Seu primeiro presidente foiTomás Masaryk.[2] Em 1989, aRevolução de Veludo permitiu a redemocratização do país; em 1993, os dois entesfederados da Checoslováquia — aChéquia e aEslováquia — decidiram dissolver a federação e declararam suas respectivas independências. Este último capítulo da história do país ficou conhecido comoSeparação ou Divórcio de Veludo, devido ao seu caráter pacífico.
A bandeira da Chéquia é a mesma que a antiga bandeira da Checoslováquia. No rescaldo da desintegração da Checoslováquia, a Eslováquia adoptou uma nova bandeira, enquanto a Chéquia manteve esta bandeira devido aos seus laços históricos.[3]
A convivência entre os dois povos nem sempre era tranquila; os eslovacos se ressentiam da preeminência checa. Uma primeira partição ocorreu durante aSegunda Guerra Mundial, quandonacionalistas eslovacos aproveitaram a desagregação do país após osAcordos de Munique de 1938 para proclamar um Estado independente, chefiado pelo padreJozef Tiso, simpático àAlemanha nazista.
A Checoslováquia em 1969
Após a guerra, o país foi reunificado. Todos os alemães étnicos foram mortos ou expulsos e a Rutênia foi cedida àUnião Soviética. Em seguida aoGolpe de Praga, de 1948, oscomunistas tomaram o poder e a Checoslováquia foi o último Estado europeu a passar para o lado soviético da "Cortina de Ferro". Nos anos 1950, a Checoslováquia registou um elevado crescimento económico (7% por ano, em média), o que permitiu um aumento substancial dos salários e do nível de vida, promovendo assim a estabilidade do regime.[4] Uma tímida liberalização em 1968, a chamadaPrimavera de Praga, terminou com uma intervenção das forças doPacto de Varsóvia que manteria o país fechado pelos vinte anos seguintes.
A Checoslováquia adotou as seguintesconstituições ao longo de sua história (1918-1992);
Constituição temporária de 14 de novembro de 1918: criava um Estadodemocrático, com o nome oficial deRepública Checoslovaca;
Constituição de 1920: democrática, permaneceu em vigor, com emendas, até 1948;
Constituição de 1948: instituiu um Estadocomunista, mantendo a denominaçãoRepública Checoslovaca;
Constituição de 1960: manteve o Estado comunista (até 1989); foi emendada em 1968 (para tornar a Checoslováquia umEstado federal), 1989 (para abolir o papel institucional doPartido Comunista) e diversas vezes entre 1990 e 1992 (alteração do nome, incorporação de uma declaração dedireitos humanos). Entre 1960 e 1990, o Estado chamou-seRepública Socialista Checoslovaca; entre 1990 e 1992,República Federativa Checa e Eslovaca.
A composiçãoétnica em 1991 diferia da encontrada no início da república, quando ainda havia um grande contingente de alemães nosSudetos (expulsos após aSegunda Guerra Mundial) e o país ainda possuía aRutênia Subcarpática (cedida àURSS em 1945).
↑PRECLÍK, Vratislav. Masaryk a legie (TGM e legioni), váz. kniha, 219 str., vydalo nakladatelství Paris Karviná, Žižkova 2379 (734 01 Karviná, Republica ceca) ve spolupráci s Masarykovým demokratickým hnutím, 2019,ISBN 978-80-87173-47-3