| Thomas Eisner | |
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| Morte | 25 de março de2011 (81 anos) |
| Residência | Ithaca, New York |
| Alma mater | Harvard University |
| Prêmios | Prêmio Tyler de Conquista Ambiental (1990),Medalha Nacional de Ciências (1994),Prêmio Lewis Thomas (2005),Prêmio John J. Carty (2008) |
Thomas Eisner (25 de junho de 1929 – 25 de Março de 2011) foi um entomologista e ecologista estadunidense de origem alemã, conhecido como o "pai da ecologia química."[1] Ele foi umJacob Gould Schurman Professor de ecologia química naUniversidade Cornell e diretor do Instituto Cornell para Pesquisa em Ecologia Química (eminglês: Cornell Institute for Research in Chemical Ecology - CIRCE). Eisner foi considerado uma autoridade mundial sobrecomportamento animal,ecologia, eevolução, tornando-se, junto com seu colegaJerrold Meinwald, um dos pioneiros da ecologia química, disciplina que lida com as interações químicas de organismos. Foi também coautor de cerca de 400 artigos científicos e sete livros.
Thomas Eisner nasceu em 25 de junho de 1929 em Berlim, Alemanha. Seu pai, Hans Eisner, foi um químico de origem judaica e colega deFritz Haber no Instituto Kaiser Wilhelm de Eletroquímica em Berlim. Sua mãe, Margarete Heil-Eisner, era artista. Escapando do regimenazista, a família mudou-se paraBarcelona e, após aGuerra Civil Espanhola, para oUruguai. Em 1947, foram para os Estados Unidos.[2]
Thomas Eisner naturalizou-se como cidadão estadunidense e se candidatou para graduação naUniversidade Cornell, sendo porém rejeitado. Recebeu seuB.S. e o PhD daUniversidade Harvard e entrou para a faculdade deentomologia de Cornell em 1957. Casou-se com Maria Eisner, que era membro de seu laboratório. Em 1964, ajudou a fundar o Departamento de Neurobiologia e Comportamento, onde trabalhou até sua morte.
Além de seu trabalho acadêmico, ele foi um apaixonado fotógrafo de natureza ecinegrafista.[3] Seu filmeSecret Weapons, ganhou o Grande Prêmio noFestival de Nova Iorque e foi eleito o Melhor Filme de Ciência pelaAssociação Britânica para o Avanço da Ciência. Ele também foi um ávido pianista e regente ocasional. Eisner morreu no dia 25 de março de 2011, de doença de Parkinson.[3]
Ele era ateu.[4]