Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Saltar para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Vitaceae

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado deVitales)
Como ler uma infocaixa de taxonomiaVitaceae
Parthenocissus vitacea
Parthenocissus vitacea
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Vitales
Burnett
Família:Vitaceae
Juss., nom. cons.
Géneros
Ver texto

Vitaceae, a família das videiras, é uma família pertencente à ordem Vitales, que é composta por 15 gêneros e 850 espécies. A família tem distribuiçãopantropical e também ocorre em áreas de climatemperado.

São usualmentelianas, comgavinhas opostas às folhas. Raramente são pequenas árvores ouervas suculentas. As flores podem serhermafroditas, ou de sexos separados. Florescem de novembro a fevereiro com período de maturação dos frutos de dezembro a fevereiro. O fruto é umabaga.

Auva é cultivada desde 4000 a.C. na Síria e no Egito, e desde 2500 a.C na região domar Egeu. Muitos acreditam que foram os fenícios que introduziram na Grécia, Sicília, Itália, e em regiões como Marselha na França. Conforme a observação de dadosarqueológicos, é possível constatar que a uva já existia na França desde 10000 a.C.[1]

Sinonímia

[editar |editar código-fonte]

Leeales De Candolle - Vitanae Reveal[2]

Gêneros

[editar |editar código-fonte]

Vitaceae é composta por 15 gêneros:Ampelocissus,Ampelopsis,Cayratia,Cissus,Clematicissus,Cyphostemma,Leea,Nothocissus,Parthenocissus,Pterisanthes,Pterocissus,Rhoicissus,Tetrastigma,Vitis, eYua.

Descrição

[editar |editar código-fonte]

A família compreende 15 gêneros de distribuição cosmopolita. Os principais centros de diversidade são a América do Sul e do Norte, África e Sudeste da Ásia. Ocorrem em matas, desertos, savanas, vegetação ribeirinha, ambientes alagados e vegetação de altitude.

O gêneroCissus é o maior da família com cerca de 350 espécies de distribuiçãopantropical e quase exclusivamente doHemisfério Sul. Na América do Sul apresenta dois centros de diversidade, na regiãoAmazônica e naMata Atlântica.

Os membros dessa família podem ser:lianas,lenhosas ouherbáceas e raramente arbustos ou árvores; geralmente monóicas (ou raramente dióicas) apresentam ramos decrescimento simpodial, mesofítico, ou xerofítico,gavinhas (podendo ser ramificadas ou não) quase sempre opostas às folhas e ramos com escamas diminutas.[2]

Distribuição Fitogeográfica no Brasil

[editar |editar código-fonte]

As plantas dessa família estão amplamente distribuídas deNorte aSul do Brasil apesar de não ser endêmica no país.

Presentes nos seguintes domínios fitogeográficos:Amazônia,Caatinga,Cerrado,Mata Atlântica, ePantanal.[3]

Ocorrem também nos seguintes tipos vegetacionais: Vegetação de Área Antrópica,Caatinga (stricto sensu), Campinarana, Campo de Altitude, Campo de Várzea,Campo Limpo, Campo Rupestre, Carrasco,Cerrado (lato sensu),Floresta Ciliar ouGaleria,Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea,Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Perenifólia,Floresta Estacional Semidecidual,Floresta Ombrófila,Floresta Ombrófila Mista, Palmeiral,Restinga, SavanaAmazônica, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos.[4]

Ilustração do gêneroCissus

Morfologia

[editar |editar código-fonte]

Caule

[editar |editar código-fonte]

Possui cambio de cortiça; nós tri-pentalacunares, ou multilacunar; tecidos vasculares primários envolvendo um anel de feixes; feixes corticais ausentes, não possui feixes medulares, espessamento secundário desenvolvido a partir de um anel cambial convencional, ou anômalo ocasionalmente via câmbio concêntrico, tetrastigma; raios medulares primários largos (geralmente), ou misturados largos e estreitos.

Folhas

[editar |editar código-fonte]

As folhas sãoalternas, simples (geralmente), ou compostas; quando composto ternado, oupinado, ou palmado;estipuladas;pecioladas; lobadas ou não.

Flores

[editar |editar código-fonte]

Composta porinflorescência cimosa,racemosa, panícula ou tirso, quase sempre opostas às folhas, axilares ou extra-axilares, com ramos e pedicelos subtendidos porbrácteas diminutas.

Uva: um fruto do tipobaga.

Possuem flores subsésseis, hipóginas, bissexuadas, ou raro funcionalmente unissexuadas,actinomorfas; sépalas 4-5meras unidas; pétalas 4-5meras valvares, unidas pelo ápice emVitis ou livres entre si, mas coerentes nas margens emcaliptra no botão.

Geralmente caducas naantese, ou raro persistentes no fruto;estames polistêmones , opostos às pétalas, livres entre si, anterasbitecas; disco nectarífero ausente ou presente, sendo assim intra-estaminal, composto por cinco glândulas livres entre si ou anular e polisulcado ou lobado, livre ou adjunto à parede do ovário;ovário súpero,bi-carpelar, bi-tetralocular, apresenta doisóvulos por lóculo, com placentação basal, estilete único central, às vezes nulo, único estima e pontual, discóide, capitado ou tetrafido.

