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São José

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Não confundir comJosé (filho de Jacob).
 Nota: Para outros significados, vejaSão José (desambiguação).
São José
São José
São José e o Menino, por Agustín Rodríguez –Museu Nacional de Belas Artes (Cuba)
Castíssimo esposo daVirgem Maria
PaiAdotivo deJesus Cristo
Príncipe ePadroeiro daIgreja Católica
Guardião daSagrada Família
Veneração porToda a Cristandade
Festa litúrgica19 de março — Solenidade de São José;
1 de maio — Festa de São José, Operário
PadroeirodaIgreja Católica, daBélgica, doCanadá, dos pais (biológicos e adotivos), das famílias, contra os pecados luxuriosos, dosadministradores, dos carpinteiros, dos trabalhadores, daDiocese de Beja, da cidade deSantarém, dos Estados doCeará,Maranhão eAmapá e das capitaisPalmas eMacapá noBrasil
Portal dos Santos

José de Nazaré, conhecido comoSão José,[a] foi o esposo daVirgem Maria e o paiadotivo deJesus Cristo, segundo oNovo Testamento.[1][2] Descendente da casa real deDavid, é venerado como Santo pelas igrejasortodoxas,anglicana ecatólica, que o celebram como seupadroeiro universal. Aliturgialuterana dedica o dia 19 de março à sua memória, sob o título de "Tutor de Nosso Senhor". Operário é tido como "Padroeiro dos Trabalhadores", dedicando-se a ele vários tipos de festas. Por sua fidelidade à sua esposa e dedicação paternal a Jesus, recebe o título de "Padroeiro das Famílias". São José empresta seu nome a muitas igrejas e lugares ao redor do mundo.[3]

Opapa Pio IX declarou-o patrono e protetor da Igreja Católica, além de patrocinar os doentes e uma morte feliz, devido à crença de que ele morreu na presença deJesus eMaria. Na piedade popular, José é considerado um modelo para os pais e também se tornou patrono de várias dioceses e lugares.[4][5]

Várias imagens veneradas de São José receberam umacoroação canônica por umpapa. Naiconografia religiosa popular, ele é associado alírios ounardo, representando suacastidade epureza. Com o crescimento atual daMariologia, o campo teológico da Josefologia também cresceu e, desde a década de 1950 foram formados centros para estudá-la.[6][7]

Este personagem bíblico tem despertado muito interesse nas últimas décadas, e tem sido objeto de muitos estudos, dando ensejo, inclusive, a um novo ramo da Teologia: aJosefologia.

Biografia

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Escolha como esposo de Maria

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Segundo um dosapócrifos, José, já em idade avançada, teria sido reunido, peloSumo Sacerdote, com os jovens deJerusalém, todos descendentes deDavid, para saber qual deles seria o pai doMessias prometido. Cada um dos jovens tinha um cajado de madeira eDeus responderia florindo o cajado do escolhido. O que teria acontecido com José foi que cresceu umlírio em seu cajado. É uma tradição não confirmada pela Igreja. A idade dele, no entanto, não é confirmada pela Igreja, com fontes divergindo se era um jovem ou se já era um homem maduro ou idoso.[8][9][10]

Paternidade

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OsEvangelhos e aSagrada Tradição Apostólica afirmam que o verdadeiro genitor de Jesus éDeus Pai: Maria, já tendo sido prometida em casamento a José, concebeumiraculosamente, sem que houvesse tido relações maritais com ninguém, por intermédio doEspírito Santo. Para o casal, tratou-se de um momentodramático, uma vez que, quando tomou ciência de que a esposa estava grávida de um filho que não era seu, José sentiu-se decepcionado e resolveu romper com ela, mas sem expô-la publicamente. O evangelistaMateus assim relata o episódio:[11]

«A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, comprometida em casamento com José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. José, seu esposo, sendo justo e não querendo denunciá-la publicamente, resolveu repudiá-la em segredo.» (Mateus 1:18–19)

No entanto, após uma experiência mística num sonho, no qual umAnjo lhe aparecera, voltou atrás e reconheceu legalmente o Menino Jesus como seu legítimo filho.

«Eis que o Anjo do Senhor manifestou-se a ele em um sonho, dizendo: 'José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados'. (...) José, ao despertar do sono, agiu conforme o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu em sua casa sua mulher.» (Mateus 1:21–24)

Tendo assumido aguarda do menino, José ficou conhecido como suposto pai de Jesus.[12] O evangelistaLucas relata esse título:

«Ao iniciarseu ministério, Jesus tinha mais ou menos trinta anos e era, conforme se supunha, filho de José.» (Lucas 3:23)

A profissão

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São José, o Carpinteiro, deGeorges de La Tour, 1640.

