| Nome completo | Panasonic Toyota Racing |
| Sede | Colônia,Renânia do Norte-Vestfália,Alemanha |
| Chefe de equipe | |
| Pilotos | |
| Pilotos de teste | |
| Chassis | |
| Motor | Toyota |
| Pneus | Michelin eBridgestone |
| Combustível | Esso |
| Histórico naFórmula 1 | |
| Estreia | |
| Último GP | |
| Grandes Prêmios | 139 |
| Campeã de construtores | 0 (4º lugar em2005) |
| Campeã de pilotos | 0 (6º lugar em2005 comRalf Schumacher) |
| Vitórias | 0 (2º lugar nos GPs:Malásia de 2005,Barém de 2005 eJapão de 2009 comJarno Trulli eHungria de 2008 eCingapura de 2009 comTimo Glock) |
| Pódios | 13 |
| Pole Position | 3 |
| Voltas rápidas | 3 |
| Pontos | 278,5 |
| Posição no último campeonato (2009) | 5° (59.5 pontos) |
AToyota Racing foi uma equipe deautomobilismo que competiu no campeonato daFórmula 1, entre 2002 e 2009. Apesar de ter a nacionalidadejaponesa, a equipe era sediada na cidadealemã deColônia gerida peladivisão europeia da fabricante japonesa. Retirou-se de forma súbita da categoria em 4 de novembro de 2009.

Em21 de janeiro de1999, a Toyota anuncia que iria ingressar na F-1, após anos em corridas de protótipos. No ano seguinte, o anuncio é de que a equipe da Toyota seria a 12ª equipe para o mundial de2002. Com isto o ano de2001 serve de testes e de desenvolvimento para oTF102 com oTF101 sendo o primeiro carro de fórmula da equipe.
No final de 2001 é anunciada a dupla de pilotos para a primeira temporada da equipe, o experiente finlandêsMika Salo (ex-Lotus, Tyrrell, Arrows e Sauber) e o não menos experiente britânicoAllan McNish (foitest-driver daMcLaren e daBenetton no fim dos anos 80 e começo dos 90).

Em 2002, a Toyota F1 debuta no circo da Fórmula 1, sendo a 11ª equipe do mundial do ano, com o abandono daProst no final de2001. O ano foi de fraco desempenho da equipe, apenas dois pontos em 17 corridas. Com dois 6º. lugares: (Austrália ebrasil) deMika Salo e nada mais que sétimo e oitavos lugares nas posições de chegadas, a equipe termina o campeonato em 11° lugar no campeonato, empatada com a falidaArrows, que competiu até o GP daAlemanha, e com a fracaMinardi.
O ano de2003 começa com uma nova dupla de pilotos, o já experiente piloto francêsOlivier Panis (ex-Ligier,Prost,McLaren - como piloto de testes - eBAR) e o novato brasileiroCristiano da Matta, vindo com créditos de campeão da antigaCART, em 2002. Com essas novidades, juntas com o novo regulamento e o grande investimento da montadora na Fórmula 1, a equipe teve uma campanha melhor, mas não menos decepcionante, terminando em oitavo lugar com 16 pontos, apenas a frente das decadentesJordan eMinardi.
Ainda em 2003, a equipe sofreu acusação deEspionagem industrial sobre a equipeFerrari. Muitos comentários surgiram de que oToyota TF103 era muito similar aoFerrari F2003-GA.[1][2]

A dupla de pilotos para2004 é mantida, e a novidade fica por conta da contratação deMike Gascoyne, desenhista que trabalhou na Jordan, e que desenhou os carros daRenault de 2003 e 2004. Mais um ano de fracas apresentações, além da inesperada demissão deCristiano da Matta no 12º GP, o daAlemanha e da aposentadoria deOlivier Panis ante do último GP, noJapão. Em substituição a Da Matta, seu compatriotaRicardo Zonta (ex-BAR eJordan) foi efetivado eJarno Trulli foi escolhido como substituto de Panis, estreando na equipe já no final do ano.[3] O ano termina com a Toyota repetindo o oitavo lugar de2003, desta vez com oito pontos conquistados.