Fruto

[editar |editar código-fonte]

Frutobaga com 1-4 sementes, composto porembrião diminuto,endosperma abundante comumente trilobado ou ruminado.[5]

Relações Filogenéticas

[editar |editar código-fonte]
OWikispecies tem informações relacionadas aVitaceae.

Asanálises filogenéticas provenientes da combinação de dados fornecem dados condizentes para a reconstituição dafilogenia de Vitaceae.

Cayratia,Tetrastigma eCyphostemma formam um clado, sendo queCyphostemma eTetrastigma são monofiléticos, eCayratia pode ser parafilético.Ampelopsis é parafilético com o gênero africanoRhoicissus, onde o gênero sul-americanoCissus striata está inserido.

As espécies de folhas compostas pinadas deAmpelopsis formam um subclado, e as de folhas simples e palmadas constituem outro com subclados contendo espécies Asiáticas e Americanas.

Especies deCissus da Asia e da América Central sãomonofiléticas, mas na America do Sul,C. striata não se encaixa dentro do grupo de outras especies deCissus.

A espécie asiática endêmicaNothocissos ePterisanthes formam um clado com a asiáticaAmpelocissus eA. javalesis da America Central, que é irmã desse clado.

Vitis é monofilético e forma um grande clado comAmpelocissus, Pterisantes e Nothocissus.

Cientistas Norte Americanos e do Leste Asiático desmembraramParthenocissus, formando um clado comYua austro-orientalis, uma especie cujo sequenciamento gênico ainda é pouco conhecido, que é proveniente da China e do Himalaya.

Desta forma, Vitaceae demonstra uma complexa e múltipla co-relação entre espécies doHemisfério Norte eSul.[6]

Cultivo

[editar |editar código-fonte]

A espécie mais cultivada no mundo é aVitis vinifera, apresentando grande número de cultivares, tanto de uvas para vinho como também de uvas de mesa e de uvas para a produção de passas.

Vitis vinifera

Na Ásia as espécies distribuem-se desde a Sibéria até a Indonésia, com 29 espécies descritas. No continente americano, com 34 espécies descritas, a ocorrência natural da videira vai desde o Canadá até a Venezuela. Em ambos os casos, Ásia e América, há uma grande diversidade genética, com espécies adaptadas a diferentes condições ambientais.

No continente europeu ocorrem apenas duas espécies,Vitis vinífera eVitis silvestris. Entre as espécies americanas, apenas três apresentam variedades cultivadas:Vitis labrusca,Vitis bourquina eVitis rotundifolia.

A segunda espécie em importância pela área cultivada no mundo éVitis labrusca. O número de variedades cultivadas desta espécie limita-se a algumas dezenas.

As uvas deV. labrusca são utilizadas para consumo in natura e para processamento, em especial para a elaboração de suco de uva; em alguns países da América e da Ásia também são elaborados vinhos com uvas labruscas.

O cultivo deVitis bourquina limita-se poucas cultivares e está restrito a poucas zonas de cultivo. O número de variedades cultivadas deVitis rotundifolia também é pequeno, e seu cultivo comercial tem importância apenas no Centro-Sul dos Estados Unidos.

As cultivares destas espécies, assim como cultivares híbridas interespecíficas, são todas classificadas, no Brasil, como "uvas comuns".[7]

Referências

  1. G Felippe, MC TOMASI - (2009).Venenosas: Plantas que matam também curam. [S.l.]: SENAC 
  2. abWS Judd, CS Campbell, EA Kellogg, PF Stevens (2009).Sistematica Vegetal: Um Enfoque Filogenético. 3ª eds. [S.l.]: Artmed editora  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  3. «Lombardi, J.A. 2015. Vitaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.». Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 23 de janeiro de 2017 
  4. BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. [S.l.: s.n.] 2015 
  5. Lombardi, J.A. 2002. Vitaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Giulietti, A.M., Melhem, T.S., Bittrich, V., Kameyama, C. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 2, pp: 365-374. [S.l.: s.n.] 
  6. A Soejima, J Wen. «Phylogenetic analysis of the grape family (Vitaceae) based on three chloroplast markers».American Journal of Botany |acessodata= requer|url= (ajuda)
  7. «Agência Embrapa de Informação Tecnológica - Vitaceae». AGEITEC - Agência Embrapa de Informação Tecnológica 

Referências

[editar |editar código-fonte]
Controle de autoridade
Identificadores taxonómicos
Identificadores
Angiosperms
Mesangiospermae
Magnoliids
Monocots
Commelinids
Eudicots
eudicots centrais
Superrosids
Rosids
Fabids
Malvids
Superasterids
Asterids
Campanulids
Lamiids
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Vitaceae&oldid=65309067"
Categorias:
Categorias ocultas:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp