Azoologia[1] (dogrego antigo: ζώο,zôion, 'animal'; e -λογία,-logia, 'estudo') oubiologia animal[2] é o ramo dabiologia especializado no estudo científico dosanimais.[3] O profissional especializado em zoologia é chamadozoólogo[4] ou, às vezes,zoologista.[5]
Os ramos originais da zoologia estabelecidos no final doséculo XIX comozoofísica,ecologia emorfografia, estão constituídos nas mais diversas áreas dabiologia que incluí estudo de mecanismos comuns paraplantas e animais. A biologia animal aborda várias áreas.
Abiologia celular estuda as propriedades estruturais efisiológicas dascélulas), incluindo seu comportamento, interações, eambiente. Isso é feito tanto em nívelmicroscópico quanto emmolecular, para organismos unicelular comobactérias e células especializadas em organismos multicelular como oshumanos. Entender a estrutura e função das células é fundamental para todas as ciências biológicas. Essas similaridades e diferenças entre os tipos de células são particularmente relevantes para a biologia molecular.
AAnatomia considera as formas de estrutura macroscópica como osórgãos e sistemas.[6]
Afisiologia estuda os processos mecânicos, físicos, e bioquímicos dos organismos vivos ao tentar entender como todas as estruturas funcionam como um todo. O tema da "estrutura para função" é central para a biologia. Estudos fisiológicos tem sido tradicionalmente divididos emfisiologia vegetal efisiologia animal, mas algumas propriedades da fisiologia são universais, não importando qual oorganismo particular está sendo estudado. Por exemplo, o que se aprende na fisiologia das células delevedura também pode ser aplicado para células humanas. O campo da fisiologia animal se estende desde as ferramentas e métodos dafisiologia humana até as espécies não-humanas. A fisiologia estuda como, por exemplo, os sistemasnervoso,imunológico,endócrino,respiratório, ecirculatório funcionam e interagem entre si.
Evolução equina. Composto de Esqueletos de Staatliches Museum für Naturkunde Karlsruhe, Alemanha. Da esquerda para a direita: desenvolvimento do tamanho, alterações biométricas no crânio, redução dos dedos dos pés (antepé esquerdo).
A pesquisa evolucionária se preocupa com a origem e as descendências dasespécies, assim como a sua mudança com o passar do tempo, e inclui cientistas de várias disciplinas orientadas pela taxonomia. Por exemplo, geralmente envolve cientistas que possuem um treinamento especial emorganismos particulares comomamologia,ornitologia, ouherpetologia, mas usa esses organismos como sistemas para responder as questões gerais sobre a evolução.
A biologia evolucionária é parcialmente baseada napaleontologia, que usa os registrosfósseis para responder as questões sobre o modo e o tempo da evolução,[7] e parcialmente em desenvolvimentos nas áreas degenética populacional[8] e teoria evolucionária.
Tabela de Linnaeus sobre o Reino Animal na primeira edição deSystema Naturae (1735).
Muitos cientistas atualmente consideram o sistema de cincoreinos ultrapassado. Sistemas de classificação alternativos geralmente começam com um sistema de três reinos:Archaea (originalmente Archaebacteria);Bacteria (originalmente Eubacteria);Eukariota (incluindoprotistas,fungos,plantas, eanimais)[9] Esses domínios se referem a célula possuir ou não núcleo, assim como, também, às diferenças da composição química do exteriores da célula.[9]
Após, cada reino é dividido recursivamente até que cada espécie tenha uma classificação separada. A ordem é:Domínio;Reino;Filo;Classe;Ordem;Família;Género;Espécie. O nome científico dos organismos é gerado do seu gênero e espécie. Por exemplo, humanos são listados comoHomo sapiens.Homo é o gênero,sapiens a espécie. O nome científico de um organismo, se capitaliza a primeira letra do gênero e mantem em caixa baixa todas as letras da espécie, com todo o termo podendo estar em itálico ou sublinhado.[10][11]
Morfografia inclui toda a exploração sistemática e classificação dos fatos (pt: factos) envolvidos no reconhecimento de todos os tipos de animaisextintos e atuais e a distribuição deles no espaço e no tempo. Os fundadores demuseus de tempos atrás e seus representantes modernos, oscuradores, descritores de coleções zoológicas, os primeirosexploradores,naturalistas modernos,escritores de zoo-geografia, coletores defósseis epaleontólogos, são os principais responsáveis por qualquer pessoa que trabalhe com zoologia que não esteja nesse grupo citado acima. Gradualmente, desde a época deHunter eCuvier, o estudo anatômico tem associado a si mesmo com a morfografia mais superficial e, até hoje, ninguém considera um estudo de forma animal que tenha algum valor, caso não inclua estrutura interna comohistologia eembriologia nos seus objetivos.
O real alvorecer da zoologia depois do período lendário daIdade Média, está conectado com o nome de um inglês,Edward Wotton, nascido emOxford, em 1492, que foi médico emLondres e morreu em 1555. Ele publicou um tratado - "De differentiis animalium" - emParis, em 1552. Em muitos aspectos, Wotton foi, simplesmente, um expoente deAristóteles, cujo ensinamentos, junto com várias ideias fantasiosas da época, constituiu a base real do conhecimento zoológico, ao longo da Idade Média. Foi mérito de Wotton ter rejeitado essas lendárias ideias, e retornou apenas a Aristóteles e a observação da natureza.
O significado mais notável do progresso da zoologia, durante os séculos XVI, XVII e XVIII, é comparar as concepções classificatórias de Aristóteles e de sucessivos naturalistas, com aquelas que são encontradas nos trabalhos deCaldon.