Ele está na Fórmula E desde atemporada inaugural, inicialmente competindo pelae.dams, e foi campeão da temporada de2015–16.[2] Já no Mundial de Endurance, Buemi estreou em 2012 pela Toyota, participando da temporada integral desde2013, e foi quatro vezes campeão em 2014, 2018–19, 2022 e 2023. Venceu quatro vezes as24 Horas de Le Mans, nas edições de2018,2019,2020 e2022.
Anteriormente, Buemi competiu pelaScuderia Toro Rosso naFórmula 1 de2009 a 2011. Depois de deixar a Fórmula 1, ele tornou-se piloto reserva da equipe irmã da Scuderia Toro Rosso, aRed Bull Racing, de 2012 a 2013. Ele retornou à Red Bull Racing em 2019 como reserva.[3]
Sébastien Olivier Humbert Buemi nasceu emAigle, vila situada emVaud, naSuíça. Ele é primo deNatacha Gachnang, também piloto, com quem ele treinou em karts na infância.[4] Os dois são netos de Georges Gachnang, que também foi piloto e competiu nas24 Horas de Le Mans nadécada de 1960.[5] E Sébastien ainda é sobrinho do empresário Humbert Buemi, dono da Buemi & Sons Company e cônsul honorário suíço no Barém. Sébastien teve que largar os estudos aos dezesseis anos para se dedicar à carreira automobilística.
Ele chegou a morar em Saar, cidade barenita, entre 2009 e 2011, com a família de seu tio, e posteriormente, se mudando para Mônaco e para a Suíça. Em 2013, Sébastien dedicou sua vitória nas 6 Horas do Barém à sua prima Laura, de onze anos à época, que enfrentava uma batalha contra a leucemia.[6]
Buemi é casado com Jennifer, enfermeira pediátrica com quem se relaciona desde a adolescência,[7] e os dois são pais de Jules, nascido em fevereiro de 2016, de Theo, nascido em janeiro de 2018,[8] e de Hugo, nascido em abril de 2023.[9][10]
Aos 6 anos, Buemi começou no kart e conquistou vários títulos nacionais e continentais. Competiu profissionalmente no cartismo até 2003.
Em 2004, o suíço migrou para os monopostos, fazendo sua estreia na Fórmula BMW alemã. Ele terminou em 3º, somando 188 pontos e sendo superado porÁtila Abreu, vice-campeão com 75 pontos a mais que Buemi, e porSebastian Vettel, campeão com três provas de antecedência,[11] que teve uma vantagem de duzentos pontos sobre Buemi.[12]
Na temporada seguinte, Buemi batalhou intensamente pelo título comNico Hülkenberg até a última corrida, mas a vitória do alemão e o terceiro lugar do suíço o relegaram ao vice-campeonato, com Buemi sendo superado porHülkenberg por uma diferença de apenas de cinco pontos.[13] Também foi terceiro na corrida da Fórmula Masters e quarto no Grande Prêmio de Macau. Mesmo assim, Buemi foi integrado aoRed Bull Junior Team.
O apoio da equipe austríaca alçaram Buemi para aFórmula 3 Euro Series em 2006, onde ele correu pela Mücke Motorsport e terminou em 12º lugar.[14] Em 2007, chegou a liderar o campeonato nas rodadas iniciais, mas foi ultrapassado porRomain Grosjean, com quem brigou pelo título. Ele terminou como vice-campeão da categoria, atrás deGrosjean por onze pontos, embora tenha ficado à frente deHülkenberg por 23 pontos.[15]
Buemi também fez parte da equipe daSuíça na temporada2006-07 daA1GP, ao lado deNeel Jani e Marcel Fässler, sendo oitavo colocado.[16]
Buemi disputou sete rodadas da temporada de2007 daGP2 Series pelaART Grand Prix, inicialmente substituindoMichael Ammermüller no carro número 1 em Mônaco,[17] e depois entrando no lugar deMikhail Aleshin entre a sexta e a décima rodada.[18] O suíço foi companheiro deLucas Di Grassi, seu futuro rival na Fórmula E. Buemi teve dois sétimos lugares como melhores resultados, somando seis pontos e ficando na 21ª colocação.[19]
Buemi pilotando a Arden durante a etapa da Espanha da GP2 em 2008
Para 2008, Buemi fez uma parceria com aTrust Team Arden, iniciando a jornada naGP2 Asia Series. Mais uma vez enfrentouGrosjean, mas não conseguiu impedir que o francês dominasse o campeonato. Com apenas uma vitória e uma sequência de quatro segundos lugares nas corridas finais, Buemi somou 37 pontos, quatro a mais do que o terceiro colocado,Vitaly Petrov.[20]
Buemi também fez a temporada completa daGP2 Series pelaArden ao lado deYelmer Buurman eLuca Filippi, que dividiram o outro carro da equipe. Teve cinco pódios, incluindo duas vitórias, e fechou o ano em sexto lugar, com 50 pontos.[21]
Fez sua estreia na Fórmula 1 como piloto titular em2009 com aScuderia Toro Rosso, substituindoVettel, que tinha sido promovido para a Red Bull, e sendo companheiro de seuxará francêsSébastien Bourdais.[25] Teve destaque já na primeira prova do ano, durante oGrande Prêmio da Austrália, que ele terminou em sétimo, uma posição acima deBourdais, que viria a deixar a equipe no meio da temporada, por quebra de contrato, fazendo com que o espanholJaime Alguersuari se tornasse seu mais novo companheiro. Buemi foi o melhor piloto da Toro Rosso do ano, tendo pontuado mais três vezes e igualado seu sétimo lugar noGP do Brasil. Assim, Buemi terminou sua temporada de estreia em décimo sexto lugar, com seis pontos.[26]
Buemi eAlguersuari seguiram com a STR para2010. Beneficiado pela mudança no sistema de pontuação, que passou a conceder pontos para quem terminasse entre os dez primeiros, o suíço voltou a pontuar em quatro oportunidades, tendo como maior resultado um oitavo lugar noCanadá. Voltou a fechar o ano em 16º, mas somou dois pontos a mais, superando novamente seu companheiro de equipe, que fez três pontos a menos que ele.[27]
AToro Rosso manteve Buemi eAlguersuari em2011. Essa foi a melhor temporada de ambos, e o suíço pontuou em sete provas. Mas o melhor que pôde fazer foi conquistar 15 pontos, com seu auge sendo um par de oitavos lugares naAustrália e naHungria, enquanto seu companheiro espanhol teve um par de sétimos lugares, que o fizeram terminar uma posição acima de Buemi na tabela, com o suíço fazendo nove pontos a menos.[28]
Mesmo com essa evolução, aToro Rosso não quis manter Buemi, nemAlguersuari para2012, com eles sendo substituídos porDaniel Ricciardo eJean-Éric Vergne. Anos depois, Alguersuari revelou que a equipe os demitiu enquanto eles tomavam café da manhã, e que os responsáveis pela decisão disseram à época que a demissão deles era por que ambos não eram "vencedores".[29]
Com isso, Buemi passou a ser piloto de testes da Red Bull Racing, ficando nesse cargo até 2024. Além de figurar com um dos possíveis substitutos dos titulares das equipes da Red Bull, Buemi faz trabalhos de simulador e participa de eventos promocionais representando a marca.[30]
Fora da F1 em 2012, Buemi decidiu se juntar à Toyota para competir na edição daquele ano das24 Horas de Le Mans, prova que fez parte datemporada inaugural do Mundial de Endurance da FIA. O suíço guiou o carro TS8 Hybrid nº 030 da marca japonesa, sendo companheiro deAnthony Davidson eStéphane Sarrazin. Mas o trio não terminou a prova, por conta de uma colisão do britânico com um carro da classe GT.
Sébastien Buemi em 2013
A partir de2013, Buemi participará de toda a temporada doCampeonato Mundial de Endurance na FIA com a Toyota, que estava começando a competir com a Porsche e a Audi. Em seu retorno às 24 Horas de Le Mans, Buemi foi derrotado pela Audi, mas seu segundo lugar geral o fez subir pela primeira vez ao pódio do clássico das corridas de resistência. Sua primeira vitória do WEC viria nas 6 Horas do Bahrein no final do ano.
2014 é o ano de consagração do híbrido TS040, que Buemi dividiu comDavidson e Nicolas Lapierre. Vencedor em Silverstone, Spa, Fuji e Bahrein, e fazendo importantes pódios emLe Mans, no Circuito das Américas e emSão Paulo, Buemi e a tripulação do Toyota nº 8 obtiveram o título de campeões mundiais do WEC.
Em2015, Buemi e seus companheiros não tiveram o mesmo êxito. Não venceram nenhuma prova, e o único pódio foi em Silverstone, colocando o trio em quinto lugar no campeonato. No ano seguinte, mais dificuldades, principalmente durante a edição de2016 das24 Horas de Le Mans. EnquantoKazuki Nakajima corria rumo à vitória com o TS050 Hybrid, uma avaria aos três minutos de corrida destruiu os sonhos de vitória dos pilotos nº 8. Eles só tiveram um pódio em Xangai e fecharam a temporada em oitavo.
