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São Vicente e Granadinas

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São Vicente e Granadinas
Saint Vincent and the Grenadines
Lema:"Pax et justitia" (Latim)
Paz e Justiça
Hino: "Saint Vincent, Land so beautiful"
("São Vicente, terra tão bela")
Localização de São Vicente e Granadinas
Localização de São Vicente e Granadinas
Capital
e maior cidade
Kingstown
13°15'N 61°12'W
Língua oficialInglês
GentílicoSão-vicentino (a)[1][2]
GovernoDemocraciaparlamentarista emonarquia constitucional
• Monarca
Carlos III
Susan Dougan
Ralph Gonsalves
Independência doReino Unido
• Data
27 de outubro de1979
Área
 • Total389km² (201.º)
População
 • Estimativa para 2018110,211 hab. (182.º)
 • Densidade307 hab./km² (39.º)
PIB (PPC)Estimativa para 2019
 • TotalUS$ 1,373 bilhões (212.º)
 • Per capitaUS$ 12,431 (82.º)
IDH (2019)0,738 (97.º) – alto[3]
MoedaDólar do Caribe Oriental (XCD)
Fuso horário(UTC-4)
Cód. ISOVCT
Cód. Internet.vc
Cód. telef.+784

São Vicente e Granadinas (eminglês:Saint Vincent and the Grenadines,pronunciado: [seɪnt ˈvɪnsənt ænd ðə ɡrɛnəˈdiːnz] (escutar)) é umpaís doCaribe localizado nasPequenas Antilhas. Sua população estimada em 2018 é de 110,211 habitantes. Constituído pela ilha de São Vicente e pelos dois terços norte da cadeia das Granadinas. Tem fronteiras marítimas comSanta Lúcia, a nordeste, e comGranada, a sudoeste, e é um dos países mais próximos deBarbados. De influência colonialbritânica, é hoje parte daCommonwealth e doCARICOM. A capital éKingstown (localizado na ilha de São Vicente), o principal centro urbano do território.

Com uma área de 389 km², seu território consiste principalmente nailha de São Vicente e os dois terços restantes emGranadinas, que são uma cadeia de ilhas menores que se estende ao sul da Ilha de São Vicente, em direção a Granada. A ilha principal de São Vicente mede 18 km de comprimento, 11 km de largura e 344 km² de área. As ilhas Granadinas, em sua totalidade, abrangem 60,4 quilómetros, com uma área total de 45 km². A maior parte da nação se encontra dentro doCinturão de furacões.

História

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Ver artigo principal:História de São Vicente e Granadinas
Kingstown, São Vicente, anos 1890

ÍndiosCaribes impediram agressivamente a colonização de São Vicente até aoséculo XVIII. Africanos escravizados — naufragados ou foragidos deBarbados,Santa Lúcia eGranada, e procurando refúgio em São Vicente, ou Hairouna como era chamada originalmente pelo Caribes — misturaram-se com os Caribes, tornando-se conhecidos comoGarifuna. A partir de 1719, colonizadoresfranceses começaram a cultivar plantações de café, tabaco, índigo, algodão e açúcar, utilizando maioritariamente mão de obra escrava. Em 1763, São Vicente foi cedida à Grã-Bretanha. Restaurado o domínio francês, em 1779, a ilha foi novamente recuperada pelos britânicos sob o Tratado de Paris (1793) no qual a Grã-Bretanha reconhecia oficialmente o fim daRevolução Americana. Tratados paralelos foram também assinados com França eEspanha, ficando conhecidos como osTratados de Versalhes (1783), parte dos quais punha São Vicente nas mãos dos britânicos. Conflitos entre os britânicos e garifunas continuaria, no entanto, até 1765, quando o General Ralph Abercromby esmaga uma revolta liderada pelo radical francês Victor Hugues. Mais de 5 mil garifunas foram eventualmente deportados paraRoatán, uma ilha ao largo dasHonduras.

A escravatura na ilha foi abolida em 1834. Depois de um período de integração (apprenticeship), que acabou prematuramente em 1838, a redução da força de trabalho das plantações estimulou a imigração de trabalhadores contratados.Portugueses oriundos daIlha da Madeira vieram a partir de 1840 e imigrantes dasÍndias Orientais chegaram entre 1861 e 1880. As condições eram penosas tanto para os ex-escravos quanto para os imigrantes contratados, pois os baixos preços doaçúcar mantiveram a economia estagnada até a virada do século.

De 1763 até a independência, São Vicente mudou diversas vezes seustatus de colônia britânica. Uma assembleia de representantes foi instalada em 1776, um governo colonial da coroa foi instalado em 1877, um conselho legislativo foi criado em 1925 e osufrágio universal adulto foi garantido em 1951. Após um referendo em 1979, São Vicente e Granadinas tornou-se independente no dia 27 de outubro de 1979.

