A primeira corrida da equipe foi oGrande Prêmio da Espanha de 1977, onde a nova equipe competiu com um chassi daMarch pilotado pelo belgaPatrick Nève. A Williams começou a fabricar seus próprios carros no ano seguinte, e o suíçoClay Regazzoni venceu a primeira corrida da história da equipe noGrande Prêmio da Grã-Bretanha de 1979. NoGrande Prêmio da Grã-Bretanha de 1997, o canadenseJacques Villeneuve conquistou a centésima vitória da equipe, tornando a Williams uma das quatro equipes de Fórmula 1, ao lado daFerrari, da também britânicaMcLaren e daMercedes, a vencer cem Grandes Prêmios. Antes do início dos anos de ouro da Ferrari (entre 1999 e 2004), a Williams detinha o recorde de Campeonato de Construtores, ao todo nove — todos conquistados entre 1980 e 1997 —, contra oito da Ferrari e oito da McLaren até a temporada de1999, quando foi igualada pela escuderia italiana em2000 quando o recorde foi superado.
A Williams também tinha interesses comerciais além da Fórmula 1. Com sede emGrove,Oxfordshire,Reino Unido, a equipe estabeleceu a Williams Advanced Engineering e a Williams Hybrid Power, que pegam tecnologias originalmente desenvolvidas para a Fórmula 1 e as adaptam para aplicações comerciais. Em abril de 2014, a Williams Hybrid Power foi vendida para aGKN.[9] A Williams Advanced Engineering tinha um centro de tecnologia localizada noCatar até ser fechado em 2014. Em dezembro de 2019, a Williams anunciou a venda de sua participação majoritária na Williams Advanced Engineering para a EMK Capital.[10]
Em 21 de agosto de 2020, a Williams anunciou que havia sido adquirida pela Dorilton Capital, um grupo de investimento privado dosEstados Unidos.[11]
Entre1979 e1984, quando os pilotos da equipe conquistavam vitórias comemoravam com uma garrafa de água, porque a equipe inglesa era patrocinada pelaSaudia Airlines, uma empresa árabe e que segue as leis islâmicas e que não permitia que os seus patrocinados consumissem bebidas alcoólicas no pódio.[12]
OFW14B deNigel Mansell, usado em1992. Neste ano Mansell foi campeão de pilotos, e a Williams campeã nos construtores.
Nessa época, a Williams conquistou dois títulos de construtores (1980 e 1981) e dois de pilotos (1980 e 1982), com Alan Jones (1980) e Keke Rosberg (1982).
Em1985 a equipe Williams fechou acordo de patrocínio com a fabricante de câmeras fotográficas japonesaCanon, a empresa de tecidos Tactel e a gigante química britânicaICI, marcando o ingresso do piloto Nigel Mansell e a última temporada deKeke Rosberg. Esse período ficou marcado pela disputa do domínio interno na equipe entre os pilotosNigel Mansell eNelson Piquet nas temporadas de1986, culminando na perda do título para o pilotoAlain Prost com a conquista somente do título de construtores, e1987, com título para Nelson Piquet juntamente com de construtores. Em1988, a equipe passa a perder o apoio dos motoresHonda, fechando um acordo com a fabricanteJudd, e Nelson Piquet transfere-se para equipeTeam Lotus, sendo que em seu lugar, ingressa o italianoRiccardo Patrese. Comparada a temporada anterior, a equipe perde competitividade devido aos fracos motores Judd terem um péssimo rendimento, ficando em 7º colocação no mundial de construtores.
