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Professor do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB). E-mail: tiago.almeida@unb.br
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Livros, capítulos e suas resenhas by Tiago Santos Almeida

Research paper thumbnail of Lire Canguilhem sous la dictature. De l´Essai (1943) à la construction du système de santé unifié brésilien.
In: Georges Canguilhem, 80 ans après "Le Normal et le Pathologique". Pierre-Frédéric DALED, Mathi... moreIn: Georges Canguilhem, 80 ans après "Le Normal et le Pathologique". Pierre-Frédéric DALED, Mathias GIREL et Nathalie QUEYROUX (dir.). Éditions Rue d’Ulm : Paris, 2024, p. 93-104. - (Collection « Les Rencontres de Normale Sup’ »).
https://presses.ens.psl.eu/georges-canguilhem.html
Research paper thumbnail of Lorraine Daston's Historical Epistemology: Style, Program, and School (Springer Handbook for the Historiography of Science, 2023)
Handbook for the Historiography of Science, 2023
This chapter explores the style of historical epistemology developed by Lorraine Daston. We show ... moreThis chapter explores the style of historical epistemology developed by Lorraine Daston. We show how the author elaborated a critical dialogue with the French tradition of historical epistemology (namely, Bachelard, Canguilhem, and Foucault) and with the field of science studies, intending to integrate the history of science into history tout court. Studying the series of collective books organized in the recent decades by the American historian and her institutional activities, especially in the Max Planck Institute for the History of Science, in Berlin, we slowly see the emergence of a new research program around historical epistemology and a school to disseminate it. We take her book "Objectivity" (with Peter Galison) as an example of this way of writing history. Through this book, we outline some contributions of Daston’s thought to contemporary historiography and to the understanding of modern science.
Research paper thumbnail of Escrever a história do normal: Canguilhem e Foucault (capítulo de livro)
Capítulo do livro "As figuras filosóficas de um pensamento: Georges Canguilhem em perspectiva" (2... moreCapítulo do livro "As figuras filosóficas de um pensamento: Georges Canguilhem em perspectiva" (2022). A pedido dos organizadores, preparei, para essa publicação, o resumo de uma parte do meu livro "Canguilhem e a gênese do possível. Estudo sobre a historicização das ciências" (2018).
Research paper thumbnail of (Livro) Canguilhem e a gênese do possível. Estudo sobre a historicização das ciências. São Paulo: Ed. Liber Ars, 2018. - (Coleção Epistemologia Histórica) [sumáro + prefácio + introdução].
Da orelha escrita por Marlon Salomon (UFG): "Este livro é o testemunho da feliz redescoberta de G... moreDa orelha escrita por Marlon Salomon (UFG): "Este livro é o testemunho da feliz redescoberta de Georges Canguilhem pelos historiadores.  Ele não pretende comodamente encontrar um 'lugar' para a obra de Georges Canguilhem nas 'correntes historiográficas' do século XX. Ao contrário, ele busca questionar os lugares comuns historiográficos e a própria ideia de história da historiografia como distribuição e atribuição de obras e autores a lugares. Para Tiago Santos Almeida, a extensão do espaço historiográfico não se restringe a ou coincide com certa identidade assegurada pela inscrição institucional de um ofício. É precisamente essa identidade o que está em jogo neste livro, na medida em que ele busca interrogar o pensamento historiográfico do século XX a partir de sua exterioridade, a partir de uma análise rigorosa e minuciosa da obra – inédita e publicada – dessa figura intelectual que os historiadores sempre localizaram no exterior de sua disciplina. Uma história da exterioridade historiográfica. Uma história do pensamento do fora da história. E a história da concepção ou da teoria da história de Georges Canguilhem nos permite não apenas pensar de outro modo a história da historiografia e da historiografia das ciências daquele período, mas também repensar de maneira mais complexa sua própria definição e seu estatuto na paisagem cultural contemporânea."
Research paper thumbnail of Recensión de Santos Almeida, Tiago,Canguilhem e a gênese do possível. Estudo sobre a historizaçao das ciencias, en Asclepio.Revista de Historia de la Medicina y de la Ciencia, 73 (1) (2021), p353
Asclepio, 73 (1), 2021
Copyright: © 2021 CSIC. Este es un artículo de acceso abierto distribuido bajo los términos de la... moreCopyright: © 2021 CSIC. Este es un artículo de acceso abierto distribuido bajo los términos de la licencia de uso y distribución Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional (CC BY 4.0)
Research paper thumbnail of DASTON, Lorraine. "Historicidade e Objetividade". Org. Tiago Santos Almeida. Trad. Derley Menezes Alves; Francine Iegelski. São Paulo: Editora LiberArs, 2017. - (Coleção Epistemologia Histórica).
Lorraine Daston é uma das mais importantes e inovadoras historiadoras das ciências da atualidade.... moreLorraine Daston é uma das mais importantes e inovadoras historiadoras das ciências da atualidade. A ausência, até aqui, de traduções brasileiras dos seus trabalho deixava uma lacuna considerável para um público mais amplo e interessado em acompanhar os debates mais vivos na historiografia das ciências. O título deste livro, "Historicidade e Objetividade", não indica apenas um dos principais temas das pesquisas desenvolvidas por Daston no Instituto Max Planck para a História da Ciência, em Berlim – a história dos ideais e das práticas da objetividade científica –, mas um dos problemas mais fundamentais da epistemologia histórica.
Research paper thumbnail of Georges Canguilhem e o pensamento médico (In: MOTA, André e MARQUES, Maria C. da C. [orgs.]. "História, Saúde Coletiva e Medicina: questões teórico-metodológicas." São Paulo: Hucitec, 2018, p. 217-249.)
Mostra como, a partir de investigações sobre a filosofia biológica de Auguste Comte e sobre a fis... moreMostra como, a partir de investigações sobre a filosofia biológica de Auguste Comte e sobre a fisiologia experimental de Claude Bernard, Caguilhem construiu o "pensamento médico e biológico" como objeto da História e da Filosofia das Ciências.

Artigos e dossiês by Tiago Santos Almeida

Research paper thumbnail of “De que a história das ciências é a história?” Historicidade e atualidade da questão | Artigo, 2023
Revista História, Histórias, 2023
No final dos anos 1960, Georges Canguilhem retomou os trabalhos da historiadora da química Hélène... moreNo final dos anos 1960, Georges Canguilhem retomou os trabalhos da historiadora da química Hélène Metzger para propor uma pergunta fundamental para a teoria e o método da História das Ciências, mas raramente feita em voz alta: de que a História das Ciências é a história? A delimitação do seu objeto, a demonstração da sua especificidade, foi fundamental tanto para o movimento de autonomização da História das Ciências em relação à Filosofia das Ciências, quanto para a sua posterior transformação numa disciplina efetivamente histórica. Cinquenta anos depois, a pergunta sobre o objeto da História das Ciências foi retomada por Lorraine Daston em um comentário crítico e historiográfico sobre a relação entre história das ciências e história do conhecimento. O artigo propõe uma reflexão sobre a historicidade da disciplina a partir das diferentes respostas dadas por Canguilhem e Daston àquela pergunta.
Research paper thumbnail of "Gênero epistêmico", de Gianna Pomata: o que é e como usar (com um estudo de caso sobre os manifestos teóricos dos historiadores)
História da Historiografia, 2023
A primeira parte do artigo faz uma introdução conceitual e historiográfica à noção de “gênero epi... moreA primeira parte do artigo faz uma introdução conceitual e historiográfica à noção de “gênero epistêmico” na obra de Gianna Pomata. Essa noção ganhou considerável atenção e interesse nos últimos anos, não apenas em relação
à história da ciência e da medicina, mas também entre os historiadores no campo da teoria da história e história da historiografia. Em linhas gerais, podemos dizer que a noção de gênero epistêmico é uma ferramenta para a
história cultural do conhecimento. Para Pomata, o desaparecimento, a emergência e a transformação de um gênero epistêmico revelam profundas mudanças nos modos coletivos de pensamento. Atenção específica no artigo é dada ao manifesto, agora um gênero socialmente reconhecido nos debates contemporâneos em teoria da história, e ao que ele revela sobre a economia moral dos historiadores. Defendo que a transformação do manifesto – cuja história podemos retraçar às lutas revolucionárias modernas e às vanguardas artísticas contemporâneas – em um gênero epistêmico pode ser lida como um sinal da introdução da sua dinâmica político-temporal na produção do conhecimento histórico.
Research paper thumbnail of "Ontologia para historiadores: do trauma à nostalgia". Varia Historia, v. 38 (n. 78) • Set-Dez 2022.
Varia Historia, 2022
O artigo propõe uma apresentação da noção de “ontologia histórica” tal como elaborada por Michel ... moreO artigo propõe uma apresentação da noção de “ontologia histórica” tal como elaborada por Michel Foucault e desenvolvida por Ian Hacking. Essa apresentação será feita a partir do estudo de dois conceitos concretos, que dizem respeito à relação entre história e memória, e se tornaram de grande importância para o debate teórico dos historiadores brasileiros: trauma e nostalgia. 