Geografia

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Ver artigo principal:Geografia de São Vicente e Granadinas

São Vicente e Granadinas limita-se comBarbados a oeste,Santa Lúcia ao norte eGranada ao sul, através das ilhas de barlavento das Pequenas Antilhas, um arco insular do mar do Caribe. As ilhas de São Vicente e Granadinas incluem a ilha principal de São Vicente, com 344 km² e os dois terços do norte das Granadinas, com 45 km², que são uma cadeia de ilhas menores que se estendem ao sul de São Vicente para Granada. Existem 32 ilhas e ilhotas que compõem São Vicente e Granadinas, sendo que nove são habitadas, incluindo as ilhas continentais de São Vicente e Granadinas: Ilhas Young,Bequia,Mustique, Canouan,Ilhas União,Mayreau, Petit São Vicente e Ilhas Palm. As proeminentes ilhas desabitadas das Granadinas incluem Petit Nevis, usada por baleeiros, e Petit Mustique.[4][5]

A capital de São Vicente e Granadinas éKingstown. A ilha principal de São Vicente mede 26 quilômetros de comprimento, 15 quilômetros de largura e 344 km² de área. Desde os pontos mais setentrionais até os mais meridionais, as ilhas Granadinas pertencentes a São Vicente medem 60,4 quilômetros, com uma área combinada de 45 km².[4][5]

A ilha de São Vicente é vulcânica e densamente arborizada, e inclui pouco nível do solo. O lado barlavento da ilha é muito rochoso e íngreme, enquanto o lado sotavento tem mais praias e baías. O pico mais alto de São Vicente é o vulcãoLa Soufrière, com 1 234 metros. Outras montanhas importantes de São Vicente e Granadinas são Richmond Peak, Mount Brisbane, Colonarie Mountain, Grand Bonhomme, Petit Bonhomme e Mount St Andrew.[4][5]

Política

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Ver artigo principal:Política de São Vicente e Granadinas

São Vicente e Granadinas é umademocracia parlamentar emonarquia constitucional, tendo como chefe de Estado o monarca britânico, presentementeCarlos III. O monarca não reside nas ilhas e é representado no país peloGovernador-geral de São Vicente e Granadinas, atualmenteSirFrederick Ballantyne.

O cargo de governador-geral possui inúmeras funções cerimoniais, incluindo a abertura doParlamento de São Vicente e Granadinas e a nomeação de vários funcionários do governo. O controle do governo cabe aoprimeiro-ministro e seu gabinete. O atual primeiro-ministro éRalph Gonsalves, eleito em 2001 como chefe daUnidade do Partido Trabalhista.

O ramo legislativo do governo é o Parlamento de São Vicente e Granadinas, com 15 deputados, eleitos pelo voto popular, representando osdistritos eleitorais e seis membros indicados, conhecidos como senadores. A legislatura é de cinco anos, embora o primeiro-ministro possa convocar eleições a qualquer momento. Os partidos políticos com representação parlamentar são oNovo Partido Democrático (NDP) e a Unidade do Partido Trabalhista.

O Poder Judiciário é dividido em tribunais distritais, aSuprema Corte do Caribe Oriental e oConselho Privado do Reino Unido, emLondres, sendo o tribunal de última instância. O país não possui forças armadas formais. Em 2013, São Vicente e Granadinas foi uma das nações caribenhas a pedir reparações para as nações europeias, por conta do comércio de escravos.[6]

Forças armadas

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São Vicente e Granadinas não tem forças armadas formais, embora aReal Força Policial de São Vicente e Granadinas inclua uma Unidade de Serviços Especiais que desempenha um papel de apoio na ilha.[7][8] Em 2017, São Vicente e Granadinas assinou oTratado sobre a Proibição das Armas Nucleare da ONU.[9]

Relações internacionais

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São Vicente e Granadinas mantém laços estreitos com oCanadá,Reino Unido e osEstados Unidos, cooperando com organizações políticas e econômicas regionais, como aOrganização dos Estados do Caribe Oriental (OECS) e aComunidade do Caribe (CARICOM). Em 2020, a nação mantinha seis embaixadas em três continentes, localizadas nas cidades deTaipé, emTaiwan,Londres, no Reino Unido,Washington D.C., nos Estados Unidos,Havana, emCuba,Caracas, naVenezuela eBruxelas, naBélgica.[10]

O país é membro dasNações Unidas, daCommonwealth, daOrganização dos Estados Americanos e daAssociação dos Estados do Caribe (ACS).

Em setembro de 2017, na 72ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, o primeiro-ministro do país, juntamente com os representantes dasIlhas Salomão,Tuvalu eVanuatu, pediu uma ação da ONU sobre supostos abusos dos direitos humanos cometidos aos indígenas papuanos daNova Guiné Ocidental.[11] A Nova Guiné Ocidental está ocupada pelaIndonésia desde 1963.[12]

Subdivisões

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Ver artigo principal:Subdivisões de São Vicente e Granadinas
Mapa político deSão Vicente e Granadinas

São Vicente e Granadinas se divide politicamente em seisparóquias (oumunicípios), as respectivas capitais estão entre parênteses:

Todas as paróquias são administradas a partir da cidade deKingstown,capital do país.

