Os antigos Egípcios atribuíram diversos nomes ao local, entre os quaisTaset-Neferu ("O Lugar da Beleza"),Tainet-aat ("O Grande Vale") eTaset-resit ("O Vale do Sul", porque situado asul doVale dos Reis). Emárabe, língua doEgito contemporâneo, o Vale das Rainhas é denominado Biban el-Harim ou Biban el-Sultanat.
No Vale das Rainhas existem cerca de oitenta túmulos, que são identificados pela sigla QV (que significaQueen´s Valley) seguida de um número.
O túmulo mais famoso da necrópole éQV66, da rainhaNefertari, uma das esposas principais do faraóRamessés II. Este túmulo, conhecido pelas suas pinturas nas quais a rainha surge adorando o corpo mumificado deOsíris, oferecendo leite à deusaHator ou a jogarSenet, foi alvo de restauração durante vinte anos por uma equipa italiana ajudada pelaFundação Paul Getty, tendo sido reaberto ao público, embora em circunstâncias restritivas (apenas se permite um certo número de visitantes por alguns minutos).
Os túmulos do Vale das Rainhas tem sido estudados desde oséculo XIX. Grande parte deles foram escavados porErnesto Schiaparelli no período compreendido entre1903 e1905. De uma forma geral, apresentam uma pequenas antecâmara que comunica com a câmara funerária através de um corredor estreito. Em alguns casos, verifica-se a existência de compartimentos laterais de dimensão reduzida que serviam para abrigar mobiliário funerário.