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Rio de Janeiro

22° 54′ 10″ S, 43° 12′ 28″ O
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado deRio de Janeiro (cidade))

 Nota: Este artigo é sobre a cidade. Para o estado, vejaRio de Janeiro (estado).
Rio de Janeiro
Município do Brasil
Hino
Gentílicocarioca[1]
Localização
Localização do Rio de Janeiro no Rio de Janeiro
Localização do Rio de Janeiro no Rio de Janeiro
Localização do Rio de Janeiro no Rio de Janeiro
Rio de Janeiro está localizado em: Brasil
Rio de Janeiro
Localização do Rio de Janeiro noBrasil
Mapa
Mapa do Rio de Janeiro
Coordenadas22° 54′ 10″ S, 43° 12′ 28″ O
PaísBrasil
Unidade federativaRio de Janeiro
Região metropolitanaRio de Janeiro
Municípios limítrofesDuque de Caxias,Itaguaí,Seropédica,Mesquita,Nilópolis,Niterói,Nova Iguaçu eSão João de Meriti
Distância até acapital1 148 km[2]
História
Fundação1 de março de1565 (460 anos)
Administração
Distritos
Prefeito(a)Eduardo Paes (PSD, 2025–2028)
Características geográficas
Área total[1]1 200,329 km²
 • Área urbana  IBGE/2019[3]640,3 365 km²
População total(Censo de 2022) [1]6 211 223 hab.
 • PosiçãoBR: 2º;RJ: 1º
 • Estimativa (2024[4])6 729 894 hab.
Densidade5 174,6 hab./km²
Climatropical atlântico (Aw)
Altitude[5]2 m
Fuso horárioHora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH(PNUD/2010[6])0,799alto
 • PosiçãoRJ: 2º
PIB(IBGE/2020[7])R$ 331 279 902,03 mil
 • PosiçãoBR: 2º
PIBper capita(IBGE/2020[7])R$ 49 094,40
Sítioprefeitura.rio (Prefeitura)
camara.rio (Câmara)

Rio de Janeiro, fundado comoSão Sebastião do Rio de Janeiro, e simplesmente referido comoRio, é ummunicípio brasileiro,capital doestado homônimo, situado noSudeste do país. Um dos maioresdestinos turísticos internacionais noBrasil,[8] naAmérica Latina e também doHemisfério Sul. A capital fluminense é a cidade brasileira mais conhecida no exterior,[9] funcionando como um "espelho", ou "retrato" nacional, seja positiva ou negativamente. É asegunda maior metrópole do Brasil (depois deSão Paulo), asétima maior daAmérica e adécima oitava do mundo. Sua população segundo o censo de 2022 doIBGE era 6 211 223 habitantes.[1] Tem oepíteto deCidade Maravilhosa,[10] e os que nela nascem são chamadoscariocas.

Classificada como umametrópole, exerce influência nacional, seja do ponto de vistacultural,econômico oupolítico brasileiros,[11] e é um dos principais centros econômicos,culturais efinanceiros do país, sendo internacionalmente conhecida por diversos ícones culturais epaisagísticos, como oPão de Açúcar, omorro do Corcovado com a estátua doCristo Redentor, aspraias dosbairros deCopacabana,Ipanema eBarra da Tijuca, entre outras; os estádios doMaracanã eNilton Santos; o bairro boêmio daLapa e seusarcos; oTheatro Municipal do Rio de Janeiro; as florestas daTijuca e daPedra Branca; aQuinta da Boa Vista; aBiblioteca Nacional; ailha de Paquetá; oréveillon de Copacabana; ocarnaval carioca; aBossa Nova e osamba. Parte da cidade foi designadaPatrimônio da Humanidade pelaUNESCO em 1 de julho de 2012.[12][13]

Representa o segundo maiorPIB do país[14] (e o 30.º maior do mundo[15]), estimado em cerca de354,981bilhões * dereais (IBGE/2023),[16] e é sede das duas maiores empresas brasileiras — aPetrobras e aVale, e das principais companhias depetróleo etelefonia do Brasil, além do maior conglomerado de empresas demídia e comunicações da América Latina, oGrupo Globo.[17] Contemplado por grande número de universidades e institutos, é o segundo maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por 19% da produção científica nacional, segundo dados de 2005.[18] Rio de Janeiro é considerada pelaGlobalization and World Cities Research Network (GaWC) como umacidade global beta-.[19]

A cidade foi, sucessivamente, capital dacolônia portuguesa doEstado do Brasil (1763–1815), depois doReino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815–1822), doImpério do Brasil (1822–1889) e daRepública dos Estados Unidos do Brasil (1889–1968) até 1960, quando a sede do governo foi transferida definitivamente para a recém-construídaBrasília. Naquele ano, o Rio foi transformado em umacidade-estado com o nome deGuanabara e, somente em 1975, torna-se a capital do estado do Rio de Janeiro.

Etimologia

ABaía de Guanabara, à margem da qual a cidade se organizou, foi descoberta pelo explorador portuguêsGaspar de Lemos em 1 de janeiro de 1502.[20] Embora se afirme que o nome "Rio de Janeiro" tenha sido escolhido em virtude de os portugueses acreditarem tratar-se a baía da foz de um rio, na verdade, à época, não havia qualquer distinção de nomenclatura entre rios,sacos e baías — motivo pelo qual foi o corpo d'água corretamente designado como rio.[21]

História

Ver artigo principal:História da cidade do Rio de Janeiro

Colonização portuguesa e invasões estrangeiras

Ver também:Brasil Colônia,França Antártica, eInvasões francesas no Brasil

O litoral do atual estado do Rio de Janeiro era habitado poríndios dotronco linguísticomacro-jê há milhares de anos. Por volta do ano 1000, a região foi conquistada por povos delíngua tupi procedentes daAmazônia. Um destes povos, ostamoios, também conhecidos comotupinambás, ocupava a região ao redor daBaía de Guanabara noséculo XVI, quando os portugueses chegaram à região.[22]

Mapa daBaía de Guanabara em 1555
Fundação da Cidade do Rio de Janeiro, por Antonio Firmino Monteiro (1855-1888)

A Baía de Guanabara, à margem da qual a cidade foi fundada, foi descoberta pelo explorador portuguêsGaspar de Lemos em 1 de janeiro de 1502.[20] No entanto, em 1 de novembro de 1555, os franceses, capitaneados porNicolas Durand de Villegagnon, apossaram-se da Baía da Guanabara, estabelecendo uma colônia na ilha de Sergipe (atualilha de Villegagnon). Lá, ergueram oForte Coligny, enquanto consolidavam alianças com os índiostupinambás locais. Enquanto isso, os portugueses se aliaram a um grupo indígena rival dos tupinambás, ostemiminós, e foi com o auxílio destes que atacaram e destruíram a colônia francesa em 1560. Os franceses só foram completamente expulsos da região pelos portugueses em 1567.[21]

Persistindo a presença francesa na região, os portugueses, sob o comando deEstácio de Sá, acompanhado por um grupo de fundadores incluindo também D. Antônio de Mariz, desembarcaram numistmo entre oMorro Cara de Cão e o Morro do Pão de Açúcar, fundando, a 1 de março de 1565, a cidade de "São Sebastião do Rio de Janeiro". Uma vez conquistado o território, em uma pequena praia protegida peloMorro do Pão de Açúcar, edificaram uma fortificação de faxina e terra, o embrião daFortaleza de São João.[21]

