ASuécia (emsueco:Sverige;PRONÚNCIA), oficialmenteReino da Suécia (emsueco:Konungariket Sverige;PRONÚNCIA), é umpaís nórdico, situado no lado oriental dapenínsula Escandinava, localizada naEuropa do Norte. Tem fronteiras terrestres com aNoruega, a norte e a oeste, e com aFinlândia, a norte e leste, sendo banhada peloMar Báltico a leste e a sul. Está separada daDinamarca a sudoeste pelos estreitos deÖresund eCategate.[5] Com uma área terrestre de 407 311 quilômetros quadrados, um comprimento de 1 572 km e uma largura de 499 km, a Suécia é o terceiro maior país daUnião Europeia em termos de superfície. É constituída por um terreno plano ou ondulado na sua parte sul, enquanto a parte norte apresenta uma planície costeira seguida de um interior acidentado culminando em alta montanha junto à fronteira com aNoruega.[6]
O alto do rei Björn (Hågahögen) Monte funerário, perto da atual cidade deUppsala, datado séc. XI a.C.
Descobertas arqueológicas comprovam que a área hoje compreendida como Suécia já era povoada durante aIdade da Pedra, quando o gelo resultante da últimaglaciação recuou. Aparentemente, os primeiros habitantes eram povos caçadores e coletores que viviam da pesca nomar Báltico.
Algumas evidências apontam que o sul da Suécia era densamente povoado durante aIdade do Bronze, pois foram encontradas ruínas de grandes comunidades comerciais.[16]
Durante os séculos IX e XI, aEra Viking marcou a Suécia, com a expansão do comércio local e internacional, a consolidação do poder local e regional, a cristianização e a europeização do país. O núcleo do futuro reino da Suécia, estava naUppland, onde surgiram as primeiras cidades emUppsala,Birka eSigtuna. A expansão comercial e guerreira dosVikings desse núcleo inicial dirigiu-se em primeiro lugar para o oriente, na direção dospaíses bálticos,Rússia e domar Negro.[17][18][19]
Em 1389, os três estados escandinavos (Noruega, Suécia eDinamarca) estavam unidos sob um único monarca. AUnião de Kalmar começou como uma união pessoal, não política e quando, noséculo XV, se tentou centralizar o poder no rei dinamarquês, a Suécia resistiu chegando mesmo a uma rebelião armada. A Suécia separou-se em 1523, quandoGustavo Eriksson, conhecido mais tarde porGustavo Vasa, liderou a rebelião contra aUnião de Kalmar e restabeleceu a independência da Coroa Sueca.[20][19]
Noséculo XVII viu-se a Suécia tornar-se uma das principais potências europeias, devido ao sucesso da participação naGuerra dos 30 anos, iniciada pelo reiGustavo Adolfo II. Esta posição iria desmoronar-se noséculo XVIII, quando aRússia conquistou os reinos da Europa do norte naGrande Guerra do Norte e, finalmente, quando em 1809 houve a separação da parte oriental da Suécia, criando-se assim aFinlândia, como um grão-ducado russo.[19][21]
Em 1814, a Suécia esteve envolvida na sua última guerra, quando desencadeou aCampanha Contra a Noruega, pela qual estabeleceu umaunião pessoal dos reinos separados daSuécia eNoruega, com a designação deReinos Unidos da Suécia e Noruega. Em 1818, o antigo marechal francês Jean Baptiste Bernadotte foi proclamado rei da Suécia com o nome Karl Johan, iniciando assim a dinastia atual que ainda rege a Suécia. A união Suécia-Noruega acabou por ser dissolvida pacificamente em 1905, e desde então a Suécia tem vivido sem envolvimento em conflitos armados.[22][23][19]
Já perto dos nossos dias, a Suécia começou a construir uma democracia liberal moderna. O parlamento foi democratizado em 1866. O voto universal foi concedido aos homens em 1909 e às mulheres em 1921. A partir dos anos 40, a economia entrou em poderoso desenvolvimento. Na década de 90 uma crise económica atingiu o país, seguida de um período de recuperação nos começos doséculo XXI.[19][27][28][29]
O estouro dabolha imobiliária causada pela oferta excessiva de crédito, combinados com uma recessão internacional e uma mudança das políticas de antidesemprego às de políticas anti-inflacionárias resultaram em uma crise fiscal no início dos anos 1990.[30] OPIB da Suécia diminuiu cerca de 5%. Em 1992, houve uma desvalorização da moeda.[31][32]
A resposta do governo foi cortar gastos e instituir uma série de reformas para melhorar acompetitividade da Suécia, entre elas a redução doEstado de bem-estar social e aprivatização dos serviços e bens públicos. Grande parte do poder político promoveu a adesão àUnião Europeia e umreferendo aprovou a adesão à UE, com 52% de votos favoráveis, em 13 de novembro de 1994. A Suécia aderiu à União Europeia em 1 de janeiro de 1995.