A partir de1989, Nigel Mansell transfere-se para equipe Ferrari e em seu lugar ingressa o belgaThierry Boutsen. A temporada se mostra muito mais equilibrada, graças ao apoio da fabricanteRenault no fornecimento de propulsores, com umapole position de Riccardo Patrese noGrande Prêmio da Hungria e o vice-campeonato de construtores. Para1990 a dupla de pilotos é mantida. Com o crescimento das equipesBenetton eFerrari a equipe tem uma queda em seu rendimento finalizando a temporada com um 4º lugar no mundial de construtores.[13]
A partir de1991 a equipe Williams fecha contrato de patrocínio com a fabricante de cigarrosCamel, marcando também o retorno deNigel Mansell. A temporada de 1991 se mostra uma evolução comparada a de 1990, visto o pesado investimento em recursos eletrônicos para os seus carros, juntamente com a evolução dos propulsores Renault. A disputa acirrada entre Nigel Mansell eAyrton Senna marca essa temporada, sendo que um erro, contudo, cometido pelo britânico noGrande Prêmio do Japão lhe privou do título de pilotos consagrando a equipe vice-campeã de pilotos e vice-campeã de construtores. Entretanto, a temporada de1992 marca o retorno do domínio da equipe com uma larga margem de vitórias de Mansell, com domínio da suspensão ativa e dos motores Renault, garantindo finalmente seu título de campeão de pilotos de forma antecipada, e o vice-campeonato paraRiccardo Patrese, além do título de construtores. Em1993 Nigel Mansell sai da equipe para ingressar na categoriaCART e Riccardo Patrese anuncia sua ida para equipeBenetton. Nos respectivos lugares ingressam o francêsAlain Prost e o britânicoDamon Hill. A temporada é novamente marcada pelo domínio da equipe, havendo contudo uma disputa acirrada entre os pilotos Ayrton Senna e Alain Prost, além da disputa de construtores com as equipesMcLaren e Benetton. Alain Prost, contudo, sagra-se tetracampeão, anunciando sua saída definitiva da categoria. A equipe finaliza campeã de pilotos e construtores e encerra o patrocínio com a Canon e a Camel.[14]
A equipe trocou o patrocínio da gigante de cigarros Camel e da fabricante de câmeras Canon pela fabricante cigarros inglesaRothmans. Foi um período de altos e baixos da equipe, em grande parte porque houve a limitação no investimento em tecnologia de eletrônica embarcada, e porque a equipe não se adequou a tempo para a transição do regulamento para1994. A equipe já não contava com domínio superior frente aos adversários, devido a limitação da eletrônica embarcada, e os investimentos em melhora da aerodinâmica. O primeiro ano ficou marcado pela contratação deAyrton Senna e sua morte noGrande Prêmio de San Marino.Frank Williams,Patrick Head eAdrian Newey (os dois últimos projetaram o carro) foram processados, mas não foram condenados. Neste ano, a equipe ganhou o campeonato de construtores, masDamon Hill ficou a um ponto de Michael Schumacher, daBenetton. Nessa mesma temporada, a equipe chamouNigel Mansell para as últimas três corridas, sendo que o britânico ainda ganhou a última. As temporadas de 1994 e1995 marcaram um jejum de títulos, com duas temporadas de chances desperdiçadas, com um dos piores desempenhos desde o início da fase de domínio da equipe em1987 com o título de Nelson Piquet.1996 foi a temporada de retomada de vitórias da equipe com o título de pilotos para Damon Hill e a entrada de Jacques Villeuneuve para a vaga de segundo piloto, e que em1997 viria a ser campeão pela Williams.
A fase mais vitoriosa da Williams acabou em 1997, em grande parte pela perda dos motoresRenault, que saíram da Fórmula 1. Nas temporadas de1998 e1999 com os motores não oficiais da Renault,Mecachrome eSupertec respectivamente, a Williams conquistou 3° e 5° lugares nos construtores, sem chances de alguma vitória, e teve a participação do pilotoAlessandro Zanardi, que não repetiu a mesma performance que fez naChamp Car ano anterior.
Em2000 a equipe muda de fornecedora de motores, que a partir de então passa a ser aBMW. Neste ano a Williams faz uma temporada regular conquistando 36 pontos e o 3° lugar nos construtores.
Para2001, com o carro mais desenvolvido junto com oBMW, a equipe quebra um jejum de 4 anos sem vitórias na Fórmula 1, com a vitória deRalf Schumacher noGrande Prêmio de San Marino, faz 80 pontos e repete o 3° lugar da temporada anterior.[15]
Nas temporadas de2002 e2003 conquista o vice-campeonato de construtores. Em2004,Patrick Head faz um projeto revolucionário, mas o carro não se mostra competitivo e frustra as expectativas de título da equipe, que pelo menos encerra a temporada com uma vitória deJuan Pablo Montoya noGrande Prêmio do Brasil, e essa foi a última temporada da dupla Montoya e Ralf pela equipe. Para2005Mark Webber eNick Heidfeld são contratados, fazem uma temporada regular, mas a Williams e a BMW rompem.[16]
Com o rompimento da Williams com a BMW, em2006 aCosworth vira a nova fornecedora de motores. A equipe faz uma péssima temporada, conquistando apenas 11 pontos e o 8° lugar no construtores. A dupla de pilotos éMark Webber e o estreanteNico Rosberg.
