Alguns sulfetos não são solúveis em ácidos, só sendo dissolvidos quando oxidados.
Uma exemplo perigoso desta oxidação dos sulfetos é durante a mineração de muitos minérios de ferro: os sulfetos de ferro não podem ser aproveitados para produção de aço, pois enfraquecem o aço e são difíceis de retirar da liga. Assim, o sulfeto é deixado de lado em alguns lugares e se oxida ao ar, formando nuvens dedióxido de enxofre e sulfeto de hidrogênio, poluindo o meio ambiente.
Emquímica orgânica, "sulfeto" usualmente refere-se a ligação C-S-C, embora o termotioéter seja menos ambíguo. Por exemplo, o tioétersulfeto de dimetila é CH3-S-CH3.Sulfeto de polifenileno (ver abaixo) tem a fórmula empírica C6H4S. Ocasionalmente, o termo sulfeto refere-se a moléculas contendo ogrupo funcional -SH. Por exemplo, sulfeto de metila pode significar CH3-SH. A descrição preferida para tais compostos contendo o grupo SH étiol ou mercaptano,i.e. metanotiol, ou metil-mercaptano.
Surge confusão dos diferentes significados do termo "dissulfeto".Dissulfeto de molibdênio (MoS2) consiste de centros separados de sulfeto, em associação commolibdênio noestado de oxidação formal 4+ (Mo4+). Dissulfeto de ferro (pirita, FeS2) por outro lado consiste de S22−, ou diânion−S–S−, em associação com ferro divalente no estado de oxidação formal 2+ (íon ferroso: Fe2+).Dimetildissulfeto tem a ligação química CH3-S–S-CH3, enquantodissulfeto de carbono não tem ligação S–S, sendo S=C=S (molécula linear análoga aoCO2). Mais frequente na química do enxofre e n bioquímica, o termo dissulfeto é comumente atribuído ao análogo do enxofre da ligaçãoperóxido ( −O–O− ). A ligaçãodissulfeto (−S–S−) desempenha uma papel maior na conformação deproteínas e na atividadecatalítica deenzimas.
Dissulfeto de molibdênio, o mineralmolibdenita, é usado como um catalisador para remover enxofre de combustíveis fósseis; também como lubricante para aplicações de alta temperatura e alta pressão.
↑DINATO, Sandra Lopes Mattos e . Ensaio terapêutico com o sulfeto de selenio a 2,5% na escabiose.. Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v. 54, p. 157, 1979.