A profissão de José é mencionada pelo evangelistaMateus quando afirma, no capítulo 13 e versículo 55 de seu Evangelho, queJesus era filho de umtektōn (τέκτων): termo grego que costuma receber várias interpretações. Ainda que a tradição lhe atribua estritamente a profissão de carpinteiro, o fato é que o título grego é genérico, sendo usado para designar os trabalhadores envolvidos em atividades econômicas ligadas à construção civil. Outras vertentes costumam considerar José como sendo umcanteiro, ou seja, um operário que talhava artisticamente blocos de rocha bruta.[13]

Os evangelhos reivindicam que Jesus, antes de iniciarsua vida pública, desempenhou a profissão do pai. O primeiro evangelista que atribui-lhe o título éMarcos, que refere-se a Jesus como "o Carpinteiro", no capítulo VI, versículo 3 da sua narrativa sinótica que relata uma sua visita aNazaré na qual seus compatriotas chamavam-no ironicamente pela profissão para desqualificá-lo como pregador.Mateus, por sua vez, retoma o mesmo episódio na sua versão do evangelho, mas com uma variante:[14]

«Não é o filho do carpinteiro? Não se chama a mãe dele Maria e os seus irmãosTiago,José,Judas eSimão (Mateus 13:55)

A tradicional tradução da expressão gregatektōn porcarpinteiro se deve ao fato de que osPadres da Igreja e a própriaVulgata deSão Jerônimo versavam-na para onominativo latinofăbĕr, fabri: termo que denota o artesão.

A genealogia de José

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Ver artigo principal:Genealogia de Jesus

As notícias dosevangelhos sinóticos sobre São José são escassíssimas. Lucas e Mateus narram episódios cristocêntricos em que o carpinteiro está envolvido, dizendo que José eradescendente do rei Davi e residia no pequeno povoado de Nazaré; João apenas o menciona como membro daSagrada Família; ao passo que Marcos sequer cita expressamente seu nome.[15]

As versões dos dois evangelistas que pormenorizam aárvore genealógica de Jesus divergem no que se refere a quem teria sido o pai de José:

«Jacó gerou José, o esposo de Maria da qual nasceu Jesus chamado Cristo.» (Mateus 1:16)
«Ao iniciar seu ministério, Jesus tinha mais ou menos trinta anos e era, conforme se supunha, filho de José, filho deHeli (Lucas 3:23)

A teologiaprotestante tenta elucidar essa discrepância, afirmando queLucas, na verdade, estivesse registrando a genealogia de Maria, ao passo queMateus, esse sim, a de José. Segundo esta vertente, Mateus segue a linhagem de José segundo a lei, remontando aSalomão, filho de Davi; Lucas, por sua vez, estaria seguindo a linhagem consanguínea de Jesus, por meio de Maria, esposa de José, mencionandoNatã, filho de Davi. Como não havia designação própria paragenro, José teria sido considerado um filho de Eli por ter se casado com Maria, filha de Eli. A interpretação é compartilhada pela Igreja Católica, cuja tradição considera ser Eli (Eliaquim ouJoaquim) o pai de Maria.[16]

A vida familiar em Nazaré

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Ver artigo principal:Jesus entre os doutores
Imagem de José na Igreja de São José, Rio de Janeiro

Os evangelhos resumem em poucas palavras a infância de Jesus, um período aparentemente normal, durante o qual, na oficina de José, o menino se preparava para a sua missão. Apenas um momento escapa a essa normalidade e é descrito por Lucas.Quando Jesus tinha 12 anos, José levou-o juntamente com Maria em peregrinação atéJerusalém para as festividades daPáscoa. Transcorridos, porém, os dias da festa, enquanto voltava para casa, Jesus ficou na Cidade Santa, sem que José e Maria percebessem. Depois de tê-lo procurado por três dias entre a multidão de peregrinos, foram finalmente encontrá-lo no templo, discutindo asescrituras com osdoutores da Lei. De acordo com o evangelista Lucas, sua mãe o repreendeu, falando-lhe da preocupação que afligiu-a assim como ao marido. Jesus, por sua vez, afirma ter Deus por Pai, na presença de José.[17]

«Ao vê-lo, ficaram surpresos, e sua mãe lhe disse: 'Meu filho, por que agiste assim para conosco? Olha que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos'. Ele respondeu: 'Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?» (Lucas 2:48–49)

No entanto, ainda que tivesse ciência de que José não fosse seu genitor, o adolescente Jesus comportava-se diante dele como um verdadeiro filho, respeitando-o. É o que confirma o trecho subsequente da mesma narrativa de Lucas.