Em2007 a Williams fecha acordo para ter os motoresToyota pelo menos até 2009. Com a parceria com a Toyota, a equipe se reergueu do fracasso de 2006, formando uma nova dupla de pilotos comAlexander Wurz substituindo Webber, que foi para aRBR, e mantendo o alemãoNico Rosberg. O ano foi bom, com a equipe fazendo um pódio com Wurz, no acidentadoGrande Prêmio do Canadá, e um total de 33 pontos e o quarto lugar no campeonato de construtores, após a desclassificação daMcLaren. No último Grande Prêmio do ano, o doBrasil, o japonêsKazuki Nakajima assumiu a vaga de piloto titular deixado por Wurz, que havia anunciado sua aposentadoria no GP anterior.
Após a consistente temporada de 2007, a Williams entra em2008 apontada como quinta força da categoria, atrás deFerrari, McLaren,BMW Sauber eRenault. O início foi promissor, com Nico fazendo logo na estreia da temporada um pódio, e Nakajima chegando em sexto. Porém já na segunda etapa a equipe vai muito mal com Nico em 12° e Nakajima em 15°. Nas corridas seguintes a equipe perdeu posições para Renault,Toyota e até para aToro Rosso eRed Bull Racing no campeonato, e continuou decepcionando ao ter o seu melhor resultado dois sétimos lugares e chegar na maioria das vezes abaixo da décima colocação. No entanto a equipe conquistou um pódio novamente com Nico em 2º e Nakajima em 8º no histórico primeiro Grande Prêmio noturno deSingapura. Ao término da temporada, a equipe ficou na oitava colocação do Campeonato de Construtores com 26 pontos, 17 de Nico e 9 de Nakajima.
Em2009 manteve os pilotos Rosberg e Nakajima; e como pilotos de testes o alemãoNicolas Hülkenberg também foi mantido, sendo contratado o jovem angolano Ricardo Teixeira. Foi uma temporada consistente e ligeiramente melhor que 2008. Com 34.5 pontos, a equipe terminou em sétimo lugar, embora as boas corridas de Rosberg se contrapunham com as fracas atuações de Nakajima, que não marcou nenhum ponto.
Em 20 de novembro a equipe anunciou a venda de parte minoritária da equipe a uma companhia de investimentos austríaca liderada porToto Wolff.[17][18]
Para a temporada de2010 a equipe contratouRubens Barrichello, de 37 anos, para pilotar o novo carro com o motorCosworth, juntamente com o novato piloto alemãoNico Hülkenberg, de 22 anos, campeão da GP2 em 2009 e até então piloto de testes. Para piloto de testes, ofinlandêsValtteri Bottas foi confirmado na equipe em 29 de janeiro de 2010.[19] A equipe terminou o mundial em sexto lugar no campeonato de construtores e Frank Williams chegou a afirmar que a equipe não ficou satisfeita com o desempenho do modeloFW32.[20]
Em2011 a equipe confirmouRubens Barrichello[21] ePastor Maldonado[21] como pilotos titulares e a manutenção deValtteri Bottas como piloto de teste.[19] A temporada de 2011 foi a pior da história da Williams, a equipe terminou o campeonato atrás de todas as equipes competitivas da categoria, ficando a frente apenas das pequenasHispania,Virgin eLotus.
Ainda em julho de 2011, a equipe anunciou que voltaria a utilizar motoresRenault para a temporada de2012, reeditando sua parceria bem sucedida com a fabricante francesa nos anos 1990.[22][23]
Em 17 de Janeiro de 2012, o piloto brasileiroBruno Senna foi anunciado como titular para a temporada 2012, assumindo a vaga deRubens Barrichello.[24] A equipe obtém melhores resultados no início da temporada e volta a conquistar uma pole position e vitória, com o venezuelanoPastor Maldonado noGP da Espanha.
A temporada de2013 foi uma das piores da história da equipe, marcando apenas 5 pontos, com o finlandês,Valtteri Bottas sendo responsável por 4 deles noGrande Prêmio dos Estados Unidos ao chegar em 8º lugar. OFW35 se mostrou pouco competitivo, no final da temporada o venezuelano, Pastor Maldonado foi dispensado e rumou para a equipeLotus F1 Team.
