Umyoutuber, também conhecido comopersonalidade do YouTube,celebridade do YouTube oucriador de conteúdo do YouTube, é um tipo decelebridade ecinegrafista daInternet que ganhou popularidade no site de compartilhamento de vídeosYouTube. Às vezes,networks (redes) apoiam tais celebridades. Algumas personalidades do YouTube têm patrocinadores corporativos que pagam pela colocação de produtos em seus clipes ou produção de anúncios online. Desde junho de 2024, Mr Beast, é ocanal com mais assinaturas no YouTube, com mais de trezentos e vinte milhões de inscritos.[1] Enquanto oCanal KondZilla é atualmente o canallusófono com mais inscritos no YouTube, com cinquenta milhões de inscritos.
O termo "youtuber" refere-se à(s) pessoa(s) cuja principal ou única plataforma são canais doYouTube, sub páginas personalizadas da plataforma de compartilhamento de vídeos.[2]
O cofundador do YouTube,Jawed Karim, criou o primeiro canal do YouTube "Jawed" em 23 de abril de 2005.
O domínio da Internet "youtube.com" foi ativado em14 de fevereiro de2005 porChad Hurley,Steve Chen eJawed Karim, quando eles trabalhavam para oPayPal.[3] O primeiro canal do YouTube "Jawed" foi criado em 23 de abril de 2005 PDT (24 de abril de 2005UTC) pelo cofundador do YouTube com o mesmo nome.[4][5] Ele fez o upload do primeiro vídeo do YouTube, um pequeno clipe devlog intituladoMe at the zoo, no mesmo dia.[6]
Em outubro de 2005, o YouTube introduziu a capacidade de se inscrever nos canais do YouTube.[7] ONew York Times afirma que a maioria dos vídeos do YouTube até 2006 se concentrava em diferentes formas de talento, citandoacrobacias,sincronia labial e o talento de outras pessoas que estavam sendo transferidos por meio de clipes como clipes doSaturday Night Live.[8] Em junho de 2006, empresas reconhecidas deHollywood e da indústria da música começaram a estabelecer laços comerciais formais com o talento "caseiro" do YouTube - o primeiro a ser considerado o blogueirocomediante Brooke "Brookers" Brodack (por meio deCarson Daly),[9] então o cantorJustin Bieber (através deUsher),[10] e omédico satiristaBassem Youssef (através de uma rede de televisão egípcia).[11][12] Em 2007, o YouTube iniciou o "Programa para Parceiros", um acordo de compartilhamento de receita de anúncios que permitia aos youtubers ganhar dinheiro com os vídeos enviados para o site.[13]
Em outubro de 2015, havia mais de 17.000 canais do YouTube com mais de 100.000 inscritos, e quase 1.500 com mais de um milhão.[14] Esses números cresceram para 115.000 e 11.000 canais do YouTube a partir de 2019, respectivamente.[carece de fontes?]
MrBeast é atualmente o usuário individual com mais inscritos no YouTube.
Felipe Neto é atualmente o usuário individuallusófono com mais inscritos no YouTube.
De acordo com vários estudos, os youtubers se tornaram uma importante fonte de informação e entretenimento para ageração do milênio. Youtubers influentes são frequentemente descritos comomicrocelebridades.[2] Como o YouTube é amplamente concebido como uma plataforma de vídeo demídia social, as microcelebridades não parecem estar envolvidas com o sistema estabelecido e comercial da cultura de celebridades, mas parecem autogovernados e independentes. Essa aparência, por sua vez, faz com que os usuários do YouTube sejam vistos como mais compreensíveis e autênticos, também promovidos pela conexão direta entre artista e espectador usando o meio do YouTube.[14][2]
Em uma pesquisa realizada em 2014 pelaUniversidade do Sul da Califórnia entre 13 e 18 anos nosEstados Unidos, sobre se 10 celebridades do YouTube ou 10 celebridades tradicionais eram mais influentes, aspersonalidades do YouTube ocuparam os cinco primeiros lugares do ranking, comSmosh sendo o mais influente.[14] Quando repetida em 2015, a pesquisa encontrou seis youtubers nos primeiros postos, com oKSI classificado como o mais influente.[14][15]
Vários youtubers proeminentes e sua influência foram sujeitos de estudos científicos, comoZoella[2] ePewDiePie.[16] Devido a esse nível de influência, Robert Hovden defendeu a criação de um novo índice semelhante aoíndice-g e aoíndice-h para avaliar a saída e o impacto de uma pessoa no YouTube.[17]
Em Portugal, o culto pelos youtubers é estatisticamente identificável: 76,4% das crianças portuguesas (dos 9 aos 13 anos) acompanham youtubers. Dessas, cerca de 36,4% dedicam uma hora, 18,3% gastam duas horas, 12,7% ocupam três horas e 16,4% dispensam quatro horas semanais a ver canais de youtubers. As principais razões invocadas pelos jovens para seguir youtubers são: a capacidade de domínio técnico, a capacidade de produzir conteúdos, a capacidade de entretenimento, os aspetos associados à personalidade, a capacidade comunicacional e a respectiva projeção social. Por seu turno, as razões que levam as crianças a querer ser youtubers são de quatro ordens: afirmação social, autorrealização pelo domínio técnico, autorrealização pelo teor dos conteúdos e valorização da plataforma YouTube.[18]
Uma pesquisa de 2019 feita pelaLego com crianças de 8 a 12 anos nos EUA, Reino Unido, e China, além de pais com crianças de 5 a 12 anos, apontou que mais crianças sonham em se tornarem YouTubers do que qualquer outra profissão, nos EUA e Reino Unido, enquanto na China a profissão mais almejada pelas crianças era a deastronauta.[19]
Felix Arvid Uld Kjellberg (PewDiePie), youtuber popular com mais de 111 milhões de inscritos
O sucesso de seus vídeos no YouTube fez dos youtubers o alvo de patrocinadores corporativos que pagam para serem incluídos nos vídeos. Em 2015, aForbes informou queFelix Kjellberg, conhecido no YouTube como PewDiePie, havia ganhoUS$ 12 milhões em 2014, mais do que alguns atores populares comoCameron Diaz ouGwyneth Paltrow.[20] Em agosto de 2018,Walmart,Nordstrom e outros também procuram estrelas do YouTube para embaixadores.[21]
No final de cada ano, desde 2010, o YouTube lança um vídeo do YouTube Rewind com alguns youtubers populares do ano em questão. O vídeo apresenta os vídeos, pessoas, músicas, filmes,memes e momentos mais populares do ano no YouTube e em outros lugares.[22][23]
↑John Seabrook (16 de janeiro de 2012).«Streaming Dreams».www.newyorker.com (em inglês). Consultado em 6 de junho de 2018. Arquivado dooriginal em 9 de janeiro de 2014
↑Hovden, Robert (12 de setembro de 2013). «Bibliometrics for Internet media: Applying theh-index to YouTube».Journal of the American Society for Information Science and Technology (em inglês).64 (11): 2326–2331.ISSN1532-2882.arXiv:1303.0766.doi:10.1002/asi.22936