Até recentemente, a Suécia continuou a ser um país não alinhado militarmente, ainda que participando de alguns exercícios militares conjuntos com a OTAN e alguns outros países, além de uma ampla cooperação com outrospaíses europeus na área datecnologia de defesa e da indústria de defesa. As empresas suecas exportam armas que foram usadas pelos militares dos Estados Unidos noIraque.[33] A Suécia também tem uma longa história de participação em operações militares internacionais, incluindo, mais recentemente, oAfeganistão, onde tropas suecas estavam sob comando daOTAN, e nas operações de paz patrocinadas pela UE no protetorado daONU noKosovo,Bósnia e Herzegovina eChipre. A Suécia teve a presidência da União Europeia entre 1 de julho a 31 de dezembro de 2009.
O aspeto geral do país é caracterizado por um terreno plano ou ondulado na sua parte sul, apresentando a parte norte uma planície costeira seguida de um interior acidentado culminando em alta montanha junto à fronteira com a Noruega.[6]
Apesar da sualatitude setentrional, grande parte da Suécia beneficia de umclima temperado, principalmente devido à influência dacorrente do Golfo. No sul da Suécia,árvores de folha larga são prolíficas, e no norte são ospinheiros e osvidoeiros que dominam a paisagem. Nas montanhas do norte da Suécia, predomina umclima subártico. A norte doCírculo Polar Ártico, oSol nunca se põe durante o verão, e no inverno a noite não tem fim.
A leste da Suécia, estendem-se omar Báltico e ogolfo de Bótnia, o que dá ao país uma longa linha de costa e contribui para suavizar ainda mais o clima. A oeste ergue-se a cadeia montanhosa daEscandinávia, que separa a Suécia daNoruega.
A parte sul do país é em boa parte ocupada pelaagricultura, com as florestas cobrindo uma percentagem maior do terreno à medida que se avança para o norte. A densidade populacional também é mais elevada no sul da Suécia, com centros novale do Mälaren e na região deÖresund.Gotlândia eOlândia são as duas maiores ilhas da Suécia. A Suécia é geralmente plana a sul e leste, e o seu ponto mais alto é o monteKebnekaise, no município deKiruna (2 117 m de altitude).
