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Villa de Maxêncio

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Villa de Maxêncio
Villa di Massenzio
Villa de Maxêncio
Tipopalácio, sítio arqueológico, villa romana, estrutura da Roma Antiga, archaeological artifact museum, archaeological park, museu religioso
Visitantes833, 50 000, 19 098
Página oficial (Website)
Geografia
Coordenadas41° 51' 19.707" N12° 31' 9.883" E
Mapa
LocalizaçãoRoma - Itália
HomenageadoMagêncio
Ruínas doscarceres doCirco de Maxêncio

Villa de Maxêncio ouVilla de Magêncio era umavilla imperial de Roma construída pelo imperadorMaxêncio entre a segunda e a terceiramilha daVia Ápia Antiga. O complexo é constituído por três edifícios principais: aresidência principal, oCirco de Maxêncio e omausoléu dinástico conhecido comoMausoléu de Rômulo.

História

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Os restos da construções são o último ato de transformação de umavillarepublicana original, do século I a.C., construída num local belíssimo no declive de uma colina de frente para osmontes Albanos. Naépoca júlio-claudiana, foram construídos no local doisninfeus de frente para a Via Ápia, anexo a um dos quais — atualmente visível depois de recentes escavações — se construiu uma casa de fazenda muito mais tarde. No século II, avilla passou por uma radical transformação, obra deHerodes Ático, que a englobou em suaPago Triopio com os vastos recursos de sua esposaÁpia Ânia Regila.

Localização do complexo daVilla de Maxêncio (em vermelho).
Porta triunfal do Circo de Maxêncio.

A propriedade passou para o domínio imperial e foi a partir deste ponto que, no início do século IV, Maxêncio ordenou a construção davilla, do circo e do mausoléu da família, no qual foi sepultado primeiro seu filhoValério Rômulo, morto ainda adolescente.

A derrota de Maxêncio porConstantino determinou provavelmente o abandono precoce do complexo — acredita-se que o hipódromo jamais tenha sido usado — e a ele passou inteiramente para oPatrimônio Ápio (emlatim:Patrimonium Appiae), citado já na época dopapa Gregório I (r. 590-604) entre os"patrimonia" eclesiásticos. O circo, conhecido comoGirulum, foi citado num documento de permuta de terrenos entre súditos eclesiásticos da corte papal em 850[1].

A propriedade passou depois para osCondes de Túsculo, para afamília Cenci e finalmente para afamília Mattei, que realizou as primeiras escavações no local noséculo XVI.

Escavações

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Na metade doséculo XVIII, uma nova construção rústica foi construída anexa àpronau do mausoléu e o resto do complexo antigo, na época chamado de "Circo de Caracala", já estava quase completamente enterrado.Giuseppe Vasi o descreveu assim em 1763:

Resta somente deste circo, que alguns sugerem ter sido obra deGaliano, um maciço de tijolos que era a entrada principal e as plantações do entorno do circo, no do qual foi recuperado oobelisco egípcio que agora se vê nanobilíssima fonte daPiazza Navona.
 

Pouco depois, em 1825, a propriedade foi adquirida porGiovanni Torlonia — que vinte anos antes já havia adquirido aRoma Vecchia e omarquesado relativo). Foi nesta ocasião que foram conduzidas no complexo as primeiras escavações sistemáticas por ordem de Torlonia, na época apenas duque de Bracciano, mas com apoio, nos métodos e na finalização, deAntonio Nibby. Ao final de oito meses de difíceis escavações (em um terreno, nas palavras de Nibby,"maligno e tão duro que o própriotufo teria parecido mais mole"), o circo foi inteiramente descoberto até a porta triunfal na via chamada de "Asinária". Nas imediações desta porta foram descobertas duasinscrições, uma das quais indicava Maxêncio como patrocinador e seu filho Rômulo como homenageado do monumento. No seu relato sobre as escavações, Nibby nota minuciosamente a qualidade medíocre das paredes e do próprio lastro de mármore das inscrições, que ele datou no século IV. Ele também enfatiza que a obra não foi restaurada nenhuma vez naAntiguidade.

OsTorlonia continuaram as escavações por todo o século XIX (1877, 1883). O complexo foi finalmente adquirido pelaComuna de Roma em 1943 e, em 1960, por ocasião dosOlimpíada de Roma, o circo foi inteiramente escavado e obras de reforço foram realizadas nas paredes perimetrais. Também foram escavados os edifícios do palácio residencial, aespina do circo, oquadripórtico e o mausoléu. Várias outras campanhas de escavações e reformas foram realizadas desde então, em 1975-1977, 1979 e nos primeiros anos da década de 2000.