Em 11 de novembro de 2013, o piloto brasileiroFelipe Massa foi anunciado como titular para a temporada de2014. A Williams passou a utilizar os motoresMercedes, retendo o pilotoValtteri Bottas novamente em seu segundo carro. A troca do regulamento prejudicou a recuperação de muitas equipes e uma delas foi a Williams, que amargou as últimas temporadas com resultados sem expressão passando por uma fase semelhante em que encontrou nas temporadas de1989 e1990. Além da nova dupla, foi confirmada a manutenção deSusie Wolff como piloto de desenvolvimento, a contratação do brasileiroFelipe Nasr como piloto reserva, além de um patrocínio master junto com a fábrica de bebidasMartini, conhecida na Fórmula 1 por patrocinarBrabham eTeam Lotus na década de 1970.
Desde o início da temporada de 2014 até o seu fim, Massa e Bottas mostraram a evolução do carro de 2014 comparado com o das temporadas passadas, esse saíram muito bem e conquistaram uma pole position (Felipe Massa na Áustria) e nove pódios, sendo seis com Valtteri Bottas (4 terceiros lugares e 2 segundos) e três com Felipe Massa (2 terceiros lugares e 1 segundo) sem contudo conquista de vitórias, a última dePastor Maldonado em2012. Com estes resultados, a equipe finalizou o campeonato na 3ª colocação entre os construtores, seu melhor resultado desde2003, quando foi vice-campeã.
No ano seguinte, em2015, houve uma repetição dos resultados apresentados no ano anterior com a conquista de quatro pódios; Felipe Massa (2 terceiros lugares na Áustria e na Itália) e Valtteri Bottas (2 terceiros lugares no Canadá e no México). Com estes resultados, a equipe finalizou o campeonato pela segunda vez consecutiva na 3ª colocação entre os construtores.
Na temporada de2016, a Williams não repetiu o mesmo desempenho das duas ultimas temporadas, a equipe conseguiu só um pódio no Grande Prêmio do Canadá com Valtteri Bottas, e geralmente Bottas e Massa finalizaram entre as 4ª e 10ª posições, e com esses resultados, a Williams terminou o campeonato em 5º lugar, com 138 pontos, e viu a equipe Force India avançar na 4ª posição. A temporada de 2017 marca o retorno de Paddy Lowe agora como diretor técnico executivo da Williams, Lowe foi um dos engenheiros ao lado de Patrick Head e Adrian Newey que encabeçaram a sequencia de bom desempenho e conquistas nos anos 90, com dois títulos para Williams (1992 com Nigel Mansell e 1993 com Alain Prost).
A temporada de2017 por outro lado marcou a saída de Valtteri Bottas e um regresso inesperado de Felipe Massa que havia anunciado a aposentadoria definitiva em 2016.Lance Stroll que seria companheiro de Valtteri Bottas assumiu a vaga do piloto finlandês. Stroll é o primeiro piloto canadense a regressar a equipe deGrove desde a saída de Jacques Villeneuve em1998. Os resultados nessa temporada continuaram muito semelhantes aos resultados de 2016. Foi o ultimo ano de Felipe Massa que não renovou e se aposentou da categoria novamente.
Em2018, houve grande especulação pelo retorno do pilotoRobert Kubica que havia se aposentado precocemente dos carros de Fórmula 1 devido ao grave acidente de rally em 2011. Porém a equipe de Grove ousou na escolha, renovando com o canadense Lance Stroll, e pensando na nova geração de pilotos, acertou com o russoSergey Sirotkin, de 22 anos, que trouxe uma contribuição adicional em investimentos financeiros para equipe, cujo propósito era ajudar no desenvolvimento do carro de 2018.[25] Porém, o carroFW41 se mostrou muito frágil e pouco competitivo, tendo raríssimas chances de pontuar. Com o carro inútil, a Williams afundou de vez no grid e passou a ocupar o fundão durante maior parte da temporada. Desta forma, a equipe terminou na 10º e última colocação do campeonato de construtores. Depois de 9 títulos mundiais, a Williams chegou ao fundo do poço.