Após a saída da Audi, a luta pelo campeonato mundial de endurance é dividida entre a Toyota e a Porsche. Em2017, Buemi e o nº 8 tiveram um excelente início, vencendo em Silverstone e Spa. Mas a resposta da Porsche e do trio composto por Timo Bernhard,Earl Bamber eBrendon Hartley foi esmagadora: 4 sucessos consecutivos emLe Mans,Nürburgring, México e Austin. Apesar de três vitórias em Fuji, Xangai e Bahrein, a Toyota e a Buemi tiveram que se contentar com o vice-campeonato.
Buemi pilotando o Toyota TS050 nº 8 em Silverstone, em 2018
A partir da temporada seguinte, a desistência da Porsche deixa campo aberto para a equipe Toyota na classificação geral do WEC. Dividindo o carro comKazuki Nakajima eFernando Alonso, Buemi finalmente venceu as24 Horas de Le Mans[31] e conquistou o seu segundo título mundial de enduro, com uma campanha praticamente perfeita: exceto pela desclassificação em Silverstone, corrida em que eles eram os vencedores originais,[32] o trio do carro 8 nunca terminou uma prova abaixo do segundo lugar. E para coroar essa trajetória, Buemi teve sua segunda vitória consecutiva nas24 Horas de Le Mans de 2019, prova que encerrou a temporada e o sacramentou como bicampeão do WEC.
Mas para 2019–20, Buemi e seus companheirosNakajima eHartley só tiveram duas vitórias: em Fuji e emLe Mans, que marcou o terceiro triunfo seguido de Buemi e Nakajima na prova mais famosa do WEC. Como 2017, o carro 8 da Toyota nunca terminou abaixo do segundo lugar, mas isso foi insuficiente para tirar o título do carro irmão, o número 7, guiado porMike Conway,Kamui Kobayashi eJosé María López, que venceram quatro vezes durante a temporada.
Em 2021, o carro 8 teve três vitórias, mas nenhuma delas foi emLe Mans, em que eles terminaram em segundo, atrás do trio do carro 7. O resultado se repetiu na classificação final do campeonato.[16]
Contudo, o melhor estava por vir nas duas temporadas seguintes. Começando por 2022, em queRyō Hirakawa entrou como substituto deNakajima no carro 8.[33] A nova formação do trio teve uma campanha similar à de 2017, que só não fez todos os pódios graças ao abandono em Spa-Francorchamps. Mas o ponto alto foi nas24 Horas de Le Mans daquele ano, em que o carro 8 voltou a vencer, garantindo também a quinta vitória consecutiva da marca japonesa.[34] Com mais uma vitória em Fuji, Buemi e a Toyota número 8 voltaram a ser campeões da categoria, sendo este o terceiro título do suíço.[35]
O mesmo trio seguiu guiando o #8 para 2023, em que eles superaram as campanhas vencedoras de 2017 e 2022 ao pontuar em todas as provas. Tiveram seis pódios, incluindo o segundo lugar emLe Mans, que marcou a primeira derrota da Toyota para a Ferrari, e duas vitórias emPortimão e no Barém, resultados que consagraram Buemi como tetracampeão mundial de endurance e deram à Toyota mais um título entre os fabricantes.[36]
Carro que Buemi pilotou em Spa-Francorchamps em 2024
Mas em2024, Buemi não conseguiu repetir esses resultados. A Porsche voltou a se fortalecer no campeonato, e a Ferrari evoluiu ainda mais, impedindo a Toyota de manter sua hegemonia. As duas vitórias do carro #8 emSão Paulo e no Barém também foram os únicos pódios desse trio no ano, e na maior parte da temporada, Buemi e seus companheiros tiveram que se contentar com o meio do pelotão, o que pôde ser visto nas 24 Horas de Le Mans, em que eles terminaram em quinto lugar, pior resultado de Buemi desde2016. Com isso, o trio do carro 8 fechou o ano em quarto lugar, ficando atrás também dos pilotos de seu carro irmão da Toyota,Kobayashi eNyck de Vries, terceiros na classificação geral. Mas a Toyota conseguiu salvar o título de construtores, sendo campeã por dois pontos.[37]
Buemi,Hartley eHirakawa estão confirmados para disputar a temporada de2025 do WEC com o carro 8 da Toyota.[38]
Buemi participou datemporada inaugural daFórmula E, competindo com a equipeRenault e.dams ao lado deNicolas Prost. Batalhou pelo título com os brasileirosLucas Di Grassi eNelsinho Piquet, e o suíço até conseguiu três vitórias emPunta del Este, que o colocou na liderança do campeonato,[39]Mônaco, que o tornou o primeiro piloto a vencer duas vezes na F-E,[40] eLondres, sendo o maior vencedor da temporada,[41] mas acabou sendo desbancado porPiquet na prova que encerrou a temporada, se prejudicando após rodar sozinho e ser segurado por outro brasileiro,Bruno Senna. Assim, Buemi terminou como vice-campeão, com 143 pontos, dez acima deDi Grassi, mas apenas um abaixo dePiquet.[42] Mas os bons resultados dele e de seu companheiro fizeram a equipe deles ser a primeira campeã de construtores da história da F-E.