«[Jesus] Desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, conservava a lembrança de todos esses fatos em seu coração.» (Lucas 2:51)

A morte

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Amorte de José emvitral da Igreja de São Austremônio de Clermon,t emIssoire

QuandoJesus começou suavida pública, próximo dos 30 anos, muito provavelmente José já era morto. De fato, sua presença não é mencionada depois do segundo capítulo doevangelho de Lucas. Soma-se à suposição o fato de que, quando Jesus écrucificado, este confiaMaria ao seu discípulo amado, o qual, segundo o evangelistaJoão, "A partir dessa hora, a recebeu em sua casa"[18]: uma preocupação que não teria sentido se José ainda fosse vivo.

Osevangelhos canônicos mantêm-se silenciosos em relação ao término da vida de José. Há, contudo,livros apócrifos que relatam como teriam sido as horas derradeiras do pai adotivo de Jesus. Um exemplo é anarrativa apócrifaHistória de José, o Carpinteiro, escrita entre os séculos VI-VII, e que descreve detalhadamente o falecimento do Santo. Segundo o escrito, composto emlíngua copta, José morreu no dia 26 do mês egípcio deepip (20 de julho nocalendário gregoriano), aos 111 anos, gozando sempre de ótima saúde, "com todos os dentes intactos" e trabalhando até seu último dia.[19] Avisado por um anjo sobre a iminente morte, vai ao Templo de Jerusalém adorar a Deus e, no retorno, contrai uma doença fatal que o faz sucumbir. Extremado em seu leito, envolto pelo temor da morte, só encontra consolação em Jesus, o único que consegue acalmá-lo. Circundado pela esposa e pelos filhos de um primeiro casamento, sua alma é arrebatada pelosArcanjosMiguel eGabriel e conduzida aoParaíso.[20]

Nenhum dos que rodeavam José havia percebido a sua morte, nem sequer minha mãe Maria. Eu confiei a alma do meu querido pai José aMiguel e aGabriel, para que a guardassem contra os raptores que saqueiam pelo caminho e encarreguei os espíritos incorpóreos de continuarem cantando canções até que, finalmente, depositaram-no junto a meu Pai no céu.
 

De acordo com o apócrifo, o próprio Jesus teria banhado e ungido com bálsamo o corpo de José, pronunciando sobre ele uma bênção.

Não se sabe ao certo onde se encontram os restos mortais de São José. Nas crônicas dos peregrinos que visitaram a Palestina, se encontram algumas indicações acerca do sepulcro do Santo. Duas delas apontam Nazaré e outras duas, Jerusalém noVale do Cédron. Não existem, no entanto, argumentos consistentes que respaldem nenhuma das alegações.

São José no Magistério, Santos e Doutores de Igreja Católica

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A figura de São José ficou obscurecida durante muitos séculos na Igreja Católica. Embora muitos santos e doutores da Igreja de tempos remotos tenham manifestado muita devoção a ele, é só a partir do século XIX que o chamado "pai adotivo" de Jesus Cristo começou a adquirir relevo.São João XXIII, por exemplo, que o proclamou padroeiro doConcílio Vaticano II, declarou naCarta ApostólicaLe voci, de 19 de março de 1961:

(...) excetuando algum traço de sua figura, encontrado aqui e ali nos escritos dos Padres, permaneceu durante séculos e séculos em seu característico apagamento, um pouco como figura de ornamento no quadro da vida do Senhor. E foi necessário tempo até que seu culto passasse dos olhos aos corações dos fiéis e despertasse neles singular fervor de oração e abandono confiante. E estas foram as piedosas alegrias reservadas às efusões da época moderna (...).[21]

O seu antecessorPapa Pio IX, em 08 de dezembro de 1870, o havia proclamado "Patrono Universal da Igreja" emQuemadmodum Deus.

OPapa Leão XIII dedicou-lhe aEncíclicaQuamquam pluries, emitida em 15 de agosto de 1889, e foi considerado, até aquele momento, o seu mais fervoroso devoto dentre os que já haviam ocupado aCátedra de São Pedro por ter sido o pontífice que elevou de modo mais sistemático, teológico e pastoral o culto ao santo.[22].