Em 27 de fevereiro de 2018, a Martini anunciou que deixaria a Williams e a Fórmula 1 no final da temporada de 2018.[26] Em 12 de outubro de 2018, a equipe anunciou que o então campeão daFórmula 2,George Russell, se juntaria à equipe na temporada de2019.[27] Em 22 de novembro de 2018, foi anunciado que o piloto reserva Robert Kubica seria promovido para o outro assento, marcando seu retorno à Fórmula 1 depois de oito anos longe da categoria devido a lesão.[28][29]
Para a temporada de 2019, a equipe firmou uma parceria com a empresa polonesa de petróleo PKN Orlen e um contrato de patrocínio de vários anos com a empresa de telecomunicações ROKiT.[30][31] Porém, o desempenho não mudou e o carroFW42 se mostrou ainda pior do que o do ano anterior, e ficou pronto com atraso ainda na pré-temporada. Desta forma, a equipe sofreu para marcar um suado ponto durante o ano inteiro, vindo pelas mãos de Robert Kubica na 10ª etapa do campeonato, no GP da Alemanha. Assim a equipe terminou novamente na lanterna do campeonato de construtores.
Em 19 de setembro de 2019, a Williams anunciou que Kubica havia decidido deixar a equipe no final da temporada de 2019; ele se juntaria àAlfa Romeo como piloto reserva na temporada de2020.[32][33] O vice-campeão do Campeonato de Fórmula 2 de2019,Nicholas Latifi, foi promovido de seu papel de piloto reserva para substituir Kubica na temporada de 2020.[34]
Em maio de 2020, após a publicação de perdas significativas em 2019 devido ao fraco desempenho da equipe no campeonato e consequente declínio em prêmios em dinheiro e renda de patrocínio, a Williams anunciou o término imediato de seu contrato de patrocínio com a ROKiT.[35]
Após sua diretoria anunciar no final de maio que estava considerando uma venda parcial ou total da equipe como forma de aliviar a pressão financeira,[36] a Williams confirmou em 21 de agosto de 2020, a venda da equipe para a Dorilton Capital, um grupo de investimento privado dosEstados Unidos, por 152 milhões deeuros.[37][38] O montante inclui também o pagamento da dívida da empresa, que continuou operando como Williams e manteve sua base noReino Unido.[39][40]
Apesar de ter sido oferecida a chance de permanecer como chefe da equipe Williams,Claire Williams anunciou, em 3 de setembro de 2020, sua saída da equipe após oGrande Prêmio da Itália.[41][42] Em 8 de setembro, a equipe anunciouSimon Roberts como seu novo chefe de equipe interino.[43] Em 17 de dezembro, a Williams oficializa Roberts como seu chefe de equipe e anunciaJost Capito como seu novodiretor executivo.[44]
Apesar das mudanças na equipe, a temporada de 2020 da Williams foi marcada por falta de competitividade e problemas mecânicos. O carroFW43 se mostrou mais do mesmo, pouco competitivo e muito frágil, não dando sossego a dupla Nicholas Latifi e George Russell. Pela primeira vez na história, a equipe terminou um mundial de pilotos sem marcar um ponto sequer, ficando atrás até daHaas nos construtores. Seu melhor resultado no ano foi o 11º lugar de Russell noGP da Toscana. A Williams novamente amargou pelo terceiro ano consecutivo na lanterna entre os construtores.
Era Dorilton Capital e Reconstrução (2021 -presente)
Em 2021, primeiro ano com a Dorilton Capital como nova proprietária, uma série de reformas foi feita para revolucionar a equipe. Uma delas foi a mudança de cor, a Williams, que vinha adotando o branco como cor predominante, passou a usar o azul novamente, assim como era em grande parte do final dos anos 1990 (azul claro e branco), porém em outra tonalidade mais escura.
A temporada da Williams foi levemente melhor do que os anos anteriores, conseguindo pontuar em várias corridas de forma consecutiva, e até brigando por pódios. Apesar das limitações, o carroFW43B se mostrou muito competitivo durante a maior parte da temporada, conseguindo um inesperado pódio de Russell no chuvosoGP da Bélgica, quando terminou em segundo lugar, atrás do vencedor,Max Verstappen daRed Bull Racing. Somando alguns pontos do Latifi e do Russell, o time terminou a frente das duas piores do grid na temporada (Alfa Romeo eHaas) nos construtores, na oitava posição na tabela.
