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Roberto Simonsen

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Roberto Simonsen
Nome completoRoberto Cochrane Simonsen
Nascimento
Morte
25 de maio de1948 (59 anos)

Nacionalidadebrasileiro
OcupaçãoEngenheiro,Intelectual orgânico,industrial,administrador,empresário,escritor epolítico

Roberto Cochrane Simonsen (Santos,18 de fevereiro de1889Rio de Janeiro,25 de maio de1948) foi umengenheiro, industrial, intelectual,administrador,empresário,escritor epolíticobrasileiro.[1][2]

Biografia

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Filho de Sidney Martin Simonsen, cidadão inglês radicado no Brasil aos 25 anos de idade,[3] e Robertina da Gama Cochrane, esta descendente de uma família pertencente à nobreza escocesa, da qual destaca-seThomas Cochrane, um dos pioneiros introdutores da homeopatia no Brasil.[4]

Começou a sua educação primária em Santos, no Colégio Tarquínio Silva, e depois foi para o Colégio Anglo-Brasileiro, em São Paulo.

Em 1909 se formou engenheiro civil pelaEscola Politécnica de São Paulo (hoje, integrante daUniversidade de São Paulo).

Após formado, trabalhou nacompanhia ferroviáriaSouthern Brazil Railway (Ferrovia do Sul do Brasil).

Logo, saiu para ocupar por 2 anos a diretoria-geral de obras na prefeitura de Santos. Foi também engenheiro-chefe da Comissão de Melhoramentos de Santos.

Em 1912 fundou a Companhia Construtora de Santos, fato que foi o início de seu ofício de empresário.

Em 1919 iniciou-se nadiplomacia, integrando missões comerciais. Graças à sua amizade com oministro da GuerraPandiá Calógeras do governoEpitácio Pessoa (1919-1922), a sua companhia executou a construção dequartéis para oExército em diversos estados do país.

Em1923, a prefeitura de São Paulo abriu concorrência para pavimentação da cidade especificando a marca do asfalto a ser utilizada. Era o asfalto natural que se encontra nailha de Trinidad produzido pela monopolistaBarber Asphalt Company. O importador exclusivo desse material era a firmaMonteiro & Aranha. A empresa de Simonsen representava aBarret Company, que produzia um asfalto artificial derivado do petróleo. Com o apoio do vereador Luiz Augusto Pereira de Queiroz, Simonsen iniciou uma polêmica que se tornaria a publicação "O calçamento de asfalto em São Paulo - aspecto técnico".[5]

Participou ativamente doMovimento Constitucionalista paulista, em 1932, em resistência aogolpe de estado desferido porGetúlio Vargas e outros naRevolução de 1930.

ABL

Integrou o movimento intelectual pela fundação da primeira escola superior que ofereceriasociologia epolítica no Brasil, a atualEscola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), onde lecionouhistória econômica do Brasil, atividade que o levou a publicar alguns trabalhos acadêmicos sobre o tema.

Em 1933 ingressou napolítica, sendo eleitodeputadoconstituinte porSão Paulo. Exerceu o mandato dedeputado federal na legislatura de 1933 a 1937. Quando o país voltou ao regime democrático, após aII Guerra Mundial, elegeu-sesenador, cargo que ocupava quando faleceu.

Era, ainda, presidente daConfederação Nacional da Indústria (CNI), presidente daFederação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e integrante do conselho superior da FESPSP.

Sua atividade empresarial continuava, como presidente da Companhia Construtora de São Paulo e da Cerâmica São Caetano.

Membro de instituições

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Foi membro daAcademia Paulista de Letras eAcademia Brasileira de Letras, doInstituto Histórico e Geográfico de São Paulo,Instituto Histórico e Geográfico de Santos eInstituto Histórico e Geográfico Brasileiro; pertenceu ao Clube de Engenharia do Rio de Janeiro e aoInstituto de Engenharia de São Paulo.

No exterior, era membro daNational Geographic Society deWashington, D.C., daRoyal Geographic Society deLondres e daAcademia Portuguesa de História.

Homenagens

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A FIESP possui oInstituto Roberto Simonsen. Foi, ainda:

  • Comendador da Ordem Nacional do Mérito doParaguai;
  • Comendador da Ordem Nacional do Mérito doChile;
  • Medalha de Prata do cinquentenário da Proclamação da República;
  • OEstádio Roberto Simonsen (estádio do SESI) emManaus;
  • A Escola de Educação Básica Roberto Cochrane Simonsen (SESI Escola Várzea Grande) em Mato Grosso.

