O Grito do Ipiranga, pintura deFrançois-René Moreaux em que se representa a proclamação da independência brasileira, pelo príncipe Pedro de Portugal, primeiro imperador do Brasil, em 1822.
Oindependentismo, também chamado por vezesseparatismo, é um conjunto deideologiasnacionalistas que têm a ver com a reivindicação dos direitosnacionais por parte de um povo semEstado face a um Estado expansionário maior. Nas aplicações normais em português, muitas vezes o termoseparatismo recebe uma denotação pejorativa.
Se opõe aounionismo (também denominadounitarismo), que é a corrente ideológica que defende o contrário, a união de todo o estado originário.
Há diversas formas de independentismo, que podem aparecer misturados:
Existem ainda movimentos independentistas de diversos signos político, alguns com base na reivindicação por livre exercício deautodeterminação reconhecido pelas principais instâncias internacionais, outros promovidos de maneira mais ou menos "artificial" com base em interesses econômicos de elites poderosas, como no caso da regiãoPadânia, no norte da (Itália) ou o departamento deSanta Cruz, naBolívia.
Líder histórico da independência cubana, José Martí.
O processo de formação da maior parte dos países atuais envolveu o separatismo em suas diversas formas. São exemplos disso os numerosos países surgidos dos processos dedescolonização das potênciasimperialistas ao longo dos séculosXIX eXX nasAméricas, naÁfrica, naÁsia e naOceania. Foi por processo de separação que osEstados Unidos proclamaram sua independência daGrã-Bretanha, e oTexas, doMéxico, antes de se auto-anexar aos Estados Unidos. O mesmo ocorreu com oBrasil, emancipado dePortugal em 1822, e oUruguai, emancipado do Brasil, em 1825.
No mundo todo, existem movimentos separatistas em numerosos países, de maior ou menor expressão. Por exemplo, naEuropa, apenas aIslândia ePortugal carecem hoje de movimentos soberanistas de grande incidência,[carece de fontes?] uma vez que todos os outros Estados contam com territórios comlínguas e consciência nacional próprias. Os movimentos separatistas podem ser armados ou pacíficos, e podem ou não envolver conflitos com os países dos quais se pretende a separação. Alguns casos de separatismo recentemente bem-sucedido, por via militar ou mais ou menos violenta, incluem:
A independência deKosovo, emancipado daSérvia em 2008, ainda não pode ser tida como bem-sucedida, eis que não foi até o momento reconhecida pela Sérvia,Rússia e outros países. Sua independência também não pode ser tida por pacífica ainda, devido à ameaça constante de guerra, tanto civil, podendo envolver a minoria sérvia do norte do país, como externa, contra a própria Sérvia.
A Federação Russa possui vários movimentos separatistas além daChechênia eTartaristão, e suadissolução é prevista por acadêmicos desde os anos 1990.[1]
Exército Imperial do Brasil ataca as forças confederadas noRecife, 1824, no contexto daConfederação do Equador.Carga de cavalaria Farroupilha, de Guilherme Litran.Manifesto anti-separatista dos paulistas em 1932.APESP
RS Livre: Sigla para movimento Rio Grande Livre, é um movimento pacífico,[carece de fontes?] composto por pessoas que têm em comum o ideal da independência política e administrativa para o Rio Grande do Sul.
Aliança Livre Sulista: É uma organização política que defende a separação dos três estados da Região Sul, formando uma República Parlamentarista independente, denominada República Guarani.
Movimento República de São Paulo - É um movimento paulista, que atua diretamente com todas as comunidades. Busca alcançar maior autonomia do estado deSão Paulo em relação aoGoverno Federal com"a mudança do sistema federativo brasileiro para uma confederação de estados livremente associados", conforme reportagem daTerra Magazine.[4][5]
Também existem pequenos movimentos separatistas em São Paulo, divulgados na internet, especialmente Facebook e Twitter, como por exemplo oMovimento São Paulo Independente e o MovimentoSão Paulo Livre.
A FLAMA (Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira) (extinto) - movimento independentista daMadeira com respeito a Portugal. A FLAMA levou a cabo ações armadas nos anos 1974-1976, foi desativada, mas realizou recentemente algumas ações propagandísticas.[6]