A expulsão e derrota definitiva dos franceses e seus aliados indígenas, no entanto, só se deu em janeiro de 1567. A vitória deEstácio de Sá, subjugando elementos remanescentes franceses (os quais, aliados aostamoios, dedicavam-se ao comércio e ameaçavam o domínio português na costa do Brasil), garantiu a posse do Rio de Janeiro, rechaçando, a partir daí, novas tentativas de invasões estrangeiras e expandindo, à custa de guerras, seu domínio sobre as ilhas e o continente. A povoação foi refundada no alto do antigoMorro do Castelo, que se localizava no atualcentro da cidade. O morro foi removido em 1922 como parte de uma reforma urbanística. O novo povoado marcou o começo de fato da expansão da cidade.[21]

Durante quase todo oséculo XVII, a cidade acenou com um desenvolvimento lento. Uma rede de pequenas ruelas conectava entre si as igrejas, ligando-as aoPaço e ao Mercado do Peixe, à beira do cais. A partir delas, nasceram as principais ruas do atual Centro. Com cerca de 30 000 habitantes na segunda metade doséculo XVII, o Rio de Janeiro tornara-se a cidade mais populosa do Brasil, passando a ter importância fundamental para o domínio colonial.[21]

Essa importância tornou-se ainda maior com a exploração de jazidas de ouro emMinas Gerais, noséculo XVIII: a proximidade levou à consolidação da cidade como proeminente centro portuário e econômico. Em 1763, o ministro portuguêsMarquês de Pombal transferiu a sede dacolônia deSalvador para o Rio de Janeiro.[21]

Vinda da corte portuguesa e período imperial

Ver artigos principais:Transferência da corte portuguesa para o Brasil,Império do Brasil, eMunicípio Neutro
Rio de Janeiro em 1865, então capital doImpério do Brasil

Avinda da corte portuguesa, em 1808, marcaria profundamente a cidade, então convertida no centro de decisão doImpério Português, debilitado com asguerras napoleônicas. Após aAbertura dos Portos, tornou-se um proeminente centro comercial. Nos primeiros decênios, foram criados diversos estabelecimentos de ensino, como aAcademia Militar, aEscola Real de Ciências, Artes e Ofícios e aAcademia Imperial de Belas Artes, além daBiblioteca Nacional — com o maior acervo da América Latina[23] — e oJardim Botânico. O primeiro jornal impresso do Brasil, aGazeta do Rio de Janeiro, entrou em circulação nesse período.[24] Foi a única cidade no mundo a sediar um império europeu fora da Europa.[21]

Foi a capital do Brasil de 1763 a 1960, quando o governo transferiu-se paraBrasília. Entre 1808 e 1815, foi capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, como era oficialmente designadoPortugal na época. Entre 1815 e abril de 1821, sediou oReino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, após elevação do Brasil à parte integrante do reino unido supracitado.[21]

Após aIndependência do Brasil (1822), a cidade tornou-se a capital doImpério do Brasil, enquanto a província enriquecia com a agricultura canavieira daregião de Campos e, principalmente, com o novo cultivo do café noVale do Paraíba.[21] Em 1823, o Rio de Janeiro recebeu o título deMuito Leal e Heroica por carta imperial deD. Pedro I, por seus habitantes terem apoiado o então príncipe regente em sua decisão de permanecer no Brasil, no que viria ser conhecido comoDia do Fico.[25] De modo a separar a província da capital do Império, a cidade foi convertida, no ano de 1834, emMunicípio Neutro, passando a província do Rio de Janeiro a terNiterói como capital.[21]

Como centro político do país, o "Rio" concentrava a vida político-partidária do Império. Foi palco principal dos movimentosabolicionista erepublicano na metade final doséculo XIX. Durante aRepública Velha (1889–1930), com a decadência de suas áreascafeeiras, o estado do Rio de Janeiro perdeu força política para São Paulo e Minas Gerais.[21]

Período republicano

Ver também:Distrito Federal do Brasil (1891–1960) eConstrução de Brasília
Avenida Rio Branco nos anos 1910

Com aProclamação da República, nas últimas décadas doséculo XIX e início do XX, o Rio de Janeiro enfrentava graves problemas sociais advindos do crescimento rápido e desordenado. Com o declínio do trabalho escravo, a cidade passara a receber grandes contingentes de imigrantes europeus e de ex-escravos, atraídos pelas oportunidades que ali se abriam aotrabalho assalariado.[21] Entre 1872 e 1890, sua população duplicou, passando de 274 mil para 522 mil habitantes.[21]

O aumento da pobreza agravou a crise habitacional, traço constante na vida urbana do Rio desde meados doséculo XIX. O epicentro dessa crise era ainda, e cada vez mais, o miolo central — a Cidade Velha e suas adjacências —, onde se multiplicavam osCortiços e eclodiam as violentas epidemias defebre amarela,varíola,cólera-morbo, que conferiam à cidade fama internacional de porto sujo.[21]

Muitas campanhas de erradicação, perpetradas pelos governos da época, não foram bem recebidas pela população carioca. Houve muitas revoltas populares, entre elas, aRevolta da Vacina, de 1904, que também teve como causa a tomada de medidas impopulares, como as reformas urbanas do centro, executadas pelo engenheiroPereira Passos. Vários cortiços foram demolidos e a população pobre daregião central deslocada para as encostas de morros, nazona portuária e noCaju, sobretudo os morros da Saúde e daProvidência.[21]

Bondinho do Pão de Açúcar entre as décadas de 1940 e de 1950
TanquesM41 doExército ocupam aAvenida Presidente Vargas, no centro da cidade, em 4 abril de 1968, durante aditadura militar.

Tais povoamentos cresceram de maneira desordenada, dando início ao processo defavelização (ainda não muito preocupante na época) — o que não impediu a adoção de várias outras reformas urbanas e sanitárias que modificaram a imagem da então capital da República. Data desse período a abertura doTheatro Municipal e daAvenida Rio Branco, com os edifícios inspirados em elementos daBelle Époque parisiense, e a inauguração, em 1908, doBondinho do Pão de Açúcar, um dos marcos da engenharia brasileira, em comemoração aos 100 anos daAbertura dos Portos.[26]

A ocupação da atualzona sul efetivou-se com a abertura doTúnel Velho, que fazia a conexão entreBotafogo eCopacabana. O surgimento doCopacabana Palace, em 1923, consagrou definitivamente o processo de ocupação e o turismo na região, que experimentou uma explosão demográfica. OCristo Redentor seria inaugurado em 1931, tornando-se um dos cartões-postais do Rio e do Brasil.[27] Após a transferência da Capital Federal paraBrasília em 1960, o Rio foi transformado numa cidade-estado com o nome deGuanabara. Em 15 de março de 1975 ocorreu a fusão com o antigo estado do Rio de Janeiro e, em 23 de julho, foi promulgada a sua constituição.[21]