Buemi eDi Grassi voltaram a brigar pelo título de Fórmula E em2015–16, com a disputa entre eles sendo ainda mais acirrada. Cada um somou três vitórias, e com a pole conquistada pelo suíço na corrida final do ano, emLondres, ele e o brasileiro largaram essa prova empatados na pontuação. Contudo,Di Grassi bateu na traseira de Buemi, o que teria encerrado a corrida de ambos mais cedo e dado o título ao brasileiro, se não fosse o empenho de suas respectivas equipes para devolvê-los à pista e fazê-los brigar pelos dois pontos extras da volta mais rápida. Após uma intensa batalha, Buemi conseguiu alcançar um tempo bom o suficiente para ele poder superarDi Grassi e ser campeão da F-E pela primeira vez.[2] E para completar a festa, aRenault e.dams foi campeã de construtores pelo segundo ano seguido. Mas essa colisão do Di Grassi irritou Buemi, a ponto dele afirmar, um ano depois, que não respeitava o que ele tinha feito naquela prova britânica, e que Di Grassi ainda o teria culpado pelo incidente.[43]
Em2016–17, Buemi alcançou seis vitórias, que foi o maior número já alcançado por um piloto da F-E numa mesma temporada, o que foi muito importante para que sua equipe fosse campeã de construtores pela terceira vez consecutiva. Entretanto, um 13º lugar noePrix da Cidade do México, a ausência na rodada dupla deNova Iorque por conta de compromissos no WEC, na qual ele foi substituído porPierre Gasly,[44] e as desclassificações nas primeiras corridas emBerlim e emMontreal fizeram com que a liderança do campeonato de pilotos se deslocasse paraDi Grassi. Essa prova foi bastante desastrosa para o suíço, que entrou liderando por dez pontos de vantagem, mas foi punido na classificação por conta de um acidente, teve que largar atrás e se superar para terminar em quarto.[45] Mas ficou contrariado com os toques que recebeu deRobin Frijns, daAndretti, e deDaniel Abt, companheiro deDi Grassi naABT Audi, a ponto de ir atrás deles para discutir após o final da corrida, com o suíço brigando também comAntónio Félix da Costa, o outro piloto daAndretti que Buemi confundiu com Frijns.[46] Posteriormente, o suíço se desculpou pelo seu comportamento.[47]
A desclassificação na corrida 1 de Montreal, aliada a vitória de ponta a ponta do brasileiro, fizeram com que Buemi chegasse à última corrida com 18 pontos de desvantagem. Contudo, o azar persistiu na corrida 2 canadense. Buemi chegou a ganhar três posições, mas quebrou a asa, o que lhe rendeu uma parada obrigatória aos boxes e comprometeu completamente sua corrida. Isso deixou o caminho livre paraDi Grassi, que só precisou de um sétimo lugar para se garantir com o título, por 24 pontos de vantagem sobre Buemi, que teve que se conformar com o vice-campeonato.[48]
Mas natemporada seguinte, Buemi não conseguiu vencer nenhuma prova, tendo um segundo lugar emMarraquexe como melhor resultado. Ao todo, fez quatro pódios e 125 pontos, que o colocaram em quarto lugar no campeonato de pilotos, mas longe da briga pelo título, que ficou comJean-Éric Vergne,[49] que ironicamente, foi seu substituto naToro Rosso.