https://doi.org/10.1590/0104-87752022000300011
Research paper thumbnail of Historicity, Historiography, and Hope: the Moral Economy of Health
Transversal: International Journal for the Historiography of Science, 2021
Historicity is a key epistemological component of the definition of “science” proposed by authors... moreHistoricity is a key epistemological component of the definition of “science” proposed by authors such as Gaston Bachelard, Georges Canguilhem and Michel Foucault, and partially accepted by the Brazilian Collective Health builders. What we call the “historicity awareness” of Collective Health is the field’s recognition that there is no knowledge of health without history and that its history interferes with its results, with the conceptualization of its objects, its cognitive and technological practices, and the feasibility of its promises of enhancing the quality of life towards an equal society. This helps explain why Humanities in general and History, in particular, are ubiquitous to Health Education, where they are known as Health and Medical Humanities or, as is more usual in Brazil, Human and Social Sciences in Health. They helped to imagine an equitable health care system of which the concrete manifestation, however imperfect, is the Brazilian Unified National Health System, the SUS. Health Humanities, Medical Humanities, and History of Science and Technology are all interdisciplinary fields that challenge historiography and theory of history to look beyond the borders of our normative understanding of the historian’s professional identity – which legitimacy is achieved through specific academic training – to properly evaluate the multiple expressions of society’s relationships and engagements with history and time.
Research paper thumbnail of Erguendo barreiras contra o irracionalismo: História das Ciências e diagnóstico da atualidade em Gaston Bachelard (Tempo, vol.25, nº.3)
Tempo, 2019
Desde Nietzsche, a tarefa da filosofia tem sido a de fazer diagnósticos da atualidade. Neste arti... moreDesde Nietzsche, a tarefa da filosofia tem sido a de fazer diagnósticos da atualidade. Neste artigo, mostraremos como Gaston Bachelard articulou, via Nietzsche, essa preocupação com o presente - típica da filosofia moderna - em sua reflexão sobre a teoria e o método da História das Ciências. Em outras palavras, mostraremos como, na obra de Bachelard, o diagnóstico da atualidade se tornou uma tarefa filosófica dos historiadores.
Research paper thumbnail of Aventuras e estratégias da razão: sobre a historicização da epistemologia na França (in: Varia Historia, vol. 34, nº 66)
RESUMO: A “História da Ciência” nasceu como gênero literário no século XVIII, como expressão máxi... moreRESUMO: A “História da Ciência” nasceu como gênero literário no século XVIII, como expressão máxima do pensamento moderno, tematizado na doutrina da perfectibilidade da Razão e na confiança no progresso das ciências. Bem diferente é o reconhecimento do fato de que cada ciência particular possui uma temporalidade e uma história que lhes são próprias, ideia que emerge nas primeiras décadas do século XX, como resultado de um movimento conhecido como “historicização da epistemologia”, executado por diferentes tradições filosóficas europeias. Nossa intenção é mostrar como, na França, a emergência da ideia de “história das ciências” (no plural, como algo diferente do gênero “História da Ciência”) está relacionada à superação, por Gaston Bachelard, de certos aspectos da filosofia de Kant, notadamente no que diz respeito à capacidade de formação histórica dos critérios de racionalidade das diferentes ciências.

[http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752018000300765&lng=pt&nrm=isso&tlng=pt ]
Research paper thumbnail of Pensar o tempo para construir um método: a descontinuidade histórica em Gaston Bachelard (Revista de Teoria da História—Volume 21, Número 01, Julho de 2019)
Revista de Teoria da História, 2019
Neste artigo, propomos uma reflexão sobre o estatuto epistemológico da descontinuidade histórica ... moreNeste artigo, propomos uma reflexão sobre o estatuto epistemológico da descontinuidade histórica na obra de Gaston Bachelard. Em meados do século passado, notadamente a partir da obra de Georges Canguilhem, a abordagem descontinuísta já havia se transformado em um procedimento, entre outros, integrado à história das ciências por exigência dos objetos específicos selecionados pelo historiador. No entanto, inicialmente, isto é, na obra de Bachelard, a "hipótese da descontinuidade e da multiplicidade do tempo" foi pensada a partir de seu duplo caráter historiográfico e transcendental. Neste artigo, mostramos que as críticas de Bachelard à filosofia biológica de Auguste Comte e à interpretação de Émile Meyerson sobre a Teoria da Relatividade denunciavam a solidariedade entre as teorias do conhecimento que defendiam uma continuidade entre espírito científico e senso comum e as teorias continuístas da história da ciência, que defendiam que o conhecimento científico se formava progressivamente por acúmulo a partir da experiência comum. Por fim, mostramos que o valor epistemológico da reflexão sobre o tempo histórico em Bachelard é determinado pela transformação que ele provoca na noção de "método" em relação àquela que vigorava na filosofia e na historiografia das ciências do século XIX e início do século XX.
Research paper thumbnail of Sobre o papel da história na formação e transformação do pensamento médico* (Revista Ponta de Lança, UFS, 2019, Dossiê "Para que serve a história?").
Revista Ponta de Lança, 2019
* O artigo retoma, adaptando ao tema do dossiê, parte da discussão realizada no capítulo dedicad... more* O  artigo retoma, adaptando ao tema do dossiê, parte da discussão realizada no capítulo dedicado ao estilo francês de história da medicina, de meu livro "Canguilhem e a gênese do possível: estudo sobre a historicização das ciências" (Ed. Liber Ars, 2018). Agradeço ao Prof. José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres pela inestimável contribuição ao desenvolvimento desse texto.
Research paper thumbnail of História da medicina e história das ideias: de Sigerist a Canguilhem
Nesse artigo, mostramos como, nos anos 40, a partir de uma reflexexão sobre a constituição da fis... moreNesse artigo, mostramos como, nos anos 40, a partir de uma reflexexão sobre a constituição da fisiologia como ciência no século XVII e sobre sua relação com o estilo barroco, Canguilhem começou a elaborar sua técnica histórica apoiado nos trabalhos do historiador da medicina Henry E. Sigerist.

Publicado no dossiê "Georges Canguilhem, a história e os historiadores":
http://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/114903
Research paper thumbnail of Schopenhauer e a fisiologia. In: Voluntas: Revista Internacional de Filosofia (Seção Brasileira da Schopenhauer-Gesellschaft), v. 10, n. 2, p. 71-81, set. 2019.
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia (Seção Brasileira da Schopenhauer-Gesellschaft), 2019
O artigo examina um momento particularmente interessante da longa história filosófica da chamada ... moreO artigo examina um momento particularmente interessante da longa história filosófica da chamada "biologia dos atos cognitivos": a interpretação schopenhaueriana do intelecto como produto do homem físico, do "mundo como fenômeno do cérebro". Pretendemos, assim, mostrar como o recurso de Schopenhauer à fisiologia (notadamente a autores como Gall, Cabanis, Bichat, Cuvier, Flourens e Lamarck) engendrou aquilo que Alfred Schmidt chamou de "transformação naturalista do transcendentalismo kantiano". Ao mesmo tempo, mostramos como, em relação ao problema da historicização da vida, Schopenhauer e Lamarck pertencem ao mesmo solo epistemológico, distinto daquele em que se encontram Nietzsche e Darwin.
Research paper thumbnail of Looking through the Corners: Althusserism and the Reception of Canguilhem in Brazil (In: Transversal: International Journal for the Historiography of Science, 4 [Dossier Georges Canguilhem], 2018, p. 140-148)
Dossier "Georges Canguilhem": http://www.historiographyofscience.org/index.php/transversal/issue/... moreDossier "Georges Canguilhem":http://www.historiographyofscience.org/index.php/transversal/issue/view/9

ABSTRACT: This paper presents the role of Althusser and two of his students in the 1960s, Pierre Macherey and Dominique Lecourt, in the diffusion of the work of Georges Canguilhem in Brazil. We begin by a brief review of Macherey's and Lecourt's analysis on the work of Canguilhem taken from two texts that served as postface and preface to the Brazilian and the Argentine translations of Le normal et le pathologique. Next, we present the works of Brazilian authors Sérgio Arouca, Cecilia Donnangelo and Ricardo Bruno Mendes-Gonçalves to show some aspects of the reception of Canguilhem's ideas and concepts in the field of Collective Health.
Research paper thumbnail of Entretien avec Jean-François Braunstein
Jean-François Braunstein est professeur de philosophie à l'Université Paris 1. Il poursuit actuel... moreJean-François Braunstein est professeur de philosophie à l'Université Paris 1. Il poursuit actuellement des recherches sur l'histoire et la philosophie des sciences biologiques, médicales et humaines au XIXe siècle, ainsi que sur l'histoire de l'épistémologie française. Dans le domaine de la méthodologie de l'histoire des sciences, Jean-François Braunstein propose une nouvelle lecture des travaux de l' "école française" d'épistémologie historique, en particulier de l'oeuvre centrale de Georges Canguilhem.

Dossier "Georges Canguilhem, a história e os historiadores":http://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/115730
Research paper thumbnail of Lire Canguilhem sous la dictature. De l´Essai (1943) à la construction du système de santé unifié brésilien.
In: Georges Canguilhem, 80 ans après "Le Normal et le Pathologique". Pierre-Frédéric DALED, Mathi... moreIn: Georges Canguilhem, 80 ans après "Le Normal et le Pathologique". Pierre-Frédéric DALED, Mathias GIREL et Nathalie QUEYROUX (dir.). Éditions Rue d’Ulm : Paris, 2024, p. 93-104. - (Collection « Les Rencontres de Normale Sup’ »).
https://presses.ens.psl.eu/georges-canguilhem.html
Research paper thumbnail of Lorraine Daston's Historical Epistemology: Style, Program, and School (Springer Handbook for the Historiography of Science, 2023)
Handbook for the Historiography of Science, 2023
This chapter explores the style of historical epistemology developed by Lorraine Daston. We show ... moreThis chapter explores the style of historical epistemology developed by Lorraine Daston. We show how the author elaborated a critical dialogue with the French tradition of historical epistemology (namely, Bachelard, Canguilhem, and Foucault) and with the field of science studies, intending to integrate the history of science into history tout court. Studying the series of collective books organized in the recent decades by the American historian and her institutional activities, especially in the Max Planck Institute for the History of Science, in Berlin, we slowly see the emergence of a new research program around historical epistemology and a school to disseminate it. We take her book "Objectivity" (with Peter Galison) as an example of this way of writing history. Through this book, we outline some contributions of Daston’s thought to contemporary historiography and to the understanding of modern science.
Research paper thumbnail of Escrever a história do normal: Canguilhem e Foucault (capítulo de livro)
Capítulo do livro "As figuras filosóficas de um pensamento: Georges Canguilhem em perspectiva" (2... moreCapítulo do livro "As figuras filosóficas de um pensamento: Georges Canguilhem em perspectiva" (2022). A pedido dos organizadores, preparei, para essa publicação, o resumo de uma parte do meu livro "Canguilhem e a gênese do possível. Estudo sobre a historicização das ciências" (2018).
Research paper thumbnail of (Livro) Canguilhem e a gênese do possível. Estudo sobre a historicização das ciências. São Paulo: Ed. Liber Ars, 2018. - (Coleção Epistemologia Histórica) [sumáro + prefácio + introdução].
Da orelha escrita por Marlon Salomon (UFG): "Este livro é o testemunho da feliz redescoberta de G... moreDa orelha escrita por Marlon Salomon (UFG): "Este livro é o testemunho da feliz redescoberta de Georges Canguilhem pelos historiadores.  Ele não pretende comodamente encontrar um 'lugar' para a obra de Georges Canguilhem nas 'correntes historiográficas' do século XX. Ao contrário, ele busca questionar os lugares comuns historiográficos e a própria ideia de história da historiografia como distribuição e atribuição de obras e autores a lugares. Para Tiago Santos Almeida, a extensão do espaço historiográfico não se restringe a ou coincide com certa identidade assegurada pela inscrição institucional de um ofício. É precisamente essa identidade o que está em jogo neste livro, na medida em que ele busca interrogar o pensamento historiográfico do século XX a partir de sua exterioridade, a partir de uma análise rigorosa e minuciosa da obra – inédita e publicada – dessa figura intelectual que os historiadores sempre localizaram no exterior de sua disciplina. Uma história da exterioridade historiográfica. Uma história do pensamento do fora da história. E a história da concepção ou da teoria da história de Georges Canguilhem nos permite não apenas pensar de outro modo a história da historiografia e da historiografia das ciências daquele período, mas também repensar de maneira mais complexa sua própria definição e seu estatuto na paisagem cultural contemporânea."
Research paper thumbnail of Recensión de Santos Almeida, Tiago,Canguilhem e a gênese do possível. Estudo sobre a historizaçao das ciencias, en Asclepio.Revista de Historia de la Medicina y de la Ciencia, 73 (1) (2021), p353
Asclepio, 73 (1), 2021
Copyright: © 2021 CSIC. Este es un artículo de acceso abierto distribuido bajo los términos de la... moreCopyright: © 2021 CSIC. Este es un artículo de acceso abierto distribuido bajo los términos de la licencia de uso y distribución Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional (CC BY 4.0)
Research paper thumbnail of DASTON, Lorraine. "Historicidade e Objetividade". Org. Tiago Santos Almeida. Trad. Derley Menezes Alves; Francine Iegelski. São Paulo: Editora LiberArs, 2017. - (Coleção Epistemologia Histórica).
Lorraine Daston é uma das mais importantes e inovadoras historiadoras das ciências da atualidade.... moreLorraine Daston é uma das mais importantes e inovadoras historiadoras das ciências da atualidade. A ausência, até aqui, de traduções brasileiras dos seus trabalho deixava uma lacuna considerável para um público mais amplo e interessado em acompanhar os debates mais vivos na historiografia das ciências. O título deste livro, "Historicidade e Objetividade", não indica apenas um dos principais temas das pesquisas desenvolvidas por Daston no Instituto Max Planck para a História da Ciência, em Berlim – a história dos ideais e das práticas da objetividade científica –, mas um dos problemas mais fundamentais da epistemologia histórica.
Research paper thumbnail of Georges Canguilhem e o pensamento médico (In: MOTA, André e MARQUES, Maria C. da C. [orgs.]. "História, Saúde Coletiva e Medicina: questões teórico-metodológicas." São Paulo: Hucitec, 2018, p. 217-249.)
Mostra como, a partir de investigações sobre a filosofia biológica de Auguste Comte e sobre a fis... moreMostra como, a partir de investigações sobre a filosofia biológica de Auguste Comte e sobre a fisiologia experimental de Claude Bernard, Caguilhem construiu o "pensamento médico e biológico" como objeto da História e da Filosofia das Ciências.
Research paper thumbnail of “De que a história das ciências é a história?” Historicidade e atualidade da questão | Artigo, 2023
Revista História, Histórias, 2023
No final dos anos 1960, Georges Canguilhem retomou os trabalhos da historiadora da química Hélène... moreNo final dos anos 1960, Georges Canguilhem retomou os trabalhos da historiadora da química Hélène Metzger para propor uma pergunta fundamental para a teoria e o método da História das Ciências, mas raramente feita em voz alta: de que a História das Ciências é a história? A delimitação do seu objeto, a demonstração da sua especificidade, foi fundamental tanto para o movimento de autonomização da História das Ciências em relação à Filosofia das Ciências, quanto para a sua posterior transformação numa disciplina efetivamente histórica. Cinquenta anos depois, a pergunta sobre o objeto da História das Ciências foi retomada por Lorraine Daston em um comentário crítico e historiográfico sobre a relação entre história das ciências e história do conhecimento. O artigo propõe uma reflexão sobre a historicidade da disciplina a partir das diferentes respostas dadas por Canguilhem e Daston àquela pergunta.
Research paper thumbnail of "Gênero epistêmico", de Gianna Pomata: o que é e como usar (com um estudo de caso sobre os manifestos teóricos dos historiadores)
História da Historiografia, 2023
A primeira parte do artigo faz uma introdução conceitual e historiográfica à noção de “gênero epi... moreA primeira parte do artigo faz uma introdução conceitual e historiográfica à noção de “gênero epistêmico” na obra de Gianna Pomata. Essa noção ganhou considerável atenção e interesse nos últimos anos, não apenas em relação
à história da ciência e da medicina, mas também entre os historiadores no campo da teoria da história e história da historiografia. Em linhas gerais, podemos dizer que a noção de gênero epistêmico é uma ferramenta para a
história cultural do conhecimento. Para Pomata, o desaparecimento, a emergência e a transformação de um gênero epistêmico revelam profundas mudanças nos modos coletivos de pensamento. Atenção específica no artigo é dada ao manifesto, agora um gênero socialmente reconhecido nos debates contemporâneos em teoria da história, e ao que ele revela sobre a economia moral dos historiadores. Defendo que a transformação do manifesto – cuja história podemos retraçar às lutas revolucionárias modernas e às vanguardas artísticas contemporâneas – em um gênero epistêmico pode ser lida como um sinal da introdução da sua dinâmica político-temporal na produção do conhecimento histórico.
Research paper thumbnail of "Ontologia para historiadores: do trauma à nostalgia". Varia Historia, v. 38 (n. 78) • Set-Dez 2022.
Varia Historia, 2022
O artigo propõe uma apresentação da noção de “ontologia histórica” tal como elaborada por Michel ... moreO artigo propõe uma apresentação da noção de “ontologia histórica” tal como elaborada por Michel Foucault e desenvolvida por Ian Hacking. Essa apresentação será feita a partir do estudo de dois conceitos concretos, que dizem respeito à relação entre história e memória, e se tornaram de grande importância para o debate teórico dos historiadores brasileiros: trauma e nostalgia. 

