| Nascimento | |
|---|---|
| Morte | 23 de fevereiro de2004 (56 anos) |
| Ocupação | Filósofo e Teórico Agorista |
| Magnum opus | New Libertarian Manifesto |
| Escola/tradição | Escola Austríaca,Libertarianismo de esquerda,Agorismo |
| Principais interesses | Economia,política econômica,direito natural |
| Ideias notáveis | Agorismo,contraeconomia,Mercado cinza (distinção demercado negro),Minarquismo (cunhou o termo). |
| Movimento estético | Filosofia americana Filosofia ocidental |
| Religião | Ateísmo |
Samuel Edward Konkin III (akaSEK3) (Saskatchewan,8 de julho de1947 —Los Angeles,23 de fevereiro de2004) foi o autor doNew Libertarian Manifesto (Manifesto do Novo Libertário) e um defensor da filosofia política que ele chamou deagorismo. O agorismo é uma corrente dolibertarianismo que defende o uso dacontraeconomia como estratégia de ação política. Na introdução de seu manifesto, ele creditouMurray Rothbard,LeFevre eLudwig von Mises como influências.
Konkin também se destacou por seu estilo de vestir: “Para mostrar suas crenças anarquistas, ele se vestia totalmente de preto, cor associada a esse movimento desde o final do século XIX”.[1]
Embora fosse ateu, Konkin foi um fã de toda a vida deC. S. Lewis eJ. R. R. Tolkien.[2]
Como Rothbard, no final da década de 1960 e início da década de 1970, Konkin viu olibertarianismo como um movimento da esquerda radical.[3] Ele foi um fundador doAgorist Institute e doMovement of the Libertarian Left.
Konkin era contra o voto, acreditando este ser contra a ética libertária. Ele também se opunha aoLibertarian Party, o qual ele considerava como um opção estatal dolibertarianismo. Ele era um oponente do influente filósofo minarquistaRobert Nozick, e se referia aos devotos de Nozick como "Nozis".[1]
Apresentou sua estratégia para a realização de uma sociedade libertária no manifesto mencionado. Desde sua rejeição ao voto e a outros meios pelos quais as pessoas normalmente usam para a mudança, reforma, ou lutar contra o sistema a partir de seu interior; sua abordagem necessariamente se destina a lutar contra o sistema, mas de fora. Especificamente, ele encorajava as pessoas a retirarem suas permissões por parte do estado, movendo-se para atividades dentro domercado negro emercado cinza, onde seriam isentas ou não regulamentadas. Konkin chamou "as transações nesses mercados, bem como outras atividades que ultrapassaram o Estado, de 'contraeconomia'. As transações pacíficas ocorrem em um mercado livre, ouágora: daí o seu termo 'agorismo' para a sociedade que ele buscava alcançar".[4] Ele também se opôs fortemente à ideia depropriedade intelectual.[4][5]
Konkin foi editor e editor doNew Libertarian Notes (1971-1975), de produção irregular, doNew Libertarian Weekly (1975-1978) e, finalmente, da revistaNew Libertarian (1978-1990), cuja última edição era umaficção científica especial homenagem com capa deRobert A. Heinlein (edição 187, 1990).
Konkin era um oponente doimperialismo ou dointervencionismo.[6]
No LivroanarcossindicalistaAnarchism: Left, Right, and Green, a autora Ulrike Heider emissária dosProtestos de 1968 a favor dosocialismo libertário acusou Konkin de endossar o negacionismo histórico em suas negociações com oInstitute for Historical Review,[7] onde atuou no Conselho de Administração, que incluiu a alocação de espaço publicitário para o IHR em New Libertarian,[8] e escreveu uma crítica positiva do livro deJames J. Martin sobreRaphael Lemkin, que foi publicado pelo IHR.[9] Konkin pessoalmente rejeitou a negação do Holocausto, mas defendeu o IHR porque acreditava que sua liberdade de expressão estava sendo ameaçada.[10]