A maior parte da Suécia tem umclima temperado, apesar de sualatitude norte, com quatroestações distintas e temperaturas amenas durante todo o ano. O país pode ser dividido em três tipos de clima; a parte mais ao sul tem umclima oceânico, a parte central tem umclima continental úmido e a parte norte tem umclima sub-ártico. No entanto, a Suécia é muito mais quente e seca do que outros lugares situados em uma latitude similar, e até mesmo um pouco mais ao sul, principalmente devido àCorrente do Golfo.[35][36] Por exemplo, a Suécia central e meridional teminvernos muito mais quentes do que muitas partes daRússia,Canadá e norte dosEstados Unidos.[37] Por causa de sua alta latitude, a duração do dia varia muito. No norte doCírculo Polar Ártico, osol nunca se põe em parte de cadaverão e ele nunca nasce em parte de cada inverno. Na capital, Estocolmo, o dia dura mais de dezoito horas no final de junho, mas apenas cerca de seis horas no final de dezembro. A Suécia recebe entre 1,1 mil a 1,9 mil horas de sol a cada ano.[38][39]
Astemperaturas variam de norte a sul. As partes sul e central do país possuem verões quentes e invernos frios, com temperaturas médias elevadas de 20 a 25°C[40] e baixas de 12 a 15 °C[41] no verão e temperatura média de -4 a 2 °C no inverno,[42] enquanto a parte norte do país tem verões mais curtos e frios e invernos mais longos, mais frios e comneve, com temperaturas que, muitas vezes abaixo de zero de setembro a maio.[43][44] Ocasionais ondas decalor podem ocorrer algumas vezes por ano e temperaturas acima de 30 °C ocorrem em vários dias durante o Verão, por vezes mesmo no norte. A temperatura mais alta já registrada na Suécia foi de 38 °C emMålilla em 1947, enquanto a temperatura mais baixa já registrada foi de -52,6 °C emVuoggatjålme em 1966.[45][46]
Em média, a maior parte da Suécia recebe entre 500 e 800mm (20 e 31) deprecipitação por ano, tornando-se consideravelmente mais seca do que a média global. A parte sudoeste do país recebe mais precipitação, entre mil e 1,2 mil mm e algumas zonas de montanha no norte do país estão estimadas para receber até 2 mil mm. Aneve ocorre principalmente entre dezembro e março no sul da Suécia, de novembro até abril no centro da Suécia e de outubro a maio no norte da Suécia. Apesar do norte, sul e centro da Suécia tenderem a ser praticamente livres de neve em algunsinvernos.[47][48]
Da mesma forma, a fauna que habita o território nacional é distribuída de acordo com as condições geográficas e climáticas de cada região. Ourso, olince, olobo, oveado, oalce, asraposas e várias espécies deroedores podem ser considerados os animais mais comuns na Suécia. Aves como o galo-lira, a galinhola perdiz, a perdiz, os patos e cisnes habitam a maior parte do território sueco. Os lagos e costas do país são os principais habitats de muitas espécies de peixes, dentre as quais destacam-se bacalhau, cavala, salmão, lúcios e arenques europeus. A disponibilidade de peixe, bem como o clima do país, resulta em uma culinária local baseada fortemente em alimentos marinhos.[49][51]
Evolução demográfica da população sueca entre 1965 e 2005
Em 2023, a população total estimada da Suécia era de 10,5 milhões de habitantes.[1] Na década de 2010, o crescimento populacional tem sido da ordem de 1% anualmente, sobretudo devido à imigração, e também como resultado da alta taxa de fertilidade das mulheres suecas e da alta esperança de vida de seus habitantes.[52]
Adensidade populacional é de apenas 20,6 habitantes por km² e é substancialmente mais elevada no sul do que no norte. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas. A capital, Estocolmo, possui uma população de aproximadamente 800 000 (com 1,3 milhão na área urbana e 2 milhões na área metropolitana). A segunda e terceira maiores cidades sãoGotemburgo eMalmö.
O maior grupo étnico no país são ossuecos. Além dos suecos, osfinlandeses representam a principal minoria étnica na Suécia, especialmente próximo à fronteira com a Finlândia. Outra importante minoria étnica são oslapões. Em 2017, dos 9,9 milhões de habitantes, perto de 3,1 milhão (ou 31,5%), tem alguma ancestralidadeestrangeira (definida como tendo pelo menos um dos seus pais nascidos fora do país).[53][54]
A Suécia é um dos países com mais luteranos no mundo. De acordo com pesquisa de 2010 doEurobarometer, cerca de 28% da população sueca acredita na existência de Deus. Cerca de 45% dos suecos acreditam na existência de algum tipo de espírito ou deus, ao passo que 27% não acredita que exista qualquer tipo de espírito, deus, ou força vital.[57] Uma pesquisa constatou que 30% dos membros daIgreja da Suécia realmente acreditam emJesus Cristo, ao passo que 15% identificam-se comoateus, e um quarto comoagnósticos.[58] Menos de 4% dos membros da Igreja da Suécia frequentam o culto ao menos uma vez na semana e somente 2% são participantes regulares.[59] Cerca de 40% dos membros da Igreja vão aos serviços de páscoa, natal e outras festividades cristãs.