São João Paulo II fez uma longa exposição sobre a importância de São José para a Igreja naExortação ApostólicaRedemptoris custos, assinalando, em diversas passagens, o pensamento e a devoção de Leão XIII.[23]

A devoção a São José, de fato, só começa a crescer e se desenvolver a partir da segunda metade do século XIX. O exemplo é aLadainha de São José que só foi aprovada para uso público em 1909 por decisão doPapa Pio X, e cujo modelo é a multissecularLadainha Lauretana.[24][25]

A inserção do nome de São José naOração Eucarística daMissa — isto é, noCânon Romano — só veio a ocorrer em 13 de novembro de 1962, por meio do Decreto “Novis hisce temporibus”, daSagrada Congregação dos Ritos, promulgado poucos dias após a abertura doConcílio Vaticano II, por determinação de São João XXIII.[26]

Padres da Igreja

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O escopo principal dos primeiros teólogos cristãos é o de libertar a figura do Santo das várias devoções populares e dasheresias provenientes de livros apócrifos e chegar assim, por meio do estudo dos evangelhos, a um acurado exame da genealogia de Jesus, do matrimônio de José e Maria, e da constituição da Sagrada Família. Estes três momentos essenciais são recorrentes em suas pesquisas. Às vezes, se acrescentam também reflexões cristológicas, para poder interpretar certas hipóteses que se referem à lei do matrimônio, à justiça de José, e o valor dos seus seus sonhos, mesmo que não se consiga nunca apresentar um seu perfil biográfico.

O primeiro autor que recorda José éJustino. NoSéculo III,Orígenes, numahomilia, quis evidenciar que"José era justo e a sua virgem era sem mancha. A sua intenção de deixá-la se explica pelo fato de ter reconhecido nela a força de um milagre e um mistério grandioso. Para aproximar-se disso, ele se considera indigno". NoSéculo IV, é a vez deCirilo de Jerusalém,Cromácio de Aquileia eAmbrósio de Milão ponderarem sobre avirgindade perpétua de Maria, sobre o matrimônio de José com ela, e sobre a verdadeira paternidade de seu esposo. Por exemplo,Cirilo de Alexandria propõe uma discussão na qual tenta debater a paternidade de José, ligando-o à figura deSanta Isabel.

Epifânio

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De acordo com o bispo de Salamina,Epifânio, em sua obraThe Panarion (AD 374–375), José se tornou o pai de Tiago e seus três irmãos (José, Simeão, Judas) e duas irmãs (uma Salomé e uma Maria[27] ou uma Salomé e uma Anna).[28] Tiago e seus irmãos não eram filhos de Maria, mas filhos de José de um casamento anterior. Depois que a primeira esposa de José morreu, muitos anos depois, quando ele tinha oitenta anos, "ele levou Maria (mãe de Jesus)".[29][30] Epifânio acrescenta que José e Cléofas eram irmãos, filhos de Jacó, de sobrenome Pantera.

Hegésipo

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Eusébio de Cesareia relata em suaHistória Eclesiástica (Livro III, cap. 11) queHegésipo registra queCléofas era irmão de José e tio de Jesus.[31]

Cromácio

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DeSão Cromácio, restam 18 sermões que retomam os primeiros capítulos doEvangelho de Mateus. Ele afirma:"Não por acaso Mateus procura assegurar que Cristo Senhor nosso é descendente tanto deDavid quanto deAbraão, já que tanto José quanto Maria trazem em sua origem a linhagem de Davi, isto é, tem uma origem real".[32]

No terceiro sermão, Cromácio se dedica a um profundamento teológico da narrativa de Mateus (Mateus 1:24–25}:

O sonho de José.
(1765-70) José Luzán. Óleo em madeira, 134 x 53 cm. Museu de Belas Artes deZaragoza, Espanha.
Continua a narrar o evangelista: Despertando do sono, José fez como lhe havia ordenado o anjo do Senhor e tomou consigo sua esposa, com a qual não manteve relações carnais. Ela deu à luz um filho, que ele chamou Jesus. Assim, José é esclarecido sobre o sacramento do mistério celeste mediante um anjo: José obedece de bom grado às recomendações do anjo; cheio de alegria, dá execução aos divinos comandos; por isso, toma consigo a Virgem Maria; deve estar orgulhoso das promessas que anunciam tempos novos e alegres, porque, por uma missão única, a que lhe confia a majestade divina, decide-se fazer mãe uma virgem, sua esposa, como ele tinha merecido ouvir pelo anjo. Mas há uma expressão do evangelista: 'E ele não a conheceu até que ela deu à luz um filho', que sofre uma declarações, quando gente sem critério (os hereges e os leitores dos apócrifos) questionam-na continuamente; e dizem que, depois do nascimento do Senhor, a Virgem Maria teria conhecido carnalmente José. Mas a resposta à objeção movida por eles vem tanto da fé quanto da razão: a impressão do evangelista não pode ser interpretada do modo que entendem aqueles tolos! Deus nos livre de afirmar semelhante coisa, depois de termos conhecido o sacramento de um tão grande mistério, da concepção do Senhor, que se dignou nascer da Virgem Maria. (…)Noé se impôs a abstinência do dever conjugal. Se quisermos um outro exemplo,Moisés, depois de ter percebido a voz de Deus na sarça ardente, também ele se absteve de qualquer relação conjugal pelo tempo subsequente. E seria permitido acreditar que José, que a Escritura define como homem justo, tenha tido relações carnais com Maria, depois que ela deu à luz o Senhor? A explicação do texto evangélico: 'E ele não a conheceu até que ela deu à luz um filho' é a seguinte: frequentemente a Escritura Divina atribui um prazo para as coisas que não tem prazo e determina um tempo para aquelas coisas que por si não são concluídas dentro de um determinado tempo.
 