https://doi.org/10.1590/0104-87752022000300011
Research paper thumbnail of Historicity, Historiography, and Hope: the Moral Economy of Health
Transversal: International Journal for the Historiography of Science, 2021
Historicity is a key epistemological component of the definition of “science” proposed by authors... moreHistoricity is a key epistemological component of the definition of “science” proposed by authors such as Gaston Bachelard, Georges Canguilhem and Michel Foucault, and partially accepted by the Brazilian Collective Health builders. What we call the “historicity awareness” of Collective Health is the field’s recognition that there is no knowledge of health without history and that its history interferes with its results, with the conceptualization of its objects, its cognitive and technological practices, and the feasibility of its promises of enhancing the quality of life towards an equal society. This helps explain why Humanities in general and History, in particular, are ubiquitous to Health Education, where they are known as Health and Medical Humanities or, as is more usual in Brazil, Human and Social Sciences in Health. They helped to imagine an equitable health care system of which the concrete manifestation, however imperfect, is the Brazilian Unified National Health System, the SUS. Health Humanities, Medical Humanities, and History of Science and Technology are all interdisciplinary fields that challenge historiography and theory of history to look beyond the borders of our normative understanding of the historian’s professional identity – which legitimacy is achieved through specific academic training – to properly evaluate the multiple expressions of society’s relationships and engagements with history and time.
Research paper thumbnail of Erguendo barreiras contra o irracionalismo: História das Ciências e diagnóstico da atualidade em Gaston Bachelard (Tempo, vol.25, nº.3)
Tempo, 2019
Desde Nietzsche, a tarefa da filosofia tem sido a de fazer diagnósticos da atualidade. Neste arti... moreDesde Nietzsche, a tarefa da filosofia tem sido a de fazer diagnósticos da atualidade. Neste artigo, mostraremos como Gaston Bachelard articulou, via Nietzsche, essa preocupação com o presente - típica da filosofia moderna - em sua reflexão sobre a teoria e o método da História das Ciências. Em outras palavras, mostraremos como, na obra de Bachelard, o diagnóstico da atualidade se tornou uma tarefa filosófica dos historiadores.
Research paper thumbnail of Aventuras e estratégias da razão: sobre a historicização da epistemologia na França (in: Varia Historia, vol. 34, nº 66)
RESUMO: A “História da Ciência” nasceu como gênero literário no século XVIII, como expressão máxi... moreRESUMO: A “História da Ciência” nasceu como gênero literário no século XVIII, como expressão máxima do pensamento moderno, tematizado na doutrina da perfectibilidade da Razão e na confiança no progresso das ciências. Bem diferente é o reconhecimento do fato de que cada ciência particular possui uma temporalidade e uma história que lhes são próprias, ideia que emerge nas primeiras décadas do século XX, como resultado de um movimento conhecido como “historicização da epistemologia”, executado por diferentes tradições filosóficas europeias. Nossa intenção é mostrar como, na França, a emergência da ideia de “história das ciências” (no plural, como algo diferente do gênero “História da Ciência”) está relacionada à superação, por Gaston Bachelard, de certos aspectos da filosofia de Kant, notadamente no que diz respeito à capacidade de formação histórica dos critérios de racionalidade das diferentes ciências.

[http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752018000300765&lng=pt&nrm=isso&tlng=pt ]
Research paper thumbnail of Pensar o tempo para construir um método: a descontinuidade histórica em Gaston Bachelard (Revista de Teoria da História—Volume 21, Número 01, Julho de 2019)
Revista de Teoria da História, 2019
Neste artigo, propomos uma reflexão sobre o estatuto epistemológico da descontinuidade histórica ... moreNeste artigo, propomos uma reflexão sobre o estatuto epistemológico da descontinuidade histórica na obra de Gaston Bachelard. Em meados do século passado, notadamente a partir da obra de Georges Canguilhem, a abordagem descontinuísta já havia se transformado em um procedimento, entre outros, integrado à história das ciências por exigência dos objetos específicos selecionados pelo historiador. No entanto, inicialmente, isto é, na obra de Bachelard, a "hipótese da descontinuidade e da multiplicidade do tempo" foi pensada a partir de seu duplo caráter historiográfico e transcendental. Neste artigo, mostramos que as críticas de Bachelard à filosofia biológica de Auguste Comte e à interpretação de Émile Meyerson sobre a Teoria da Relatividade denunciavam a solidariedade entre as teorias do conhecimento que defendiam uma continuidade entre espírito científico e senso comum e as teorias continuístas da história da ciência, que defendiam que o conhecimento científico se formava progressivamente por acúmulo a partir da experiência comum. Por fim, mostramos que o valor epistemológico da reflexão sobre o tempo histórico em Bachelard é determinado pela transformação que ele provoca na noção de "método" em relação àquela que vigorava na filosofia e na historiografia das ciências do século XIX e início do século XX.
Research paper thumbnail of Sobre o papel da história na formação e transformação do pensamento médico* (Revista Ponta de Lança, UFS, 2019, Dossiê "Para que serve a história?").
Revista Ponta de Lança, 2019
* O artigo retoma, adaptando ao tema do dossiê, parte da discussão realizada no capítulo dedicad... more* O  artigo retoma, adaptando ao tema do dossiê, parte da discussão realizada no capítulo dedicado ao estilo francês de história da medicina, de meu livro "Canguilhem e a gênese do possível: estudo sobre a historicização das ciências" (Ed. Liber Ars, 2018). Agradeço ao Prof. José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres pela inestimável contribuição ao desenvolvimento desse texto.
Research paper thumbnail of História da medicina e história das ideias: de Sigerist a Canguilhem
Nesse artigo, mostramos como, nos anos 40, a partir de uma reflexexão sobre a constituição da fis... moreNesse artigo, mostramos como, nos anos 40, a partir de uma reflexexão sobre a constituição da fisiologia como ciência no século XVII e sobre sua relação com o estilo barroco, Canguilhem começou a elaborar sua técnica histórica apoiado nos trabalhos do historiador da medicina Henry E. Sigerist.

