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Sexismo

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Sexismo, oudiscriminação de gênero, é uma forma depreconceito ou discriminação baseada nogênero ou sexo de uma pessoa, manifestando-se por atitudes, comportamentos e crenças que mantêm desigualdades entre osgêneros. Frequentemente direcionado contra mulheres e meninas[1] , o sexismo é sustentado por estereótipos de gênero que pressupõempapéis de gênero[2][3] , reforçando a ideia de que um gênero é superior ao outro. Além disso, inclui discriminação contra pessoas intersexo ou que se identificam fora dobinário masculino/feminino[4]. Essa discriminação pode ocorrer em nível individual, social e institucional, refletindo-se em práticas culturais, políticas, econômicas e educacionais que desvalorizam ou limitam as oportunidades de determinado gênero, em especial o feminino[5]. Em seu aspecto mais radical, o sexismo pode promover a violência de gênero, incluindoassédio sexual,estupro e outras formas deviolência sexual,  discurso de ódio e até ocrime de ódio.[6]

Origem

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A origem do sexismo está profundamente entrelaçada com opatriarcado, umaestrutura histórica e social que privilegia aautoridade masculina e subordina as mulheres. Essa dinâmica depoder não se limita a ações individuais; ela é reforçada por sistemasideológicos e práticas materiais que se repetem ao longo das gerações. Na prática, o patriarcado legitima e naturaliza a ideia de que homens e mulheres possuem papéis distintos e hierarquizados, resultando na marginalização do feminino em vários âmbitos, como ofamiliar, oeducacional, oeconômico e opolítico.[5][7]

O sexismo também se apoia em normasculturais evalores que promovemestereótipos degênero, como a ideia de que mulheres são naturalmente mais frágeis ou emocionalmente dependentes, enquanto homens seriam mais racionais e aptos ao poder. Esses estereótipos criam expectativas e limites para os comportamentos de cada gênero, afetando desde escolhas pessoais até oportunidadesprofissionais ejurídicas.[8]

Além disso,instituições sociais — como o sistema deeducação, amídia, asreligiões e asleis — frequentemente desempenham um papel na perpetuação do sexismo ao reproduzir e validar esses papéis de gênero. Ao fazer isso, elas solidificamdesigualdades estruturais que, mesmo em sociedades que adotam aigualdade de gênero comovalor, ainda impactam negativamente mulheres e meninas, limitando sua autonomia, expressão e desenvolvimento pessoal.[9][10]

Etimologia e definições

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O termosexismo foi possivelmente cunhado porPauline M. Leet em 18 de novembro de 1965, durante umStudent-Faculty Forum noFranklin and Marshall College, de acordo comFred R. Shapiro. Na ocasião, Leet introduziu a palavra em sua contribuição intituladaWomen and the Undergraduate, fazendo uma analogia entre sexismo eracismo.[11][12] Ela explicou:

"Quando você argumenta... que, por haver menos mulheres que escrevem boa poesia, isso justifica sua exclusão total, você está adotando uma posição análoga à doracista — eu poderia chamá-lo, neste caso, de 'sexista'... Tanto o racista quanto o sexista ignoram os contextos históricos e tomam decisões sobre o valor de alguém com base em fatores irrelevantes"[11]

Também segundoFred R. Shapiro, a primeira vez que o termosexismo apareceu na imprensa foi no discurso deCaroline Bird,On Being Born Female, publicado em 15 de novembro de 1968, emVital Speeches of the Day. Bird afirmou:[11]

"Há um reconhecimento lá fora de que somos, de muitas maneiras, um país sexista. O sexismo consiste em julgar pessoas com base em seusexo, mesmo quando o sexo não é relevante. Sexismo deve rimar comracismo"[11]

Essas primeiras demonstram como o conceito de sexismo foi inicialmente articulado em termos deexclusão social ediscriminação sistemática, estabelecendo paralelos com oracismo para destacar suairracionalidade e impacto negativo.[11][12]

História

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Antiguidade

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Sati, Ou a auto-imolação pelas viúvas, prevaleceu na sociedadeHindu até o início do século XIX.

Ostatus das mulheres noEgito antigo dependia de seus pais ou maridos, mas elas tinham direito à propriedade e eram autorizadas a comparecer àcorte, inclusive como demandantes.[13] As mulheres da eraanglo-saxônica também comumente tinham umstatus igual aos dos homens, desempenhando papéis importantes na sociedade.[14]

A ideia de que muitassociedades pré-agrícolas conferiam às mulheres umstatus mais elevado carece de evidências sólidas.[15][16] Após a adoção daagricultura e com o surgimento de sociedades sedentárias, as desigualdades de gênero se tornaram mais pronunciadas.Culturas sedentárias frequentemente impunham conceito de que umgênero era inferior ao outro; mais frequentemente isso foi imposto às mulheres e meninas, consolidandohierarquias de gênero que se perpetuariam por séculos.[17]

Exemplos de sexismo no mundo antigo incluem leis escritas que impedem as mulheres de participar do processo político.[18] As mulheres naRoma antiga não podiam votar ou manter omagistrado romano.[18] Outro exemplo extremo de sexismo histórico é osati na sociedadehindu, prática em que asviúvas eram incentivadas ou forçadas a se queimarem vivas na pira funerária de seus maridos, uma tradição que prevaleceu até o início do século XIX. Esse costume não só privava as mulheres de uma segunda chance de vida, mas também simbolizava sua desvalorização fora do contexto matrimonial. No século XXI, foi proibido pela lei indiana. Esses exemplos ilustram como o sexismo esteve presente em diferentes sistemas e culturais, restringindo as liberdades e oportunidades das mulheres ao longo da história.[19]

Caça às bruxas

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Ver artigo principal:Caça às bruxas
Página de título da sétima ediçãoColónia) doMalleus Maleficarum, 1520. O título latino é "MALLEUS MALEFICARUM, Maleficas, & earum hæresim, ut phramea potentissima conterens". (Geralmente traduzido como "O Martelo das Bruxas, que destrói as bruxas e sua heresia como uma espada poderosíssima.")[20]

A caça às bruxas, ocorrida principalmente entre os séculos XV e XVIII, é amplamente reconhecida como um fenômeno que reflete as profundas raízes do sexismo e damisoginia nopatriarcado. Durante este período, milhares de pessoas, predominantemente mulheres, foram acusadas debruxaria e submetidas ajulgamentos,tortura e, em muitos casos,execução. Acrença de que as mulheres eram particularmente suscetíveis à influênciademoníaca foi amplamente disseminada por obras como oMalleus Maleficarum (1487), escrito pelos inquisidoresHeinrich Kramer eJacob Sprenger. Este manual de caça às bruxas caracterizava as mulheres como naturalmente mais fracas, carnais e propensas a se desviar do caminhocristão, justificando a perseguição como um meio de proteger a sociedade e a religião.[20][21]

O papel do sexismo e da misoginia

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Amisoginia desempenhou um papel central nas perseguições. Mulheres, especialmente aquelas que desafiavam asnormas sociais — comoviúvas,curandeiras,parteiras ou mulheres sem a proteção de um homem — eram alvos frequentes. Essas mulheres eram frequentemente vistas como ameaças à ordempatriarcal e ao controle masculino sobre asesferas pública eprivada. Acaça às bruxas, portanto, não foi apenas um ataque à religião "desviante", mas também um meio de reforçar e consolidar aautoridade masculina e as hierarquias degênero.[22]

Além disso, o medo dabruxaria foi frequentemente usado para justificar a violência contra as mulheres em um contexto mais amplo. As acusações de bruxaria funcionavam como uma ferramenta para suprimir vozes femininasdissidentes e controlar comportamentos que escapavam aos papéis degênero tradicionais. Em algumas comunidades, o simples ato de uma mulher expressar opiniões consideradas "inapropriadas" podia ser suficiente para torná-la alvo deacusações.[23][24]

Implicações sociais e religiosas

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As perseguições foram frequentemente apoiadas porinstituições religiosas e civis, que viam abruxaria não apenas como umaheresia, mas como uma ameaça à estabilidade social. As mulheres acusadas eram acusadas de praticar magia que interferia em aspectos cruciais da vida cotidiana, comocolheitas,fertilidade esaúde, amplificando opânico em tempos decrise econômica ou social. Em muitas regiões, a perseguição às bruxas também foi usada como uma forma de desviar a atenção de problemas políticos ou econômicos, canalizando o descontentamento para um inimigo interno.[25]

A conexão entre sexismo ecaça às bruxas destaca como o controle das mulheres foi historicamente entrelaçado com opoder religioso e político. A narrativa de que as mulheres eram naturalmente mais suscetíveis aopecado e à corrupçãodemoníaca serviu para justificar não apenas a perseguição, mas também uma série de práticas repressivas que limitaram aliberdade feminina por séculos.[23][24]

Cobertura e outros regulamentos de casamento

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Até o século XX, alei norte-americana e inglesa observava o sistema de Cobertura, onde "pelocasamento, o marido e a esposa são uma só pessoa na lei, ou seja, o próprio ser ou a existência legal da mulher é suspensa durante o casamento".[26] NosEstados Unidos, as mulheres não foram legalmente reconhecidas como "pessoas" até 1875, quando o casoMinor v. Happersett, (88 U.S. 162) rejeitou que acidadania conferisse automaticamente odireito de voto às mulheres.[27]

Em 1957, James Everett, então Ministro da Justiça na Irlanda, afirmou que: "O progresso da sociedade organizada é julgado pelo status ocupado pelas mulheres casadas".[28] Em várias naçõesocidentais, as mulheres casadas enfrentaram restrições legais que limitavam suaautonomia. NaFrança, por exemplo, só em 1965 as mulheres casadas puderam trabalhar sem a permissão do marido[29][30][31]. De forma semelhante, naAlemanha Ocidental, a permissão para trabalhar foi garantida às mulheres casadas somente em 1977[32][33] . NaEspanha, durante a era Franco, a figura dopermiso marital restringia o direito de trabalhar, possuir propriedades e até mesmo viajar sem aautorização do marido, sendo abolida apenas em 1975 .[34] NaAustrália, até 1983, mulheres casadas precisavam da autorização dos maridos para solicitar um passaporte[35].

No século XXI, mulheres em algumas regiões do mundo ainda perdem direitos legais nocasamento. NoIêmen, por exemplo, as leis estipulam que a esposa deve obedecer a seu marido e não deve sair de casa sem sua permissão.[36] NoIraque, é legalmente permitido aos maridos "punir" suas esposas.[37] NaRepública Democrática do Congo, o Código da Família define o marido como chefe da família, a esposa deveobediência a seu marido e exige que a esposa tenha sua permissão para abrirprocessos judiciais.[38]

Práticas comodote,preço da noiva econtradote também contribuem para a perpetuação dadesigualdade.[39] Essas transações muitas vezes servem como legitimação (controlecoercitivo) da esposa por seu marido. Por exemplo, o Código do Estatuto Pessoal da Tunísia permite o estupro marital implícito, ao afirmar que, se ocontradote for pago, o casamento deve ser consumado.[40][41] Implicando que, se o dote for pago, é permitido oestupro marital (a este respeito, os críticos têm questionado os supostos ganhos das mulheres na Tunísia e sua imagem como um país progressista na região, argumentando que a discriminação contra as mulheres continua a ser muito forte nesse país) .[42][43][44]

A Organização Mundial Contra a Tortura (OMCT) reconheceu a "independência e capacidade de deixar um marido abusivo" como crucial para parar osmaus-tratos às mulheres.[45] No entanto, em algumas partes do mundo, uma vez casadas, as mulheres têm pouca chance de deixar um marido violento: a obtenção de umdivórcio é muito difícil em muitasjurisdições por causa da necessidade de provar o problema ouabuso emcorte. Enquanto tentando uma separaçãode facto (afastar-se da casa conjugal) também não é possível devido a leis que impedem isso. Por exemplo, noAfeganistão, uma esposa que deixa sua casa conjugal corre o risco de serpresa por "fuga".[46][47] Além disso, muitas antigas colónias britânicas, incluindo aÍndia, mantêm o conceito de restituição dos direitos conjugais[48] do qual uma mulher pode ser obrigada pelo tribunal a voltar ao seu marido; caso ela não vá, pode ser presa por desacato.[49][50] Outros problemas têm a ver com o pagamento dopreço da noiva: se a esposa quiser partir, seu marido pode exigir de volta o preço da noiva que ele pagou à família da mulher; e a família da mulher muitas vezes não pode ou não quer pagar de volta.[51][52][53]

Asleis, os regulamentos e astradições relacionados com o casamento continuam adiscriminar as mulheres em muitas partes do mundo e a contribuir para os maus tratos infligidos às mulheres, em especial nas áreas relacionadas com aviolência sexual e àautodeterminação de suasexualidade, sendo a violação deste último agora reconhecida como uma violação dosdireitos das mulheres. Em 2012,Navi Pillay, Alta Comissária para os Direitos Humanos, afirmou que:

"As mulheres são frequentemente tratadas como propriedade, são vendidas emcasamento, em tráfico, emescravidão sexual. A violência contra as mulheres assume frequentemente a forma de violência sexual. As vítimas de tal violência são muitas vezes acusadas de promiscuidade e responsabilizadas pelo seu destino, enquanto as mulheresinférteis são rejeitadas por maridos, famílias e comunidades. Em muitos países, as mulheres casadas não podem recusar ter relações sexuais com os seus maridos, e muitas vezes não têm qualquer direito a decidir se usamcontracepção (...) Assegurar que as mulheres tenham plena autonomia sobre os seus corpos é o primeiro passo crucial para alcançar a igualdade substantiva entre mulheres e homens. Questões pessoais - como quando, como e com quem eles escolhem ter relações sexuais, e quando, como e com quem escolhem ter filhos - estão no centro de uma vida digna."[54]

O papel da sociedade

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O sexismo é umaconstrução social que se manifesta em diversos aspectos da vida cotidiana, sustentado por diferentes setores da sociedade que, de forma direta ou indireta, contribuem para sua perpetuação. Esta seção analisará como alguns setores da sociedade que cumprem seu papel na construção e reprodução do sexismo.[55][56][57][10]

Sistema deEducação: Asescolas euniversidades frequentemente reforçam estereótipos degênero desde a infância, por meio decurrículos que retratam papéis tradicionais de gênero ou pela divisão de atividades entre "masculinas" e "femininas". Por exemplo, meninos são geralmente incentivados a seguir carreiras em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), enquanto meninas são encorajadas a estudar áreas relacionadas a cuidados e serviços, comopedagogia ouenfermagem. Além disso, estudantesintersexo e aqueles que se identificam fora dobinário de gênero podem enfrentarexclusão ou pressão para se conformar a expectativas rígidas, o que pode afetar seu desenvolvimentoacadêmico epsicológico.[55]

Mídia: Amídia, incluindo televisão, filmes e publicidade, frequentemente promove representaçõesestereotipadas degênero. Mulheres são muitas vezes retratadas em papéisdomésticos ou como objetos dedesejo, enquanto os homens aparecem como fortes e independentes. Esses estereótipos influenciam o público ao normalizarem expectativas restritivas sobre o que significa ser "feminina" ou "masculina". Além disso, a falta de representação positiva de pessoasintersexo e de indivíduosnão-binários ou degênero fluido perpetua ainvisibilidade e amarginalização, reforçando a ideia de que apenas duas categorias de gênero são válidas.[56]

Religiões: Em algumas doutrinas religiosas, existem normas que atribuem papéis distintos e hierarquizados para homens, mulheres e pessoas de diversasidentidades de gênero. Essas normas podem ser interpretadas como uma forma de perpetuação dopatriarcado. Muitas tradições incentivam mulheres a seguir papéis submissos e de apoio, enquanto a liderança religiosa e familiar é frequentemente atribuída aos homens. Além disso, pessoasintersexo enão-binárias podem enfrentardiscriminação ouexclusão nas práticas religiosas, sendo muitas vezes ensinadas desde a infância a se conformar a ideais de gênero restritos que não refletem sua realidade.[57]

Sistema jurídico: Embora muitasleis modernas promovam aigualdade de gênero, historicamente, legislações em diversas sociedades restringiram osdireitos das mulheres e de indivíduosnão-binários ouintersexo. Essas restrições podem incluir limitações ao direito à propriedade, ao voto e ao trabalho remunerado. Mesmo no século XXI, osistema judicial pode reproduzir padrões de gênero, como em casos deviolência doméstica, onde a credibilidade da mulher ou de indivíduos não-binários pode ser questionada. Em algumas culturas, leis específicas ainda impõem restrições baseadas em ideias de gênero que não consideram a diversidade de identidades, perpetuando a discriminação e a marginalização de todos que não se encaixam nos papéis de gênero tradicionais. Esse sistema busca assegurar asubordinação com base emsexo ougênero, perpetuando formas deopressão que restringem direitos e oportunidades.[10]

Estereótipos de Gênero

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O sexismo incluidiscriminação contra pessoas intersexo e aquelas que se identificam fora dobinário masculino/feminino. Essa discriminação se baseia em normas degênero esexualidade que são frequentemente rigidamente definidas, levando àmarginalização eopressão de indivíduos que não se encaixam nas categorias tradicionais de masculino e feminino.[10]

Intersecção entre sexismo e racismo

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As formas dediscriminação podem ser múltiplas einterseccionais, ou seja, a discriminação poderá ocorrer com base em dois ou mais motivos que interagem de maneira complexa e/ou inseparável, produzindo impactos negativos compostos e formas distintas e específicas de discriminação. Asmulheres negras frequentemente enfrentam essa interseção de discriminação, onde o sexismo e o racismo se combinam, resultando em um impacto negativo único e violento deopressão na soma de discriminação e marginalizaçãoracista e sexista.[58]

Exemplos

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Serviço militar obrigatório

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Soldadas israelenses

Oserviço militar obrigatório, também conhecido comoConscrição, tem sido amplamente criticado por seu caráter sexista, já que em muitos países apenas os homens são obrigados a servir nasforças armadas[61][62][63][64][65][66].

Em seu livroThe Second Sexism: Discrimination Against Men and Boys (2012),David Benatar afirma que a exclusividade masculina naconscrição reflete uma visão sexista, de acordo com a qual apenas homens são forçados a combater, o que é uma suposição sexista.[61]Ayse Gül Altinay,antropóloga, reforça essa perspectiva ao afirmar que o recrutamento obrigatório é uma das poucas práticas decidadania que ainda diferenciam homens e mulheres de forma tão radical[67]

O serviço militar obrigatório, em suas diferentes formas, reflete as tensões globais entreigualdade de gênero e práticas tradicionais. A transição para sistemas mais inclusivos continua a ser um tema central em muitos países, com desafios legais e culturais moldando o futuro da conscrição. Segundo pesquisas de 2015, apenas nove países recrutam mulheres em suas forças armadas:China,Eritréia,Israel,Líbia,Malásia,Coreia do Norte,Noruega,Peru eTaiwan.[68][69] Outros países - como aFinlândia, aTurquia,Singapura e oBrasil - o serviço militar continua obrigatório apenas para homens, com mulheres participando de forma voluntária. Em 2014, a Noruega tornou-se o primeiro país daOTAN a introduzir o serviço militar obrigatório para as mulheres como um ato de igualdade de gênero[69][70] e em 2015, o governo holandês começou a preparar umprojeto de lei neutro em termos de gênero.[71]

A conscrição seletiva perpetua a ideia de que os homens tem o ônus dadefesa nacional, reforçandoestereótipos de gênero. Em contrapartida, países que implementaram alistamento obrigatório para mulheres destacam essa mudança como um passo em direção àigualdade de gênero, embora o debate sobrejustiça e equidade no serviço militar ainda persista. NosEstados Unidos, debates sobre aconstitucionalidade do serviço militar obrigatório apenas para homens continuam, especialmente após a inclusão de mulheres em todas as funçõesmilitares. Em 2015, foi apresentado um desafio legal contra o sistema de conscrição seletiva argumentando que ele viola princípios de igualdade de gênero.[72]

Ver também

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Referências

  1. Há um claro e amplo consenso entre acadêmicos em vários campos de que o sexismo não se refere principalmente à discriminação contra as mulheres, e afeta principalmente mulheres. Por exemplo:
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Ligações externas

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