Apesar da descrença generalizada na existência de algum deus, muitos suecos permanecem sendo membros da Igreja da Suécia, mesmo tendo que pagar umataxa de filiação, e muitos ainda se identificam como "cristãos", mais por razões culturais do que propriamente pela fé, e por questões familiares.[60]
Até 1 de janeiro de 2000, a Igreja foi parte do Estado na Suécia, por isso, até essa data, todos os suecos eram considerados membros da igreja luterana oficial. Em 2018, cerca de 57,7% da população do país, oficialmente, ainda pertencia aIgreja Luterana Sueca,[61] umaigreja luterana com adaptações suecas. A religião na Suécia é absolutamente livre e de o ensino de religião (todas) nas escolas ser obrigatório. Oscatólicos representam cerca de 1,9% e ospentecostais, cerca de 1%. Outras religiões (islamismo,judaísmo,igreja ortodoxa e outras), somadas, dão cerca de 11%. A maioria dos suecos são batizados, crismados e casados naIgreja luterana.
A língua oficial da Suécia é osueco,[63][64] umalíngua germânica setentrional relacionada e muito semelhante aodinamarquês e aonorueguês, mas diferente destes napronúncia e naortografia. Osnoruegueses têm pouca dificuldade em compreender os suecos e osdinamarqueses também podem compreendê-los, com dificuldade um pouco maior do que a dos noruegueses. Osdialetos falados naEscânia, a maior parte do sul do país, são influenciados pelo dinamarquês porque a região, tradicionalmente, era uma parte daDinamarca e, hoje, é situada perto desse país. Os sueco-finlandeses são a maior minoria linguística da Suécia, compreendendo cerca de cinco por cento da população do país,[65] sendo ofinlandês reconhecido como umalíngua minoritária.[64]
Além do finlandês, quatro outras línguas minoritárias também são reconhecidas:meänkieli,lapão,romani eiídiche. O sueco tornou-se a língua oficial da Suécia em 1 de julho de 2009, quando uma nova lei sobre linguagem foi implementada.[64] A questão do sueco ser declarado o idioma oficial tem sido levantada há vários anos e oparlamento votou o assunto em 2005, mas a proposta por pouco não foi aprovada.[66]
Em graus variados, dependendo, em grande parte, da frequência de interação com oinglês, a maioria dossuecos, especialmente os nascidos após aSegunda Guerra Mundial, compreendem e falam o inglês, devido às ligações decomércio, à popularidade das viagens ao exterior, à forte influência anglo-estadunidense, à tradição dalegendagem em vez dadublagem dosprogramas de televisão efilmes estrangeiros e à semelhança relativa das duas línguas, a qual torna o aprendizado do inglês mais fácil. O inglês tornou-se uma disciplina obrigatória para alunos doensino secundário que estudavamciências naturais em 1849 e tem sido uma matéria obrigatória para todos os estudantes suecos desde 1940.[67]
Constitucionalmente, oRiksdagen (Parlamento) detém a autoridade suprema na Suécia moderna. ORiksdagen é responsável pela escolha do primeiro-ministro, que depois designa o governo (ministros). O poderlegislativo é exercido apenas peloRiksdagen. Opoder executivo é exercido pelo governo, enquanto ojudiciário é independente. A Suécia não temcontrole de constitucionalidade. Atos dos decretos do parlamento e do governo podem ser inaplicáveis a todos os níveis se forem manifestamente contra a lei constitucional. No entanto, devido às restrições a esta forma de controle de constitucionalidade e de um judiciário fraco, teve poucas consequências práticas.
OPartido Operário Social-Democrata da Suécia tem desempenhado um papel de liderança política desde 1917, depois dosreformistas confirmarem a sua força e dosrevolucionários abandonarem o partido. Após 1932, os gabinetes foram dominados pelos social-democratas. Apenas quatro eleições gerais (1976, 1979, 1991 e 2006) deram cadeiras suficientes no Parlamento ao bloco de centro-direita para formar umgoverno. No entanto, o fraco desempenho econômico desde o início da década de 1970 e, especialmente, na crise no início dos anos 1990, forçaram a Suécia a reformar seusistema político para se tornar mais parecido com o de outrospaíses europeus.
Naeleição geral de 2006 oPartido Moderado, aliado aoPartido do Centro,Partido Popular e aosDemocratas Cristãos, com uma plataforma política comum, ganhou a maioria dos votos. Juntos, eles formaram um governo de maioria, sob a liderança do líder do Partido Moderado,Fredrik Reinfeldt. Aeleição em setembro 2010 viu a primeira penetração dosDemocratas Suecos noRiksdagen. Nesta eleição os Moderados ganharam pelo menos 10 assentos, mas os outros partidos no bloco conservador recuaram, como também aconteceu com os social-democratas, perdendo 17 cadeiras. Tanto o Bloco Conservador e do Bloco Socialista recusaram-se a formar umacoalizão, incluindo os Democratas da Suécia.[70]
O comparecimento nas eleições suecas sempre foi alto em comparação com outros países, embora tenha diminuído nas últimas décadas e atualmente esteja em torno de 80% (80,11 em 2002 e 81,99% em 2006). Os políticos suecos gozavam de um elevado grau de confiança dos cidadãos na década de 1960, mas, desde então, isso tem diminuído de forma constante e o país tem um nível muito baixo de confiança em relação aos seus vizinhosescandinavos.[71]
AFörsvarsmakten (Forças Armadas da Suécia) são a principal força de defesa da Suécia e responsáveis por operações de segurança nacional (sob controle do ministério da defesa). Sua função primária atual é preparar pessoal para missões de paz no exterior, ao mesmo tempo que se mantém pronta para defender o país em caso de guerra. Seus três braços são oexército, aforça aérea e amarinha.De jure, oComandante em chefe das forças armadas é oRei, porém o de facto controle esta nas mãos doParlamento, do ministério da defesa e do Comandante Supremo (Överbefälhavaren, o comandante com a patente mais alta a mais tempo em serviço).
Apesar da neutralidade durante aguerra fria, as forças armadas do país mantinham aconscrição (alistamento obrigatório) para todos os homens em idade de serviço. Em 2010, a conscrição em tempos de paz foi abolida.[72] Como resultado, o número de recrutas masculinos caiu consideravelmente, enquanto o de mulheres cresceu ligeiramente. O recrutamento tem procurado pessoas com vocação militar, em vez daqueles que são somente aptos fisicamente. Por lei, todos os militares que servem no exterior têm que ser voluntários. Em 1975 havia cerca de 45 000 conscritos. Em 2003 o número já havia caído para menos de 15 000.[73]
Atualmente, a capacidade defensiva das forças armadas do país é considerada baixa. Apesar da forte indústria bélica nacional, a pouca quantidade de recrutas faz com que não haja pessoal suficiente para suprir as necessidades de defesa. Planos para expandir o exército estão em andamento mas esbarram em questões políticas e falta de verbas. Para tentar dar a volta por cima disso, a Suécia tem tentado expandir seus laços com aOTAN, aUnião Europeia e os vizinhosescandinavos.[74] Em 2024, a Suécia, após um processo de quase dois anos, formalmente entrou para a OTAN, como resposta ainvasão russa da Ucrânia.[75]
Tradicionalmente a Suécia está dividida em três grandesregiões históricas (landsdel): aGotalândia, ao sul, englobando a cidade deGotemburgo, aSvealand, na parte central, que englobaEstocolmo e aNorlândia, que fica ao norte. Essas três partes estão subdivididas em 25 províncias tradicionais chamadaslandskap (províncias históricas). Estaslandskap não possuem funções administrativas, nem significado político, mas estão diariamente presentes nos mais variados contextos, como por exemplo em nomes de jornais, em nomes de empresas, e em nomes de instituições políticas e sindicais.[77]
Atualmente, a Suécia está dividida em 21 subdivisões político-administrativas denominadascondados (län), e estas por sua vez em 290 municípios (kommun).[77]
A Suécia é umaeconomia mista orientada para aexportação com um sistema de distribuição moderno, excelentecomunicação interna e externa e uma força detrabalho qualificada.Hidrelétricas,madeira eminério de ferro constituem a base de recursos de uma economia fortemente orientada para ocomércio exterior. O setor de engenharia da Suécia responde por 50% da produção e das exportações. As indústrias de telecomunicações, automobilística e farmacêuticas também são de grande importância para a economia do país. Aagricultura representa 2% doPIB e doemprego.
Em termos de estrutura, a economia sueca é caracterizada por uma grandeindústria transformadora intensiva em conhecimento e orientada para a exportação, um crescente, mas relativamente pequeno,setor de serviços denegócios, e, pelas normas internacionais, um grande setor de serviço público. Grandes organizações, tanto emmanufatura quanto em serviços, dominam aeconomia da Suécia.[78]
Cerca de 4,5 milhões de habitantes do país estão trabalhando, dos quais cerca de um terço possuiensino superior. O PIB por hora trabalhada é o 9º mais alto do mundo, sendo de 31dólares em 2006, comparado aos 22 de dólares naEspanha e 35 dólares nosEstados Unidos.[80] O PIB por hora trabalhada tem um crescimento de 2,5% ao ano para a economia como um todo e o crescimento da produtividade do comércio é de 2%.[80] Segundo aOCDE, adesregulamentação, aglobalização e o crescimento do setor detecnologia foram os condutores deprodutividade.[80] A Suécia é líder mundial em pensões privatizadas e os problemas defundos de pensões são relativamente pequenos em comparação com os de outros países daEuropa Ocidental.[81]
Um típico trabalhador sueco recebe 40% de sua renda após os descontos feitos pelosimpostos. Acarga tributária, que teve um pequeno declínio total, 51,1% doPIB em 2007, ainda é quase o dobro da dosEstados Unidos ou daIrlanda. A quota de empregos financiados através dos montantes deimposto de renda respondem por um terço da força de trabalho sueca, uma proporção bastante maior que na maioria dos outros países. Globalmente, ocrescimento econômico tem ocorrido desde as reformas no início dos anos 1990, especialmente nosetor industrial.[82]
OFórum Econômico Mundial classificou a Suécia como a 4ª economia mais competitiva do mundo noÍndice de Competitividade Mundial de 2009–2010.[83] No Índice de Competitividade Global de 2010–2011, a Suécia subiu duas posições e ocupa agora o segundo lugar no mundo.[84] O país é classificado em 6º lugar no Anuário de Competitividade IMD de 2009, alta pontuação em termos de eficiência do setor privado.[85] Segundo o livro, "The Flight of the Creative Class", pelo economistaestadunidense, Professor Richard Florida, daUniversidade de Toronto, a Suécia é classificada como tendo a melhor dacriatividade naEuropa para os negócios e está prevista para se tornar um "ímã" talentos para a maioria dos trabalhadores mais significativos do mundo. O livro elaborou um índice para medir o tipo de criatividade que alega ser mais útil ao talento nosnegócios,tecnologia etolerância.[86]
A Suécia mantém a sua própria moeda, acoroa sueca (SEK), resultado da rejeição dos suecos aoeuro em umreferendo. ORiksbank sueco (banco central) — fundado em 1668, o que o torna o mais antigo banco central do mundo — está concentrado na estabilidade de preços com uma meta deinflação de 2%. Entre 1830 e 1902, vigorou no país osistema bancário livre, onde instituições financeiras emitiammoeda privada.[87] De acordo com aEconomic Survey of Sweden 2007 pelaOCDE, a inflação média na Suécia foi uma das mais baixas entre os países europeus desde meados da década de 1990, principalmente por causa da desregulamentação e utilização rápida da globalização.[80] Os fluxos decomércio são maiores com aAlemanha,Estados Unidos,Noruega,Reino Unido,Dinamarca eFinlândia.[88]
Sendo umpaís industrial avançado, apesquisa e desenvolvimento desempenha um papel fundamental para ocrescimento econômico, bem como para asociedade em geral. Ao todo, os setoresprivado epúblico na Suécia investem cerca de 4% doPIB à pesquisa e desenvolvimento (P&D) por ano, o que torna a Suécia um dos países que mais investem em P&D em termos de percentagem do PIB. O padrão de pesquisa sueco é alto e o país é líder mundial em diversos campos. A Suécia lidera aEuropa em estatísticas comparativas em termos de investimentos em pesquisa como em percentagem do PIB, bem como no número de trabalhos e publicações científicasper capita.[89]
O mercado deenergia da Suécia é em grande parte privatizado. Em 2006, com uma produção total deelectricidade de 139 TWh, a eletricidade produzida emhidrelétricas respondiam por 61 TWh (44%) e aenergia nuclear por 65 TWh (47%). Ao mesmo tempo, o uso dosbiocombustíveis,turfa, etc., produziram 13 TWh (9%) de energia elétrica, enquanto aenergia eólica produziu 1 TWh (1%). A Suécia é um importador líquido de eletricidade por uma margem de 6 TWh.[92] Abiomassa é usada principalmente para produzircalor paracalefação eprocessos industriais.
Em 2021, a Suécia tinha, em energia elétrica renovável instalada, 16 406 MW emenergia hidroelétrica (15º maior do mundo), 12 080 MW emenergia eólica (10º maior do mundo), 1 577 MW emenergia solar (36º maior do mundo), e 3 565 MW embiomassa.[94]
Acrise do petróleo de 1973 fortaleceu o compromisso da Suécia em reduzir a dependência decombustíveis fósseis importados. Desde então, a eletricidade foi gerada principalmente a partir dehidrelétricas eenergia nuclear. No entanto, o uso da energia nuclear tem sido limitado. Entre outros fatores, o acidente dausina nuclearThree Mile Island nosEstados Unidos levou oparlamento sueco a proibir novas usinas nucleares. Em março de 2005, uma sondagem mostrou que 83% da população apoiava a manutenção ou o aumento de energia nuclear.[95] Os políticos fizeram anúncios do Programa de Independência do Petróleo na Suécia, a diminuição do uso da energia nuclear e investimentos multibilionários emenergias renováveis eeficiência energética.[96][97] O país, durante muitos anos, prosseguiu com uma estratégia de impostos indiretos, como instrumento de política ambiental, incluindo impostos sobre a energia em geral e sobre odióxido de carbono em particular.[96]
A Suécia tem 162 707 km de estradas pavimentadas e 1 428 km devias expressas.Autoestradas atravessam a Suécia, a Dinamarca e sobre aPonte de Öresund paraEstocolmo,Gotemburgo,Uppsala eUddevalla. O sistema de autoestradas ainda está em construção e uma nova autoestrada de Uppsala atéGävle foi concluída em 17 de outubro de 2007. A Suécia tinha osentido de circulação do lado esquerdo do tráfego (Vänstertrafik emsueco) desde cerca de 1736 e continuou a fazê-lo até aoséculo XX. Os eleitores rejeitaram a circulação pela direita em 1955, mas, depois da legislação aprovada em 1963 peloRiksdag, a mudança ocorreu em 1967, evento conhecido na Suécia comoDagen H.
O mercado do transporte ferroviário é privatizado, mas enquanto há muitas empresas privadas, muitas operadoras ainda são do Estado ou dos municípios. Os operadores incluem a SJ, Veolia Transport, Grupo Connex, Green Cargo, Tågkompaniet, Inlandsbanan e várias empresas regionais. A maioria dasestradas de ferro são de propriedade e operadas pelaBanverket.
O sistema educativo da Suécia está baseado em quatro pilares: a pré-escola (förskola), a escola (skola), o ensino superior (högre utbildning) e o ensino de adultos (vuxenutbildning).[98] Por força de lei, a educação é obrigatória para crianças entre 7 e 15 anos. O ano letivo na Suécia vai de meados de agosto a meados de junho. O ano escolar sueco é dividido em dois períodos, sendo que do feriado de Natal (meados de dezembro) ao início de janeiro marca essa divisão.[99]
Crianças de 1–5 anos de idade têm lugar garantido em uma creche pública (emsueco:förskola ou, coloquialmente,dagis). Entre as idades de 6 e 16, as crianças frequentam a escola obrigatória. NoPrograma Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), os alunos suecos de 15 anos de idade têm pontuação próxima da média daOCDE.[100] Depois de completar o 9º ano, cerca de 90% dos alunos continuam os estudos em umensino secundário (ginásio) de três anos de duração, o que pode levar a um trabalho de qualificação ou a elegibilidade de entrada para auniversidade. O sistema escolar é em grande parte financiado pelosimpostos.[99]
O governo sueco trataescolas públicas e privadas igualmente,[101] através da introdução da verificação do ensino em 1992 como um dos primeiros países do mundo, depois dosPaíses Baixos. Qualquer pessoa pode estabelecer uma escola sem fins lucrativos e o município deve pagar às novas escolas a mesma quantidade das escolas municipais. Esse sistema vem sofrendo fortes críticas devido a queda de desempenho dos alunos suecos desde que ele foi implementado. Por exemplo, entre 2000 e 2012, as pontuações da Suécia no PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) caíram mais acentuadamente do que as de qualquer outro país participante.[102] A merenda escolar é gratuita para todos os alunos na Suécia e normalmente inclui um ou dois tipos diferentes de pratos quentes, uma refeição vegetariana,buffet desaladas,frutas,leite,pão eágua.[103]
Existem várias universidades efaculdades na Suécia, das quais as mais antigas e maiores se situam emUppsala,Lund,Gotemburgo eEstocolmo. Em 2000, 32% dos suecos possuíam um diploma de ensino superior, tornando o país o 5º na OCDE nesta categoria. ApenasCanadá,Estados Unidos,Irlanda eJapão têm níveis mais elevados de diplomados no ensino superior.[104] Juntamente com vários outros países europeus, o governo também subsidia mensalidades de estudantes internacionais buscando um diploma em instituições suecas, embora uma recente lei aprovada noParlamento sueco vá limitar essa subvenção aos estudantes dos países doEspaço Econômico Europeu e daSuíça.[105]
O Sistema de Saúde na Suécia é principalmente fundado pelo governo, universal para todos os cidadãos e descentralizado, embora o sistema de saúde privado também exista. O Sistema de Saúde na Suécia é financiado primariamente por taxas arrecadadas pelos conselhos dos condados e das municipalidades. Um total de 21 conselhos é responsável pela saúde primária e de hospitais. Saúde privada é rara na Suécia, e até essas instituições trabalham mandatoriamente para os conselhos.[106]
Ao longo dos anos 1960 e 1970, a Suécia foi vista como um país líder internacional no que hoje é conhecido como a "revolução sexual", sendo aigualdade de género particularmente promovida.[107] Atualmente, o número de pessoas solteiras no país é um dos mais altos do mundo. O primeiro filme suecoI Am Curious (Yellow) (1967) refletiu uma visão liberal dasexualidade, incluindo cenas de sexo que chamaram a atenção internacional e introduziram o conceito do "pecado sueco".
A Suécia tornou-se também muito liberal em relação àhomossexualidade, como se reflete na aceitação popular de filmes comoAmigas de Colégio, sobre duas jovenslésbicas na pequena cidade sueca de Åmål. Desde 1 de maio de 2009, a Suécia revogou suas leis de "parceria registrada", substituindo-as pelocasamento entre pessoas do mesmo sexo.[108] A Suécia também ofereceparcerias domésticas tanto para pessoas do mesmo sexo quanto para casais do sexo oposto. A coabitação (sammanboende) por casais de todas as idades, inclusiveadolescentes, bem como casais deidosos, é generalizada. Recentemente, a Suécia está experimentando um "baby boom".[109] Aliteratura da Suécia é também vibrante e ativa, sendo a Suécia o terceiro país com maior número de vencedores dePrêmio Nobel naliteratura. O teatro sueco tem um dos maiores nomes da dramaturgia, de todos os tempos,August Strindberg.
O país venceu oFestival Eurovisão da Canção por 6 vezes sendo o 2º país com mais vitórias, atrás daIrlanda com 7. A última vitória obtida foi em 2015 através deMans Zelmerlöw com a música "Heroes". Têm ainda a 2ª música mais pontuada de sempre do eurofestival, "Euphoria" daLoreen, vencedora em 2012.[114]
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Notas (C) Nos 15 membros daCommonwealth, o monarca, à excepção do Reino Unido, é representado por um Governador Geral. (J) Monarca discutível como sendo o verdadeiro Chefe de Estado. (Q) Tecnicamente uma monarquia constitucional mas mostra eficazes propriedades de uma monarquia absoluta. (U) O monarca utiliza o título não-monárquico de "Presidente".