Publicado no dossiê "Georges Canguilhem, a história e os historiadores":
http://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/114903
Research paper thumbnail of Schopenhauer e a fisiologia. In: Voluntas: Revista Internacional de Filosofia (Seção Brasileira da Schopenhauer-Gesellschaft), v. 10, n. 2, p. 71-81, set. 2019.
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia (Seção Brasileira da Schopenhauer-Gesellschaft), 2019
O artigo examina um momento particularmente interessante da longa história filosófica da chamada ... moreO artigo examina um momento particularmente interessante da longa história filosófica da chamada "biologia dos atos cognitivos": a interpretação schopenhaueriana do intelecto como produto do homem físico, do "mundo como fenômeno do cérebro". Pretendemos, assim, mostrar como o recurso de Schopenhauer à fisiologia (notadamente a autores como Gall, Cabanis, Bichat, Cuvier, Flourens e Lamarck) engendrou aquilo que Alfred Schmidt chamou de "transformação naturalista do transcendentalismo kantiano". Ao mesmo tempo, mostramos como, em relação ao problema da historicização da vida, Schopenhauer e Lamarck pertencem ao mesmo solo epistemológico, distinto daquele em que se encontram Nietzsche e Darwin.
Research paper thumbnail of Looking through the Corners: Althusserism and the Reception of Canguilhem in Brazil (In: Transversal: International Journal for the Historiography of Science, 4 [Dossier Georges Canguilhem], 2018, p. 140-148)
Dossier "Georges Canguilhem": http://www.historiographyofscience.org/index.php/transversal/issue/... moreDossier "Georges Canguilhem":http://www.historiographyofscience.org/index.php/transversal/issue/view/9

ABSTRACT: This paper presents the role of Althusser and two of his students in the 1960s, Pierre Macherey and Dominique Lecourt, in the diffusion of the work of Georges Canguilhem in Brazil. We begin by a brief review of Macherey's and Lecourt's analysis on the work of Canguilhem taken from two texts that served as postface and preface to the Brazilian and the Argentine translations of Le normal et le pathologique. Next, we present the works of Brazilian authors Sérgio Arouca, Cecilia Donnangelo and Ricardo Bruno Mendes-Gonçalves to show some aspects of the reception of Canguilhem's ideas and concepts in the field of Collective Health.
Research paper thumbnail of Entretien avec Jean-François Braunstein
Jean-François Braunstein est professeur de philosophie à l'Université Paris 1. Il poursuit actuel... moreJean-François Braunstein est professeur de philosophie à l'Université Paris 1. Il poursuit actuellement des recherches sur l'histoire et la philosophie des sciences biologiques, médicales et humaines au XIXe siècle, ainsi que sur l'histoire de l'épistémologie française. Dans le domaine de la méthodologie de l'histoire des sciences, Jean-François Braunstein propose une nouvelle lecture des travaux de l' "école française" d'épistémologie historique, en particulier de l'oeuvre centrale de Georges Canguilhem.

Dossier "Georges Canguilhem, a história e os historiadores":http://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/115730
Research paper thumbnail of Entrevista com Jean-François Braunstein
Jean-François Braunstein é professor titular de filosofia na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne... moreJean-François Braunstein é professor titular de filosofia na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, pesquisador junto ao laboratório EXeCO (Expérience et Connaissance). Historiador dos pensamentos médico e biológico e da filosofia francesa dos séculos XIX e XX, Braunstein é um dos principais estudiosos, em âmbito mundial, sobre a epistemologia histórica. Possui diversas publicações sobre a obra de Georges Canguilhem – incluindo a codireção do primeiro tomo das suas Œuvres Complètes.

Publicado no dossiê "Georges Canguilhem, a história e os historiadores:
http://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/114452
Research paper thumbnail of "Cartas sobre a doença", de Auguste Comte [Tradução]
Revista de Teoria da História, 2021
Em 1857, Auguste Comte se declarou “médico de si mesmo”, pela última vez, para tratar da doença q... moreEm 1857, Auguste Comte se declarou “médico de si mesmo”, pela última vez, para tratar da doença que causou sua morte naquele mesmo ano, deixando inacabado o projeto de sistematização da sua filosofia da medicina num “tratado de moral teórica”. Assim, foi através destas cartas enviadas a um de seus mais proeminentes discípulos, Georges Audiffrent (1832 – 1909), então um jovem estudante de medicina, que as últimas reflexões de Comte sobreviveram ao seu autor. Publicadas, republicadas e amplamente difundidas pelos discípulos de Comte, as “Lettres sur la maladie” produziram um efeito facilmente sentido, mas ainda pouco explorado, sobre os pensamentos médico, biológico e político na segunda metade do século XIX e primeiras décadas do século XX, inclusive no Brasil. Ao mesmo tempo, as cartas evidenciam um princípio de explicação positivista (comtiano) para os acontecimentos históricos de ordem política – uma filosofia da história apoiada na medicina e na moral, associando doença, crise, progresso e civilização.
Research paper thumbnail of Tradução: "Tempo, história e historiografia: entrevista com François Hartog" (Tempo, Vol. 26, n. 1, Jan./Abr. 2020).
Tempo, 2020
Entrevista concedida a Francine Iegelski. Hartog falou sobre suas investigações em historiografia... moreEntrevista concedida a Francine Iegelski. Hartog falou sobre suas investigações em historiografia e sobre seu mais recente livro, "Chronos. L’Occident aux prises avec le temps" (no prelo).
Research paper thumbnail of Entrevista com Henry Rousso (Francine Iegelski e Angélica Müller; tradução de Tiago Santos Almeida). In: Tempo (UFF) | Niterói | Vol. 24 n. 2 | Maio/Ago. 2018
O historiador francês Henry Rousso é Directeur de recherche de classe exceptionnelle no Centre Na... moreO historiador francês Henry Rousso é Directeur de recherche de classe exceptionnelle no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), Chevalier de l’Ordre national du Mérite et doutor honoris causa pela Universidad Nacional de la Plata (Argentina). Seus trabalhos mais conhecidos têm por tema a Segunda Guerra Mundial e o regime de Vichy. Nos últimos anos, tem se dedicado ao estudo da história da memória coletiva e dos usos do passado, campo que ajudou a construir.
Research paper thumbnail of [Programa de disciplina] História das Ciências, da Medicina e das Tecnologias (HIS-UnB, 2025/1)
Conteúdo: •Ciência, lógica e história•O historiador como juiz•História da medicina: ciên... moreConteúdo:
•Ciência, lógica e história
•O historiador como juiz
•História da medicina: ciência e técnica
•O estilo francês na historiografia brasileira
•História dos ideais e práticas de racionalidade
•História dos gêneros epistêmicos
•História dos conhecimentos
•História das Ciências e História Intelectual
•Ciência, técnica e vida
•Pós-humanidades e história das técnicas
•História Intelectual e História das Tecnologias
Research paper thumbnail of Historia dos Conceitos e Historia Social: "saúde" no Brasil (1971-1986)
A disciplina tem como base o projeto de pesquisa apresentado no artigo "Historicity, Historiograp... moreA disciplina tem como base o projeto de pesquisa apresentado no artigo "Historicity, Historiography, and Hope: The Moral Economy of Health", publicado na revista Transversal:https://www.academia.edu/66710828/Historicity_Historiography_and_Hope_the_Moral_Economy_of_Health
Research paper thumbnail of (Disciplina Pós - Instituto de Saúde Coletiva da UFBA 2021/2) "Trabalho, Educação e Saúde: bases epistemológicas e desafios contemporâneos"
Tópicos:- Aspectos filosóficos e epistemológicos do conceito de saúde;- Tecnologias em Saúde (a... moreTópicos:
- Aspectos filosóficos e epistemológicos do conceito de saúde;
- Tecnologias em Saúde (abordagem histórico-epistemológica).
Research paper thumbnail of Modelos de atenção à saúde (Disciplina graduação - Instituto de Saúde Coletiva da UFBA - 2021/2)
Objetivo geral: Analisar criticamente as formas de organização dos sistemas e serviços de saúde, ... moreObjetivo geral: Analisar criticamente as formas de organização dos sistemas e serviços de saúde, considerando suas bases históricas, epistemológicas e metodológicas.
Research paper thumbnail of Ementa disciplina Pós 2022/1: "Regime de historicidade e economia moral do SUS".
PPGH-UFG, Linha "Ideias, Saberes e Escritas da (e na) História".
Research paper thumbnail of História da Historiografia das Ciências - 2019/1 (programa de disciplina de graduação, Faculdade de História da UFG)
O curso “História da Historiografia das Ciências” deste semestre dá ênfase à formação do estilo h... moreO curso “História da Historiografia das Ciências” deste semestre dá ênfase à formação do estilo historiográfico conhecido como “Epistemologia Histórica” e a algumas das suas contribuições para os estudos sobre a história das Ciências Humanas.
Research paper thumbnail of História da Historiografia das Ciências (programa de disciplina de graduação, Faculdade de História da UFG, 2018/2)
OBJETIVO GERAL: Fornecer aos estudantes instrumentos conceituais que permitam abordar de forma cr... moreOBJETIVO GERAL: Fornecer aos estudantes instrumentos conceituais que permitam abordar de forma crítica a história da historiografiadas ciências.
Research paper thumbnail of (Ementa disciplina Pós História UFG) - História da Historiografia como Historia Intelectual
A disciplina propõe uma reflexão sobre a ideia de História da Historiografia como uma forma de Hi... moreA disciplina propõe uma reflexão sobre a ideia de História da Historiografia como uma forma de História Intelectual, tal como proposta por François Hartog, ou seja, em suas palavras, como uma "abordagem" que busca "construir um objeto tornando-o mais complexo", uma espécie de "inquietude da história" consigo mesma. Pensada como História Intelectual, a História da Historiografia não se limita ao estudo dos historiadores de formação e de ofício, mas considera também as obras daqueles que Hartog chamou de outsiders da história, "filósofos, intelectuais, escritores que, no geral, foram mais relevantes do que gerações de honestos insiders para os debates e interrogações sobre aquilo que era, não era, poderia ser a história". Essa reflexão será desenvolvida a partir do estudo de um caso concreto, as contribuições de Gaston Bachelard, Georges Canguilhem e Michel Foucault para a emergência e configuração de uma nova forma de pensar e fazer a História das Ciências.
Research paper thumbnail of História das Relações Internacionais (Ementa de disciplina de graduação, UFG, 2020/1)
Disciplina obrigatória do curso de Graduação em Relações Internacionais - Faculdade de Ciências S... moreDisciplina obrigatória do curso de Graduação em Relações Internacionais - Faculdade de Ciências Sociais da UFG.
Research paper thumbnail of "A Filosofia da História na era digital: uma magia verdadeira?" (Conferência, UFG, 2023)
Conferência apresentada durante o colóquio "História das filosofias da história nos séculos XX e ... moreConferência apresentada durante o colóquio "História das filosofias da história nos séculos XX e XXI", realizado na Faculdade de História da UFG, em 2023.
O título da minha palestra é uma referência à seguinte passagem do livro "O materialismo racional" (1953), de Gaston Bachelard: "A partir do momento em que o homem se apodera efetivamente dos poderes da matéria, quando já não sonha com elementos intangíveis ou átomos curvos, mas organiza realmente novos corpos e comanda forças reais, ele chega à vontade de poder dotada de uma verificação objetiva. Transforma-se num mágico verdadeiro, demônio positivo. E ensina uma magia verdadeira. Enriquece o futuro conferindo-lhe uma vontade de poder provada. Por isso mesmo, a ligação da vontade de poder com a vontade de saber torna-se estreita e duradoura. Esta ligação inscreve-se no futuro do homem."
Research paper thumbnail of Cosmotécnica e Saúde na América Latina: a questão tecnológica no movimento pela Reforma Sanitária (Conferência, UFES, 2024)
Conferência no XIII Colóquio Internacional Diversidade das Culturas, na Universidade Federal do ... moreConferência no XIII Colóquio Internacional Diversidade das Culturas, na Universidade Federal do Espírito Santo.
Research paper thumbnail of « Le normal et le pathologique, 80 ans après » – Programme du colloque (24 mai 2023)
En 1943, il y a 80 ans, l’agrégé de philosophie Georges Canguilhem (1904-1995), au terme d’études... moreEn 1943, il y a 80 ans, l’agrégé de philosophie Georges Canguilhem (1904-1995), au terme d’études de médecine entamées en 1936, soutenait une thèse de doctorat en médecine intitulée "Essai sur quelques problèmes concernant le normal et le pathologique". Thèse qui demeurait le « plus célèbre » de ses ouvrages.

Mais qui a contribué à la « célébrité » de cette thèse en France et au-delà ? Et quels hypothèses et concepts avancés en 1943 par Canguilhem dans cet Essai auraient gardé, 80 ans après, toute leur pertinence sur le plan philosophique, biologique ou médical en 2023 ?

Ce colloque commémorant la soutenance de la thèse de doctorat en médecine de Canguilhem réunit plusieurs générations de spécialistes internationaux de l’œuvre de Canguilhem qui, des années 1990 à nos jours, en France et au-delà, se signalèrent par une attention particulière pour les hypothèses et les concepts proposés par Canguilhem dans son "Essai sur quelques problèmes concernant le normal et le pathologique" de 1943.
___________

Colloque international
24 mai 2023
Amphithéâtre Jean Jaurès, ENS, 29 rue d’Ulm, 75005 Paris

Le Centre de Recherches Interdisciplinaires en Bioéthique de l’Université libre de Bruxelles (CRIB – ULB 715) et le Centre d’Archives en Philosophie, Histoire et Édition des Sciences, (CAPHÉS, UAR3610, CNRS-ENS-PSL) sont très heureux de vous inviter au colloque international « Le normal et le pathologique, 80 ans après », organisé par Pierre F. Daled (CRIB, ULB 715), Mathias Girel (CAPHÉS/ République des Savoirs, UAR3608, CNRS-Collège de France-ENS-PSL) et Nathalie Queyroux (CAPHÉS).
Research paper thumbnail of [Conferência, PPGF-UFBA] Do biológico ao social: Canguilhem, Foucault e o "estilo francês" de História das Ciências
Explorar a ideia de Epistemologia Histórica como "estilo historiográfico" a partir do conceito de... moreExplorar a ideia de Epistemologia Histórica como "estilo historiográfico" a partir do conceito de "normalização" em Canguilhem e Foucault.
Research paper thumbnail of Simpósio Temático e Minicurso sobre História das Ciências (XVIII Semana de História da UFG, 2 a 4 de outubro de 2019)
Resumos do ST "História e Historiografia das Ciências" e do minicurso "História das Ciências: Tóp... moreResumos do ST "História e Historiografia das Ciências" e do minicurso "História das Ciências: Tópicos Introdutórios".
Research paper thumbnail of II Seminário de Teoria da História no Centro-Oeste (23 de novembro de 2018, Universidade Federal de Goiânia)
Resumo da comunicação "Da epistemologia histórica à historiografia epistemológica": Apresentare... moreResumo da comunicação "Da epistemologia histórica à historiografia epistemológica":

Apresentaremos a epistemologia histórica a partir da noção de "estilo". Dessa maneira, poderemos destacar os traços que aproximam autores de diferentes tradições nacionais e intelectuais, como Georges Canguilhem e Lorraine Daston, e que, mais recentemente, passaram a atrair os historiadores interessados pela chamada "história da historiografia". A partir da história intelectual dessa aproximação, apresentaremos algumas das possibilidades teóricas e metodológicas abertas por essa "historiografia epistemológica", segundo a expressão de François Hartog.
Research paper thumbnail of Uma tradição francesa na historiografia brasileira
Comunicação apresentada no XVII Congreso Internacional de la Asociación de Historiadores Latinoa... moreComunicação apresentada no  XVII Congreso Internacional de la Asociación de Historiadores Latinoamericanistas Europeos (AHILA) - Freie Universität Berlín, 9-13 de septiembre de 2014.

RESUMO: A História da Medicina ocupa um lugar destacado no rol dos estudos brasileiros e, para os historiadores formados na tradição epistemológica dos franceses Gaston Bachelard, Georges Canguilhem e Michel Foucault, foram a própria vida e seus conceitos adjacentes, como normal e patológico ou saúde e doença, que vieram se instaurar no seu foco de atenção. Mais que simplesmente seguir, no Brasil, essa filiação em epistemologia histórica, propomos investigar alguns desdobramentos metodológicos de sua filosofia crítica na Historiografia brasileira da medicina e no campo da Saúde Coletiva.
Research paper thumbnail of "Epistemología Histórica: miradas desde América Latina"
Resumo ampliado da comunicação "Sérgio Arouca e a crítica da Medicina Preventiva", a ser apresent... moreResumo ampliado da comunicação "Sérgio Arouca e a crítica da Medicina Preventiva", a ser apresentada no simpósio "Epistemología Histórica: miradas desde América Latina", durante o XI Encontro da AFHIC - Associação de Filosofia e História da Ciência do Cone Sul (11 a 15 de junho de 2018, Universidade Nacional de Tres de Febrero, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina).
Research paper thumbnail of [AAC/CFP] 3èmes Journées d'études Epistémologie Historique 2017
Ces troisièmes journées d'études seront consacrées à la place des techniques dans les études d'ép... moreCes troisièmes journées d'études seront consacrées à la place des techniques dans les études d'épistémologie historique. Il s'agira d'explorer cette thématique d'un point de vue méthodologique et d'approfondir différents cas d'étude de transformations techniques et technologiques. La question des techniques est de première importance pour l'épistémologie historique, entendue au sens large: bien qu'elle soit souvent présentée comme une histoire purement conceptuelle, l'étude de techniques y a occupé une place centrale dans l'enquête sur le déroulement concret des pratiques scientifiques. Le rapport entre sciences et techniques a été ainsi largement problématisé, en insistant souvent sur la primauté du moment technique par rapport à la systématisation théorique. A cet égard, ces journées permettront de discuter des recherches en cours sur différentes transformations techniques et technologiques dans les domaines les plus variées: sciences médicales et biologiques, sociales, physiques ou tout autre champ disciplinaire où les chercheurs se sont servis de la “boîte à outils” de l’épistémologie historique.

