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| Periodicidade | Diário |
|---|---|
| Tipo | jornal de referência regional |
| Sede | Rua Alencar Lima, 26, Centro - |
| Preço | R$ 1,20 (segunda a sábado)[1] |
| Assinatura | Assine |
| Fundação | 1902 |
| Presidente | D. Francisco de Orleans e Bragança e Gabriel de Orleans e Bragança[2] |
| Proprietário | Grupo Tribuna de Petrópolis |
| Editor-chefe | Douglas Prado |
| Idioma | (em português brasileiro) |
| Circulação | 7.000 exemplares[1] |
| Website | Tribuna de Petrópolis |

Tribuna de Petrópolis é umjornal diário de notícias brasileiro, publicado de terça-feira a domingo (a edição de domingo é revendida às segundas-feiras), que circula nomunicípio dePetrópolis,Região Serrana do estado doRio de Janeiro. Fundado em1902, é um dos mais antigos jornais do Estado em circulação. Faz parte doGrupo Tribuna de Petrópolis, que conta ainda com a Rádio Tribuna FM e agráfica Sumaúma.[1][3][4]
O jornalTribuna de Petrópolis foi fundado em9 de outubro de1902, no período em que a cidade daRegião Serrana Fluminense perdia seustatus de capital do Estado doRio de Janeiro e quando aOliveira & Cia., empresa do leiloeiro Martins D’Oliveira, adquiriu o semanárioO Povo. Previsto para sair em setembro, o primeiro número da Tribuna foi publicado somente no dia2 de outubro daquele ano.[1][3]
Quando da sucessão deAlberto Torres ao governo do Estado do Rio de Janeiro, o presidente da Câmara Municipal de PetrópolisHermogênio Silva foi preterido porQuintino Bocaiuva; com isto, Hermogênio torna-se o principal opositor de Quintino. Morto o líder político estadual petropolitanoJosé Tomás da Porciúncula, já no início do governo de Bocaiuva no Estado do Rio de Janeiro, o jornalGazeta de Petrópolis foi pouco a pouco se afastando do grupo político de Hermogênio Silva, no plano municipal, e se chegando, no nível estadual, de Quintino e seu aliadoNilo Peçanha. Desta forma, em outubro de 1902, é criado ojornal Tribuna de Petrópolis que passou a ser influenciado politicamente por Hermogênio, atacando os aliados de Quintino. Sem apoio local, o jornal Gazeta de Petrópolis acabou em fins de 1904.[5] Já em1903,Artur Barbosa assume a direção do jornal, transformando-o em um dos mais importantes jornais da sociedade fluminense da época.[1][3]
Uma década depois, a Tribuna de Petrópolis muda de gestão, em1913 assume a direçãoEmílio Bogarth, logo após substituído porRaul Pitzer em1914. Ainda em 1914, no final deste ano, Artur Barbosa reassume o jornal por um longo período, em parceria com ojornalistaÁlvaro Machado, até o momento em que a empresa torna-seinadimplente em meados da década de 1940.[1][3] A inauguração da sede própria do jornal acontece em1929.[6]

Em1940 o príncipeDom Pedro Gastão de Orleans e Bragança assume a Tribuna de Petrópolis comosíndico da massa falida. Em1943,Arthur Barbosa vende o periódico para oempresárioAugusto Martinez Toja, então proprietário doBanco Fluminense da Produção. Posteriormente o jornal seria comprado na década de1950 pelo príncipe Dom Gastão.[1][3][6][7][8][9] Quanto aos diretores da empresa, em1945,A. Castro Neves Filho torna-se diretor-presidente; posteriormente a empresa passa a ser comandada porGuilherme Auler até a década de 1960, quando passou a direção aDarcy Paim de Carvalho, que dirigiu o jornal por quase dez anos. Logo depois, assume a direçãoAlcindo Roberto Gomes.[1][3]

Com o apoio político dopresidenteGetúlio Vargas e dointerventor egovernadorAmaral Peixoto, Dom Pedro Gastão consegue fazer a Tribuna de Petrópolis superar a crise de inadimplência entre as décadas de1940 e1950, voltando a ocupar posição de destaque no jornalismo fluminense. O atual prédio histórico, sede do jornal, na Rua Alencar Lima, é comprado em outubro de1975.[1][3]
Já em1977 o jornal é transformado em empresa desociedade anônima assumindo a gerênciaD. Francisco de Orleans e Bragança, filho do príncipe D. Pedro Gastão. Dois anos depois, em 1979, D. Francisco assume a presidência da instituição e cria o Grupo Tribuna de Petrópolis formando outras empresas como a Rádio Tribuna FM e agráfica Sumaúma.[1][3][6][7][8][9]
Durante oPlebiscito no Brasil em 1993, no qual os eleitores brasileiros deveriam decidir se o país iria ter um regimerepublicano oumonarquista controlado por um sistemapresidencialista ouparlamentarista, o jornal Tribuna de Petrópolis foi considerado como sendo um dos únicos jornais monarquistas do Brasil. No resultado final do plebiscito, a maioria dos eleitores votou a favor do regime republicano e do sistema presidencialista.
A partir de meados da década de 1990 o jornal passa por importante processo de modernização tecnológica. No dia15 de outubro de1995, o jornal surgiu nas bancas com nova diagramação, encomendada aodesigner gráficocariocaFelipe Taborda. Em1996, passa a contar com um serviço de agências de notícias, em nível nacional e internacional, inovando no mercado petropolitano. No ano seguinte,1997, a Tribuna passa a ser impressa em cores, graças a equipamentos de última geração adquiridos pela empresa.[1][3]
O caderno de notícias é dividido nas editorias de:
O caderno deClassificados anuncia produtos e atividades diversas;A colunaLes Partisans é um espaço dedicado aos eventos sociais e comentários sobre os bastidores políticos;
Publicados semanalmente existem os cadernos:
A Tribuna de Petrópolis tem sua sede histórica localizada na Rua Alencar Lima, 26, Centro histórico,Petrópolis,RJ.

A Tribuna de Petrópolis teve vários Redatores-Chefes, dentre os quais destacamos o jornalista, poeta, filósofo e escritorÁlvaro Machado, o qual foi homenageado emPetrópolis,RJ, com o nome da Rua Álvaro Machado no BairroSão Sebastião (Indaiá).
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