Para2005, a novidade é a dupla de pilotos que é composta desta vez porTrulli, vindo daRenault no final de2004, eRalf Schumacher, vindo daWilliams.[4] Com a nova dupla, a equipe parece engrenar, com Trulli conquistando o primeiro pódio da equipe, com o 2º. lugar no GP daMalásia. NoBarém, Trulli conquistou outro 2º. lugar e um 3º. naEspanha, isto sendo só nas cinco primeiras corridas e a primeirapole da escuderia nosEstados Unidos. Ralf Schumacher vinha regular, oscilando entre 5º. e 4º. lugares nas cinco primeiras corridas, e acabou sofrendo um acidente nos GP dos Estados Unidos que o faria tirar da corrida, mas seu acidente fez com que aMichelin achasse inseguro correr no circuito, por seus pneus desgastarem na rápida curva 13, fazendo com que apenas seis carros disputassem a corridas, todos eles com pneusBridgestone, desencadeando a "crise dos pneus". Este fato fez apagar a primeirapole-position da equipe em sua história, conquistada por Trulli. Após o GP dos Estados Unidos, Ralf progrediu, e conquistou a segunda pole position da equipe, noJapão, além de conquistar mais dois pódios, com dois terceiros lugares: um naHungria e outro naChina. Após esse grande progresso, a equipe terminou em quarto lugar no construtores, com 88 pontos, tendo alguns momentos no campeonato estar a frente da então campeã Ferrari.
Após a brilhante temporada de 2005, a Toyota mantém sua dupla de pilotos para2006, porém muda de fornecedor de pneus, passando a receber pneus Bridgestone. OToyota TF106 mostra-se competitivo, mas menos regular que seu antecessorTF105. O resultado expressivo na temporada, foi o terceiro lugar de Ralf no acidentado GP daAustrália. A primeira parte do campeonato foi muito ruim para Trulli, que conseguiu pontuar apenas no nono GP da temporada, o doCanadá. O ano acabou com a sexta posição no campeonato de construtores, com 35 pontos conquistados.

Após dois anos de bons resultados, a equipe resolve manter a dupla Ralf-Trulli. Com aBMW Sauber em melhor rendimento, a Toyota perde um pouco de força, e começa a lutar por posições como sétimo e oitavo lugares. Além de ter a equipe, a Toyota passa a fornecer motores para a Williams, após fornecer motores para Jordan, em 2005, e Midland, em 2006.[5] O ano em termos de pontos foi ruim, apenas 13 pontos, tendo momentos em que a equipe ficou atrás deHonda eSuper Aguri, equipes que tiveram muitos problemas durante o ano.
Em 1 de outubro, Ralf Schumacher, aos 32 anos, anuncia sua retirada da equipe no final da temporada, deixando uma vaga na Toyota para 2008.[6]
Com todos os problemas enfrentados, a Toyota teve como melhores resultados dois sextos lugares, no GP dosEstados Unidos conquistado por Trulli, e naHungria, conquistado por Ralf. No final das contas, a equipe repete o sexto lugar de2006.

Com a saída de Ralf Schumacher ao final da temporada 2007, a Toyota contrata o campeão daGP2 Series em 2007, o alemãoTimo Glock, e mantém Trulli.[7]
No GP daAustrália os dois pilotos abandonam, com Trulli sofrendo com um problema elétrico e Glock se acidentando. Apesar do resultado o carro se mostrou veloz e nos três GPs seguintes Trulli marca nove pontos para a equipe, dando destaque ao seu quarto lugar conquistado no GP daMalásia. Já nos dois GPs seguintes a equipe encontrou problemas, com nenhum de seus carros passando do décimo do lugar. Passado a decepção naTurquia e emMônaco, o time volta a pontuar noCanadá com os seus dois pilotos, algo que não acontecia desde oJapão de 2006, com Glock chegando em 4º. e Trulli em 6º. NaFrança, Trulli surpreende e chega em 3º. lugar, conquistando o primeiro pódio da equipe na temporada além de quebrar um jejum de dois anos sem pódio. NaInglaterra, Trulli chega em 7º. marcando mais dois pontos para equipe. NaAlemanha, nenhum dos dois pontua: Trulli chega em nono e Glock não completa a prova. Nas corridas seguintes, os dois pilotos tem bons desempenhos ao pontuar em seis das oito corridas restantes. O melhor resultado aconteceu no GP daHungria, onde Glock conquistou um excelente 2º. lugar.
A equipe terminou o ano em quinto lugar no Campeonato de Construtores, com 56 pontos.
Em 2009 a equipe manteve Glock (marcado por ter decidido o campeonato de 2008 a favor do inglêsLewis Hamilton) e Trulli, conquistando um total de cinco pódios ao final da temporada. A equipe ficou novamente com o quinto lugar no Campeonato de Construtores, agora somando 59,5 pontos. Revelou ao mundo o talento do japonêsKamui Kobayashi, que se destacou emInterlagos eAbu Dhabi, tendo inclusive dado um "X" emJenson Button (que ganharia o campeonato) no "S" do Senna, em Interlagos.
Em 4 de novembro de 2009 a Toyota anunciou a retirada da equipe da Fórmula 1, por razões econômicas.[8] Segundo informações do anuárioFormula Money, a Fórmula 1 havia deixado de ser um negócio lucrativo para a Toyota, uma vez que o time precisaria vender 9.701 carros por ano para cobrir as despesas na categoria.[9]
Em toda sua trajetória na Fórmula 1, a Toyota jamais venceu uma única corrida, seja como equipe ou como fornecedora de motores.
(legenda) (Corrida emnegrito indica pole position e emitálico indica volta mais rápida)
↑1 Foi atribuído metade dos pontos, porque o número de voltas não alcançou 75% de sua realização