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Ainur (Tolkien)

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Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:ABW  • CAPES  • Google (notícias • livros • acadêmico)).(Setembro de 2019)
Raças da
Terra Média
OsAinur
Outras raças

OsAinur (singular:Ainu) são uma raça fictícia de espíritos imortais da obra literária do filólogo e professor britânicoJ. R. R. Tolkien. Foram os primeiros seres a serem criados pelo pensamento deEru Ilúvatar antes da criação deArda, a Terra.[1] Seu nome é traduzido do quenya comoos Sagrados. A partir do tema que lhes foi proposto por Eru, desenvolveram aGrande Música, do qual criaram a Terra Média. Alguns desceram a, passando a ser conhecidos como valares emaiares.

Desenvolvimento

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Através dos livros da sérieThe History of Middle-earth, nota-se que a ideia que Tolkien apresenta dos Ainur vai evoluindo ao longo do tempo. No princípio, os Ainur (que ainda não tinham este nome) se pareciam com um panteão de deuses pagãos,[2] sendo comum haver Ainur irmãos ou com filhos. Posteriormente, eles foram se aproximando da ideia cristã de anjos.[2]

Seus aspectos físicos não apresentam descrições completas em escrito, afinal, segundoTolkien estes seres poderiam assumir formas variadas e até mesmo revestir-se com seus pensamentos, descortinados por enorme glória e terror. Sua majestade se comparada às terras de Arda era grandiosa e inigualável, de acordo com oSilmarillion.

História fictícia

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Antes da Criação, Eru Ilúvatar fez os Ainur ou "os sagrados". Este nome em quenya vem da raiz élficaayan- "reverenciar, tratar com admiração".[3] "Os Ainur só aparecem no plural [em textos élficos], já que depois da Criação todos os que foram Maiar incluem Valar e seus parentes menores, mas não aqueles que não participaram da Grande Música, ou então não entraram em Eä."[3] Isso significa que apenas textos apócrifos escritos por Homens ou porHobbits usavam o singularAinu.

O Universo foi criado através daMúsica dos Ainur ouAinulindalë, música cantada pelos Ainur em resposta aos temas criados por Eru. Este universo, a canção dotada de existência por Eru, foi chamada em quenya de. A terra foi chamada de Arda. Aqueles entre os Ainur que sentiam preocupação pela Criação entraram nela, e tornaram-se conhecidos como os valares emaiares, os guardiões da Criação.

O valaMelkor ou Melko reivindicou a Terra para si mesmo. Seu irmãoManwë e vários outros Valar decidiram confrontá-lo. O conflito entre os Valar e Melkor marcou profundamente o mundo. De acordo comO Silmarillion, os Valar e Maiar — com a ajuda do Vala Tulkas, que entrou na Criação por último — conseguiram exilar Morgoth, a manifestação física de Melkor, no Vazio.

Valar

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OsValar, (singular: Vala), eram os mais poderosos dentre os Ainur,[4][5][6] recebendo o título de Valar apenas os mais poderosos dentre os Ainur que adentraram em Arda, finalizando o desenvolvimento material do planeta após sua criação pela Música dos Ainur (Ainulindalë).

O termo Valar é usualmente utilizado por Tolkien para descrever todos os Ainur que adentraram Arda, porém seu uso mais frequente se refere aos catorze mais poderosos Ainur.[7]

Maiar

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OsMaiar (singular:Maia), estão entre uma classe de seres do Universo Fantástico de J. R. R. Tolkien. Sobrenaturais e angelicais, eles são "Ainur inferiores" que entraram em "Eä" no começo dos tempos.

O nome Maiar está na língua quenya (uma das várias línguas construídas) que vem da raiz élfica maya- "excelente, admirável".[8]

Maiar às vezes se refere a todos os Ainur que entraram em Eä, a "Criação", mas com mais frequência aos menos poderosos entre eles: "Maia é o nome dos Parentes dos Valar, mas especialmente daqueles de menor poder que os nove grandes governantes", escreveu Tolkien.

Sendo de origem divina e possuindo grande poder,[9] os Maiar podem vagar pelo mundo invisível ou moldar-se à moda dos elfos ou de outras criaturas; esses "véus", chamadosfanar em quenya, podiam ser destruídos, mas seu verdadeiro ser não. Raramente os Maiar adotaram suas formas visíveis para elfos e homens, e por essa razão, muito poucos Maiar têm nomes em suas línguas, e os elfos não sabem quantos Maiar existem.

Dentre a classe dos Maia, três receberam grande destaque nas obras de Tolkien, sendo seus nomes mais conhecidos os deSaruman O Branco, Gandalf o Cinzento (posteriormente O Branco) e Sauron.[10]

Maiar conhecidos

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Eis os principais maiar, citados nas obras de Tolkien, com seus nomes dados em quenya:

  • Arien
  • Eönwë
  • Ilmarë
  • Melian
  • Ossë
  • Tilion
  • Uinen
  • Olórin (Gandalf)
  • Rómenstámo e Morínehtar (Magos Azuis)
  • Aiwendil (Radagast)
  • Curunír (Saruman)
  • Mairon (Sauron)

Istari

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Dentre os Maiar há os Istari, um pequeno grupo demagos, de aspecto semelhante ao dos Homens, mas possuindo maior capacidades físicas e mentais.[11] Sendo Maiar em forma corpórea, os Istari possuem limitações às suas capacidades, diferentemente de Sauron, o qual veio a Arda em sua forma espiritual.[7]

Os mais importantes nos livros são Gandalf, o Cinzento e Saruman, o Branco. Desde Aman há uma certa desavença entre Saruman e Gandalf, muito mais por parte daquele do que por este que, desde o princípio, preferira ficar em Aman, pois "estava cansado e era fraco para enfrentar Sauron". Diz-se que antes de sua partida de Aman, Gandalf seria o terceiro, ao que Varda teria dito o contrário, que ele iria, mas não como o terceiro (videO Silmarillion), e disso Saruman se lembrou. Tornou-se ainda do conhecimento de Saruman que Gandalf havia recebido de Círdan, Senhor dos Portos, o Anel do Fogo, Narya, pois viu que ele teria "uma missão difícil, e precisaria do anel para acender os corações na Terra-Média".