The 3rd Edition of this Workshop is dedicated to the role of techniques within the field of Historical Epistemology (HEP). This topic will be developed from a methodological point of view and different case studies involving technical and technological transformations will be taken into account. The problem of techniques is a crucial matter for HEP, broadly understood: although it is chiefly understood as a conceptual history, HEP has systematically drawn from the study of techniques for inquiring about the concrete development of scientific practices. Moreover, the connection between sciences and techniques has been widely discussed by many, if not all, of the practitioners of HEP, often with the result of highlighting the primacy of the technical, experimental and productive moments over the theoretical and speculative ones. With this in mind, the workshop will involve discussion of on-going researches about different technical and technological transformations in many different fields: the medical and the social sciences, biology, physics and other disciplines in which the researchers have borrowed from HEP’s toolbox.
Research paper thumbnail of Historical Epistemology and History of Medical and Biological Thought / Épistémologie Historique et Histoire de la Pensée Médicale et Biologique
Comunicação "Qu'est-ce qu'une idéologie médicale?", no 25th International Congress of History of ... moreComunicação "Qu'est-ce qu'une idéologie médicale?", no 25th International Congress of History of Science and Technology (Rio de Janeiro, 2017).
Research paper thumbnail of APPEL À CONTRIBUTIONS : 3èmes journées d’études sur l’Épistémologie Historique, 18-19-20 mai 2017
Ces troisièmes journées d’études seront consacrées à la place des techniques dans les études d’ép... moreCes troisièmes journées d’études seront consacrées à la place des techniques dans les études d’épistémologie historique. Il s’agira d’explorer cette thématique d’un point de vue méthodologique et d’approfondir différents cas d’étude de transformations techniques et technologiques.

+ info:https://episthist.hypotheses.org/
Research paper thumbnail of Symposium Historical Epistemology and history of medical and biological thought --- 25th International Congress of History of Science and Technology (ICHST), Rio de Janeiro, Brazil, from 23 to 29 July 2017
25th International Congress of History of Science and Technology (ICHST)Rio de Janeiro, Brazil, ... more25th International Congress of History of Science and Technology (ICHST)
Rio de Janeiro, Brazil, from 23 to 29 July 2017
http://www.ichst2017.sbhc.org.br/site/capa