Para2018–19, a e.dams desfez seu vínculo com a Renault, que deixou a F-E para se concentrar em seu programa na F1, e passou a usar trem de força da Nissan, mudando seu nome paraNissan e.dams. Buemi seguiu na equipe e esperava ter a companhia deAlexander Albon, anglo-tailandês daRed Bull Junior Team que vinha datemporada inaugural daFórmula 2,[50] mas o jovem desistiu do contrato com a equipe da F-E após assinar com aToro Rosso e fazer sua estreia pelaFórmula 1,[51] e assim, Buemi acabou recebendo o britânicoOliver Rowland, que também fez a F2 pelaDAMS e era daWilliams Driver Academy.[52] O suíço começou a temporada no meio do pelotão, mas nas corridas finais, emendou uma sequência de quatro pódios consecutivos, incluindo uma vitória na corrida 1 emNova Iorque,[53] o que o fez tomar o vice-campeonato deDi Grassi, com Buemi terminando o ano a dezessete pontos do bicampeãoVergne.[54]
Buemi e Rowland seguiram para2019–20,[55] ano em que o suíço voltou a encarar um jejum de vitórias, enquanto seu companheiro venceu pela primeira vez na categoria. O melhor resultado de Buemi foi o segundo lugar na corrida 2 deBerlim, mas ele teve quatro pódios, contra apenas um de Rowland, o que o ajudou a terminar acima dele no campeonato de pilotos por apenas um ponto de diferença.[56]
A dupla continuou na temporada2020–21, a primeira a ser reconhecida pelaFIA como Mundial, mas ela se mostrou muito aquém para o que Buemi já tinha alcançado na categoria. O suíço não fez nenhum pódio, o melhor que conseguiu foi um quinto lugar na corrida 1 doePrix de Roma, e só pontuou em três das quinze corridas da temporada, o que o empurrou para o "fundão" da tabela do campeonato de pilotos. Buemi foi o 21º colocado, com 20 pontos, ficando muito abaixo deRowland, décimo quarto colocado, com quase o quádruplo de seus pontos.[57]
Isso fez com que o britânico deixasse a equipe em2021–22, enquanto Buemi permaneceu e ganhou a companhia deMaximilian Günther, que vinha daBMW i Andretti.[58] O suíço teve um desempenho um tanto melhor, pontuando em seis das dezesseis provas. Mas voltou a ter um quinto lugar como melhor resultado, agora na corrida 1 deNova Iorque. Fechou a temporada em décimo quinto, com trinta pontos, dois a menos do queRowland, mas em compensação, fez cinco vezes mais pontos do queGünther, décimo nono colocado.[59][60]
Em outubro de 2022, Buemi anunciou que mudaria para a equipeEnvision Racing na temporada2022–23, substituindoRobin Frijns e fazendo parceria comNick Cassidy, sob um contrato de dois anos.[61] Além disso, ele encerrou uma associação de oito anos com ae.dams, na qual começou em sua primeira temporada na Fórmula E,[62] e que posteriormente, viria a ser adquirida completamente pelaNissan, que tirou o nome "e.dams" do time. Buemi teve um desempenho ainda melhor, voltando a fazer poles, mas não teve sucesso em brigar por vitórias, tendo apenas um pódio na corrida 1 emLondres como melhor resultado. Ficou em sexto lugar, com 105 pontos, apenas dois a menos do queVergne. Mas foi superado pelo companheiroCassidy, o único a conseguir vitórias e pódios pela equipe, e que terminou como vice-campeão, somando 94 pontos a mais que Buemi.[63]
O suíço permaneceu com a equipe Envision para a disputa da temporada de2023–24, fazendo parceria comRobin Frijns, que veio para substituir Cassidy, contratado pelaJaguar.[64] Tanto Buemi quanto o neerlandês tiveram que ser substituídos por duas rodadas, por conta dos compromissos que tinham no WEC, e para o lugar do campeão da segunda temporada da F-E, entrouPaul Aron, da F2.[65] Buemi teve dois pódios nessa temporada, com seu melhor resultado sendo o segundo lugar na corrida de abertura, naCidade do México. Fez 53 pontos, apenas um a mais do que seu compatriotaNico Müller, mas acabou sendo mais uma vez superado pelo companheiro, já queFrijns ficou duas posições acima dele e fez 13 pontos a mais.[66]
Frijns e Buemi continuaram na Envision para2024–25.[1] Sébastien conseguiu um sétimo lugar na abertura da temporada, emSão Paulo, mas ficou cinco etapas fora dos pontos, até que na corrida 2 deMônaco, o suíço venceu pela terceira vez no principado, e pela décima quarta vez na carreira, quebrando um jejum que durava seis anos e se tornando o maior vencedor de corridas da história da Fórmula E.[67] Conquistou mais um pódio com o terceiro lugar em Jacarta, embora tenha perdido momentaneamente o posto por conta de uma punição de cinco segundos sofrida após um incidente dele comEdoardo Mortara, que foi revertida quase duas semanas depois da prova.[68]