São Cromácio, Sermão III.

Ambrósio e Agostinho

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Interpretações similares podem demonstrar também em Santo Ambrósio esforça-se para apresentar José como um homem íntegro. Ele adverte que o evangelista, quando explicaa imaculada conceição de Cristo, vê em José um homem justo incapaz de contaminar"Sancti Spintus templum, ou seja, a Mãe do Senhor fecundada no seio pelo mistério do Espírito Santo".

No comentário clássico do evangelho, feito pouco depois do Natal de 417 porSanto Agostinho no Sermão sobre a Genealogia de Cristo, são retomadas preciosas informações e opiniões anteriores. José é descrito como um homem autenticamente justo, tão justo que, quando supos que Maria tivesse adulterado, não quis denunciá-la nem expô-la ao público cruel. Decidiu deixá-la em discretamente, já que não apenas não queria puni-la, como tampouco acusá-la.[33]

Muitos perdoam as mulheres adúlteras impelidas pelo amor carnal, querendo tê-las, mesmo adúlteras, com o escopo de aproveitá-las para satisfazer a própria paixão carnal. Este marido justo, ao contrário, não quer tê-la; o seu deleite, pois, não tem nada de carnal; assim como não quer nem mesmo puni-la; o seu perdão, portanto, é unicamente inspirado pela misericórdia.
 
Santo Agostinho, Discurso 51, Concordância dos Evangelistas Mateus e Lucas em relação à Genealogia do Senhor.
"Jesus encontrado no Templo" deJames Tissot.

Agostinho joga luz no significado da sua paternidade, explicando como a Escritura queira demonstrar que Jesus não nasceu pela descendência carnal de José, uma vez que ele se encontrava angustiado, porque não sabia como a esposa pudesse estar grávida. Para atestar a não paternidade de José, Agostinho cita o episódio do desaparecimento de Jesus no templo, quando este lhe diz: "Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?".

Responde assim, porque o Filho de Deus estava no templo de Deus. Aquele templo, de fato, não era de José, mas de Deus. Como Maria dissera:"Teu pai e eu, aflitos, te procurávamos", e lhe responde: "Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?". Na realidade, ele não queria fazer acreditar que fosse filho deles sem que fosse, ao mesmo tempo, Filho de Deus. Na verdade, enquanto Filho de Deus, ele é sempre tal e é criador de seus próprios pais; enquanto filho do homem, por outro lado, a partir de um dado tempo, nascido da Virgem sem consorte, tinha um pai e uma mãe.
 
Idem.

Agostinho sente, porém, a necessidade de dizer que Jesus não rejeita José como seu pai e, na verdade, sublinha como o jovem Nazareno comportava-se durante a própria adolescência submetido aos seus pais, tanto a Maria quanto a José. Para Agostinho, é muito importante explicar que a paternidade de José, visto que as gerações são contadas segundo a sua linhagem e não segundo a de Maria.

Enumeremos por isso as gerações ao longo da linhagem de José, porque ao mesmo modo que é um casto marido, é também um casto pai.
 
Ibidem.
"São José", deEl Greco.

Pseudo-Crisóstomo e o Pseudo-Orígenes

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NoSéculo VI José aparece nas homilias do Pseudo-Crisóstomo e do Pseudo-Orígenes. Na homilia do Pseudo-Crisóstomo, José é tido como um homem justo em palavras e em ações, no cumprimento da lei e por ter recebido a graça. Por isso, mesmo pretendendo deixar secretamente Maria, ele não duvidava das suas palavras, mas uma grande angústia enchia seu coração e quando lhe apareceu o anjo, José se perguntou porque não se apercebeu antes da concepção de Maria, para que aceitasse o mistério sem dificuldades.

Também na homilia do Pseudo-Orígenes, se manifesta a intenção de refletir sobre a mensagem anterior do anjo. Ele pergunta:

José, por que tens dúvidas? Por que tens pensamentos imprudentes? Por que meditas sem razão? É Deus que é gestado e é a Virgem quem o gesta. Nesta gestação, és tu aquele que ajuda e não aquele da qual ela depende. És o servo e não o senhor, o doméstico e não o criador.
 
Pseudo-Orígenes, Homiliae in Matthaeum, Homilia VII.

Nos últimos séculos do primeiro milênio os diversos aspectos da existência e da missão de José, procurando expor a etimologia do seu nome, a descendência davídica e, sobretudo, as mesmas realidades bíblico-teológicas.[34]

Escritos apócrifos

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OEvangelho de Tiago (também conhecido como Protoevangelho de Tiago), escrito por volta de 150 DC, afirma que José era viúvo e com filhos, na época em que Maria foi confiada aos seus cuidados. Osirmãos de Jesus são apresentados como filhos de um casamento anterior.[35]

AHistória de José, o carpinteiro, escrita no século V, apresentada como uma biografia de José ditada por Jesus, descreve como José, de 90 anos, viúvo com quatro filhos e duas filhas, é encarregado de Maria. A morte de José ocorre aos 111 anos, assistida por anjos e afirmando a virgindade perpétua de Maria.[36]

A posição de outras religiões

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Judaísmo

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Osjudeus admitem a existência histórica de José. No entanto, diversamente dos cristãos, acreditam que o título de "Filho do Carpinteiro", atribuído a Jesus, deva-se à sua filiação também segundo a carne. O judaísmo, portanto, não professa a concepção virginal de Jesus, mas a atribui à ação de José.

Em alguns textos hebraicos, ainda que não pertençam oficialmente àliteratura rabínica, há um esforço por interpretar a figura do carpinteiro de Nazaré de modo bem diverso do tradicional. Tal é o caso do livroToledot Yeshu, uma espécie de antievangelho, que começa sua narrativa detalhando uma alegada transgressão de "José Pandera", como é chamado, o qual teria enganado Míriam, uma virgem prometida a outro homem, fingindo ser o esposo e seduzindo-a contra sua vontade. Alguns polemistas cristãos, aliás, têm usado o Taledot desde oSéculo IX para inflamar a hostilidade contra os judeus.[37]

Islamismo

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Embora osmuçulmanos não neguem a existência de José, não há menção a ele noAlcorão, nem tampouco que aVirgem Maria estivesse prometida em casamento. Na teologia islâmica,Isa – nome árabe de Jesus que é respeitado noIslã comoprofeta — não é descendente de Davi, mas o resultado de ummilagre divino. Assim como Adão, que não teve ascendência humana, Jesus também não teria tido nenhum homem como pai, nem tampouco sua mãe teria se casado.[38]

Candomblé

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Durante o período daEscravatura noBrasil, nassenzalas, para poderem cultuar os seusOrixás, os negros foram obrigados a usar como camuflagem altares com as imagens de Santos católicos, cujas características melhor correspondiam às suas divindades africanas, e por baixo desses altares escondiam os assentamentos dos Orixás, dando assim origem ao chamadosincretismo.

NoCandomblé, São José é sincretizado comAganju, ou Xangô Aganju, sendo tratado como uma entidade primordial, associada à terra (em oposição à água) e às montanhas e vulcões.[39]

Veneração

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São José com oMenino Jesus (escola italiana, século XVIII).

Os primeiros registros de um devocional formal para São José datam do ano 800 e as referências a ele comoNutritor Domini (educador/guardião do Senhor) começaram a aparecer noséculo IX e continuaram a crescer até oséculo XIV.Tomás de Aquino discutiu a necessidade da presença de São José no plano daEncarnação, pois, seMaria não fosse casada, os judeus a apedrejariam e que, em suajuventude, Jesus precisava dos cuidados e proteção de um pai humano.

