligeramente loslabios y Paul retrocedió un paso. Los labios se entreabrieron y mostraron losdientes filosos y blancos. La cara, tallada con delicadeza, se hundió un pocoen la almohada. La quijada se crispó de golpe.

Una voz extrañamente modulada flotó de prontopasillo abajo, un eco de la salmodia del canto gregoriano:Asperges me, Domine,hyssopo et mundabor… El sacerdote entonaba la misa.

segunda-feira, julho 10, 2017

Universidade de Verão 2017 da FSSPX-Portugal

Pormenoresaqui.

Monsenhor Athanasius Schneider em Fátima


Pormenoresaqui.

Actualidade do Padre Manuel Bernardes



À semelhança do Padre AntónioVieira, da Companhia de Jesus, o Padre Manuel Bernardes, da Congregação doOratório, é um dos grandes mestres da língua portuguesa; porém, a obra dooratoriano, de natureza eminentemente espiritual, desprovida da dimensãopolítico-social da do jesuíta, tem vindo progressivamente a cair num injustoolvido, e tanto mais que, para além da mestria formal da escrita de Bernardes,a doutrina por ele transmitida se encontra solidamente escorada na tradiçãocatólica, demonstrando-o bem o trecho que abaixo passo a transcrever, pela suatemática, de absoluta actualidade.

Que avisos servirão aos concubinários para deixarem seu mau estado, enão tornarem a se implicar nele?

Responde-se, primeiramente: Importa que a pessoa que anda nestemiserabilíssimo cativeiro aprenda e conheça bem o evidente perigo de suacondenação eterna em que vive. Tenha por certo que o Demónio lhe tapa os olhosda alma para que não lhe entre algum raio da luz do Céu, com que descubra estasverdades, e assim faça quantas diligências puder por olhar para si e dar lugarà luz da fé e da razão; porque deste conhecimento próprio depende o princípiodo seu remédio. Que temeridade seria se um homem se pendurasse de um delgado fio,dentro de um poçoprofundíssimo?Pois diz-me, homem desatinado, que fio pode haver mais quebradiço e fraco que oda vida humana? Ou que poço mais profundo que o do Inferno? Tu bem poderás nãoconsiderar estas verdades: mas negá-las não podes, ainda que queiras, pois sãode fé. É de fé que hoje e agora, logo podes morrer; é de fé que se morres nesseestado, vás a pique ao Inferno, e que uma vez caído dentro, não tens remédioenquanto Deus for Deus. Pois diz-me: como te atreves a viver no estado em quenão te atreves a morrer: Quomodo vivere non times, ubi mori non audes? De quemte fias, néscio? De ti não, porque tu não te podes valer para que vivas mais,ou para que morrendo não te condenes. Do mundo não, porque também te não podeajudar nem na morte, nem no Inferno; e quem pudera, não se lhe dá de ti, nem deti se lembra. Do Demónio a quem serves, também isso não está na sua mão: e eleé o que mais deseja levar-te, e já o teria feito, se Deus lhe desse licença. DeDeus, Ele está em grave ódio contigo, porque O ofendes e desprezas, nem te deupalavra de que morrerás só quando estiveres convertido. Pois de quem tem fias,néscio e insensato?

Ohque este Senhor é de infinita misericórdia e fácil de perdoar, e conhece nossafraqueza. Tudo isto concedo, mas que inferes daí? A misericórdia Divina éinfinita em si, mas não é infinita em todos os seus efeitos; assim como otesouro de um rei é grande, mas daí não se segue que dá quantas esmolas quecabem na posse desse tesouro. Bem pode a misericórdia de Deus salvar todo omundo, e contudo é de fé que a maior parte do mundo não se salva: Multi enimsunt vocati, pauci vero electi. Pois porventura deixa por isso de ser amisericórdia de Deus infinita, ou deixam os maus e obstinados de ir ao Inferno?Deus perdoará, se quiser, por sua bondade livre; e não perdoará, se não quiser,por sua vontade justa. Perdoará se te converteres; mas se te não converteres,como esperas que te perdoe? Ele sabe a tua fraqueza: Ipse cognovit figmentumnostrum; mas também conhece a tua malícia: Pravum est cor hominis, quiscognoscet illud? Ego Dominus scrutans cor, et probans renes qui do unicuiquejuxta viam suam; e conhece a ajuda que tens na sua graça; e se tu enjeitas asua graça, que ajuda a tua fraqueza, já és fraco, porque o queres ser, que é omesmo que seres malicioso. Logo, a tua esperança é falsa, pois se funda só natua apreensão e no desejo dissimulado de que Deus te deixe pecar quanto quiserese depois te salve, ainda que não queiras.

(…)

Ecomo isto são delírios de frenético, não seria acertado responder-lhes. Masporque tão-pouco o seria desprezar estas almas, pois ainda podem tornar em si,apontarei aqui as diligências que se hão-de aconselhar a tais desesperados.
1.Cheguem-se muitas vezes ao confessor, ainda que os não absolva.

2.Rezem o Rosário, Coroa ou Terço à Virgem Senhora Nossa todos os dias, ainda quevá mal rezado.

