Rogério Marinho | |
|---|---|
Foto oficial como Senador da República | |
| Senador peloRio Grande do Norte | |
| Período | 1 de fevereiro de2023 atéatualidade |
| Legislatura | 57ª (2023–2027) |
| Antecessor(a) | Theodorico Netto |
| Ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil | |
| Período | 11 de fevereiro de 2020 a 31 de março de 2022 |
| Presidente | Jair Bolsonaro |
| Antecessor(a) | Gustavo Canuto |
| Sucessor(a) | Daniel de Oliveira Duarte Ferreira |
| Secretário Especial de Previdência e Trabalho doBrasil | |
| Período | 1.º de janeiro de 2019 a 6 de fevereiro de 2020 |
| Presidente | Jair Bolsonaro |
| Sucessor(a) | Bruno Bianco Leal |
| Deputado federal peloRio Grande do Norte | |
| Período | 1.º de fevereiro de 2015 até 1.º de fevereiro de 2019 |
| Legislatura | 55ª (2015–2019) |
| Período | 1.º de fevereiro de 2007 até 5 de novembro de 2012 |
| Legislaturas | 53ª (2007–2011) 54ª (2011–2012) |
| Secretário de Desenvolvimento Econômico doRio Grande do Norte | |
| Período | 13 de dezembro de 2012 a 10 de janeiro de 2014 |
| Governadora | Rosalba Ciarlini |
| Antecessor(a) | Benito Gama |
| Sucessor(a) | Sílvio Torquato |
| Vereador deNatal | |
| Período | março de 2001 a março de 2003 |
| Legislatura | 14ª (2001–2003) |
| Período | 1.º de janeiro de 2005 a 31 de janeiro de 2007 |
| Legislatura | 15ª (2005–2007) |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | Rogério Simonetti Marinho |
| Nascimento | 26 de novembro de1963 (62 anos) Natal,Rio Grande do Norte |
| Nacionalidade | brasileiro |
| Alma mater | Universidade Potiguar |
| Prêmio(s) |
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| Partido | PSB(1993-2009) PSDB(2009-2020) PL(2021-presente) |
| Profissão | político economista |
Rogério Simonetti Marinho (Natal,26 de novembro de1963) é umeconomista epolíticobrasileiro, filiado aoPartido Liberal (PL).[2] Ésenador da República peloestado do Rio Grande do Norte desde 2023, além de ter sido secretário especial da Previdência de 2019 a 2020[3] eministro do Desenvolvimento Regional de 2020 a 2022, durante ogoverno Jair Bolsonaro.[4][5] Anteriormente, foideputado federal peloRio Grande do Norte e secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte no governo deRosalba Ciarlini.[6]
É neto do ex-deputado federalDjalma Marinho.[7]
Natural deNatal, é filho de Valério Djalma Cavalcante Marinho e Sônia Maria Simonetti Marinho e neto do deputadoDjalma Marinho.[7][8] Estudou no Colégio Marista de Natal[9] e graduou-se em Ciências Econômicas pela Faculdade Unificada para o Ensino das Ciências (UNIPEC), atualUniversidade Potiguar (UnP). Trabalhou entre 1987 e 1989 como professor da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte.[7]
Foi vice-presidente administrativo e financeiro doABC Futebol Clube durante os anos de 2014 e 2015, e sendo um dos principais personagens de um dos piores capítulos da história do clube, a crise financeira e o rebaixamento em seu centenário. Também foi presidente interino, quando Rubens Guilherme Dantas, foi afastado do “Mais Querido” pelo STJD.[10]
Iniciou a carreira política naseleições de 1994, não sendo eleito.[7] Em2000, foi eleito suplente de vereador peloPartido Socialista Brasileiro (PSB).[11] Assumiu como vereador interino entre março de 2001 e março de 2003.[12] Em 2004, foi eleito vereador com 9 009 votos. No seu primeiro mandato como titular naCâmara Municipal de Natal, foi responsável pela criação da Federação das Câmaras Municipais (FECAM/RN) e implantou o programa de inclusão digital do RN. Presidiu a Câmara Municipal entre 1 de janeiro de 2005 e 31 de dezembro de 2006.[13][12]
