Asexualidade humana representa o conjunto de comportamentos que concernem à satisfação da necessidade e dodesejo sexual. Igualmente a outrosprimatas, os seres humanos utilizam aexcitação sexual para fins reprodutivos e para a manutenção de vínculos sociais, mas agregam ogozo e oprazer próprio e do outro. Osexo também desenvolve facetas profundas daafetividade e da consciência da personalidade. Em relação a isto, muitas culturas dão um sentido religioso ou espiritual aoato sexual, assim como veem nele um método para melhorar (ou perder) a saúde.
AOMS define que a "sexualidade faz parte da personalidade de cada um, sendo uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, portanto a saúde física e mental".[1]
Atualmente, ocorre por parte de algunsestudiosos, a tentativa de afastamento doconceito de sexualidade da noção dereprodução animal associada aosexo. Enquanto que esta noção se prende com o nível físico dohomem enquantoanimal, a sexualidade tende a se referir ao planopsicológico do indivíduo. Além dos fatoresbiológicos (anatômicos,fisiológicos, etc.), a sexualidade de um indivíduo pode ser fortemente afetada pelo ambientesócio-cultural ereligioso em que este se insere. Um exemplo disto é que em algumassociedades, na sua maioria orientais, promove-se apoligamia oubigamia, ou seja, a possibilidade ou dever de ter múltiplos parceiros.
Em algumas partes do mundo a sexualidade explícita ainda é considerada como uma ameaça aos valores político-sociais ou religiosos.
Desde o aparecimento do ser humano no mundo, a sexualidade já era um fenômeno existente, mas ahistória do estudo da sexualidade só vem sendo pensada nos últimos séculos. Um exemplo desta é o estudo daSexualidade na Roma Antiga, e o estudo sobre a sexualidade nomundo ocidental na trilogia "História da Sexualidade" escrita porMichel Foucault. O primeiro,A vontade de saber,[2] foi publicado pela primeira vez em 1976, seguido doO uso dos prazeres[3] eO cuidado de si,[4] ambos publicados em 1984.