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Severino Cavalcanti

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Severino Cavalcanti
Severino Cavalcanti em entrevista, 2005.
104.º Presidente da Câmara dos Deputados doBrasil
Período14 de fevereiro de 2005
a 21 de setembro de 2005
Antecessor(a)João Paulo Cunha
Sucessor(a)Aldo Rebelo
(interinoJosé Thomaz Nonô)
Deputado federal porPernambuco
Período1º de fevereiro de 1995
a 21 de setembro de 2005
(3 mandatos consecutivos)[a]
Deputado estadual dePernambuco
Período1° de fevereiro de 1967
a 1° de fevereiro de 1995
(7 mandatos consecutivos)
Prefeito deJoão Alfredo
Período3 de julho de 1964
a 19 de janeiro de 1966
Antecessor(a)José Ferreira da Silva
Sucessor(a)João Francisco de Barros
Período1º de janeiro de 2009
a 1º de janeiro de 2013
Antecessor(a)Maria Sebastiana da Conceição
Sucessor(a)Maria Sebastiana da Conceição
Dados pessoais
Nascimento18 de dezembro de1930
João Alfredo,PE
Morte15 de julho de2020 (89 anos)
Recife,PE
Prêmio(s)
PartidoUDN(1962–1966)
ARENA(1966–1979)
PDS(1980–1987)
PDC(1987–1990)
PL(1990–1993)
PPR(1993)
PFL(1994–1995)
PP(1995–2020)
Profissãopolítico

Severino José Cavalcanti FerreiraGCRBGOMM (João Alfredo,18 de dezembro de1930Recife,15 de julho de2020), também conhecido comoSeu Zito, foi umpolíticobrasileiro filiado aoProgressistas (PP). Oriundo de uma família de pequenos agricultores, foi deputado estadual por sete legislaturas e federal em três, além de prefeito de João Alfredo, no agreste pernambucano, por dois mandatos.[3]

Biografia

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Filho de João Vicente Ferreira e Maria Amélia Cavalcanti Ferreira. O primeiro partido a que Severino pertenceu foi aUnião Democrática Nacional (UDN). Pela UDN, foiprefeito de seu município natal em 1964,deputado estadual em Pernambuco de 1967 a 1995 efederal de 1995 a 21 de setembro de 2005 quando renunciou aomandato que ocupava para escapar de um processo de cassação.

Em fevereiro de 2005, então deputado federal, concorreu à presidência daCâmara dos Deputados, embora se acreditasse que o candidato oficial dogoverno Lula,Luiz Eduardo Greenhalgh, seria o vencedor. Analistas políticos acreditam que a crise interna pela qual o governo passava levou à vitória de Severino Cavalcanti, cuja candidatura era considerada menos expressiva. Mesmo assim, foi duplamente condecorado pelo presidenteLuiz Inácio Lula da Silva: em março com uma promoção ao grau de Grande-Oficial daOrdem do Mérito Militar — à qual havia sido admitido em 2000 pelo presidenteFernando Henrique Cardoso no grau de Comendador especial — e em agosto com a admissão àOrdem de Rio Branco já em seu último grau, a Grã-Cruz suplementar.[1][2]

Era conhecido por suas posições conservadoras sobre diversos assuntos, as quais teria desagradado setores radicais que o consideram "anacrônico": foi contrário à prática doaborto, à união civil entre duas pessoas de mesmo sexo e àParada do Orgulho LGBT. Colocou-se em várias ocasiões como o representante dos católicos noCongresso. Também defendeu o aumento nos salários dos parlamentares nas várias legislaturas que participou.

Já foi segundo vice-presidente e primeiro-secretário da Câmara dos Deputados e ocupou a corregedoria da Câmara por duas vezes. Entre os seus projetos de sua autoria, estavam o que acabava com aimunidade parlamentar para crimes comuns e o que institui o salário "mãe-crecheira", destinado a mulheres carentes com filhos menores de seis anos.

Controvérsias

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Dois procuradores da República noDistrito Federal pediram aoTribunal de Contas da União (TCU) que Severino Cavalcanti fosse investigado por uma suposta prática denepotismo, haja vista ter empregado diversos parentes em seu gabinete quando era o presidente da Câmara dos Deputados.