3.Dêem esmolas com afecto de compaixão do pobre, e mandem dizer missas porremissão dos seus pecados.

4.Ouçam a palavra de Deus e leiam vidas de Santos, ainda que lhes custerepugnância e tormento da consciência.

5.Sirvam na Irmandade do Santíssimo Sacramento, honrando-o, acompanhando-o edespendendo para o seu culto, porque é culto do Senhor.

6.Travem amizade com pessoas que estão em fama de que agradam a Deus, e as sirvame ajudem no que puderem.

7.Se houver ocasião de fazer ausência por causa de qualquer negócio, voto, ouromaria, não a percam.

8.Olhem devotamente para a Imagem de algum Crucifixo, fazendo por compadecer-sede suas penas, e digam: Misere mihi misero, misericordiosissime Deus: Havei misericórdiadeste miserável, ó Deus misericordiosíssimo.

9.Leiam alguns exemplos horríveis nesta matéria, que não faltam pelos livros(…).

Padre Manuel Bernardes, in “Armas daCastidade”, Porto, Lello & Irmão, s/d, páginas 144 a 148.

terça-feira, julho 04, 2017

De regresso

“A Casa de Sarto” vai retomar a sua actividade. Sempre emdefesa da tradição católica, dando enfâse ao estudo da teologia da história e àreflexão metapolítica. Até muito em breve, pois!

terça-feira, fevereiro 03, 2015

O último dia de um seminário católico


O dos Franciscanos da Imaculada. Precisamente por ser umseminário católico. A história do vídeo supra pode ser lidaaqui.

domingo, setembro 14, 2014

Interrupção por tempo indeterminado (mas longo)

Há já algum tempo que pretendia escrever este artigo, emborahouvesse evitado fazê-lo até agora; porém, o facto é que os meus leitores merecem-meesta explicação, a qual não pode mais ser adiada.
É óbvio para todos os que visitam este espaço que há muitodeixei de actualizá-lo com um nível mínimo de assiduidade e regularidadeadmissíveis. Tal não sucede por acaso: correntemente, o acto de escrevertornou-se-me penosíssimo, havendo perdido o ânimo para concretizá-lo de que beneficiei- melhor ou pior - nos últimos dez anos. Por isso, neste momento, confesso-o,sinto necessidade de interromper o trabalho aqui desenvolvido, ao menos por umtempo razoavelmente longo.
Não poucos factores contribuíram para esta minha situação deenorme desânimo e sensação de grande desencantamento. Passo a enunciá-los: obloqueio total e selvagem que a aplicação do Motu Proprio “Summorum Pontificum”sofreu em Portugal; o golpe brutal da abdicação do Papa Bento XVI; a proibiçãodos Franciscanos da Imaculada de celebrarem a Missa Tradicional de ritolatino-gregoriano, com o consequente fim da Missa que oficiavam em Fátima, oque me perturbou espiritualmente não pouco; enfim, a notória desorganização e faltade militância empenhada do campo tradicionalista também em Portugal. Num planomais pessoal, ajudaram também muito aeste estado de coisas, a doença grave e o falecimento de um familiar próximo equerido, e uma vida profissional com um grau de exigênciaimpiedosa que me priva de todo o tempo necessário para que um blogue com estascaracterísticas possa ser mantido com um grau de qualidade aceitável perante osleitores.
Por todos estes motivos, como já disse, interrompo por tempoindeterminado o meu trabalho neste espaço. Não digo que não o volte a fazer,mas por ora não (de resto, o que eu aqui escrevia, outros escreviam-no eescrevem-no com muito mais qualidade, por exemplo, no“Rorate-Caeli”, no “Fratresin Unum”, no“Panorama Católico”, no“Caminante”ou no“InfoCaotica”). Ao Rafael,deixo-lhe a liberdade de manter a sua inestimável colaboração com esta “Casa”,aqui podendo continuar a publicar, caso o queira e deseje, os seus sempre magníficos eacutilantes artigos.
Por mim, termino, agradecendo a todos aqueles que foram meusleitores ao longos destes anos, pelo tempo e atenção que me dispensaram ededicaram, o que me honrou muitíssimo.
Enfim, faço apenas mais um voto: que Deus e a Sua Mãecontinuem a proteger a tradição católica por esse mundo fora!

domingo, setembro 07, 2014

Tradiciones traicionadas


El original se encuentraen el XLSemanal, suplemento dominical del periódico español ABC, más concretamenteaquí.Sabrosísimo y enjundioso. Más allá del fenomenal dominio del idioma castellanoque de Prada tiene, hay mucho de fondo que no me resisto a compartir con Vds.
Que lo disfruten (y loreflexionen) tanto como yo. 

(RCS) 

He leído que en un puebloriojano se ha celebrado un encierro de... ¡bisontes americanos! Y he sentido mucha lástima por las gentes de ese pueblo riojano, lástimapor tantos pueblos españoles que han traicionado sus tradiciones y luego lashan suplantado por sucedáneos paródicos y denigrantes, lástima de vivir en untiempo oprobioso que ha hecho de nosotros pobres lacayos de modas adventicias yefímeras, sometidos al capricho extranjero, a la colonización idiotizante delos mass media y a la tiranía de nuestras propias pulsiones desnortadas, que hoy quieren participar en unencierro de bisontes y mañana tal vez de renos (¡con los mozos disfrazados comoel fantoche navideño llamado Santa Claus, oiga!). Escribía Saint-Exupéry quesolo una filosofía del arraigo, al vincular al hombre a su familia, a su oficioy a su patria, lo protege contra el abismo del espacio; y que solo la adhesióna unos ritos y tradiciones lo protege contra la erosión del tiempo. Perdidoeste sentido del arraigo, nos convertimos en zascandiles arrojados al basurerode la historia que organizan encierros de bisontes.
Si los pueblos españoles abandonan sus formas de vida ligadas alcultivo de la tierra y la crianza del ganado, es natural que sus mozos dejen dever en el toro bravo una fuerza de la naturaleza frente a la cual deseanprobarse; y el tiempo que antes dedicaban a las faenas agrícolas y ganaderas(que han abandonado gracias al soborno de la Unión Europea) lo dedican ahora avivir enchufados al televisor, donde de vez en cuando, mientras zapean comozombis lobotomizados, ven una película de Kevin Costner con una estampida debisontes. Y como su almaguarda todavía una reminiscencia o nostalgia de las tradiciones ancestrales,aunque sea una nostalgia aturdida por el ruido entontecedor de las modasextranjeras y los mass media, esos mozos concebirán, inevitablemente, ladelirante idea de organizar un encierro de bisontes, que para entonces lesresultarán unos bichos casi tan exóticos como los toros.
El apego a las tradiciones, al crear lazos entre los hombres,forma pueblos fuertes, inexpugnables al saqueo material y moral; y de estospueblos hondamente vinculados nacen las personalidades más fuertes y diversas. Los pueblos sin tradiciones, en cambio,están abocados a la soledad más hosca, que es la que a la vez que predica elindividualismo conduce a la masificación; y de estos pueblos, inermes ante losexpolios morales y materiales, solo brotan personalidades flojas y mostrencas,debilitadas por la obsesión de independencia y libertad, que sin embargo acabanhaciendo invariablemente las mismas gilipolleces gregarias. Por eso las sociedades sin tradiciónson, paradójicamente, el paraíso de la estadística: porque allá donde no haytradiciones (que son el cauce por el que fluye nuestra personal originalidad),el comportamiento de las gentes, aparentemente errático, es sin embargofácilmente previsible, casi automático. Pero quienes nos desean ver convertidosen masa solitaria, reducida a la esclavitud, no nos arrebatan abruptamentenuestras tradiciones (por temor a que la reminiscencia o nostalgia que anida ennuestras almas nos empuje a la rebelión), sino que se divierten entregándonossucedáneos paródicos que, a la vez que actúan como placebos de nuestro dolor, aellos les permiten divertirse cruelmente a nuestra costa, viéndonos cultivaraficiones y hábitos chuscos y estrambóticos.
Nada complace más a quienes nos quieren reducir a masa solitariaque vernos organizar encierros de bisontes, después de que hayamos olvidado lacrianza del toro bravo. Nada les complace más que vernos comer (¡relamiéndonos!)una birria ferranadrianesca cocinada con nitrógeno líquido, después de quehayamos olvidado cocinar (¡y hasta saborear!) unas sopas de ajo. Nada les complace más que vernos bailar espasmódicamente con una putillaempastillada a la que no conocemos de nada en una discoteca, después de que noshayamos olvidado de bailar un chotis con nuestra vecinita en las verbenas. Nada les complace más que vernoscantar en misa canciones guitarreras y oligofrénicas, después de que noshayamos olvidado del canto litúrgico. Nada les complace más que brindarnosconsejo en la elección de novia a través de una agencia de contactos deinterné, después de que hayamos renegado del consejo de nuestra madre.
Así nos quieren: despojados de nuestras tradiciones, reducidos aun gurruño humanoide que se revuelca complacido en sus deyecciones, alimentadocon sucedáneos paródicos, sórdidos o irrisorios. Convertidos en rebaño, en chusma, en piara a la que, además, cobran porel suministro de sucedáneos.

Juan Manuel de Prada

terça-feira, julho 22, 2014

Sobre a obra de Francisco Costa

Uma vez mais,regresso da leitura de Francisco Costa:concluí há não muito a trilogia “Em Busca do Amor Perdido”, composta por “AcordeImperfeito”, “Nocturno Agitado” e “Cântico em Tom Maior”, já só me faltando ler“Promontório Agreste” para fazer o pleno da obra romanesca deste autor.
De facto, Francisco Costa é uma grande figura esquecida daliteratura portuguesa do século XX. Entre nós, julgo não ter paralelo a mestriacom que este autor domina as suas personagens, as quais se vão cruzando einteragindo umas com as outras ao longo dos seus romances, num processoestilístico de que na nossa literatura apenas Joaquim Paço d’Arcos se conseguiuaproximar, em muito menor grau, no conjunto de trabalhos que constituem as “Crónicasda Vida Lisboeta”.
Só pelo supra exposto, Francisco Costa mereceria serredescoberto ou, ao menos, reconsiderado na história literária contemporâneaportuguesa, ainda que a sua obra possa porventura ser pouco apelativa à generalidadedo público leitor dos nossos dias.
Na verdade, trata-se de um romancista eminentementecatólico, que retrata nos seus trabalhos, nas suaspersonagens, os dramas de vidas e consciências divididas entre a tentação dopecado e o apelo da fé católica, dilema que contemporaneamente, num tempo em quea noção de pecado se esbateu quase por completo, continuará a dizer algoapenas à minoria que se reclama do tradicionalismo católico.
De igual modo, também os bons e ortodoxos sacerdotescatólicos por ele descritos têm um estilo que há muito sedesvaneceu no turbilhão da revolução pós-conciliar, e que actualmente subsiste tão-só na Fraternidade Sacerdotal de São Pio X e, quiçá, em algumascomunidades tradicionalistas integrantes da “Ecclesia Dei”, mas jamais na médiado clero diocesano comum.
Em resumo: a obra de Francisco Costa, sem prejuízo da suagrandeza estética, é susceptível de ser desfrutada em pleno somente por quemtiver um razoável conhecimento teórico-prático do catolicismo tradicional, circunstânciaque atira essa obra, como já o escrevi antes, para as mãos de uma pequena minoria. E,desta maneira, alcança-se que o desinteresse hodierno pelo romance católico e asubsequente derrocada deste é também uma das muitas manifestações da derrocadamais lata da religião pós-conciliar.

sexta-feira, junho 27, 2014

Una raza del demonio


Me topé con un artículo muy interesante sobrelaesclavitud (en el sentido literal, no sólo en el político-económico) que losingleses impusieron a los irlandeses. Si bucean en el hiperenlace veráncómo estos ingleses califican a los irlandeses, “irlandés-ibéricos” (literal), yverán qué concepción tenían (y en buena parte siguen teniendo) de ellos. “Irlandés-ibéricos”a los que tachan de inferiores, como los negros. Esta esclavitud comenzó enel siglo XVII, cuando el protestantismo ya había prendido bien en GranBretaña. Semejante porquería vertida sobre los “irlandés-ibéricos” sólo puedeser generada por puercos de la peor especie.
Bajo capa racista lo que verdaderamente esconden es un odioprofundo y enquistado contra la Fe Católica. Aniquilada la religión, materia deestos últimos 200 años, sigue quedando el racismo asqueroso donde ellos nosconsideran, a los celtas católicos y a los celtíberos también católicos razasinferiores, de mierda.
No entiendo la estúpida admiración de algunos de mishispánicos paisanos (lusitanos y no-lusitanos) tienen por estos “anglo-teutones”,como ellos mismos se denominan, quizás más escorados los portugueses hacia losanglos y los españoles algo más hacia los teutones. Estas razas han sido lasrazas de la Revolución por excelencia, y por encima de cualesquiera otras. Allíse cocinó el Protestantismo y allí se urdió la Ilustración (laAufklärung, la malditaAufklärung, de Lessing, Semier y Wolff,precedidos por Leibniz) y la Revolución Francesa, donde –por cierto- hubo muchomás transvase de Londres a París del que se suele explicar en los manuales dehistoria. Ellos destrozaron la Filosofía con sus idealismos, sus nominalismos ysus utilitarismos. Ellos rompieron la Cristiandad, privándola de Gracia.
Soy muy deudor de lo británico por muchas razones personales,y no lo oculto ni quiero ser desagradecido. Sin Chesterton no sería lo que soycomo persona, y a él debo mucho, muchísimo; como debo mucho a Belloc y al PadreVincent McNabb. En Inglaterra nació el distributismo, doctrina económica en laque a medida que me voy llenando de años y de canas, más veo como laposibilidad más sólida de orden económico cuando el Juicio de las Naciones concluyala merecida purga que esteNovus Ordorequiere. Y en la vieja provincia romana de la Britania, también, nació elCardenal John Henry Newman, que se ha convertido en uno de mis referentes enestos últimos años. No voy a ser desagradecido a los británicos ni voy ahacerme el harakiri personal, pues mucho he bebido de estos católicos ingleses,y en menor medida –pero también relevante- de algunos católicosnorteamericanos, como Orestes Brownson, por sólo citar uno. Y no hablemos enliteratura, pues ahí mi sesgo anglosajón es total.
Pero tampoco puede uno olvidarse de los hechos históricosprotagonizados por los “anglo-teutones”. Ellos, tan puros y rubios, tan altos ycon los ojos tan azules, siempre contra lo “irlandés-ibérico”, sinónimo paraellos de Catolicidad. Ahí están los condados del norte de Eire invadidos ysojuzgados por los “anglo-teutones”. Ahí siguen estando Gibraltar y Malvinas,las Guyanitas y los Belizitos. Ahí dejaron testimonio con el vergonzoso Methuen,trato por lo demás habitual en ellos a un supuesto aliado (digo supuesto,porque ellos no tienen ningún aliado y su único supuesto son sus intereses,generalmente con sucursal en las zahúrdas de Plutón). Ahí registra la historialos ataques a La Coruña, Faro, las Canarias, Cartagena de Indias, o Menorca. Ahísu idolatría de un pirata satanista, como era Francis Drake, epígono de susactividades favoritas que hoy no hacen con pata de palo y garfio, pero siguenejecutando con trajes de Armani en la City. Ahí quedó su torpedeo a laCristiandad: el sabotaje del Imperio portugués y la destrucción del Imperio español,por ellos llevados a cabo. Ahí dieron testimonio el genocidio cultural llevadoa cabo por los “anglo-teutones” americanos en Filipinas o su usurpación ydestrucción de México. Ahí la correspondencia epistolar entre la Reina Victoriay ese asqueroso de Bismarck, gurú de laKulturkampfanticatólica, siempre conspirando contra la Catolicidad.
La lista es increíblemente larga pero siempre tienen los “anglo-teutones”un mismo y único hilo conductor: destruir la Catolicidad.
Cada día estoy más convencido de que los anglosajones (deambos lados del Atlántico) son una raza del demonio. Son la razapar excellence, como dijo el Padre LeonardoCastellani, del V Imperio, el del Anticristo. El de Satanás.
Lo que pasa que mi visión no es ni racial ni racialista,conceptos en los que creo poco o nada como vertebradores de sociedades y dePatrias. Como mi cosmovisión es católica no creo ni en lo de razas de mierda nien lo de razas inferiores (que en todo caso, visto lo visto, serían los “anglo-teutones”,no los “irlandés-ibéricos”). Esa misma cosmovisión católica me sustenta en laprofunda convicción, hasta los más leales servidores de Su Majestad y de suSatánica Majestad, se pueden redimir. En eso espero y en eso confío. Enprofecías como las del Santo Cura de Ars, que vio una Inglaterra ya sin podermundano, pero convertida en una isla de santidad y de sabiduría, plagada denuevo de Monasterios y de centros de saber.
Esa es la Inglaterra que amo: la Inglaterra católica. AquellaInglaterra medieval profundamente monástica. La otra, la protestante, y todossus epifenómenos y derivativos, es detestable y por sus obras –y sus escritos-se la conoce. Si todos en mayor o menor medida somos culpables del desaguisadoy profundísima crisis global que nos afecta, los “anglo-teutones” más queninguno, y a ellos les corresponde ese triste puesto de honor en el Infierno.
Dios quiera que su conversión les baje estas ínfulas tanestúpidas como plenas del pecado de pecado, de soberbia, en esa variante pelotudita de la superioridadracial. Su historia contemporánea, más allá de los éxitos materiales a menudoconstruidos sobre el expolio y el asesinato en masa, es nauseabundamentesulfurosa. Si no se convierten su lugar por antonomasia es cierto lago deazufre mencionado en las Sagradas Escrituras. Allí, seguro, se van a sentir encasa de su padre, el verdadero dueño del V Imperio.
Los “irlandés-ibéricos”, por el momento, y también tras elJuicio de las Naciones, tenemos intenciones de quedarnos en este valle delágrimas. Con nuestros Douros, nuestros Toros y nuestras Guinness. Con nuestroRosario. Con nuestro arte maravilloso. Y mirando hacia Cristo Rey, NuestroSeñor, mientras rogamos a la Santísima Virgen María que interceda por nosotros …y por ellos. Para que se conviertan, claro está. Y para que abjuren de esasbarbaridades contra los “irlandés-ibéricos”.
Y esperando el Cielo, Patria definitiva, que nos parece unsitio un poco más agradable que el del lago de azufre al que los secuaces del VImperio tanto parecen aspirar.

Rafael Castela Santos

domingo, junho 22, 2014

A vueltas con la … ¿Monarquía?