Souvent identifiée avec les noms de Gaston Bachelard, Georges Canguilhem et Michel Foucault, l'épistémologie historique a aujourd'hui une vitalité remarquable hors de France. En Allemagne, Hans‐Jörg Rheinberger a fait des efforts pour dénationaliser les origines de l'épistémologie historique, en mettant en évidence que la première moitié du XXe siècle a été le théâtre d'un processus d'« historicisation de l'épistémologie », qui a eu lieu non seulement en France mais aussi en Pologne ou Allemagne. On peut ainsi y ajouter les œuvres de Ludwik Fleck et d’Ernst Cassirer, ce qui nous invite à parler d'« épistémologies historiques » au pluriel. Jean‐François Braunstein a choisi d'utiliser l'expression de « style français » pour faire référence aux travaux plus récents d’auteurs non‐français comme Lorraine Daston, Ian Hacking ou Wolf Lepenies. Ainsi, Braunstein a pu souligner l'« air de famille » qu'on observe à partir de quatre caractéristiques principales de cette épistémologie: elle part d'une réflexion sur les sciences; cette réflexion est historique; cette histoire est critique; cette critique est aussi une histoire de la rationalité. La notion de style permettrait de réduire les différences, mais sans les supprimer et d’universaliser le thème de l'épistémologie historique, tout en individualisant les auteurs qui partagent ce style. Qu’on adopte la notion de style ou qu’on multiplie les épistémologies historiques, ce symposium thématique a pour intention, d’une part, d’aborder l'épistémologie historique comme un objet de recherche, à travers ses contributions à l'histoire de la science et des techniques, et d'autre part, de donner la priorité aux études sur l'histoire de la pensée médicale et biologique. Même si nous proposons de faire une histoire critique de la rationalité, l'épistémologie historique ne méprise pas des histoires régionales – celles qui sont tributaires du concept de « rationalisme régional » de Bachelard – ou des histoires locales, celles qui sont écrites dans des cadres nationaux, institutionnels ou linguistiques spécifiques. De ce point de vue, la médecine et la biologie semblent être des champs fertiles d’investigation, puisque, depuis les travaux de Canguilhem, il est impossible de dissocier l’histoire de la pensée médicale et biologique de l'histoire de la culture intellectuelle. Ce symposium thématique réunira des chercheurs de différentes institutions et pays, avec des approches différentes pour l'étude historique des sciences et des techniques. Seront bienvenus les travaux qui veulent analyser les auteurs ou les approches, l’histoire des concepts scientifiques, l’histoire de l'objectivité, l’histoire des idées de connaissance, l’histoire des objets scientifiques, les rapports entre science et non‐science, les idéologies scientifiques et médicales, ainsi que d'autres thèmes et problèmes qui peuvent contribuer à la compréhension de la relation entre l'épistémologie historique et l'histoire des sciences et des techniques.
Research paper thumbnail of Canguilhem au Brésil: Comment on écrit l'histoire épistémologique de la santé publique
Doctorales de Philosophie 2015. Université Paris 1 Panthéon Sorbonne. Atelier "Épistémologie hist... moreDoctorales de Philosophie 2015. Université Paris 1 Panthéon Sorbonne. Atelier "Épistémologie historique : tradition et méthode"
Research paper thumbnail of Georges Canguilhem et l'École germano-américaine d'Histoire de la médecine
Journées d’études "Épistémologie Historique: commencements et enjeux actuels", 21-22-23 mai 2015.... moreJournées d’études "Épistémologie Historique: commencements et enjeux actuels", 21-22-23 mai 2015. École Doctorale de Philosophie - Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne.
Research paper thumbnail of Historicity, Historiography, and Hope: The Moral Economy of Health
Transversal - International Journal for the Historiography of Science, 2021
This paper is part of an investigation into what ways Brazilian modernist or futuristic medical h... moreThis paper is part of an investigation into what ways Brazilian modernist or futuristic medical historiography helped to imagine an equitable health care system of which the concrete manifestation, however imperfect, is the Brazilian Unified National Health System, the SUS (Sistema Único de Saúde).
Research paper thumbnail of Looking through the Corners: Althusserism and the Reception of Canguilhem in Brazil
Transversal: International Journal for the Historiography of Science
This paper presents the role of Althusser and two of his students in the 1960s, Pierre Macherey a... moreThis paper presents the role of Althusser and two of his students in the 1960s, Pierre Macherey and Dominique Lecourt, in the diffusion of the work of Georges Canguilhem in Brazil. We begin by a brief review of Macherey’s and Lecourt’s analysis on the work of Canguilhem taken from two texts that served as postface and preface to the Brazilian and the Argentine translations of Le normal et le pathologique. Next, we present the works ofBrazilian authors Sérgio Arouca, Cecilia Donnangelo and Ricardo Bruno Mendes-Gonçalves to show some aspects of the reception of Canguilhem’s ideas and concepts in the field of Collective Health.
Research paper thumbnail of Apresentação Dossiê “Para que serve a história"?
Apresentação Dossiê “Para que serve a história"?
Research paper thumbnail of Sobre o papel da história na formação e transformação do pensamento médico
Sobre o papel da história na formação e transformação do pensamento médico
Esse artigo propoe uma reflexao sobre as linhas de pesquisa abertas por Sergio Arouca, Cecilia Do... moreEsse artigo propoe uma reflexao sobre as linhas de pesquisa abertas por Sergio Arouca, Cecilia Donnangelo e Ricardo Bruno Mendes-Goncalves na busca de bases epistemologicas adequadas ao desenvolvimento do campo da Saude Coletiva brasileira, enfatizando sua relacao com os aportes teoricos e metodologicos procurados na obra do filosofo e historiador do pensamento medico Georges Canguilhem. Com isso, pretendemos mostrar como esses autores se inserem numa tradicao de pensamento que atribuia um papel fundamental a Historia na formacao medica, mais especificamente, que via na Historia um elemento fundamental para a determinacao dos meios teoricos e praticos da medicina em sua busca pela resolucao das carencias em saude da populacao. Palavras-chave: Henry Sigerist, Georges Canguilhem, Saude Coletiva, Sergio Arouca, Cecilia Donnangelo, Ricardo Bruno Mendes-Goncalves.
Research paper thumbnail of Dominique Lecourt (February 5th, 1944 – May 1st, 2022)
Transversal: International Journal for the Historiography of Science
Obituary Dominique Lecourt (February 5th, 1944 – May 1st, 2022)
Research paper thumbnail of Ontologia para historiadores: Do trauma à nostalgia
Varia Historia
Resumo O artigo propõe uma apresentação da noção de “ontologia histórica” tal como elaborada por ... moreResumo O artigo propõe uma apresentação da noção de “ontologia histórica” tal como elaborada por Michel Foucault e desenvolvida por Ian Hacking. Essa apresentação será feita a partir do estudo de dois conceitos concretos, que dizem respeito à relação entre história e memória, e se tornaram de grande importância para o debate teórico dos historiadores brasileiros: trauma e nostalgia. A partir de um diálogo com a obra da historiadora Lorraine Daston e levando em conta os seus débitos em relação aos trabalhos de Georges Canguilhem e Michel Foucault, o artigo mostra como aquelas duas categorias meta- históricas permitem articular ontologia histórica, epistemologia histórica e metafísica aplicada. A partir da historicidade daquelas duas categorias, argumenta-se que a história da medicina e a história das doenças podem contribuir para uma compreensão alargada sobre o sentido do trauma e da nostalgia na vida social, subjetiva e intelectual na modernidade.
Research paper thumbnail of Temporalidades em questão – resenha de “Heterocronias: Estudos sobre a multiplicidade dos tempos históricos”, de Marlon Salomon
Crítica Historiográfica, 2021
Baixar esta resenha em PDF Outras resenhas de Heterocronias: estudos sobre a multiplicidade dos t... moreBaixar esta resenha em PDF Outras resenhas de Heterocronias: estudos sobre a multiplicidade dos tempos históricos Maicon da Silva Camargo-Temporalidades (2029). ©-Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA)
Research paper thumbnail of Erguendo barreiras contra o irracionalismo: História das Ciências e diagnóstico da atualidade em Gaston Bachelard
Tempo, 2019
Resumo: Desde Nietzsche, a tarefa da filosofia tem sido a de fazer diagnósticos da atualidade. Ne... moreResumo: Desde Nietzsche, a tarefa da filosofia tem sido a de fazer diagnósticos da atualidade. Neste artigo, mostraremos como Gaston Bachelard articulou, via Nietzsche, essa preocupação com o presente - típica da filosofia moderna - em sua reflexão sobre a teoria e o método da História das Ciências. Em outras palavras, mostraremos como, na obra de Bachelard, o diagnóstico da atualidade se tornou uma tarefa filosófica dos historiadores.
Research paper thumbnail of Apresentação do dossiê "Georges Canguilhem, a história e os historiadores
Intelligere, 2016
Apresentação do dossiê "Georges Canguilhem, a história e os historiadores"
Research paper thumbnail of Aventuras e estratégias da razão: sobre a história epistemológica das ciências
Embora a questão do esclarecimento não fosse novidade na História das Ciências, Gaston Bachelard ... moreEmbora a questão do esclarecimento não fosse novidade na História das Ciências, Gaston Bachelard (1884-1962) impôs-lhe várias mudanças ao demonstrar a historicidade da razão-movendo-se para muito além das categorias a priori-e negar uma continuidade necessária entre teorias e conceitos científicos. Por acreditar que a ciência é o local de onde emergem nossas verdades, Bachelard atribuiu à História das Ciências a tarefa de descrever as rupturas que marcaram os momentos em que o irracionalismo foi abandonado. A revolução metodológica imposta por seu trabalho-e pelo etos responsável por ela-deu dignidade filosófica à História das Ciências e fez com que os historiadores assumissem a postura de juízes, função que exige uma avaliação epistemológica do nosso passado científico através da sua persistência na ciência atual, razão pela qual podemos falar de uma "História epistemológica". Por todas essas razões, ao escrevermos a história intelectual dessa nova disciplina pretendemos demonstrar que, não apenas a epistemologia bachelardiana se inscreve na tradição filosófica nietzschiana, como inaugurou a via de aproximação entre a história das ciências e a história social.
Research paper thumbnail of Entrevista com Jean-François Braunstein
Intelligere, 2016
Tiago Santos Almeida e Marcos Camolezi: Filósofo de formação, como o senhor chegou à história da ... moreTiago Santos Almeida e Marcos Camolezi: Filósofo de formação, como o senhor chegou à história da medicina? Jean-François Braunstein: Comecei como historiador da filosofia puro e simples, se assim posso dizer. Mas isso fazia parte de um mundo circunscrito: era o mundo da história do materialismo. Eu trabalhava com alguém que fazia parte desse espaço [CHSPM, Centre d'histoire des systèmes de pensée moderne], Olivier Bloch, e pesquisava justamente sobre a história do materialismo. Nessa época, ocorreu-me que o principal autor que representava o materialismo na França era Broussais, que criticava tanto a ontologia filosófica quanto a ontologia médica 1. Assim, comecei com trabalhos sobre a história do materialismo, porém muito rapidamente notei que não tinha me deparado com Broussais por acaso. De fato, é um autor completamente central em O normal e o patológico, de Georges Canguilhem, e no Nascimento da clínica, de Michel Foucault. Ele permitia melhor compreender as teses de Canguilhem e de Foucault, e eventualmente completá-las, na medida em que o sucesso das teses de Broussais e sua própria originalidade também provinham de seu lado filosófico. Quando Canguilhem, Foucault ou Erwin Ackerknecht, os historiadores da medicina clássica, falam da Escola médica de Paris, eles falam muito pouco ou relativamente pouco da filosofia dessa escola médica. Ora, pareceu-me que havia um interesse propriamente filosófico na obra de Broussais. Foi assim que me interessei, em seguida, pela história da medicina, pela história da psiquiatria, e me voltei para as obras de Canguilhem, Foucault, Bachelard etc. Por outro lado, eu diria que havia também uma tradição na universidade francesa nessa época que ainda estava no rastro de Canguilhem. Penso, por exemplo, em alguém como François Dagognet, um personagem bem fascinante por sua curiosidade universal, pelos campos que ele abria, mas que também era um personagem bem complicado, com quem eu de fato não trabalhei, mas com quem cruzei muitas vezes. Eis de modo geral o ponto de partida: é a história do materialismo-mas, ao mesmo tempo, a história da filosofia é entediante. "É preciso fazer alguma coisa diferente", eu disse a mim mesmo, me servindo da fórmula canguilhemiana "toda matéria estrangeira é boa" 2. Logo, foi a história das ciências que me interessou para tentar refletir enquanto filósofo sobre uma matéria estrangeira. T.S.A. e M.C.: E como o senhor chegou a Auguste Comte? Jean-François Braunstein: Porque eu gosto dos loucos, talvez? E porque eu gosto de personagens muito paradoxais... Eu o conhecia como todos, como um historiador das ciências clássico, mas rapidamente me dei conta de que havia uma parte da obra de Auguste Comte que era inteiramente ignorada, inclusive por Canguilhem e por outros. Era o aspecto médico, a medicina de Auguste Comte 3. Isso colocou-me em seguida no caminho da segunda filosofia de Comte, que é efetivamente religiosa, sintética, como ele diz, subjetiva 4. Reli todos os trabalhos de Comte que ninguém mais lia há muito 1 Ver J.-F Braunstein, Broussais et le matérialisme. Médecine et philosophie au XIXe siècle (Paris: Méridiens-Klincksieck, 1986). 2 Trata-se de uma das frases mais emblemáticas de Georges Canguilhem, Le normal et le pathologique. (Paris : Puf, 1966), 7: "A filosofia é uma reflexão para a qual toda matéria estrangeira é boa e, diríamos de bom grado, para a qual toda boa matéria deve ser estrangeira."
Research paper thumbnail of 50 ANOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA NA UFG
SALOMON, Marlon. O inconsciente historiográfico. Memorial acadêmico. Apresentado como requisito p... moreSALOMON, Marlon. O inconsciente historiográfico. Memorial acadêmico. Apresentado como requisito parcial para a promoção docente a professor titular. Goiânia, Universidade Federal de Goiás, setembro de 2021. 21 Ibidem, fl. 12. 22 SALOMON, Marlon. O inconsciente historiográfico. Memorial acadêmico. Apresentado como requisito parcial para a promoção docente a professor titular.

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