Todavia, apesar do bom desempenho, George Russell deixou a Williams ao fim da temporada de 2021, para se juntar aMercedes deLewis Hamilton. Em seu lugar, entrou oAlexander Albon, que retornou a F1 depois de uma passagem sem muito brilho pela Red Bull em 2020.
Em 2022, uma modificação em particular desagradou uma parcela de fãs, pois a Williams deixou de usar o logotipo "S" doSenna em seu novo carro e nos macacões de seus pilotos.Capito alegou que a remoção era porque a equipe queria "avançar no futuro", que eles iriam dedicar um espaço dedicado ao piloto brasileiro no museu da equipe, e que eles tinham a intenção de estreitar laços com oInstituto Ayrton Senna.[45]
Apesar de ter apostado no novo regulamento lançado em 2022, oFW44 decepcionou por ser um carro pesado com falta de pressão aerodinâmica, retornando à lanterna do campeonato. Mesmo assim, seus pilotos conseguiram pontuar, emboraNicholas Latifi tenha deixado a equipe no final da temporada.[46] Outras baixas foram as deJost Capito, comandante da equipe, eFrancois-Xavier Demaison, diretor técnico.[47]
James Vowles assumiu o cargo de chefe da equipe em 2023, e o estadunidenseLogan Sargeant foi contratado para substituir Latifi. Essa temporada foi a melhor da equipe nos últimos anos, pois eles terminaram em sétimo lugar, com 28 pontos conquistados, sendo que 27 destes vieram deAlexander Albon, que se consolidou como líder da equipe.[48]
No entanto, o 2024 da Williams não começou muito bem. A equipe sofreu com os prejuízos causados pelas batidas de seus pilotos, mas uma em particular se destacou: a deAlexander Albon no TL1 doGrande Prêmio da Austrália. Nesse acidente, o tailandês danificou gravemente o seu chassi, e como a Williams, que ainda se encontrava em grandes dificuldades financeiras, não tinha um substituto, muito menos peças para construir um novo em tempo hábil para a corrida, o chefe da equipe acabou decidindo que Albon correria usando o carro do outro piloto,Logan Sargeant. Essa decisão acabou retirando o piloto estadunidense da corrida,[49] o que rendeu críticas à organização da equipe, contudo, Vowles se defendeu, afirmando que a substituição de Sargeant por Albon se deu porque o tailandês tinha mais chances de conseguir pontos para a equipe.[50]
O chassi de Albon foi recuperado para o GP do Japão, mas teve que ser transferido para Sargeant.[51] A equipe segue sem chassis reservas para as etapas seguintes, e alega que os limites de recursos atrasam as fabricações das peças novas, assim como as atualizações necessárias para a equipe.[52]
Em 1983, Ayrton Senna testou um carro da Williams, mas Frank Williams não pôde contratá-lo, porque já tinha um acordo firmado com os pilotos que atuaram na última temporada (Jacques Laffite e Keke Rosberg em1983) para1984.[54] Senna também teria sido contatado pela equipe para assinar com eles para a temporada de 1992, mas por lealdade à Honda, o tricampeão optou por renovar com aMcLaren. Em 1993, após a Honda deixar a McLaren, Senna chegou a se oferecer abertamente para a equipe britânica, mas teria sido vetado por Alain Prost, algo que o desagradou profundamente. Ele só conseguiu assinar com a equipe de Frank Williams em 1994.[55]
Além de Senna, Piquet e Barrichello, os outros brasileiros a competir pela equipe foramAntônio Pizzonia,Bruno Senna eFelipe Massa, que até hoje é o últimobrasileiro a disputar uma temporada completa como piloto titular na Fórmula 1. Ao todo, são seis pilotos, o que coloca a Williams como a equipe que mais contratou brasileiros para dirigirem seus bólidos. Mas a quantidade aumenta para sete quando se incluiJosé Carlos Pace, que também é considerado como tendo sido piloto da Williams, pois estreou na categoria na primeira equipe de Frank, aFrank Williams Racing Cars.[56]
Embora as corridas dos campeonatos mundiais de1952 e1953 serem no regulamento daFórmula 2, construtores que também participaram durante esse período são incluídos na lista de construtores. Construtores que participavam apenas das500 Milhas de Indianápolis entre os mundiais de1950 e1960 não são listados.