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Umsolar oupalacete é a casa de origem de umafamília nobre. O nome também é utilizado de maneira mais ampla para uma residência antiga de grande luxo e conforto, relativo a sua época. Um solar podia ser habitado por nobres ou simplesmente uma família pertencente àelite tradicional e antiga de uma região ou cidade. Em alguns poucos casos as famílias originais continuam habitando seus antigos solares.[1]
Por vezes, algunscomerciantes eempresários muito abastados também construíram seus solares, nomeadamente noBrasil, mas, todos estes foram erguidos no início do século XX.

EmPortugal, essa influênciapolítica eriqueza tradicional se expandia para todo o país e na época doImpério Português, algumas famílias que detinham grandes quantidades de terras nas colônias e navios mercantes, costumavam erguer um solar emPortugal, para que tivessem representação na corte. Esses solares costumam ser achados por muitos territórios doantigo Império, pois na expansão ultramarina as mesmas famílias continuaram a sua dominação e foram incluídas algumas famílias que eram importantes em certos territórios e que depois da colonização portuguesa, se "aportuguesaram", como aconteceu emMoçambique,Brasil eGoa.
A designação de solar é em geral mal utilizada por quem, não sabendo o seu significado exacto, o confunde com as suas características acessórias mais evidentes, ou seja, de casa antiga e com alguma grandeza, em geral associada à nobreza. Daí que comece a ser cada vez mais vulgar o uso do termo solar para casas que nunca o foram nem na respectiva documentação histórica são identificadas como tal, como é o caso, por exemplo, dos agora ditosSolar do Visconde de Almendra ou oSolar dos Noronhas, naCalheta.
Em rigor, o solar é a casa donde nasceu umalinhagem nobre. Daí que sejam muito poucos os verdadeiros solares que subsistem, se bem que este termo também pode, por isso mesmo, ser aplicado a palacetes por exemplo do século XIX que pertenceram a famílias então nobilitadas, por se considerar que essa família, enquanto tal, começou então.
Os verdadeiros solares são, portanto, construções como atorre de Vasconcelos, solar dos Vasconcelos, mas em geral pouco ou nada resta dessas construções iniciais, pelo menos no que toca à maioria das famílias com origens naIdade Média. Um exemplo importante é oSolar dos Távoras, no distrito da Guarda, edificado no século XV, de onde se terá iniciado a linhagem da mais importante família do império português nos séculos XVII e XVIII, osTávoras, cuja história terminou no processo mais mediático dessa época, oProcesso dos Távoras.Por extensão, começou também a chamar-se solar à casa principal, dita casa-mãe, não já de uma linhagem mas de uma Casatitular. Assim, por exemplo, ocastelo de Alvito seria o solar dos barões de Alvito. Mas mais uma vez a designação é inadequada, pois, usando este exemplo, o senhorio e castelo de Alvito pertenceu a um ramo da linhagem dos Lobo, muito anterior, e o 1º barão de Alvito nem sequer era desta família, tendo o senhorio e o castelo por herança de sua mulher. Embora seja uma situação mais tardia, há casos especiais em que podemos vê-los como abrangendo as duas situações como correctas em simultaneamente, nomeadamente noPaço de Lanheses se o considerarmos como sendo igualmente o Solar dos Ricaldes e muito mais tarde, até à actualidade, o Solar dos Almadas quando se tornou a casa-mãe dessa família.
Outros exemplos podem ser destacados, de solares que pertencem ou pertenciam a famíliasnobres e tradicionais ou apenas tradicionais, como a nobreMorais Sarmento, que detém o conhecidoSolar do Visconde de Almendra, emAlmendra, ou como a parte nobre dafamília Noronha, que detém oSolar dos Noronhas emCalheta, ou ainda como oSolar de Alarcão, que pertencia à tradicional "família Alarcão".


No Brasil, por muitas vezes os solares são referidos como casarões, e são residências antigas. Símbolos deriqueza e influência política tradicional da dita família na cidade e arredores, e no caso de a propriedade estar localizada nacapital, a influência se expande para todo oEstado.
NoRio de Janeiro (por ter sido o estado mais importante do final doBrasil Colônia, doReino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, doBrasil Império, e daRepública, até a fundação deBrasília em 1960, e a sua capital a mesma do estadohomônimo e simultaneamente a doBrasil, por quase todo esse período) a influência das famílias proprietárias dos solares dessa região alcançava geralmente todo o território nacional, o que já não acontecia nas demaisprovíncias.
Os solares desse estado estão divididos entrePetrópolis e acidade do Rio de Janeiro, entre algumas exceções.
No final doReino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e noPrimeiro Reinado doImpério do Brasil (1822-1889), essas propriedades eram construídas emSalvador e nacidade do Rio, principalmente nobairro de São Cristóvão e a maioria de seus proprietários detinham títulos denobreza.
Na época doSegundo Reinado do Império do Brasil (1822-1889) e início daRepública, os solares maisluxuosos, pertenciam na sua maioria, às famíliasnobres brasileiras, a algumascelebridades enobres estrangeiros, e localizavam-se emPetrópolis.
Por volta de 1920 ou 1930, alguns casarões começaram a ser construídos emCopacabana, até lotarem quase todo o bairro e seu entorno com magníficas residências. Algumascelebridades internacionais, algunsnobres de outros países eempresários multimilionários dosEstados Unidos eCanadá, adquiriram propriedades nessa área juntamente com as famílias mais influentes e ricas do país, portanto, ainda membras da antiga aristocracia brasileira e alguns poucosempresários oucomerciantes muito abastados.
Como tais existem então no Brasil alguns reconhecidos solares como oSolar dos Andradas nacidade de São Paulo, oSolar Palmeiro emPorto Alegre, o solar dosMatarazzo emSão Paulo, o solar dos "Simões Lopes", também chamado de Castelo Simões Lopes, emPelotas, oSolar da Marquesa de Santos em São Paulo, oSolar dos Sampaios emPalmácia, oSolar do Jambeiro emNiterói, oSolar dos Elias da Silva Douétts[2] emUmari noCeará, oSolar do Visconde de Indaiatuba emCampinas, oSolar dos Araújos emSanta Cruz (bairro do Rio de Janeiro), entre outros.

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