A partir de 2008, aVilla de Maxêncio passou a fazer parte do sistema de museus conhecido comoMusei in Comune da cidade de Roma. Em dezembro de 2012, o local fez parte do projetoAperti per Voi ("Aberto para Vocês") doTouring Club da Itália, no qual dezenas de voluntários se alternaram para acolher os visitantes, cujo número tem crescido constantemente graças ao acesso gratuito em vigo desde o final de agosto de 2014[3].

Descrição do complexo

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Ver artigos principais:Circo de Maxêncio eMausoléu de Rômulo

O monumento mais notável em todo o complexo é oCirco de Maxêncio, o único doscircos romanos de Roma que ainda conserva em bom estado todos os seus componentes arquitetônicos. No interior de um pátio circundado porpórticos dos quatro lados (quadripórtico), alinhado com aVia Ápia, está o mausoléu dinástico, conhecido comoMausoléu de Rômulo em homenagem aValério Rômulo, o jovem filho do imperador Maxêncio que presumivelmente foi sepultado no local.

Avilla de Maxêncio como originalmente concebida pode ser parcialmente compreendida como uma elaborada versão imperial do tipo de residências de elite que apareceram em Roma e nasprovíncias naAntiguidade Tardia, cujas pretensões são evidentes na presença comum de grandes salões de audiência, túmulos familiares e circos, como naVilla Gordiana, também em Roma, e ocomplexo dePiazza Armerina naSicília[4][5]. O precursor destas residências foi opalácio imperial noPalatino, no qual o próprio Maxêncio realizou algumas alterações[6]. O mais instrutivo paralelo para o complexo da Via Ápia é o do contemporâneo de Maxêncio,Galério[7], emTessalônica, apesar de oPalácio de Diocleciano, emSplit, também fornecer comparações bastante proveitosas[8].

É bem provável que o complexo tenha mudado sua função e suas características depois da morte de Rômulo; o mausoléu, que certamente seria destinado ao próprio Maxêncio, recebeu como seu único ocupante o filho único do imperador[7]. Os jogos inaugurais se tornaram jogos funerários e estes, assim como o próprio Circo, foram dedicados ao recém-deificado Rômulo. A ênfase abrangente na morte e naapoteose resultaram na tese de que o complexo todo se tornou cada vez mais funerário a partir de então e que as referências memoriais geradas pela morte de Rômulo se estenderam, espacialmente e ideologicamente, até o coração de Roma[9]. O próprio Maxêncio morreu apenas três depois, naBatalha da Ponte Mílvia, derrotado porConstantino, que confiscou a propriedade.

Diagrama davilla.

A entrada do local ocorre através do vizinho complexo doMausoléu de Cecília Metela.

Referências

  1. Nibby, p. 5.
  2. Vasi, Giuseppe (1763).«Itinerario istruttivo diviso in otto stazioni o giornate per ritrovare con facilità tutte le antiche e moderne magnificenze di Roma» (em italiano). Roma. p. 222 
  3. «Site oficial» (em italiano). Comune di Roma 
  4. Steinby, M. (ed.) (1995).Lexicon Topographicum Urbis Romae, vol II, pp.34-25.
  5. Wilson, R. (1983).Piazza Armerina London: Granada.
  6. Carettoni, G. (1972). "Terme di Settimio Severo e terme di Massenzio in Palatio".Archeologia Classica 24: 96ff.
  7. abVickers, M. (1973)Observations on the octagon at Thessaloniki Journal of Roman Studies 63, pp.111-20
  8. Wilkes, J J (1993)Diocletian's Palace, Split: Residence of a Retired Roman Emperor Sheffield: University Press.
  9. Kerr, L. (2001). "A topography of death: the buildings of the emperor Maxentius on the Via Appia, Rome".Proceedings of the Eleventh Annual Theoretical Roman Archaeology Conference, pp. 24-33. Oxford: Oxbow.

Bibliografia

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  • Nibby, Antonio (1825).Del Circo volgarmente detto di Caracalla (em italiano). Roma: [s.n.] 
  • Vários (1988).La residenza imperiale di Massenzio. Villa, mausoleo e circo (em italiano). Roma: Fratelli Palombi editori 
  • Franceschini, Marina de (2005).Ville dell'Agro romano. Villa di Massenzio sulla via Appia (em inglês). Roma: L'Erma di Bretschneider. p. 192-196 

Ligações externas

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Coordenadas:41° 51' 19.66" N12° 31' 9.84" E

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