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Rocha ígnea

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Gabro
blocos grandes de granito empilhados, cobertos por musgos verdes. A estrutura está localizada em uma área de floresta, cercada por árvores altas.
Ogranito, um exemplo de rocha ígnea.

AsRochas ígneas,rochas magmáticas ourochas eruptivas (derivado dolatimignis, que significa fogo) são um dos três principais tipos derocha (sendo que as outras são asrochas sedimentares e asrochas metamórficas). A formação das rochas ígneas vem do resultado da consolidação devido ao arrefecimento domagma derretido ou parcialmente derretido.[1] Elas podem ser formadas com ou sem acristalização, ou abaixo da superfície como rochasintrusivas (plutônicas) ou próximo à superfície, sendo rochas extrusivas (vulcânicas). O magma pode ser obtido a partir do derretimento parcial de rochas preexistentes nomanto ou nacrostaterrestre. Normalmente, o derretimento é provocado por um ou mais dos três processos: o aumento datemperatura, diminuição dapressão ou uma mudança na composição. Já foram descritos mais de 700 tipos de rochas ígneas, sendo que a maioria delas é formada sob a superfície da crosta da Terra com diversas propriedades, em função de sua composição e do modo de como foram formadas.

O processo de solidificação é complexo e nele podem distinguir-se a faseortomagmática, a fasepegmatítica-pneumatolítica e a fasehidrotermal. Estas rochas são compostas defeldspato (59,5%),quartzo (12%),piroxênios eanfibolitos (16,8%),micas (3,8%) eminerais acessórios (7%). Ocupam cerca de 25% da superfície terrestre e 90% dovolume terrestre, devido aoprocesso de gênese.

As rochas ígneas podem, de maneira geral, ser classificadas sob dois critérios: texturais emineralógicos.[2]

O critério textural é especialmente útil na identificação do ambiente onde a rocha se cristalizou, enquanto o mineralógico é baseado na proporção entre seus minerais principais.[2] A classificação da maior parte das rochas ígneas, segundo o critério mineralógico, é feito com base nodiagrama QAPF, usado para rochas com menos de 90% de minerais máficos.[2]

Importância geológica

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As rochas ígneas e metamórficas constituem 90–95% dos 16 km superiores da crosta terrestre em termos de volume.[3] As rochas ígneas formam cerca de 15% da superfície terrestre atual da Terra.[note 1] A maior parte da crosta oceânica da Terra é constituída por rochas ígneas.

As rochas ígneas são também geologicamente importantes porque:

Rochas ígneas intrusivas

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Ver artigo principal:Rocha intrusiva

As rochas ígneas intrusivas (conhecidas também como plutônicas ou abissais) são formadas a partir do arrefecimento domagma no interior dacrosta, nas partes profundas dalitosfera, sem contato com a superfície. Elas só apareceram à superfície depois de removido o materialsedimentar oumetamórfico que a recobria. Em geral, o resfriamento é lento e ocorre acristalização de todos os seus minerais, apresentando então uma textura holocristalina, ou seja, apresenta grande número de cristais observáveis à vista desarmada. Normalmente as rochas plutônicas ou intrusivas apresentam uma estrutura maciça. A sua estrutura mais corrente é granular, isto é, os minerais apresentam-se equidimensionais ligados entre si.

Granito doVale Yosemite,Califórnia,Estados Unidos.
Diorito, uma rocha ígnea intrusiva

Rochas ígneas extrusivas

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Ver artigo principal:Rocha extrusiva

As rochas ígneas extrusivas (conhecidas também como vulcânicas ou efusivas) são formadas a partir do resfriamento do material expelido pelaserupções vulcânicas atuais ou antigas. A consolidação do magma, então, acontece na superfície dacrosta ou próximo a ela. O resfriamento é rápido, o que faz a que estas rochas, por vezes, apresentemmaterial vítreo, logo, possuem uma textura vidrosa (vítrea), ou seja, uma textura que não apresenta cristais (a olho nu) ou até mesmo uma textura hemicristalina, isto é, apresenta alguns cristais no seio de uma massa amorfa. Há uma grande diversidade de rochas vulcânicas que se agrupam em alguns tipos gerais:riólitos,traquitos,andesitos ebasaltos, entre os quais existe uma série de rochas intermediárias, do mesmo modo que nas rochas plutônicas, e sua classificação, na maior parte dos casos, também é feita com base nodiagrama QAPF.

Basalto, uma rocha ígnea extrusiva

Rochas filonianas ou hipoabissais

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Amostra de Aplito, Biblioteca de rochas NASA.