Em 1992, sediou aConferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUCED), mais conhecida comoRio-92, ouECO-92 — a primeira conferência internacional de peso realizada após o fim daGuerra Fria, com a presença de delegações de 175 países.[28][29]

Cerimônia de encerramento dosJogos Olímpicos de Verão de 2016 noEstádio do Maracanã

Em 2007, foi sede dosJogos Pan-Americanos, ocasião à qual realizou investimentos em estruturas esportivas (incluindo a construção doEstádio Nilton Santos) e nas áreas de transportes, segurança pública e infraestrutura urbana;[30] e de sete jogos daCopa do Mundo de 2014.[31] Ainda no âmbito esportivo, a cidade também sediou osJogos Olímpicos de Verão de 2016.[32][33]

Em 1 de julho de 2012, aOrganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) designou parte da cidade comoPatrimônio da Humanidade[12][13] e, em 18 de janeiro de 2019, a mesma instituição elegeu o Rio de Janeiro como a primeiraCapital Mundial da Arquitetura.[34]

Geografia

Ver artigo principal:Geografia da cidade do Rio de Janeiro
Fotografia parcial daRegião Metropolitana do Rio de Janeiro à noite a partir daEstação Espacial Internacional

De acordo com adivisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[35] o município pertence àsregiões geográficas intermediária e imediata do Rio de Janeiro. Até então, com a vigência das divisões emmicrorregiões e mesorregiões, fazia parte da Microrregião do Rio de Janeiro, que por sua vez estava incluída naMesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro.[36] Com cerca de 1 200 km² de área,[1] o município se estende desde amargem ocidental dabaía de Guanabara até parte daRestinga da Marambaia e ocupa ilhas comoGovernador ePaquetá.[37]

A cidade se desenvolveu sobre estreitasplanícies aluviais comprimidas entre montanhas e morros[37] e está assentada sobre três grandesmaciços:[37]Pedra Branca,[38]Gericinó e o daTijuca,[39] com picos de interesse turístico como o Bico do Papagaio, Andaraí, Pedra da Gávea,[40] Corcovado, oDois Irmãos e oPão de Açúcar.[41] O Rio de Janeiro conta ainda com parques ereservas ecológicas, como oParque Nacional da Tijuca, considerado "Patrimônio Ambiental e Reserva da Biosfera" pelaUNESCO; oComplexo da Quinta da Boa Vista; oJardim Botânico;[42] oJardim Zoológico do Rio;[43] oParque Estadual da Pedra Branca[38] e oPasseio Público.[44]

Litoral

Limite entreIpanema eCopacabana, com destaque para oForte de Copacabana
Tempestade noturna comraios no Rio de Janeiro, vista doPão de Açúcar

Seu litoral tem 197 km de extensão e inclui mais de cem ilhas que ocupam 37 km², e desdobra-se em três partes, voltadas àbaía de Sepetiba, aooceano Atlântico e à baía de Guanabara. Olitoral da baía de Sepetiba tem como únicoacidente geográfico de expressão a Restinga da Marambaia e é arenoso, baixo e pouco recortado. O litoral da baía de Guanabara é recortado, baixo, abarca muitas ilhas (como a do Governador com 29 km²) e, em suas margens, situam-se o centro comercial e os subúrbios industriais.[37]

O litoral Atlântico expressa alternâncias consideráveis, apresentando-se ora alto, quando em contato com as ramificações costeiras dos maciços da Pedra Branca e da Tijuca, ora baixo, trecho pelo qual se estendem as praias integradas à paisagem urbana. Diversas lagoas, como as daTijuca,Marapendi,Jacarepaguá eRodrigo de Freitas formaram-se nas baixadas, muitas de terreno pantanoso a ainda não completamente drenado.[37]

Clima

A cidade do Rio de Janeiro possui umclima tropical de savana (Aw), na fronteira com umclima tropical monçônico (Am), de acordo com aclassificação climática de Köppen-Geiger, geralmente caracterizado por longos períodos de fortes chuvas entre dezembro e março.[45] A cidade experimenta verões quentes e úmidos e invernos quentes e ensolarados. Nas áreas interiores da cidade, temperaturas acima de 40 °C são comuns durante o verão, embora raramente por longos períodos, enquanto temperaturas máximas acima de 23 °C podem ocorrer mensalmente.[46]

Ao longo da costa, os ventos marítimos moderam a temperatura. Devido à sua localização geográfica, a cidade pode receberfrentes frias que avançam daAntártica, especialmente durante o outono e o inverno, podendo ter quedas de temperatura.[47] No verão, pode haver chuvas fortes e tempestades que, em algumas ocasiões, provocamalagamentos edeslizamentos de terra catastróficos.[48][49] As áreas mais montanhosas da cidade costumam registrar as maiores quantidades de precipitação, devido à maior incidência dechuvas orográficas.[50] Algumas áreas da cidade ocasionalmente são suscetíveis à queda degranizo.[51]

Segundo dados doInstituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1931 atemperatura mínima absoluta registrada no Rio de Janeiro foi de 6,4 °C em 18 de agosto de 1933,[52] na estação meteorológica do bairroBangu (desativada em março de 2004). A mesma estação, no bairro mais quente da cidade,[53] registrou máxima de 43,1 °C em 14 de janeiro de 1984, que foi o recorde de maior temperatura na cidade até 26 de dezembro de 2012, quando foram registrados 43,2 °C na estação do bairroSanta Cruz.[54] O recorde dechuva em 24 horas é de 349,4 mm em 26 de fevereiro de 1971, registrados na antiga estação do bairroEngenho de Dentro.[55]

Dados climatológicos para Rio de Janeiro (Vila Militar)[55]
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima recorde (°C)40,940,339,837,13735,336,538,640,942,242,541,442,5
Temperatura mínima recorde (°C)1818,917,51210,78,78,199,211,213,914,58,1
Fonte: INMET (recordes de temperatura: 12/04/2007-presente)
Dados climatológicos para Rio de Janeiro (Alto da Boa Vista)[55][56]
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima recorde (°C)37,536,536,834,83332,932,738,537,538,537,138,538,5
Temperatura máxima média (°C)30,230,629,127,52524,324,124,625,226,326,829,126,9
Temperatura mínima média (°C)20,82120,218,816,515,615,115,416,517,618,52018
Temperatura mínima recorde (°C)1215,214,511,510,26,77,38,78,110,511,410,26,7
Precipitação (mm)228,6177,8252201,1180,8154,1179,9150,5219,5194,7239236,82 414,8
Dias com precipitação119119988911111312121
Fonte: INMET (normal climatológica de 1991-2020; recordes de temperatura: 01/06/1966-presente)
Dados climatológicos para Rio de Janeiro (Bangu)[55][56][52]
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima recorde (°C)43,140,841,238,936,835,736,140,24241,641,641,143,1
Temperatura máxima média (°C)33,934,83331,52928,227,528,428,329,931,532,830,7
Temperatura mínima média (°C)23,82423,221,719,317,817,117,718,620,321,722,920,7
Temperatura mínima recorde (°C)16,91515,412,59,86,88,86,49,88,911,4146,4
Precipitação (mm)204,9148,7155,7108,774,856,443,538,881,280,9105152,41 251
Dias com precipitação (≥ 1 mm)12910775559991198
Fonte: INMET (normal climatológica de 1981-2010; recordes de temperatura: 01/01/1931 a 31/03/2004)
Dados climatológicos para Rio de Janeiro (Realengo)[55][56]
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima recorde (°C)40,540,339,53835,635,435,538,540,64240,341,542
Temperatura máxima média (°C)32,633,332,530,828,127,726,9282829,230,431,329,9
Temperatura mínima média (°C)23,523,523,121,318,416,816,417,418,22021,322,620,2
Temperatura mínima recorde (°C)17,816,917,313,712,298,59,81011,613,216,58,5
Precipitação (mm)169,4113,4137,892,452,832,843,726,648,182,2111,7163,91 074,8
Fonte: INMET (normal climatológica de 1981-2010; recordes de temperatura: 01/04/1971 a 31/10/1976, 01/06/1986 a 30/11/1986 e 01/01/1999-presente)
Dados climatológicos para Rio de Janeiro (Santa Cruz)[55][56]
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima recorde (°C)42,541,540,138,53635,23639,141,241,240,543,243,2
Temperatura máxima média (°C)32,733,632,330,828,227,626,727,727,428,73031,229,7
Temperatura mínima média (°C)22,923,122,621,419,11817,317,818,519,720,92220,3
Temperatura mínima recorde (°C)16,917,816,413,21299,711,611,313,314,616,19
Precipitação (mm)143,8100,1110,6101,367,74852,236,771,476,792,8138,91 040,2
Dias com precipitação (≥ 1 mm)1189775668891195
Fonte: INMET (normal climatológica de 1981-2010; recordes de temperatura: 01/01/1963 a 16/10/1994 e 05/04/1998-presente)

Problemas ambientais

Condomínios doJardim Oceânico naBarra da Tijuca, região nobre da cidade, com uma visão dalagoa de Marapendi
Fotografia aérea daLagoa Rodrigo de Freitas e arredores a partir do Corcovado

Em razão da alta concentração de indústrias naregião metropolitana, a cidade tem enfrentado sérios problemas de poluição ambiental. Abaía de Guanabara perdeu áreas de manguezal e sofre com resíduos provenientes de esgotos domiciliares e industriais, óleos emetais pesados. Não obstante suas águas se renovem ao confluírem para o mar, a baía é receptora final de todos os afluentes gerados nas suas margens e nasbacias dos muitos rios e riachos que nela deságuam. Os níveis dematerial particulado no ar se encontram duas vezes acima do recomendado pelaOrganização Mundial da Saúde, em parte devido à numerosa frota de veículos em circulação. Em uma pesquisa divulgada pelo jornalFolha de S. Paulo em 2007, o Rio de Janeiro foi apontado como a quintacapital mais poluída do Brasil, atrás apenas deSão Paulo,Porto Alegre,Belo Horizonte eCuritiba.[57][58]

As águas dabaía de Sepetiba seguem lentamente o caminho traçado pela baía de Guanabara, com esgotos domiciliares produzidos por uma população da ordem de 1,29 milhão de habitantes sendo lançados sem tratamento em valões, córregos ou rios. Com relação à poluição industrial, rejeitos de grandetoxicidade, dotados de altas concentrações de metais pesados — principalmentezinco ecádmio —, já foram despejados ao longo dos anos por fábricas dosdistritos industriais deSanta Cruz,Itaguaí eNova Iguaçu, implantados sob orientação de políticas estaduais.[59]

Algumas praias da orla carioca, na maior parte do ano, encontram-se impróprias para o banho sendo comum após fortes chuvas a formação de "línguas negras" nas areias das praias.[60] Segundo boletim da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, parte deIpanema,Arpoador ePraia Vermelha, além deBica,Guanabara e Central (Urca), são consideradas impróprias para o banho, haja vista que suas areias têm alta concentração de coliformes e da bactériaEscherichia coli, que indica a presença de lixo e fezes.[61]

As lagoasMarapendi e aRodrigo de Freitas têm sofrido com a leniência das autoridades e o avanço dos condomínios no local. O despejo de esgoto por ligações clandestinas e a consequente proliferação de algas diminuem a oxigenação das águas, ocasionando a mortandade de peixes.[62][63] Há, por outro lado, sinais de despoluição na lagoa Rodrigo de Freitas feita através de umaparceria público-privada estabelecida em 2008 visa garantir que as águas da lagoa estejam próprias para o banho. As ações de despoluição envolvem a planificação doleito, com transferência de lodo para grandes crateras presentes na própria lagoa, e a criação de uma nova ligação direta e subterrânea com o mar, que contribuirá no sentido de aumentar a troca diária de água entre os dois ambientes.[64][65]

Panorama da cidade com destaque para as montanhas doCorcovado (esquerda),Pão de Açúcar (centro, ao fundo) eDois Irmãos (direita)
Fotografia tirada a partir daVista Chinesa, noParque Nacional da Tijuca

Demografia

Ver artigo principal:Demografia do Rio de Janeiro (cidade)
Crescimento populacional
CensoPop.
1872274 972
1890522 65190,1%
1900811 44355,3%
19201 157 87342,7%
19401 764 14152,4%
19502 377 45134,8%
19603 307 16339,1%
19704 315 74630,5%
19805 183 99220,1%
19915 473 9095,6%
20005 851 9146,9%
20106 320 4468,0%
20226 211 223−1,7%
Censos demográficos do IBGE (1872-2010).[66]

Em 2010, a população do Rio de Janeiro segundo censo doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) era de 6 320 446 habitantes (39,5% da população estadual),[67] sendo que 2 959 817 habitantes eram homens (46,83%) e 3 362 083 mulheres (53,17%). Ainda segundo o mesmo censo, 100% da população era urbana.[68] Adensidade populacional era 5 265,81 hab/km².[69] Desde 1960, quando foi ultrapassada por São Paulo, a cidade do Rio de Janeiro mantém-se no posto desegundo município mais populoso do país.[70] Sua região metropolitana, com 11 835 708 habitantes,[68] éa segunda maiorconurbação do Brasil, a terceira da América do Sul e a 23ª do mundo.[71]

As taxas de incremento médio anual da população foram de 0,8% (2000–2006) e 0,75% (1991–2000) na cidade,[72] e 1,43% (2000–2006) e 1,18% (1991–2000) na região metropolitana — o que indica, de modo geral, uma aceleração na taxa de crescimento dos demais municípios do Grande Rio, e um pequeno aumento na taxa da capital.[73]

Composição étnica

Ver também:Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Cais do Valongo, umPatrimônio Mundial pelaUNESCO e o único vestígio material da chegada dosafricanos escravizados nas Américas[74]

No censo de 2022, a população do Rio de Janeiro era formada por 2.821.619brancos (45,4%), 2.403.895pardos (38,7%), 968.428pretos (15,6%), 10.514amarelos eindígenas (0,02%), além de 6.767 sem declaração (0,01%).[75] De acordo com estudos genéticos autossômicos recentes, a herança europeia é a dominante tanto entre "brancos" quanto entre "pardos", respondendo, então, pela maior parte da ancestralidade dos habitantes do Rio de Janeiro. A contribuição africana encontra-se presente, em alto grau, sendo maior entre os "negros". Também a ancestralidade ameríndia encontra-se presente, embora em grau menor.[76][77][78][79]

Também existem muitosafro-brasileiros desde o período colonial — a maioria descendente de escravos trazidos deBenim,Angola eMoçambique.[80] Com importantes contribuições de seusincretismo religioso e musical, elementos remanescentes da cultura africana encontram-se hoje emaranhados à cultura brasileira e da cidade. No início doséculo XIX, o Rio de Janeiro tinha a maior população urbana de escravos nas Américas, superando inclusiveSalvador eNova Orleães.[81]

Os africanos provinham de diferentes regiões do continente africano, mas no Rio predominaram os oriundos de Cabinda, do Congo Norte, Benguela, Moçambique, Luanda e de Angola. Os afrodescendentes nascidos no Brasil se diferenciavam dos africanos e poderiam ser divididos em três grupos. O primeiro era de crioulos, negros filhos de pais africanos nascidos no Brasil. Os pardos, já miscigenados, sobretudo com portugueses. Por fim, os cabras, resultado de outras miscigenações, inclusive com índios. Em 1849, 43,51% da população carioca era denominadapreta e 80 mil escravos habitavam a cidade.[81]

Quadro de 1824 do pintor inglês Edward Francis Finden retratando um mercado de escravos no Rio de Janeiro
OReal Gabinete Português de Leitura é a maior biblioteca de autores portugueses fora dePortugal[82]

Fluxos migratórios

Dentre os fluxos migratórios mais significativos, destacam-se os deportugueses e demais povos europeus,nordestinos e afro-brasileiros. Tal fluxo migratório deflagrou-se noséculo XVI e atingiu seu auge no início doséculo XX, constituindo uma das maiores massas de imigrantes já recebidas pelo país. Entretanto, foi particularmente em1808, com o estabelecimento daFamília Real Portuguesa no Rio de Janeiro, e a relativa proximidade das jazidas mineiras (descobertas noséculo XVIII), que a cidade beneficiou-se da onda lusitana. Somente naquele ano, aportaram em território brasileiro 15 mil nobres e pessoas da alta sociedade portuguesa — a grande maioria, na então capital da Colônia.[83]

Após aIndependência, os fluxos migratórios apresentaram uma redução paulatina, em razão dalusofobia inerente à época. Porém, com o passar dos anos a carência demão de obra ocasionada pelo fim dotráfico negreiro e os frequentes revezes socioeconômicos enfrentados por Portugal fariam a imigração portuguesa tornar a crescer no Rio e no Brasil. A partir de 1850, aimigração portuguesa tomou caráter quase que exclusivamente urbano e, ao contrário de alemães e italianos que vinham para trabalhar na agricultura, os portugueses rumavam a dois destinos preferenciais: as cidades do Rio de Janeiro e deSão Paulo. Entre 1881 e 1991, mais de 1,5 milhão de pessoas migraram de Portugal para o Brasil. Em 1906, 133 393 portugueses viviam no Rio de Janeiro — 16% da população da época.[80]

Em 1920, os portugueses compunham 15% da população da cidade e 71% dos estrangeiros. Em 1950, os lusitanos se reduziram a 10% da população, apesar da presença de 196 mil residentes portugueses, sendo então a terceira cidade do mundo com mais portugueses, atrás somente de Lisboa e doPorto.[84] Apesar de as taxas migratórias terem-se reduzido drasticamente a partir da década de 1930 (e, com maior ênfase, após 1960), ainda hoje, a cidade é considerada como tendo a segunda maior população portuguesa do mundo, depois deLisboa. No censo de 2000, com mais de 5,8 milhões de habitantes, em torno de 1% da população do Rio ainda era nascida em Portugal.[85] Alemães, italianos, russos, suíços, libaneses, espanhóis, franceses, argentinos, chineses e seus respectivos descendentes compõem uma parcela considerável dos povos estrangeiros radicados na cidade.[80][86] Entre 1920 e 1935, aportaram na cidade dezenas de milhares de imigrantes judeus doLeste Europeu, sobretudo daUcrânia e daPolônia.[87]

É possível notar também um respeitável contingente de pessoas de outros estados, sobretudo nordestinos. Paraibanos e pernambucanos fazem-se bastante presentes. No auge da industrialização, entre as décadas de 1960 e 1980, passaram a migrar para a região Sudeste em busca de melhores condições de vida e trabalho. Com a melhoria estrutural de outras regiões do país, e os problemas resultantes da superpopulação nas grandes cidades, a migração nordestina diminuiu consideravelmente. Embora Rio de Janeiro e São Paulo continuem sendo importantes polos de atração, a migração "polinucleada" ganhou contornos mais acentuados.[88]

Rio a partir doPão de Açúcar. Os bairros deCopacabana (esquerda),Botafogo (centro, ao fundo),Urca (centro, abaixo) eFlamengo podem ser vistos na imagem.

Religião

Fotografia aérea doCristo Redentor

São diversas asdoutrinas religiosas manifestas na cidade. Tendo-se expandido sobre uma matriz social de predominânciacatólica — em virtude do processo colonizador e imigratório e da ausência de umestado laico que, à época, preconizava o catolicismo — a maioria dos cariocas ainda hoje se declara como tal. No entanto, é substancial a presença de dezenas de denominaçõesprotestantes (cerca de 18% dapopulação residente), além doEspiritismo, que apresenta uma penetração considerável, com mais de 200 mil adeptos. Asreligiões afro-brasileiras (Umbanda eCandomblé) encontram respaldo em vários segmentos sociais, embora professadas por menos de 2% da população.[89]

Segundo o últimoCenso demográfico do IBGE, o percentual dos que não possuem filiação religiosa alguma é expressivo — superior à média nacional, de 7,3% —, sobrestando, inclusive, ao das comunidades espírita e umbandista.[89]Testemunhas de Jeová,mórmons,judeus,muçulmanos ebudistas são grupos minoritários, mas em ascensão.

Em 2022, 43,62% da população era católica, 25,48% evangélica ou protestante, 5,11% espírita, 3,55% umbandista ou candomblecista, 0,02% religião tradicional, 5,96% outra religião, 16,1% irreligiosa, 0,05% desconhecida e 0,1% não declarada.[90]

Cristianismo

AArquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Sé Metropolitana da respectivaProvíncia Eclesiástica, pertence ao Conselho Episcopal Regional Leste I daConferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) (instalada no Rio até 1977). Fundada em 1676, abrange um território de 1 721 km².[91]

ACatedral de São Sebastião do Rio de Janeiro, ouCatedral Metropolitana, foi inaugurada em 1979, naregião central da cidade. Suas instalações guarnecem um acervo de grande valor histórico e religioso: o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra e o Arquivo Arquidiocesano. Lá também estão sediados o Banco da Providência e a Cáritas Arquidiocesana. Emestilo contemporâneo, apresenta formato cônico, com 96 m de diâmetro interno e capacidade para receber até 20 mil fiéis. O esplendor da edificação, de linhas retas e sóbrias, deve-se aos cambiantesvitrais talhados nas paredes até acúpula. Seu projeto e execução foram coordenados peloMonsenhorIvo Antônio Calliari (1918–2005).[92]São Sebastião é reconhecido como opadroeiro da cidade, razão pela qual esta recebeu o nomecanônico de "São Sebastião do Rio de Janeiro".[93]

Na cidade coexistem vários credosprotestantes ou reformados, exemplificados pelas IgrejasPresbiteriana,Congregacional,Luterana eAnglicana. Além de Igrejas de cunho evangélico como a IgrejaBatista,Metodista,Adventista do Sétimo Dia e pelas de origempentecostal:Universal do Reino de Deus,Assembleia de Deus,Congregação Cristã no Brasil,Evangelho Quadrangular,Casa da Bênção,Deus é Amor,Cristã Maranata e Nova Vida.[89]

Problemas socioeconômicos

Ver artigo principal:Favelas na cidade do Rio de Janeiro
Favela doMorro da Providência, uma das mais antigas da cidade

Em 2010, oÍndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do Rio de Janeiro era considerado "alto" peloPrograma das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), cujo valor, de 0,799, era o segundo maior a nível estadual (depois deNiterói) e o 45.º a nível federal. Considerando apenas a longevidade o índice é de 0,845, o índice de renda é de 0,840 e o de educação de 0,719.[6]

Embora classificada como uma das principais metrópoles do mundo, o Rio de Janeiro é uma cidade de fortes contrastes econômicos e sociais. Segundo o censo de 2010 feito peloIBGE, 1,39 milhão dos 6,29 milhões de habitantes da cidade — o que corresponde a aproximadamente 22% de sua população — vivem emaglomerados subnormais.[1] Essas favelas se instalam principalmente sobre os morros, devido ao relevomamelonar do Rio de Janeiro, ou em mangues aterrados como noComplexo do Manguinhos, onde as condições de moradia, saúde, educação e segurança são extremamente precárias.[94]

Um aspecto original das favelas do Rio é a proximidade aos distritos mais valorizados da cidade, simbolizando a fortedesigualdade social, característica do Brasil. Alguns bairros de luxo, comoSão Conrado, onde se localiza a favela da Rocinha, encontram-se "espremidos" entre a praia e os morros. Nas favelas, ensino público e sistema de saúde deficitários ou inexistentes, aliados à saturação do sistema prisional, contribuem com a intensificação dainjustiça social e da pobreza.[94]

Vista panorâmica do conjunto defavelas chamadoComplexo do Alemão, com cerca de 70 mil habitantes (2010).[95] A imagem mostra as linhas dosistema de teleférico entre as estações (da esquerda para a direita) Palmeiras, Itararé, Alemão, Baiana e Adeus, de onde a foto foi registrada. De acordo com dados doCenso de 2010, aproximadamente 22% da população da cidade vive emfavelas.[1] Ao fundo, à direita, é possível observar aIgreja de Nossa Senhora da Penha.

Segurança, violência e criminalidade

Ver artigos principais:Unidade de Polícia Pacificadora eCriminalidade no Brasil
UPP daFavela Santa Marta

Desde meados dos anos 1990, em decorrência da violência urbana, o Rio vem conquistando espaço na imprensa nacional e (nos últimos anos) internacional. A cidade apresenta índices de criminalidade relativamente elevados, em especial, ohomicídio.[96] Até o ano de 2007, na região metropolitana contabilizavam-se quase 80 mortos por semana — a maioria vítimas de assaltos, balas perdidas e donarcotráfico.[97] Entre 1978 e 2000, 49 900 pessoas foram mortas no Rio, mais do que em toda aColômbia no mesmo período.[98] Importante destacar, no entanto, que dados do 17.º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do ano de 2022, demonstram que das 27capitais brasileiras, a cidade ocupa apenas a 20ª posição no ranking de homicídios, com um índice de 21,2 homicídios por 100 mil habitantes, figurando como uma das 8 menos letais no país.[99]

A polícia do Rio de Janeiro também é demasiadamente violenta; em 2006 matou 1 063 pessoas no estado, sendo 1 195 apenas em 2003. Até abril de 2007, a média era de 3,7 por dia. A título de comparação, a polícia dos Estados Unidos matou apenas 347 pessoas em todo o território estadunidense ao longo de 2006.[100] Em 2007, os policiais recebiam em média R$ 874 por mês, ou o equivalente R$ 10 488 em um ano.[101] Baixos salários e equipamentos insuficientes fazem com que a polícia carioca consiga resolver apenas 3% de todos os assassinatos ocorridos na cidade.[102]

Policiais doBOPE em umafavela carioca.

Entretanto, pesquisas recentes demonstram que aviolência urbana vem caindo na cidade, sobretudo nos últimos anos. O "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", estudo realizado conjuntamente pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (RITLA) e pelo Instituto Sangari, com o aval doMinistério da Saúde e doMinistério da Justiça, divulgado em janeiro de 2008, revela que no Rio de Janeiro a taxa geral de homicídios por 100 mil habitantes retrocedeu 40% entre 2002 e 2006, levando-o da 4ª para a 14ª posição noranking das capitais mais violentas do Brasil naquele ano.[103]

Em 2002, a capital fluminense registrava 62,8 casos de homicídio para cada 100 mil pessoas. Em 2006, após quedas anuais sucessivas, esta taxa chegou a 37,7 — abaixo da aferida para cidades menores como Recife (90,9), Vitória (88,6), Curitiba (49,3), Belo Horizonte (49,2), Salvador (41,8) e Florianópolis (40,7). Em 2022, o índice passou a ser de 21,2 homicídios para cada 100 mil habitantes, revelando uma queda brusca e ocupando o lugar de 8ª capital menos letal no Brasil, apesar da intensa cobertura midiática em torno da cidade e dos crimes cometidos dentro de suas fronteiras.[103][104]

No entanto, apesar da salutar redução dos índices de criminalidade, o Rio ainda ocupa o segundo lugar com relação ao número absoluto de homicídios ocorridos em 2006, atrás apenas de São Paulo.[103] Um relatório anterior, divulgado em outubro de 2007, também com a chancela dos Ministérios da Saúde e da Justiça, apontava uma redução inferior (17,5%) nos índices de homicídio entre 2003 e 2006, período no qual a capital respectivamente teria oscilado da 3ª a 5ª colocação entre as mais violentas do Brasil.[105]

Política

Ver artigo principal:Política e administração pública do município do Rio de Janeiro

Governo municipal

Ver também:Lista de prefeitos da cidade do Rio de Janeiro
Centro Administrativo São Sebastião, sede daprefeitura
Palácio Pedro Ernesto, naCinelândia, sede daCâmara Municipal

No Rio de Janeiro, opoder executivo é representado pelo prefeito e gabinete de secretários, em conformidade ao modelo proposto pelaConstituição Federal. ALei Orgânica do Município e o atualPlano Diretor, porém, preceituam que aadministração pública deve conferir à população ferramentas efetivas ao exercício dademocracia participativa. Deste modo, a cidade é dividida emsubprefeituras, cada uma delas dirigida por um submandatário nomeado diretamente pelo prefeito.[106]