Concorreu pela primeira vez ao cargo de deputado federal em 2006, sendo eleito com 130 063 votos. Em seu primeiro mandato naCâmara dos Deputados, Rogério Marinho relatou projeto que mudou as regras doFIES, possibilitando financiamento de 100% das mensalidades, uso de FGTS para amortizar dívidas, inclusão de mestrado e doutorado nos financiamentos e a criação do Fies solidário.[14] Também foi relator daProposta de Emenda a Constituição (PEC) da Desvinculação de Receitas da União (DRU), que determinou a revinculação de receitas da União para a Educação, o que garantiu recursos extras de R$ 23 bilhões para o ensino básico.[15] Foi responsável pela criação, através de emenda parlamentar, doMetrópole Digital, projeto voltado ao desenvolvimento na área detecnologia da informação em Natal. Descontente pelo partido ter preterido sua candidatura à prefeitura em 2008 para apoiarFátima Bezerra, Rogério deixou o PSB em maio de 2009 para filiar-se aoPartido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
Naseleições de 2010, não conseguiu a reeleição.[16] Com 105 422 votos, foi o 7º candidato mais votado no na eleição[16] e ficou na suplência deBetinho Rosado.[17] Substituiu Betinho na Câmara dos Deputados por quase dois anos, enquanto o titular servia na Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Norte.[18] Neste período, fez parte da Comissão Especial do Plano Nacional de Educação, onde atuou como sub-relator do Ensino Médio e Profissionalizante. Foi um dos autores da emenda que destina 10% do PIB para a educação.[18]
Candidatou-se a prefeito de Natal em2012, ficando na 4ª colocação no pleito, com 10,16% dos votos válidos. Em 13 de dezembro do mesmo ano, foi empossado pela governadoraRosalba Ciarlini como Secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte.[6] Como secretário, implantou o programa Pró-Sertão, voltado à atração de empresas de confecções para o interior do estado, e a iniciativa de planejamento estratégico Mais RN. Deixou o cargo em janeiro de 2014 para se dedicar pela segunda vez à sua candidatura a deputado federal, elegendo-se como o sexto mais votado do pleito, e o mais votado em Natal.
Em 2016, foi presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo (CSE), uma das maiores doCongresso Nacional, que contou com o apoio de quase trezentos parlamentares. Também foi escolhido relator da comissão especial que analisou a modernização das leis trabalhistas no Brasil. Coordenou a bancada do PSDB na Comissão de Educação da Câmara, sendo um dos principais defensores dareforma do ensino médio e do projetoEscola Sem Partido.[19]
Como deputado federal, votou a favor da admissibilidade do processo deimpeachment de Dilma Rousseff.[20] Já durante oGoverno Michel Temer, votou a favor daPEC do Teto dos Gastos Públicos.[20] Em abril de 2017 foi favorável àReforma Trabalhista.[20][21] Em agosto de 2017, votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do presidenteMichel Temer, ajudando a arquivar a denúncia doMinistério Público Federal.[20][22]
Naseleições de 2018, foi novamente candidato a deputado federal pelo PSDB, mas não conseguiu ser reeleito. Com quase 60 000 votos, Rogério conquistou a segunda suplência de sua coligação.[23][24]
Naseleições estaduais de 2022, foi eleitosenador da República pelo seu estado com 708 351 votos (41,85% dos votos válidos), concorrendo peloPartido Liberal.[25][26]
Em janeiro de 2023, oPartido Liberal lançou a candidatura de Marinho na disputa pelapresidência do Senado.[27] Na eleição da presidência o senador não logrou êxito na disputa e foi derrotado pelo senadorRodrigo Pacheco, que com o apoio doGoverno Lula conquistou 49 votos contra 32 votos de Rogério Marinho, aliado do ex-presidenteJair Bolsonaro.[28]

Em dezembro de 2018, foi anunciado peloministro da EconomiaPaulo Guedes como secretário especial daPrevidência Social e Trabalho nogoverno Jair Bolsonaro, ele foi apresentado a Guedes pela deputadaBia Kicis logo na transição e ele se encaixou no perfil que o ministro buscava. Sua nomeação foi criticada por certos setores da sociedade civil por causa de sua prévia atuação como relator dareforma trabalhista do Governo Temer e pelo impacto que poderia ter na futura proposta de reforma da previdência do governo.[29][8][30]
Como Secretário, focou o primeiro ano de sua gestão naReforma da Previdência, sendo um dos responsáveis em relação ao texto base enviado ao Poder Legislativo e na articulação de sua aprovação, frequentemente indo àCâmara dos Deputados defender aspectos da reforma. No final, a PEC foi aprovada e Marinho passou a ser visto como uma das figuras centrais do governo. O outro projeto do Secretário foi a chamada "Carteira Verde-Amarelo" que visava combater o desemprego por meio de incentivos fiscais. A proposta foi duramente criticada pela oposição por buscar se financiar por meio da taxação do auxílio desemprego.[31][8]
Em 6 de fevereiro de 2020, assumiu oMinistério do Desenvolvimento Regional substituindoGustavo Canuto, que foi enviado para oDataprev a fim de melhorar as filas doINSS e seguindo críticas na gestão de Canuto em relação aoMinha Casa, Minha Vida.[32] Rogério Marinho foi escolhido para a pasta de Desenvolvimento Regional devido à sua gestão como Secretário de Previdência Social e Trabalho e a sua boa relação com oCongresso Nacional, especialmente para servir como um interlocutor entre os parlamentares das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste com as propostas de governo de reforma tributária e mudanças no pacto federativo.[33]
Devido àpandemia de COVID-19 no Brasil e seus impactos econômicos, Rogério Marinho, junto com outros ministros, formularam um programa de recuperação econômica chamado "Pró Brasil", que levaria a um aumento dos gastos públicos do governo. O plano foi criticado por Paulo Guedes, por considerá-lo "fiscalmente irresponsável", o comparando aoPrograma de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado em janeiro de 2007 durante o segundo mandato doGoverno Lula e continuado noGoverno Dilma. Segundo Guedes, o PAC teria "afundado o Brasil", com desperdício de recursos públicos em obras que não foram concluídas. Para ele, seria necessário investimento privado para executar o programa proposto por Marinho.[34][35][36][37]
Ocupou o cargo de ministro do Desenvolvimento Regional até 31 de março de 2022, quando foi publicada sua exoneração noDiário Oficial da União[38] para se candidatar a uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Norte naseleições de 2022.[39]
| Ano | Eleição | Partido | Candidato a | Votos | % | Resultado | Ref |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 1994 | Estadual do Rio Grande do Norte | PSB | Deputado Estadual | 2.930 | n/a | Não Eleito | [7] |
| 2000 | Municipal de Natal/RN | Vereador | 4.785 | n/a | Suplente | [11] | |
| 2004 | Municipal de Natal/RN | Vereador | 9.009 | 2,39% | Eleito | ||
| 2006 | Estadual do Rio Grande do Norte | Deputado Federal | 130.063 | 8,01% | Eleito | ||
| 2010 | Estadual do Rio Grande do Norte | PSDB | Deputado Federal | 105.422 | 6,38% | Suplente | [16] |
| 2014 | Estadual do Rio Grande do Norte | Deputado Federal | 81.534 | 5,16% | Eleito | ||
| 2018 | Estadual do Rio Grande do Norte | Deputado Federal | 59.961 | 3,72% | Suplente | [23] | |
| 2022 | Estadual do Rio Grande do Norte | PL | Senador | 708.351 | 41,85% (1° Lugar) | Eleito | [25] |
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