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Nosexércitos, astransmissões oucomunicações militares constituem as tropas especializadas na montagem, exploração e manutenção dossistemas de informação e detelecomunicações militares. A arma de transmissões ou de comunicações costuma ser definida como "a arma que une as armas".
Historicamente, as primeirascomunicações militares consistiam apenas na transmissão e recepção de sinais, frequentemente disfarçados ouencriptados para não serem entendidos pelo inimigo. Por isso mesmo, as tropas de comunicações de alguns exércitos ainda são conhecidas por "corpos de sinais" e os seus soldados como "sinaleiros". As mensagens eram transmitidas de diversas formas, mas sobretudo através de meios ópticos como os sinais de fumo ou de bandeiras. No final doséculo XVIII, vários exércitos desenvolveram sistemas de comunicações através do telégrafo óptico. Estas tropas ficaram conhecidas como "corpos telegráficos" e os seus integrantes como "telegrafistas", designações que ainda são hoje usadas em alguns exércitos.
Durante oséculo XIX, desenvolveram-se atelegrafiaelétrica e atelefonia, que se tornariam os principais meios de comunicações militares. Na transição do século XIX para oséculo XX, desenvolveu-se atelegrafia sem fios, mais tarde suplantada pelatelefonia sem fios (TSF), alargando imenso o alcance das comunicações militares. Nadécada de 1930, desenvolveu-se a montagem de sistemas deradiocomunicações emveículos automóveis, nascendo as verdadeiras telecomunicações móveis.

Os soldados das tropas de comunicações tornaram-se militares altamente especializados, com funções mais técnicas do que combatentes, lidando com equipamentos e métodos de telecomunicações e não tanto, com armas propriamente ditas.
Na era dasociedade da informação, os exércitos atuais precisam de conduzir atividades de comunicações intensas e complexas, numa base diária, usando meios e métodosinformáticos e de telecomunicações dealta tecnologia. Apenas uma pequena parte dessas atividades se relaciona diretamente com as ações de combate.
NoExército Brasileiro, existe a Arma de Comunicações - também conhecida como a "Arma do Comando" - responsável por proporcionar as ligações necessárias aos escalões mais altos que exercerão a coordenação e o controle de seus elementos subordinados antes, durante e após as operações. Além disso, atua no controle do espectro eletromagnético, por meio das atividades deguerra eletrônica, para impedir ou dificultar as comunicações do inimigo, facilitar as próprias comunicações e obter informações.
O Corpo de Sinais (Signal Corps) constitui a arma de comunicações doExército dos EUA. Está encarregue de desenvolver, testar, fornecer e gerir as comunicações e sistemas de informação de apoio ao comando e controlo das forças de armas combinadas. Foi estabelecido em1860, pelomajor Albert J. Myer, assumindo um importante papel desde aGuerra Civil Americana até aos dias de hoje. No passado, o Corpo de Sinais foi responsável por uma série de funções e missões que hoje são da responsabilidade de outras organizações, como é o caso dainteligência militar, dameteorologia e daaviação militar.

A Arma de Transmissões (Arme de Transmissions) é a arma doExército de Terra Francês encarregue de assegurar a ligação entre as suas diversas armas. É responsável pela administração da informação militar no âmbito da gestão de crises, da condução de operações ou do simples funcionamento quotidiano do Exército. A Arma foi criada em1942, ainda que as suas origens sejam mais antigas.
Atualmente, a Arma de Transmissões do Exército de Terra Francês inclui a Brigada de Transmissões e de Apoio ao Comando, a Escola de Transmissões, dez regimentos de transmissões, oito companhias de comando e de transmissões (em apoio direto às brigadas de manobra e logística) e uma companhia de guerra eletrónica.
NoExército Português existe a Arma de Transmissões, que é responsável por:
O Real Corpo de Sinais (Royal Corps of Signals, ou simplesmenteRoyal Signals, abreviado para R SIGNALS) é uma das armas de apoio de combate doExército Britânico. As unidades de sinais estão entre as primeiras a entrar em ação, fornecendo as comunicações e sistemas de comunicações de campanha, essenciais para todas as operações. As unidades do Real

Corpo de Sinais são responsáveis por fornecer ao Exército a totalidade da sua infraestrutura de telecomunicações, seja qual for a parte do mundo em que está a operar. O Corpo dispõe dos seus própriosengenheiros, especialistas emlogística e operadores de telecomunicações para a exploração dos rádios e dasredes de área nocampo de batalha. É responsável pela instalação, manutenção e operação de todos os tipos de equipamentos de telecomunicações e de sistemas de informação, disponibilizando apoio de comando aos comandantes e as seus quartéis-generais e conduzindo guerra eletrónica contra as comunicações inimigas.
O Real Corpo de Sinais compreende trêsbrigadas de sinais, 12 regimentos de sinais (de escalãobatalhão) no exército regular, cinco regimentos de sinais no exército territorial, além de diversosesquadrões etropas independentes e outras unidades. Os regimentos destinam-se normalmente a apoiar os quartéis-generaisdivisionários ou decorpo de exército e os esquadrões independentes a apoiar as brigadas de manobra. Alguns dos regimentos têm funções especializadas como as de guerra eletrónica, de apoio a forças especiais, de apoio à aviação do exército e de escola de sinais. O Corpo dispõe também de umabanda de música, de umafanfarra degaitas etambores e de uma equipa de demonstração emmotocicleta.