The New York Times (por vezes abreviado paraNYT) é umjornal diárioestadunidense, fundado e publicado continuamente na cidade deNova Iorque desde 18 de Setembro de 1851, pela The New York Times Company. OThe New York Times ganhou 117 prémiosPulitzer, mais do que qualquer outra organização de notícias.[1][2][3]
A versão impressa do jornal tem a segunda maior circulação, atrás doThe Wall Street Journal, e a maior circulação entre os jornais metropolitanos nosEstados Unidos. ONew York Times está classificado em 39.º no mundo por circulação. No entanto, seguindo tendências da indústria como um todo, a sua circulação semanal caiu para menos de um milhão por dia desde 1990.[4]
Apelidado de "The Lady Gray",[5] oNew York Times há muito tempo tem sido considerado dentro da indústria como um "jornal de referência" nacional.[6]Arthur Ochs Sulzberger Jr., Publisher e do Presidente do Conselho, é um membro da família Ochs-Sulzberger, que tem controlado o jornal desde 1896.[7] A versão internacional doNew York Times, anteriormente oInternational Herald Tribune, agora é chamado deInternational New York Times.
O lema do jornal, "todas as notícias que estão aptas para impressão", aparece no canto superior esquerdo da página inicial. Desde meados dos anos 1970, oNew York Times tem se expandido muito seulayout e organização, acrescentando seções especiais semanais sobre vários temas que completam as notícias, editoriais, esportes e características regulares.
O jornal foi fundado em 18 de setembro de 1851 porHenry Jarvis Raymond eGeorge Jones. Raymond também auxiliou na fundação daAssociated Press em 1856. Originalmente o jornal circulava, em edições matutinas, todos os dias, menos no domingo. Durante aGuerra Civil Americana oNYT passou a circular também no domingo, juntamente com outros grandes jornais diários da época. Em 1896Adolph Ochs obteve o controle do jornal quando este atravessou uma má situação financeira.
A seção de moda foi introduzida em 1946. OTimes também passou a ter uma edição internacional neste ano, mas parou de publicá-la em 1967 e juntou-se aos donos dos jornaisHerald Tribune eThe Washington Post para publicar oInternational Herald Tribune, emParis.
Uma nova sede para o jornal, umarranha-céu projetado porRenzo Piano, foi construída em 2007, na ilha deManhattan, em Nova Iorque.
ONYT começou a ser publicado também naInternet, em 1996, e desde então seu site tornou-se uma referência para conteúdoonline, e não mera reprodução de textos impressos — apesar de ainda não ter descoberto como tirar proveito financeiro das inovações que criou.[8] O site é acessado mensalmente por cerca de 20 milhões de usuários, tornando-o o quinto site de notícias mais visitado daInternet[9] e, de longe, o site mais popular de jornal nos Estados Unidos.[10]
O jornal, entretanto, anunciou em janeiro de 2010, depois de cerca de um ano debatendo internamente o assunto, que passará a cobrar pelo acesso frequente a seu conteúdo a partir de 2010.[10] "Esta é uma aposta, em certo grau, de para onde achamos que aweb está caminhando", disse Arthur Sulzberger Jr., presidente do conselho e editor do jornal. "Isto não vai mudar a dinâmica financeira de um dia para o outro."[10]
Em outubro de 2013, concluiu a venda do jornalThe Boston Globe para John Henry, por setenta milhões de dólares. Em 2014, um documento interno produzido pela equipe do periódico acabou vazando na internet. Nele, o jornal faz uma dura autocrítica e considera que vem avançando apenas lentamente na tentativa de posicionar-se na era digital, dando às novas plataformas o peso que considera que merecem.[11]
ODaily teve um sucesso ainda maior durante apandemia de COVID-19.[16] No contexto, obteve mais de 3,5 milhões de assinantes todos os dias, uma audiência "muito maior" do que o jornal diário e dominical doTimes.[17]
The New York Times Company, a editora do jornal, foi afetada em 2008 pelaGrande Recessão, que atingiu aimprensa americana, assim como o conjunto da economia.
O jornal enfrenta graves problemas financeiros, com uma dívida em torno de um bilhão dedólares e reservas de caixa, em outubro de 2008, de menos de 50 milhões de dólares.[9]
Em 2008, perdeu 57,8 milhões de dólares, frente ao lucro de 208,7 milhões de dólares no ano anterior.
A editora informou que no quarto trimestre de 2008 seu lucro caiu 47,8% em relação a 2007. O faturamento caiu 7,7% em 2008, e 10,8% no quarto trimestre, enquanto os gastos operacionais baixaram 4,7% e 8,5%, respectivamente. As receitas de publicidade registraram queda de 17,6% no trimestre e 13,1% no ano. O faturamento por venda de exemplares impressos, no entanto, cresceu 2,3% no ano e 3,7% no trimestre, graças ao aumento de preços.[18]