N'O Silmarillion há dúvidas quanto à quantidade exata de istaris que teriam ido à Terra-Média. Dos cinco que entraram nas histórias, dois tiveram papel principal, um terceiro, Radagast, teria se desviado de seu intento, e os outros dois teriam se perdido no leste.

Diz-se que Radagast se perdeu ao se importar mais com os animais e plantas do que com sua missão de ajudar o povo de Arda. O que de certo parece estranho, pois, desde o princípio, ele fora escolhido porYavanna, que era a "patrona" tanto dos animais quanto das plantas. Ademais, sempre fora grande o desprezo que Saruman tinha por ele. Mesmo em Aman, foi necessário que Yavanna insistisse muito com ele para que pudesse levar consigo Radagast.

Já os Magos Azuis, sabe-se que foram para o Leste com Saruman, mas de lá nunca retornaram. Não se sabe ao certo o que aconteceu com eles; talvez tenham também se perdido em seu intento, ou tenham sido capturados por Sauron e submetidos à vontade dele.

Os cinco eram:

  • Gandalf (conhecido ainda por Mithrandir, Olórin, Tharkûn, Íncanus, o Cinzento ou o Branco)
  • Saruman (Curunír, Curumo, Sharkey, o Branco ou de muitas cores)
  • Radagast (Aiwendil ou o Castanho)
  • Alatar (O azul, mais citado junto de Pallando como os "Magos azuis")
  • Pallando (O azul, citado mais junto de Alatar como os "Magos azuis")

Ver também

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Referências

  1. Tolkin, J. R. R. (1977).The Silmarillion (em inglês). Nova Iorque: Houghton Mifflin.ISBN 0-618-12698-8 
  2. abPurtill, Richard L. (2003).J.R.R. Tolkien: Myth, Morality, and Religion (em inglês). São Francisco, CA: Ignatius Press.ISBN 0-89870-948-2 
  3. abTolkien, J. R. R. "Words, Phrases and Passages",Parma Eldalamberon 17 (2007), p. 149.
  4. Kerry, Paul E. (10 de dezembro de 2010).The Ring and the Cross: Christianity and the Lord of the Rings (em inglês). [S.l.]: Fairleigh Dickinson.ISBN 9781611470659 
  5. «The Elven Path and the Silver Ship of the Valar: two spiritual groups based on J. R. R. Tolkien's Legendarium».taylorfrancis.com.doi:10.4324/9781315582283-8. Consultado em 12 de outubro de 2019 
  6. Raposeira, Sílvia do Carmo Campos (2006).«Tree by Tolkien : J.R.R. Tolkien e a teoria dos contos de fada» 
  7. abTolkien, J.R.R. (2015).O Silmarillion. São Paulo: WMF Martins Fontes. 10 páginas 
  8. Drout, Michael D. C. (6 de novembro de 2006).J.R.R. Tolkien Encyclopedia: Scholarship and Critical Assessment (em inglês). [S.l.]: Routledge.ISBN 9781135880347 
  9. Wood, Ralph C. (2003).The Gospel According to Tolkien (em inglês). [S.l.]: Westminster John Knox Press.ISBN 9780664234669 
  10. Ramos, Hugo Filipe (junho de 2013).«O Panóptico de Sauron: Poder e Vigilância no Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien».Observatorio (OBS*).7 (3): 129–152.ISSN 1646-5954 
  11. Wood, Ralph C. (2003).The Gospel According to Tolkien (em inglês). [S.l.]: Westminster John Knox Press.ISBN 9780664234669 
O Senhor dos Anéis
Valar
Rainhas dos Valar (Valier)
O inimigo
Maia
Sauron · Olórin (Gandalf) · Aiwendil (Radagast)
Bibliografia deJ. R. R. Tolkien
Ficções
Anos 1930
Anos 1940
Anos 1950
Anos 1960
As Aventuras de Tom Bombadil and Other Verses from the Red Book(1962) ·Tree and Leaf(1964) ·The Tolkien Reader(1966) ·Smith of Wootton Major(1967)
Ficções póstumas
Anos 1970
The Father Christmas Letters(1976) ·O Silmarillion(1977)
Anos 1990
Bilbo's Last Song(1990) ·The History of Middle-earth(1983–1996) ·Roverandom(1998)
Anos 2000
Trabalhos
acadêmicos
Anos 1920
Sir Gawain e o Cavaleiro Verde(Middle English text, 1925)
Anos 1940
Sir Orfeo(1944)
Anos 1960
English and Welsh(1963) ·Introdução deTree and Leaf(1964) ·Contribuições para aBíblia de Jerusalém (como tradutor e lexicógrafo)(1966)
Trabalhos
acadêmicos
póstumos
Sir Gawain e o Cavaleiro Verde,Pearl, eSir Orfeo(tradução para o inglês moderno, 1975)
Jogos eletrônicos baseados naTerra Média
Basados nos livros
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Baseados nos filmes
dePeter Jackson
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