Obras

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A produção de Roberto foi toda voltada para os aspectos econômicos, e à sua atividade no magistério de economia. Publicou os seguintes livros:

  • O Município de Santos (1912)
  • Os Melhoramentos Municipais de Santos (1912)
  • Gado e a Carne no Brasil (1919)
  • O Trabalho Moderno (1919)
  • Calçamento de São Paulo (1923)
  • A Orientação Industrial Brasileira (1928)
  • As Crises no Brasil (1930)
  • As Finanças e a Indústria (1931)
  • A Construção dos Quartéis para o Exército (1931)
  • À Margem da Profissão (1923)
  • Rumo à Verdade (1933)
  • Ordem Econômica e Padrão de Vida (1934)
  • Aspectos da Economia Nacional (1935)
  • História Econômica do Brasil – 2 volumes (1937)
  • A Indústria em face da Economia Nacional (1937)
  • Conseqüências Econômicas da Abolição.Conferência promovida pelo Departamento de Cultura no Primeiro Centenário da Abolição. Rio de Janeiro. \'Jornal do Commercio\' em 8 de março de 1938. Reimpressa na Revista do Arquivo Municipal de São Paulo. 1938. V. XLVII. P. 257 E Seguintes.
  • Discurso Pronunciado na Colação de Grau dos Primeiros Bacharéis em Ciências Políticas e Sociais, SP. \'Correio Paulistano\', 19 de dezembro de 1937.
  • Aspectos da História Econômica do Café (1938)
  • A Evolução Industrial do Brasil (1939)
  • Objetivos da Engenharia Nacional (1939)
  • Recursos Econômicos e Movimentos de População (1940)
  • Níveis de Vida e a Economia Nacional (1940)
  • As Indústrias e as Pesquisas Tecnológicas (1941)
  • As Classes Produtoras de São Paulo e o Momento Nacional (1942)
  • Ensaios Sociais Políticos e Econômicos (1943)
  • As indústrias e as pesquisas tecnológicas (1943)
  • O Plano Marshall e a América Latina, relatório (1947)

Academia Brasileira de Letras

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Foi eleito em 9 de agosto de 1945 para ocupar a cadeira 3 daAcademia, que tem por patronoArtur de Oliveira, como seu segundo ocupante, sendo recebido porJosé Carlos de Macedo Soares, em 7 de outubro do ano seguinte.

Roberto veio a falecer em pleno Salão Nobre da Academia, enquanto discursava saudando o primeiro-ministrobelgaPaul van Zeeland, que visitava o país.

Referências

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  1. «Roberto Simonsen | CPDOC».cpdoc.fgv.br. Consultado em 17 de fevereiro de 2021 
  2. LIMA, Heitor Ferreira. Mauá e Roberto Simonsen: dois pioneiros do desenvolvimento. São Paulo: Editora Edaglit, 1963. (Coleção ensaios)
  3. «SIMONSEN, Roberto».Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 29 de março de 2022 
  4. de Azevedo, Aroldo (1965).Cochranes do Brasil(PDF). São Paulo: Companhia Editora Nacional. p. 223. 354 páginas 
  5. Marcovich, Jacques (2003).Pioneiros & Empreendedores. [S.l.]: Edusp 
Fontes
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Ligações externas

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Precedido por
Filinto de Almeida
(fundador)
ABL - segundo acadêmico da cadeira 3
1945 — 1948
Sucedido por
Aníbal Freire da Fonseca
Cadeiras 1 a 10
1 (Adelino Fontoura)
2 (Álvares de Azevedo)
3 (Artur de Oliveira)
4 (Basílio da Gama)
5 (Bernardo Guimarães)
6 (Casimiro de Abreu)
7 (Castro Alves)
8 (Cláudio Manuel da Costa)
9 (Gonçalves de Magalhães)
10 (Evaristo da Veiga)
Cadeiras 11 a 20
11 (Fagundes Varella)
12 (França Júnior)
13 (Francisco Otaviano)
14 (Franklin Távora)
15 (Gonçalves Dias)
16 (Gregório de Matos)
17 (Hipólito da Costa)
18 (João Francisco Lisboa)
19 (Joaquim Caetano)
20 (Joaquim Manuel de Macedo)
Cadeiras 21 a 30
21 (Joaquim Serra)
22 (José Bonifácio)
23 (José de Alencar)
24 (Júlio Ribeiro)
25 (Junqueira Freire)
26 (Laurindo Rabelo)
27 (Maciel Monteiro)
28 (Manuel Antônio de Almeida)
29 (Martins Pena)
30 (Pardal Mallet)
Cadeiras 31 a 40
31 (Pedro Luís)
32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre)
33 (Raul Pompeia)
34 (Sousa Caldas)
35 (Tavares Bastos)
36 (Teófilo Dias)
37 (Tomás António Gonzaga)
38 (Tobias Barreto)
39 (Visconde de Porto Seguro)
40 (Visconde do Rio Branco)
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