Início ›Notícias ›Mundo ›Ucrânia: todos querem que a guerra acabe – mas “a maneira como acaba também tem de interessar”
Kaja Kallas defende que acordo de paz deve limitar o exército russo, não o ucraniano. O foco são as concessões do Kremlin.
“Há zero indicações de que a Rússia queira parar esta guerra”.
A alta representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança,Kaja Kallas, não está muito confiante num final próximo daguerra na Ucrânia.
Kallas não concorda com Mark Rutte, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que disse que o conflito pode acabar ainda em 2025.
A responsável da União Europeia discorda, até porque “todos queremos que esta guerra acabe, mas a maneira como acaba também tem de interessar”, disse, em conferência de imprensa.
Para a União Europeia, “têm de haver obrigações do lado da Rússia para haver paz” e que essas obrigações “têm de ser a longo prazo”, para evitar que o Kremlin decida voltar a invadir a Ucrânia ou qualquer outro país – algo que Kallas teme.
Kallas lembrou que a Rússia não faz qualquer conceção noplano apresentado por Donald Trump. O Kremlin “pede mais do que aquilo que já tirou”, alega.
“A longo prazo tem de haver obrigações, por exemplo, [a Rússia] tem de honrar as obrigações que já existiam, nomeadamente não atacar mais ninguém, podemos começar por aí”, comentou Kaja Kallas.
E, ao contrário do que sugere a Casa Branca,a Rússia é que deveria diminuir o seu exército, não a Ucrânia: ”Se queremos evitar que esta guerra continue, então devemos limitar o exército da Rússia e também o seu orçamento militar”.
“A atenção deve centrar-se no tipo deconcessões e limitações que vemos dolado russo, para que não vá mais longe e não tenham a oportunidade de invadir novamente”, reforçou Kaja Kallas.
No geral, adesconfiança mantém-se: “Ainda temos de passar de uma situação em que a Rússia finge negociar para uma situação em que tem de negociar”.
Os perdedores não definem as condições do armistício … A Europa, como grande perdedora, devia deixar de dar tiros nos pés e apontar de uma vez para a sua própria cabeça.
Já chega de nos quererem empurrar para uma guerra que não interessa a nenhum dos pobres de cá! Não estou na disposição de permitir que os meus filhos acabem numa La Lys moderna.
acho o fim da macacada os EUA assumirem que a Ucrania é propriedade deles e os ucranianos sao incapacitados que precisam de alguem a decidir por eles.