La reciente abdicación de Juan Carlos I, el Jefe del Estadoespañol, al que los carlistas no reconocen como legítimo Rey, ha dado mucho quehablar dentro y allende las fronteras españolas.Abdicación,por lo demás, deleznable en fondo y forma; como la que ha hiciera elcobardón de Alfonso XIII, abuelo del ya anterior Jefe del Estado Español. Decasta le viene al galgo.
Por más que la propaganda quiera vestirlo, el Rey se vadesnudo. El “Reinado” de Juan Carlos de Puigmoltó, aliasJuanCarlos I de Borbón, ha constituido uno de los periodos más tristes de lahistoria de España. Como su antepasado Fernando VII, él ha demostrado dotesavanzadas en el comportamiento felón y traidor. Sirva recordar que el susodichoanterior Jefe del Estado español fue el que firmó la ley del aborto, el que nose opuso al divorcio, el que firmó lasaberracionesinspiradas en la ideología de género, el que descaradamente favoreció a losinternacional-socialistas del PSOE (y sus secuelas), el que nada hizo por evitarla balcanización de España, el que se enfrascó en sucios negocios de talcalibre que muchos de sus mejores amigos acabaron en la cárcel y otrosescaparon por las maniobras político-jurídicas al uso o el escándalo de su vidaprivada, de sobra conocida. Abdicó en el peor momento posible, poniendo a laPatria española, a la que decía y dice servir (sic), a los pies de los caballosen un momento. Por no hablar de otros temas, como su siniestra participación enel supuesto golpe de Estado del 23F de 1981 (les recomiendoefusivamente el libro de Jesús Palacios sobre este tema).
Ahorala “Monarquía”,de manos del actual Jefe del Estado, al que llaman Felipe VI, se vuelve laica.De hecho ya lo era con Juan Carlos, el exJefe del Estado. Y de hecho, si cabe,ya se veía que lo iba a ser mucho más.No es que se vuelva laica: ¡se vuelve más laica aún!
Es cierto que Miles y un servidor hemos arrinconado mucho lapluma en estos últimos tres años, pero cuando miro atrás a cosas queescribimos, me produce cierta sorpresa, triste sorpresa, que algunos denuestros planteamientos escritos hace años se vuelven más rabiosamente actualesque nunca.Estadenuncia de la “Monarquía” laica ya había sido anticipada en A Casa de Sartohace ya diez años.
Se cumple así eldictumde ese insigne pensador español, Gonzalo Fernández de la Mora, quien calificabaal actual sistema laIIRestauración, continuación de la así llamada Restauración decimonónica. Unode los periodos más bajos de España en toda su historia, y casi sin duda el másbajo de la historia contemporánea.
A España no le queda otra que ser católica si quieresobrevivir. Sirva decir, como ejemplo, que la unidad política española no esotra que la unidad católica. No hay otra. Es lógico pues la implosión en unpaís secularizado y es notorio que las dos regiones donde más ha caído lapráctica religiosa, como Cataluña y las Vascongadas, parezcan ser las que másfervientemente quieren rasgar la unidad española. Se podrían citar otrosejemplos, pero sobra con éste.
Es evidente que no quiere sobrevivir a día de hoy y eslícito preguntarse si, como la sal que ya no sala, debe ser arrojada. Es lícitopreguntarse si España no será una de esas naciones que será aniquilada en elCastigo inminente que ya se viene, en ese Juicio de las Naciones cuyosaperitivos estamos ya ingiriendo. Porque España es posiblemente la nación másapóstata del mundo. Contra natura, pero así es. Y en esa apostasía ha tenido unrol fundamental el descendiente de Puigmoltó, el conocido como Juan Carlos I. Ytodo apunta a que este rol apóstata se va a magnificar con su vástago FelipeVI.
Se cumplirá pues el destino de la malhadada Casa de losBorbones, el que profetizare Don Juan Donoso Cortés:

El destino de la Casa de Borbón es fomentar lasrevoluciones y morir en sus manos.”

Este nuevo Jefe del Estado y su Señora se creen alguien. Yacaerán. Como tantos otros. A la destrucción del Altar, ya prácticamentecompletada, se sigue la destrucción del Trono, siquiera sea como elementodecorativo. El oxímoron es que quien se sienta en el Trono, incluso si esusurpándolo, colabore activamente en anegar al Altar aunque en ello le vaya elpuesto … ¡y hasta la vida!

Rafael Castela Santos


sábado, junho 14, 2014

Making Gay Okay

Um livro de recomendadíssima leitura, este “Making Gay Okay”,publicado pela“Ignatius Press”, uma editora que é a prova de que nem tudo estáperdido na outrora gloriosa Companhia de Jesus.

Brilhante: da solidão e dos bons livros

 
Por isso, diz o ditado: Homo solus, aut Deus, aut bestia. Ohomem que está só, ou se faz semelhante a Deus, ou a um animal; porque ou ocupao coração com a presença de Deus em actos pios e meditações santas, e então recebemuito de Deus; ou se deixa levar da natureza, cuidando em coisas inúteis ouperversas, e então se parece com os animais, que ociosos criam malícia. Porém,não entendo que está solitário o homem que estiver com bons livros, porque istoé o mesmo que conversar mudamente com os Varões Santos, ou doutos e discretos,que os compuseram.
Padre Manuel Bernardes, in “Nova Floresta”, Tomo I, SãoPaulo, Editora Anchieta, 1945, página 219.

Dez perguntas sobre os Franciscanos da Imaculada


Aqui ficam dez perguntas ao Cardeal Braz de Aviz sobre os Franciscanos da Imaculada, feitas originalmente por um conjunto de páginas eblogues católicos tradicionais italianos. Subscrevo-as integralmente, com opequeno senão de que as faria antes a quem directamente permite que esseCardeal aja assim neste assunto.

Estado de espírito...