São as rochas que alguns autores consideram, de certo modo, fazer a transição entre as rochas vulcânicas e as rochas plutônicas. Sem atingir a superfície, aproximam-se muito dela e podem preencher as fissuras da crosta terrestre. Umas formam-se por resfriamento do magma numa fissura, outras formam o recheio das fissuras e fraturas, devido à presença de soluções hidrotermais (deáguas térmicas) que aí precipitam os minerais. Todas as rochas filonianas se encontram em relação direta com o magma, isto é, com rochas intrusivas. São exemplo de rochas filonianas osaplitos, ospegmatitos e oslamprófiros.

Composição das rochas

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As rochas são praticamente compostas pelos minerais que as caracterizam. No início do século XIX,Norman Levi Bowen, geólogo e mineralogista canadiano, descreveu como se cristalizam os minerais quando sujeitos a variações de pressão e temperatura e formulou a conhecidasérie reaccional de Bowen, aceite actualmente como a progressão ideal dos minerais dado o arrefecimento de magma.

Série reaccional de Bowen

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A série reaccional de Bowen é constituída por duas séries:

  • Série descontínua: constituída por 4 minerais que são, por ordem decrescente da temperatura a que se formam, aolivina, apiroxena, aanfíbola e abiotite. Estes minerais não apresentam igual estrutura cristalina e a transição entre eles não é gradual. Progressivamente, os minerais possuem menos ferro e magnésio (minerais máficos) e mais sílica e alumínio (minerais félsicos) e quando se dá a cristalização da biotite, a porcentagem de ferro e magnésio é nula na composição do magma residual.
  • Série contínua: constituída porplagioclases, a composição a maiores temperaturas permite a criação de minerais com mais cálcio. Quanto mais baixa a temperatura, menor a quantidade de cálcio na composição da rocha e maior a de sódio. A transição entre os minerais é gradual, pois as plagioclases sãominerais isomorfos, ou seja, apresentam a mesma forma cristalina mas composição química diferente. Aanortite é cálcica por completo, enquanto que aalbite é somente constituída por sódio.
  • Depois das séries: ocorre cristalização dos restantes componentes, formando minerais ricos em sílica. Oquartzo, o último mineral formado, é completamente constituído por sílica.
Série DescontínuaOlivinaPiroxenaAnfíbolaBiotiteOrtoclase
(Feldspato Potássico)
MoscoviteQuartzo
Série ContínuaAnortite (+Ca)Albite (+Na)

Família de rochas magmáticas

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A classificação detalhada das rochas magmáticas requer um estudomicroscópico da mesma e, na maior parte dos casos, é feita com base nodiagrama QAPF. Em linhas gerais, podem considerar-se as seguintes famílias de rochas magmáticas, entre as quais existe toda uma série de rochas intermédias:

Diagramas de Streckeisen para classificação de rochas ígneas

Referências

  1. «Igneous Rocks». United States Geological Service. Consultado em 3 de janeiro de 2012  (em inglês)
  2. abc«Rochas magmáticas». Museu de Minerais e Rochas Heinz Ebert, UNESP. Consultado em 3 de janeiro de 2013. Arquivado dooriginal em 25 de março de 2009 
  3. Prothero, Donald R.; Schwab, Fred (2004).Sedimentary geology : an introduction to sedimentary rocks and stratigraphy 2nd ed. New York: Freeman. p. 12.ISBN 978-0-7167-3905-0 Verifique o valor de|url-access=registration (ajuda)
  4. Wilkinson, Bruce H.; McElroy, Brandon J.; Kesler, Stephen E.; Peters, Shanan E.; Rothman, Edward D. (2008).«Global geologic maps are tectonic speedometers—Rates of rock cycling from area-age frequencies».Geological Society of America Bulletin.121 (5–6): 760–779.Bibcode:2009GSAB..121..760W.doi:10.1130/B26457.1 Verifique o valor de|url-access=subscription (ajuda)
  5. Philpotts, Anthony R.; Ague, Jay J. (2009).Principles of igneous and metamorphic petrology 2nd ed. Cambridge, UK: Cambridge University Press. pp. 356–361.ISBN 978-0-521-88006-0 
  6. Philpotts & Ague 2009, p. 295.
  7. Heinrich, Christoph A. (1 de maio de 1990). «The chemistry of hydrothermal tin(-tungsten) ore deposition».Economic Geology.85 (3): 457–481.Bibcode:1990EcGeo..85..457H.doi:10.2113/gsecongeo.85.3.457 
  8. Plant, J.A.; Saunders, A.D. (1999).«Uranium ore deposits».Uranium: Mineralogy, geochemistry and the Environment.38. [S.l.]: Walter de Gruyter GmbH & Co KG. pp. 272–319.ISBN 978-1-5015-0919-3. Consultado em 13 de fevereiro de 2021 
  9. Philpotts & Ague 2009, p. 96, 387–388.

Ligações externas

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Rochas sedimentares
Rochas metamórficas
Rochas magmáticas ou ígneas


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