Todas as paróquias, exceto Grenadines, estão localizadas nailha de São Vicente.

Demografia

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Ver artigo principal:Demografia de São Vicente e Granadinas

A população de São Vicente e Granadinas foi estimada, em julho de 2013, em 103 220 habitantes.[13] Conforme dados da mesma estimativa, a composição étnica no país é de 66% deascendência africana, 19% mestiça, 6% de origem indiana, 4% de ascendência europeia (principalmenteportugueses), 2%ameríndia-caribenha e 3% de outras etnias.[13] A maioria dos são-vicentinos são descendentes de africanos trazidos como escravos para a ilha, para trabalhar em plantações. Há outros grupos étnicos, tais comoportugueses eindianos, ambos trazidos para trabalhar nas plantações após a abolição da escravatura pela coroa britânica na ilha.

Economia

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Principais produtos deexportação de São Vicente e Granadinas em 2019 (em inglês).
Ver artigo principal:Economia de São Vicente e Granadinas

Aeconomia de São Vicente e Granadinas é baseada naagricultura, dominada pela produção debanana. O setor de serviços, baseado na maior parte em umaindústria turística crescente, é também importante. O governo foi relativamente mal sucedido em introduzir indústrias novas para diminuir a taxa de desemprego elevada (de 22%).

A dependência que a economia tem de uma única colheita representa o maior obstáculo para o desenvolvimento do país; as tempestades tropicais de 1994 e 1995 destruíram parcelas substanciais das colheitas e quase derrubaram o país, provando sua instabilidade.

O turismo tem potencial considerável para se desenvolver. O crescimento recente foi estimulado pela atividade intensa do setor da construção e por uma melhoria nos serviços de turismo. Há também um setor manufatureiro ainda pequeno e umsetor financeiro em expansão.

Cultura

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Ver artigo principal:Cultura de São Vicente e Granadinas

Cidades mais populosas

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Cidades mais populosas deSão Vicente e Granadinas
http://www.geonames.org/VC/largest-cities-in-saint-vincent-and-the-grenadines.html

Kingstown
PosiçãoLocalidadeDistritoPop.
1KingstownSaint George24 518
2Kingstown ParkSaint George17 994
3GeorgetownCharlotte1 680
4Byera VillageCharlotte1 365
5BiabouCharlotte1 050
6Porth ElizabethGrenadines839
7ChateaubelairSaint David735
8DoversGrenadines525
9--
10--


Ver também

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Referências

  1. «Portal da Língua Portuguesa - Dicionário de Gentílicos e Topónimos» 
  2. «Significado de são-vicentino no Dicionário Priberam». Dicionário Priberam. Consultado em 11 de abril de 2019 
  3. «Human Development Report 2019»(PDF) (em inglês). Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas. Consultado em 17 de dezembro de 2020 
  4. abcBalboni, Julien (10 de outubro de 2018).«L'enfer d'une société belge au paradis terrestre» (em francês). L'Echo. Consultado em 11 de dezembro de 2019.Cópia arquivada em 8 de janeiro de 2019 
  5. abc«CIA World Factbook – St Vincent and Granadines» (em inglês). CIA - The World Factbook. Consultado em 7 de julho de 2019 
  6. «Caribbean leaders make case for reparations at U.N.» (em inglês). The Miami Herald. 2013. Consultado em 7 de maio de 2014 
  7. «Special Services Unit (SSU) Overview» (em inglês). rsvgpf.gov.vc. Consultado em 10 de abril de 2021 
  8. «Food safety and quality: Country page».www.fao.org. 9 de setembro de 2019. Consultado em 10 de abril de 2021 
  9. «Chapter XXVI: Disarmament – No. 9 Treaty on the Prohibition of Nuclear Weapons» (em inglês). United Nations Treaty Collection. 7 de julho de 2017 
  10. «The Double Taxation Relief (Caricom) Order»(PDF) (em inglês). Legal Supplement. 28 de dezembro de 1994. Consultado em 2 de fevereiro de 2020 
  11. «Fiery debate over West Papua at UN General Assembly» (em inglês). Radio New Zealand 2017. 27 de setembro de 2017. Consultado em 2 de fevereiro de 2020 
  12. «Freedom of the press in Indonesian-occupied West Papua» (em inglês). The Guardian. 22 de julho de 2019. Consultado em 2 de fevereiro de 2020 
  13. ab«Central America and Caribbean: Saint Vincent and the Grenadines» (em inglês). CIA - The World Factbook. 2013. Consultado em 7 de maio de 2014 
Bandeira de São Vicente e Granadinas
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Oceania
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Notas
(C) Nos 15 membros daCommonwealth, o monarca, à excepção do Reino Unido, é representado por um Governador Geral.
(J) Monarca discutível como sendo o verdadeiro Chefe de Estado.
(Q) Tecnicamente uma monarquia constitucional mas mostra eficazes propriedades de uma monarquia absoluta.
(U) O monarca utiliza o título não-monárquico de "Presidente".
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