…ao longo de um mês Maio todo ele cinzento e chuvoso (tendênciaque ameaçou prolongar-se para Junho), bemtraduzido pelo som da genial Sonata nº 2 para violino, do grande Luís deFreitas Branco, que ainda por cima tinha o bom gosto de ser monárquico eintegralista. Com a chegada do calor, está na hora de passar à audição da SuiteAlentejana nº 2, de autoria do mesmo mestre.

terça-feira, maio 13, 2014

13 de Maio

 
Quereis, fiéiscristãos, achar a Cristo? Não vos canseis em O buscar debalde em outra, ou poroutra parte, buscai-O onde estiver sua Mãe, e achá-Lo-eis infalivelmente. Paraprova desta saborosíssima verdade, tomando a água em sua própria fonte, é tãocerta, tão natural, e tão inseparável a união com que o Filho de Deus, e daVirgem se acham sempre juntos, que antes de a Mãe ser, já estava com o Filho; eantes de o Filho ser, já estava com a Mãe. Quando o Verbo Eterno desde oprincípio sem princípio de sua eternidade traçava, e desenhava a fábrica destemundo, e suas partes, diz a Virgem Maria que ela estava compondo tudo com ele:Cum eo eram cuncta componens. E quando o Anjo São Gabriel veio anunciar à mesmaVirgem a Encarnação do mesmo Verbo, nas palavras com que deu princípio à suaembaixada, disse que já o Senhor estava com ela: Ave, gratia plena, Dominustecum. Pois se no princípio da eternidade ainda não era a Mãe, e antes daEncarnação ainda não era o Filho, como já então a Mãe estava com o Filho, cumeo eram, e como já então o Filho estava com a Mãe: Dominus tecum? Porque é tãocerta, tão natural, e tão inseparável esta união, ou modo de presença com que oFilho está sempre com a Mãe, e a Mãe com o Filho, que ambos antes de nascerem,nem serem, já estavam juntos.

Padre AntónioVieira,in “Sermão na Madrugada da Ressurreição” pregado em Belém do Grão-Pará

 

sexta-feira, abril 25, 2014

Carta abierta a La honda de David sobre Juan Pablo II


Muy querido en Cristo“hondero de David”:

Permíteme, por favor, que te escriba públicamente. No conánimo de crítica, ni tampoco polémico, sino con ánimo de intentar traer algo depaz a tu atribulado corazón. Y si esto lo hago público es no sólo porquete veo muy preocupado por el tema de la canonización de Juan Pablo II, sinoporque creo que hay muchas personas a las que este tema les resta paz y lesconsume (¡… y no sin buenas razones!). Dicho esto, agradezco quetomesla pluma de nuevo. Se te echaba de menos por las tierras virtuales de lablogosfera, y siempre he apreciado y valorado mucho tus escritos, incluso desdela discrepancia a veces. Este es un tema que tú has abordado en varias entradasde tu blog.
Una reciente conversación con un sólido Sacerdote, portadorde un alma sacerdotal ejemplar, me ayudó a comprender ciertos extremos que meresisto a no compartir contigo y con algunos fieles lectores.
Creo que coincidimos en la opinión que nos merece Juan PabloII. No podemos tener simpatía alguna por el ecumenismo salvaje, por momentosabiertamente sacrílego, que este Pontífice exhibió y propagó. Coincidimos queno es compatible el ecumenismo con la Doctrina de Cristo, la que se enseñósiempre. Profundizó él en este socavamiento tremendo de la Iglesia, expresadomejor que nada quizás en la adulteración de la Misa, muchos de los cambios porél introducidos en el Derecho Canónico, las traducciones que Juan Pablo IIimpulsó de la Biblia o el mismo [Nuevo] Catecismo, tan criticable en tantosaspectos, por sólo citar algunas tropelías.
San Vicente de Lerins daba comopiedra de toque en su Conmonitorio aquello de «quod ubique, quod semper, quodob omnibus creditum est». Evidentemente, salvo que se quiera ser ciego, JuanPablo II se apartó en ocasiones de lo que siempre, en todos los lugares y portodos se creyó. A fin de cuentas la Tradición, ¿qué otra cosa es si no?, es lasolución sin continuidad alguna que nos une a Cristo y sus Apóstoles, alDepósito de la Fe, prístino y sin adulteraciones. Depósito al cual ése quienpareciera que, irremisiblemente, va a ser canonizado, no le fue fiel algunasveces.
Sin embargo no se podrá negar que el tiro que casi le cuestala vida en una fecha tan significativa como el 13 de Mayo le hubiera hechomártir. Y, por ende, Santo. A él le dispararon por ser el Vicario de Cristo en la Tierra, no por otra cosa. Tampoco te negaré que de lo poquito que me reconcilióalgo (admito que no del todo) con Juan Pablo II fue su teología de laenfermedad, escrita desde el sufrimiento y, posiblemente, verdaderamenteescrita por él. Porque tenía –reconozcámoslo- unos “negros” que le escribíansus discursos y sus textos que eran verdaderamente infumables, aunque seprobaron muy terapéuticos con personas que padecían graves trastornos delsueño. Insisto, no obstante, en lo cerquita que este hombre estuvo del martiriopuro y duro.
Mi punto es que la infalibilidad de la canonización sólogarantiza que esté en el Cielo (Dios bien puede haber permitido un Purgatoriocomprimido, de más intensidad, por ejemplo … convengamos que al Rey del Tiempoesto le es posible, por más que no debe de ser particularmente cómodo paraquien lo padece). Cierto que hay discrepancias teológicas en las implicacionesde la canonización, como se desprende de la lectura de probos varones doctos enTeología y de no pocos Santos que abordaron este tema, pero insisto que sólopodemos afirmar con absoluta certeza que la canonización, en lo que deinfalible tiene, sólo nos dice que tal Santo, o tal persona canonizada, está enlos Cielos.
Entre estas discrepancias –no resueltas, y sobre las que laIglesia tampoco se ha pronunciado dogmáticamente- está si el sujeto canonizadoes un modelo a seguir. Esto habría que explicarlomás en detalle, pero no quiero alargar innecesariamente esta carta, que tiene un propósito más humilde que el de aclarar dificultades teológicas. Quedémonos en un planteamiento de mínimos: no esabsolutamente cierto que todo Santo sea un modelo a seguir, al menos en todassus conductas. En el caso concreto de Juan Pablo II si hubiera que decir en lo modélicamente que aceptó la cruz delterrible Parkinson que le afligió al final de su vida, yo diría que sí; pero silas aberraciones que cometió en los encuentros ecuménicos de Asís sonmodélicas, evidentemente no. Hay muchos Santos con más contraejemplos en sus vidas que con ejemplos edificantes.
Menos aún se puede sostener que la canonizacióncanoniza su Pontificado. Ahí está el ejemplo de San Pedro Celestino, un pésimoPapa, pero Santo a fin de cuentas. Dante Alighieri, que lo tenía más cerca, notuvo empacho en meterle en el Infierno. Y creo que en algún lugar más profundosi del Dante hubiera dependido. Yo, literariamente, me hubiera conformado con dejar algún tiempo más a Juan Pablo II en el Purgatorio. Eso sí, un Purgatorio no acelerado ni comprimido. 
De otro lado, y como addenda, se meantoja también que hubo canonizaciones “dudosas”, como la del Padre Rosmini,que no conllevaron tantos ríos de tinta en las filas tradicionalistas, comohubiera sido de esperar. No iremos a decir que Rosmini no jugó peligrosamentecon peligrosas filosofías que extrapolaba a asuntos teológicos. León XIIIcondenó más de cien proposiciones de Rosmini, y no está entre las mejorescontribuciones de Juan Pablo II el haberle rehabilitado, por cierto. ¿Por quétanto ruido con Juan Pablo II, en menor medida con Juan XXIII o Pablo VI, menos aún conEscrivá de Balaguer y prácticamente nada con Rosmini? Y se podrían citar otros.
La infalibilidad de las canonizaciones no es un dogma de Fe. Vamos a ver en qué quedan, en los siglos venideros, estos Santos del momento, tan oportunos para infalibilizar lo ininfalizable del misil V2, y no me refiero a la avanzada misilística germana de finales de la SGM. Tan oportunos ... ¡y tan frágiles! Ciertamente, no estoy obligado a seguir a todos los Santos ni a que ni todos, ni ninguno en particular, se convierta en parte sustancial de mi Fe. 
Más allá de los puntos hasta ahora sostenidos quiero sacar untema más. Un tema, que considero central, en el que no profundizamos quizássuficientemente. Ni lo ponderamos en la terrible profundidad que encierra. Merefiero a algo que vivimos, y sufrimos, en estos tiempos: el Misterio de laIniquidad. Porque verdaderamente es Misterio … ¡y bien profundo! Entiendo que,como Misterio, no permite ser aprehendido plenamente por la mera razón. Que sucomprensión se nos escapa. Hay algo de numinoso en todo ello. Este Misterio deIniquidad, azote para nuestros racionalistas tiempos, nos obliga a admitir quehay preguntas para las que no tenemos respuesta. Y, entre ellas, o yo al menos asílo tengo por tal, ¿cómo es posible que canonicen a Juan Pablo II?
Bueno, lo cierto es que si lo canonizan yo sólo estoyobligado como católico a creer que está en el Cielo. Entre tanto, aunque mecueste, acepto que hay preguntas que no tienen respuesta y que me veo un poco –salvandolas distancias- con el mismo estado de ánimo que debieron tener los Apóstolescuando desde la distancia vieran a Cristo crucificado, a quienes algunos yasabían Dios hasta de manera tangible. Pensemos en Santiago, por ejemplo,testigo cualificado del Tabor. “¿Cómo es eso posible, cómo es posible que Dioshecho Hombre pueda ser colgado de un madero de una manera tan ignominiosa?”,tuviéronse que preguntar por fuerza.
Cristo resucitó. Pero espero que vuelva a poner orden máspronto que tarde. En su Esposa Mística. Y en este mundo tan podrido y tannecesitado de Él. Y que este Misterio de Iniquidad acabe. Para que, entre otrascosas, podamos ver claro. Y, por supuesto, para que Él reine.
Mil años. O puede que bastantes más. O quizás alguno menos.¿Quién sabe?
Pero en esto último, seguro, sí entraría en polémicacontigo. Lo que ciertamente no es el propósito de esta carta.
Que la Santísima Virgen María en sus advocaciones de Fátima,Guadalupe y el Pilar te guarden siempre. Y que te traigan Paz, en esto y entodo.
Tu seguro lector y admirador que te ruega una oración por sualma pecadora,

Rafael Castela Santos



[8]
ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp