Após deixar a escola, Sigmar Gabriel estudou ensino médio nas disciplinas dealemão,política esociologia naUniversidade de Göttingen e terminou com umexame do Estado em 1987 e um segundo em 1988 para ensino médio em liceu. Foi professor do colégio e do ensino médio de educação geral em sua cidade natal, Goslar,Baixa Saxônia.
Em2013, cedeu a terceira vitória consecutiva do Partido Social-Democrata aAngela Merkel naeleição federal, após liderar um processo de coligação de mais de 470 mil membros do partido, que endossaram o acordo.[2] À época, Gabriel foi considerado um habilidoso articulador político, particularmente observando-se a relativa fraqueza de seu partido, o qual havia recebido somente 25% dos votos nas eleições, contra mais 41% recebidos pelo bloco conservador de Merkel.[3]
Na convenção do Partido Social-Democrata, realizada logo após o resultado das eleições, Gabriel e outros membros da liderança partidárias foram punidos pelos delegados que os reelegeram aos seus cargos com maioria reduzida. Gabriel recebeu 83,6% dos votos, sendo que havia recebido 91,6% nas eleições anteriores em2011.[4]
Como Ministro das Relações Exteriores, Gabriel declarou que "os braços da Alemanha continuarão estendidos" aosEstados Unidos para prolongamento da aliança diplomática entre as duas nações. Contudo, afirmou que a Alemanha assumirá os mercados globais eventualmente desprezados pelos Estados Unidos e desempenhará um papel de maior destaque no cenário internacional casoDonald Trump mantenha sua políticaisolacionista eprotecionista.[10] Em 2018, Gabriel foi substituído por seus colegas de partido,Heiko Maas eOlaf Scholz, no 4° governo Merkel.
Em março de2008, por ocasião do 60º aniversário de fundação doEstado de Israel, Gabriel participou de cimeira bilateral entre ministros de governo dos dois países emJerusalém. Em2012, após visitarHebrom e os territórios palestinos, afirmou que os palestinos naquelas regiões eram sistematicamente discriminados e classificou Israel como um "regime de Apartheid".
Em um de mais fortes comentários sobre uma solução política para aUcrânia, Gabriel afirmou ao semanárioWelt am Sonntag que uma estrutura federal seria a única opção para solucionar osprotestos pró-russos no país. Acrescentando que a prioridade de seu governo era evitar um conflito direto entre os russos e os povos da região. Sobre as sanções internacionais contraMoscou, Gabriel afirmou que "desejava a Crise Ucraniana, sem forçar a Rússia". Posteriormente, sugeriu que a Europa considera aliviar as sanções em troca de cooperação naGuerra Civil Síria. O historiador ucraniano Alexander J. Motyl acusou-o de "apaziguamento" e "completa traição aos valores social-democratas."
Em julho de 2015, Gabriel tornou-se o primeiro integrante do governo federal alemão a visitar oIrã em mais de uma década, assim como a primeira figura de alto escalão de qualquer governo ocidental a visitar o país desda a firmação doPlano de Ação Conjunto Global. Liderando uma delegação de representantes industriais alemães, Gabriel foi recebido peloPresidenteHassan Rouhani e o Ministro do ExteriorMohammad Javad Zarif. A visita oficial foi criticada pelo governo israelense, que acusou-o de colocar interesses financeiros acima da ideologia moral de seu país.