Em 5 de setembro de 2005, viajou à cidade deNova Iorque para participar de uma conferência na sede daOrganização das Nações Unidas (ONU). A viagem coincidiu com as denúncias domensalinho, um esquema de pagamento depropina em que Severino Cavalcanti estaria envolvido – daí a suposição de que ele estaria aproveitando a própria viagem para esquivar-se das acusações. De fato, foi mostrada em rede nacional uma cópia ampliada do cheque compensado, utilizado para pagar-lhe o mensalinho. Em 21 de setembro, renunciou a seu mandato de deputado federal em decorrência das denúncias. Sebastião Buani, o dono de um restaurante da Câmara, acusou Severino de cobrar-lhe a mensalidade de 10 mil reais sob a ameaça de fechar o restaurante dele.

Com a sua renúncia, a presidência da Câmara é assumida provisoriamente pelo então vice-presidente,José Thomaz Nonô.Aldo Rebelo foi eleito o presidente da câmara em 28 de setembro.

Em2006, tentou eleger-se novamente deputado federal por Pernambuco, mas não obteve os votos necessários.[4]

Em2008, voltou a se eleger, ganhando novamente como prefeito da cidade deJoão Alfredo.[5] Em agosto de 2012, teve sua candidatura a reeleição impugnada pelo juiz eleitoral da cidade, que tomou a decisão com base naLei da Ficha Limpa, em consequência à sua renúncia ao mandato de deputado federal em 2005.[6] Decide, então, lançar sua vice (Anna Mendes doPSDB) à sucessão. Ela é derrotada por Maria Sebastiana (PTB) que fica com 60,72% dos votos contra 39,28% da candidata governista.[7]

Morte

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Morreu na madrugada de 15 de julho de 2020 emRecife, aos 89 anos.[8]

Notas

  1. Renuncia em 21 de setembro de 2005 após envolvimento noMensalinho.

Referências

  1. abBrasil,Decreto de 22 de março de 2005.
  2. abBrasil,Decreto de 25 de agosto de 2005.
  3. «Nas ruas de João Alfredo, uma festa para seu Zito». O Estado de São Paulo. 17 de fevereiro de 2005 
  4. «Severino Cavalcanti não se reelege à Câmara». Terra. 2 de outubro de 2006 [ligação inativa]
  5. «Severino Cavalcanti se elege prefeito de João Alfredo, sua cidade natal». Zero Hora. 6 de outubro de 2008 
  6. «Severino Cavalcanti tem candidatura à reeleição impugnada, em João Alfredo». G1. 16 de agosto de 2012 
  7. «Resultado das eleições em João Alfredo (2012)». Uol. 13 de outubro de 2012 
  8. «Severino Cavalcanti, ex-presidente da Câmara dos Deputados, morre no Recife aos 89 anos».G1. Consultado em 15 de julho de 2020 

Ligações externas

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Precedido por
João Paulo Cunha
Presidente da Câmara dos Deputados
2005
Sucedido por
Aldo Rebelo
(interinoJosé Thomaz Nonô)
Bandeira do primeiro reinadoPrimeiro reinado
(D. Pedro I)
Câmara dos Deputados
Bandeira do primeiro reinadoPeríodo regencial
Bandeira do segundo reinadoSegundo reinado
(D. Pedro II)
Joaquim Marcelino de BritoRomualdo Antônio de SeixasVenâncio Henriques de ResendeMartim Francisco Ribeiro de AndradaManuel Inácio Cavalcanti de LacerdaAntônio Paulino Limpo de AbreuJosé Joaquim Fernandes TorresFrancisco Muniz TavaresDias de CarvalhoAntônio Pinto Chichorro da GamaGabriel Mendes dos SantosJosé Ildefonso de Sousa RamosMaciel MonteiroBrás Carneiro Nogueira da Costa e GamaPedro Francisco de Paula Cavalcanti e AlbuquerqueZacarias de Góis e VasconcelosFrancisco José FurtadoCamilo Maria Ferreira ArmondSaldanha MarinhoFrancisco de Paula da Silveira LoboPedro Francisco de Paula Cavalcanti e AlbuquerqueJoaquim Otávio NébiasBrás Carneiro Nogueira da Costa e GamaInocêncio Marques de Araújo GóisManuel Francisco CorreiaPaulino José Soares de SousaCamilo Maria Ferreira ArmondMartinho Álvares da Silva CamposMartim Francisco Ribeiro de AndradaJoão Ferreira de MouraJosé Rodrigues de Lima DuarteAntônio Moreira de BarrosManuel Alves de AraújoAntônio Moreira de BarrosFranklin Américo de Meneses DóriaAndré Augusto de Pádua FleuryDomingos de Andrade FigueiraGomes de CastroHenrique Pereira de Lucena
Bandeira do Brasil (1889-1960)República Velha
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