Numa escolha feita em2006, os membros do Sindicato dos Roteiristas da América selecionaram, dentre mais de mil e quatrocentos filmes, os 101 melhores roteiros.[2]
Dentre as reivindicações estavam a participação maior nos lucros da venda de filmes emDVDs e nainternet e novos meios de mídia.[4] Após cem dias de paralisação, os prejuízos estimados foram de cerca de dois bilhões de dólares - 733 milhões das despesas diretas e 1,3 bilhão de perdas na prestação de serviços. A greve chegou mesmo a ameaçar a realização doOscar 2008.[3]
No dia 13 de fevereiro de 2008 finalmente o sindicato celebrou um acordo com aAliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), pondo fim à paralisação com a vitória da categoria.[3]
Segundo o escritorRobert McKee, que trabalha como consultor de roteiros em Hollywood, durante visita ao Brasil como palestrante, em maio de 2010, o país não possui escritores para o cinema. Os bons filmes que eventualmente são feitos no país são em geral adaptações de romances, e a categoria é desunida por não possuir umsindicato que promova sua união. Questionado sobre o financiamento oficial à produção cinematográfica, McKee (especialista, autor da obra teórica sobre o tema - "Story") revelou desconhecer a situação local, mas citou o exemplosuíço, que também possui o financiamento estatal e não produz filmes sobre o "corrupto sistema bancário" do lugar. Acentuou, ainda, que os roteiristas brasileiros ou são "covardes", se estiverem submissos ao sistema político, ou "preguiçosos", por não lutarem por financiamento privado.