Noséculo XV, as principais medidas foram tomadas porBernardino de Siena,Pierre d'Ailly eJean Gerson. Gerson escreveuConsideration sur Saint Joseph e pregou sermões sobre São José no Conselho deConstança. Em 1889, opapa Leão XIII emitiu aspromessas encíclicas deQuamquam, nas quais pedia aos católicos que rezassem a São José, como patrono da Igreja, em vista dos desafios que a Igreja enfrenta.[40]

A Josefologia, o estudo teológico de São José, é uma das disciplinas teológicas mais recentes.[41] Em 1989, por ocasião do centenário doscultos de Quamquam, oPapa João Paulo II emitiu oRedemptoris Custos (Guardião do Redentor), que apresentava o papel de São José no plano de redenção, como parte dos "documentos de redenção" emitidos porJoão Paulo II, como Redemptoris Mater, a que se refere.[42]

Juntamente com aVirgem Maria e oMenino Jesus, José é um dos três membros daSagrada Família; como ele só aparece nas narrativas de nascimento dos evangelhos, Jesus é retratado quando criança quando estava com ele. A veneração formal daSagrada Família começou noséculo XVII por François de Laval.

Em 1962, opapa João XXIII inseriu o nome de José no cânon da missa, imediatamente após o daVirgem Maria. Em 2013, oPapa Francisco recebeu seu nome nas três outras orações eucarísticas.[43]

Dia da Festa

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19 de março, dia de São José, tem sido a principal data de festa do santo nocristianismo ocidental, desde oséculo X, sendo comemorado porcatólicos,anglicanos, muitosluteranos e outras denominações.[44] NaOrtodoxia Oriental, o dia da festa de São José é comemorado no primeiro domingo após aNatividade de Cristo. NaIgreja Católica, a Festa de São José é uma solenidade (primeira classe se estiver usando o calendário tridentino) e é transferida para outra data se impedida (ou seja, 19 de março caindo no domingo ou naSemana Santa).

Estátua de São José (1832),Catedral de Notre Dame de Amiens.

Os costumes populares entre os cristãos de várias tradições litúrgicas que observam o Dia de São José estão participando daMissa ou do Serviço Divino, vestindo roupas de corvermelha, carregando favas secas que foram abençoadas e montando altares domésticos dedicados a São José.[45]

NaSicília, onde São José é considerado por muitos como seu santo padroeiro, e em muitas comunidades ítalo-americanas, agradecem a São José (San Giuseppe emitaliano) por impedir a fome na Sicília durante aIdade Média. Segundo a lenda, houve uma seca severa na época, e as pessoas oraram pelo santo padroeiro para lhes trazerchuva. Eles prometeram que, se Deus respondesse suas orações por intercessão de José, eles preparariam um grande banquete para honrá-lo. A chuva chegou e o povo da Sicília preparou um grande banquete para seu santo padroeiro. Afava foi a colheita que salvou a população da fome e é uma parte tradicional dos altares e tradições do dia de São José. Dar comida aos necessitados é um costume do dia de São José. Em algumas comunidades, é tradicional vestir roupasvermelhas e comer uma massa napolitana conhecida comozeppola (criada em 1840 por Don Pasquale Pinatauro emNápoles) no dia de São José.Maccu di San Giuseppe é um prato tradicional da Sicília que consiste em vários ingredientes e maccu preparados neste dia.[46] Maccu é um alimento e sopa que data dos tempos antigos, preparado com favas como ingrediente principal.

Sobre um altar típico do dia de São José, as pessoas colocamflores,limas,velas,vinho,favas,bolos,pães ebiscoitos especialmente preparados, bem como outros pratos sem carne, ezeppole. Tradicionalmente, os alimentos são servidos contendo migalhas de pão para representar o pó da serra, uma vez que José eracarpinteiro. Como o banquete ocorre durante aQuaresma, tradicionalmente nenhuma carne era permitida na mesa da celebração. O altar geralmente tem três camadas, para representar a Trindade.[47]

Em 1870, opapa Pio IX declarou José patrono daIgreja Universal e instituiu outra festa, uma solenidade com uma oitava, a ser realizada em sua homenagem na quarta-feira na segunda semana após aPáscoa. A festa de 1870 foi substituída noCalendário Romano Geral doPapa Pio XII, em 1955, pela Festa de "São José Operário", a ser comemorada em 1º de maio. Essa data coincide com oDia Internacional dos Trabalhadores secular promovido pelo movimento trabalhista e pelos partidos de esquerda desde a década de 1890, e reflete o status de José como santo padroeiro dos trabalhadores. Os ensinamentos e histórias católicos e outros cristãos sobre ou relacionados a José e àSagrada Família freqüentemente enfatizam suapaciência,persistência,coragem e trabalho duro. A Festa de São José Operário (1 de maio) é um Memorial Opcional e, portanto, é omitida se impedida, a menos que o dia seja elevado a uma posição mais alta, porque São José é o patrono da igreja, diocese, local ou instituição. (No entanto, a celebração de 1º de maio é de 1ª classe no calendário tridentino, por isso São José Operário foi celebrado em 2 de maio de 2008 porque 1 de maio era quinta-feira daAscensão, e em 2011 coincideu com a oitava daPáscoa.[48]

Na arte

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São José com a haste derosas, de Jusepe de Ribera, no início da década de 1630 noMuseu do Brooklyn.

Por volta doséculo XVII, José tende a ser retratado como um homem avançado em anos, com cabelosgrisalhos, muitas vezescarecas, às vezes frágeis, uma figura comparativamente marginal ao lado deMaria eJesus, se não inteiramente em segundo plano, passiva além de liderá-los a ida para oEgito. José é mostrado principalmente combarba, não apenas de acordo com os costumes judaicos, mas também porque — embora os relatos doEvangelho não indiquem sua idade — mais tarde a literatura tende a apresentá-lo como um homem velho na época de seu casamento comMaria. Essa descrição surgiu para dissipar preocupações sobre ocelibato do casal recém-casado, a menção de irmãos e irmãs de Jesus nos evangelhos canônicos e os outros filhos de José mencionados naliteratura apócrifa — preocupações discutidas com muita franqueza porJean Gerson, por exemplo, que ainda assim preferia mostrá-lo como um homem mais jovem.

Nos últimos séculos, em sintonia com um crescente interesse no papel de José na exegese do Evangelho — ele próprio se tornou uma figura focal nas representações daSagrada Família.[49] Atualmente, ele é retratado como um homem mais jovem ou até mais jovem (talvez especialmente nas representações protestantes), seja realizando seu trabalho comocarpinteiro ou participando ativamente da vida cotidiana deMaria eJesus como um membro igual e abertamente afetuoso. O crítico de arte Waldemar Januszczak, no entanto, enfatiza a preponderância da representação de José como um homem velho e vê isso como a necessidade "de explicar suaimpotência: de fato simbolizá-la.

NaNatividade deGuido Reni, Maria tem cerca de 15 anos, e ele tem cerca de 70 anos, para o verdadeiro caso de amor — é aquele entre aVirgem Maria e nós. Ela é jovem. Ela é perfeita. Ela é virginal — é tarefa de José ficar de lado e desejá-la religiosamente. Um homem particularmente velho, particularmente cinzento, particularmente gentil e particularmente fraco para fazer isso..., sua complexa tarefaiconográfica é ficar de lado e que sua esposa seja louvada por todos nós".[50] No entanto, Carolyn Wilson desafia a visão de longa data de que as imagens pré-tridentinas costumavam pretendê-lo. Segundo Charlene Villaseñor Black, "os artistas espanhóis e mexicanos doséculo XVII reconheciam José como uma figura importante, representando-o como ojovem, fisicamenterobusto e diligente chefe daSagrada Família". EmAs Duas Trinidades, deBartolomé Esteban Murillo, São José recebe o mesmo destaque que a Virgem.

Ciclos completos de sua vida são raros naIdade Média, embora as cenas daVida da Virgem ou daVida de Cristo, onde ele está presente, sejam vistas com muito mais frequência. ORetábulo de Mérode, de cerca de 1425, onde ele tem um painel para si mesmo, trabalhando como carpinteiro, é um dos primeiros exemplos do que permaneceu representações relativamente raras dele perseguindo seu métier.[51]

Algumas estátuas de José descrevem sua equipe como coberta deflores. ALenda Dourada, que deriva do relato do Evangelho de Pseudo-Mateus, muito mais antigo, conta uma história semelhante, embora observe que todos os homens casados da linha davídica e não apenas os viúvos foram ordenados peloSumo Sacerdote a apresentar suas varas no Templo. Vários ícones da Natividade naOrtodoxa Oriental mostram José tentado peloDiabo (retratado como um homem velho com asas enroladas) para interromper seu noivado e como ele resiste a essatentação. Há algumas pinturas com ele usando um chapéu judeu.[52][53][54]

Imagens

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Ver também

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Notas

  1. (Hebraico: יוסיפיה,Yohsifyàh;hebraico moderno: יוסף,romanizado:Yosef;grego: Ἰωσήφ,romanizado:Ioséph;árabe: يوسف,Yusuf;latim:Iosephus)

Referências

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  2. Lucas 3:23
  3. «St Joseph Lutheran Church - Allentown, PA». 3 de janeiro de 2014 
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  5. says, Francismayre Banderia.«São José, o patrono da boa morte».Arautos do Evangelho - Espírito Santo. Consultado em 7 de junho de 2023 
  6. «Viva São José ! | Seminário Santa Teresinha».seminarioteresinha.com.br. Consultado em 7 de junho de 2023 
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