Opoder legislativo é constituído àcâmara municipal, composta por 51vereadores[107] eleitos para mandatos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição, que disciplina um número mínimo de 42 e máximo de 55 para municípios com mais de cinco milhões de habitantes).[108] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente oorçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Conquanto seja opoder de veto assegurado ao prefeito, o processo de votação das leis que se lhe opõem costuma gerar conflitos entre Executivo e Legislativo.[109]

Existem também os conselhos municipais, que atuam em complementação ao processo legislativo e ao trabalho engendrado nas secretarias. Obrigatoriamente formados por representantes de vários setores dasociedade civil organizada, acenam em frentes distintas — embora sua representatividade efetiva seja por vezes questionada. Encontram-se atualmente em atividade: Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural (CMPC),[110] de Defesa do Meio Ambiente (CONDEMAM),[111] de Saúde (CMS),[112] dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA),[113] de Educação (CME),[114] de Assistência Social (CMAS)[115] e Antidrogas.[116]

Governo estadual

Palácio Guanabara, sede do governo estadual

Por ser a capital do estado homônimo, a cidade é sede do governo fluminense. OPalácio Guanabara (anteriormente conhecido comoPaço Isabel) fica no bairroLaranjeiras, nazona sul, e é a sede oficial dopoder executivo fluminense. Não deve ser confundido com oPalácio Laranjeiras, situado no mesmo bairro, que é a residência oficial dogovernador do Rio de Janeiro.[117]

AAssembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) é o órgão depoder legislativo estadual[118] e está sediada noPalácio Tiradentes,[119] onde anteriormente funcionou aCâmara dos Deputados doBrasil.[120]

OTribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) é o órgão máximo dopoder judiciário do estado. Seu fórum central está localizado no Centro do Rio de Janeiro, mas, de 2013 a julho de 2018, algumas das varas judiciais deste foro foram deslocadas para aCidade Nova.[121]

Governo federal

Ver também:Lista de prefeitos e governadores do Distrito Federal
Palácio do Catete, sede daPresidência da República de 1897 até 1960, quandoBrasília se tornou a nova capital do país

A cidade do Rio de Janeiro foi, sucessivamente, capital dacolônia portuguesa doEstado do Brasil (1621–1815), depois doReino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815–1822), doImpério do Brasil (1822–1889) e da República dos Estados Unidos do Brasil (1889–1968) até 1960, quando a sede do governo foi transferida definitivamente para a entãorecém-construídaBrasília.[122]

Apesar da mudança da capital federal, 59% dos servidores civis do Poder Executivo de órgãos federais e empresas públicas permaneceram na cidade. O Rio de Janeiro é também o único estado brasileiro onde o número de servidores federais supera o número dos servidores estaduais. Cerca de um terço de todos os órgãos e empresas públicas federais continua na ex-capital, sendo 50 repartições públicas, entre agências, autarquias, fundações e empresas públicas, como aBiblioteca Nacional, aComissão Nacional de Energia Nuclear, aFiocruz, oBNDES, aPetrobras, aEletrobras, oIBGE, aCasa da Moeda, oArquivo Nacional, entre outros.[122]

O professor Christian Lynch, doInstituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) daUniversidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), tem proposto que a cidade do Rio e a sua região metropolitana sejam federalizadas, formando uma segunda cidade federal no Brasil.[122] De acordo com Lynch, a mudança da capital teria criado um ciclo de crises no Rio, que não poderia ser solucionado de outra forma, dada a marcada presença da União na cidade.[123] A ideia se inspira emSão Petersburgo que, depois de ser capital daRússia por 200 anos, entrou em decadência com a mudança da capital paraMoscou, até ser novamente federalizada em 1997. A proposta inclui também a possibilidade de transferência da sede de algumas funções do governo federal de volta ao Rio, como o Congresso Nacional ou Supremo Tribunal Federal.[124][125]

Cidades-irmãs

A política dascidades-irmãs tem como objetivo a criação de relações e protocolos, notadamente na esfera econômica e cultural, de modo que cidades estabeleçam entre si laços de cooperação.[126] São cidades-irmãs do Rio de Janeiro, reconhecidas por lei municipal:[127]

São também consideradas cidades parceiras:

 

Subdivisões

Ver também :Lista de bairros da cidade do Rio de Janeiro
Parque Olímpico do Rio de Janeiro emBarra Olímpica, o bairro mais novo da cidade, criado em 2022 e oficializado em 2024[137]

O município do Rio de Janeiro é dividido oficialmente em 166bairros,[138][139] 33regiões administrativas ou subdistritos,[140] novesubprefeituras[141] e cinco zonas:Central,Norte,Oeste,Sudoeste[142] eSul.

No censo de 2022, os bairros mais populosos do município, acima de duzentos mil habitantes, eramCampo Grande (352 356 habitantes),Santa Cruz (249 130),Jacarepaguá (217 462) eBangu (209 302).[143][144] Na outra ponta da lista, os bairros menos populosos, com menos de dois mil residentes, eramSaúde (1 876 moradores),Zumbi (1 817),Cidade Universitária (1 303),Joá (983) eGrumari (184). OCentro possuía 23 774 habitantes. Dentre as regiões administrativas, a mais populosa era Jacarepaguá, com 653 492 moradores, enquanto a de menor população era Ilha de Paquetá, com apenas 3 486.[145]

Mapa dos bairros e regiões administrativas da cidade

Economia

Ver artigo principal:Economia da cidade do Rio de Janeiro
Ocentro da cidade.

O Rio de Janeiro é a cidade com o segundo maiorPIB no Brasil, superada apenas porSão Paulo. Detém também o 30.º maior PIB do planeta,[15] o qual, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$ 139 559 354 000 em 2007[16] — equivalente a 5,4% do total nacional.[14]

Segundo pesquisa da consultoria Mercer sobre o custo de vida para funcionários estrangeiros, o Rio de Janeiro está entre as cidades mais caras do mundo, colocada na posição 13 em 2012, 18 postos acima de sua classificação de 2010, e superada por São Paulo (posição 12), mas na frente de cidades como Londres, Paris, Milão e Nova Iorque.[146]

O setor de serviços abarca a maior parcela do PIB (65,52%), seguido pela arrecadação deimpostos (23,38%), pela atividade industrial (11,06%) e peloagronegócio (0,04%).[147]

Barra da Tijuca, um importantebairro nobre da cidade, com oParque Nacional da Tijuca e aPedra da Gávea ao fundo

Beneficiando-se da posição de capital federal ocupada por um longo período (1763–1960), a cidade transformou-se em um dinâmico centro administrativo,financeiro, comercial e cultural. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tal como considerada pelo IBGE,[148] tem um PIB de 187 374 116 000 de reais, constituindo o segundo maior polo de riqueza nacional.[149] Concentra 68% da força econômica do estado e 7,91% de todos osbens e serviços produzidos no país.[16]

Levando-se em consideração arede de influência urbana exercida pela metrópole (e que abrange 11,3% dapopulação brasileira), esta participação no PIB sobe para 14,4%, segundo o estudo divulgado em outubro de 2008 pelo IBGE.[150] Há muitos anos congrega o segundo maior polo industrial do Brasil,[151] contando com refinarias de petróleo, indústrias navais, siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas, gás-químicas, têxteis, gráficas, editoriais, farmacêuticas, de bebidas, cimenteiras e moveleiras. No entanto, as últimas décadas atestaram uma nítida transformação em seu perfil econômico, que vem adquirindo, cada vez mais, matizes de um grande polo nacional de serviços e negócios.[152][153]

ABolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), que funcionou até 2002, foi a primeiraBolsa de valores fundada no Brasil, em 1845, e localiza-se na região central.[154]

Setores em destaque

O edifício sede daPetrobras

Na cidade do Rio de Janeiro estão sediados uma boa parte dos maiores conglomerados empresariais do Brasil. Entre eles estão as três maiores multinacionais dos setores deenergia e demineração do Brasil, aPetrobras, aVale S.A. e oGrupo EBX; o maior grupo demídia e decomunicações da América Latina, oGrupo Globo;[17] além de grandes empresas do setor detelecomunicações, tais como: aCorpCo (proprietária daOi e daPortugal Telecom), aTIM, aEmbratel, aIntelig e aStar One (maior empresa latino-americana de gerenciamento de satélites).[155]

Napetroquímica, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do Brasil (Shell,Esso,Ipiranga,Chevron,PRIO,Repsol). A maioria mantém centros de pesquisa espalhados por todo o estado e, juntas, produzem mais de 4/5 do petróleo e dos combustíveis distribuídos nos postos de serviço do território nacional.[8] ACompanhia Siderúrgica Nacional (CSN),[156] aTernium Brasil[157] (maior siderúrgica da América Latina[158]) e a filial brasileira daBHP Billiton[159] exercem papel de destaque no setor de mineração. A cidade também reúne os principais grupos nacionais e internacionais daindústria naval e os maioresestaleiros do estado e de todo o Brasil — o qual detém cerca de 90% da produção de navios e de equipamentosoffshore no Brasil.[8][160]

Americanas,Coca-Cola Brasil,Eletrobras,Michelin,Neoenergia,Xerox do Brasil, GE Oil & Gás,Light,Chemtech,Transpetro,BAT Brasil,Grupo SulAmérica eVibra Energia. compõem a lista das grandes companhias sediadas na cidade. É expressiva a quantidade de indústrias do ramo farmacêutico instaladas na cidade, com ênfase paraSchering-Plough,[161]GlaxoSmithKline,[162]Roche[163] eMerck.[164]

Reprodução dorio Ganges na cidade cenográfica doProjac, o segundo maior complexo televisivo daAmérica Latina[165]

O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação cultural. Atualmente, aglutina os principais centros de produção da TV brasileira: oEstúdios Globo daTV Globo, oCasablanca Estúdios daRecord e oPolo de Cinema de Jacarepaguá — responsáveis pela geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos. Em 2006, 65% da produção docinema nacional foi realizada exclusivamente por estúdioscariocas, captando 91 milhões de reais em recursos federais através deleis de incentivo fiscal.[8] Uma parcela significativa do parque gráfico-editorial brasileiro também faz-se presente. Quanto à indústria fonográfica, figuram empresas comoEMI,[166]Universal Music,[167]Sony Music,[168]Warner Music[169] eSom Livre.[170]

Muitas empresas estatais, fundações públicas e autarquias federais possuem suas sedes estabelecidas na cidade, com destaque oBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),[171] aCasa da Moeda do Brasil,[172] asIndústrias Nucleares do Brasil (INB),[173] aFinanciadora de Estudos e Projetos (FINEP),[174] oInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),[175] oInstituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro),[176] oInstituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI),[177] aComissão de Valores Mobiliários (CVM),[178] e aComissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).[179]

Turismo

Museu do Amanhã, com oVLT Carioca passando naPraça Mauá, visto a partir doMuseu de Arte do Rio. Ao fundo, aPonte Rio–Niterói

O turismo confere mais do que um mero adendo à economia local, uma vez que muitos turistas são atraídos por uma miríade de ícones culturais e paisagísticos — o que leva à criação de diversos postos de trabalho, robustecendo os setores comercial e dehotelaria. De acordo com um levantamento recente da Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) para 2008, existem 30 estabelecimentos da categoria (segundo lugar noranking), ou 8,2% do total nacional).[180] É a primeira cidade do Brasil a ter um domínio web próprio, o.rio[181]

A cidade é o maiordestino turístico internacional no Brasil,[8] daAmérica Latina e de todo oHemisfério Sul,[182] sendo a cidade brasileira mais conhecida no exterior,[9] que serve como um "espelho", ou "retrato" nacional, seja positiva ou negativamente. Tem o epíteto deCidade Maravilhosa e parte da cidade foi designada pelaUNESCO comoPatrimônio da Humanidade, com o nome"Rio de Janeiro: paisagens cariocas entre a montanha e o mar", em 1 de julho de 2012, tornando-se umapaisagem cultural.[12]

O Rio de Janeiro também tem as diárias de hotel mais caras do Brasil. Com o mesmo valor pago por uma diária em hotéis de duas estrelas na cidade, é possível se hospedar em hotéis quatro estrelas em cidades comoPequim,Buenos Aires,Amsterdã eBarcelona, ou em um hotel da categoria de três estrelas na cidade de São Paulo.[183]

Panorama daZona Sul, a principal região turística da cidade. O turismo representa uma importante parcela da economia carioca.

Infraestrutura urbana

Ver artigo principal:Projetos de infraestrutura da cidade do Rio de Janeiro

Educação e ciência

Ver artigo principal:Educação e ciência na cidade do Rio de Janeiro
O Palácio Universitário, edificação em estilo neoclássico doséculo XIX, sedia o campus Praia Vermelha daUFRJ

O fator "educação" doIDH no município atingiu em 2010 a marca de 0,719,[6] ao passo que ataxa de alfabetização indicada pelo último censo demográfico do IBGE foi de 97,2%, ocupando a quinta posição dentre as capitais brasileiras, depois das três capitais daregião Sul e deBelo Horizonte (Minas Gerais).[184] De acordo com dados doPortal QEdu, o município obteve uma nota média de 5,1 no IDEB 2021 (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para os anos finais do ensino fundamental. A nota é menor do que a média estipulada, que era de 5,6. Já nos anos iniciais, a cidade apresentou a nota média de 5,4, também abaixo da meta, que é de 6,4. A nota média da cidade para anos finais ficou dentro da meta nacional, (5,1), enquanto a média para os anos iniciais ficou abaixo da meta nacional (5,8).[185]

Com mais 2 500estabelecimentos de ensino fundamental, cerca de 2 300unidades pré-escolares, 763escolas de nível médio[186] e váriasinstituições de nível superior, a rede de ensino carioca é a segunda mais extensa do país. No ensino médio se destacam as escolas técnicas federaisColégio Pedro II,Cefet/RJ eInstituto Federal do Rio de Janeiro e também as escolas técnicas estaduais mantidas pelaFundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro, entre elas aEscola Técnica Estadual República,Escola Técnica Estadual Ferreira Viana e oInstituto Superior de Educação do Rio de Janeiro.

Entre as muitas instituições de ensino superior podem-se destacar aUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), aFundação Getúlio Vargas (FGV), oInstituto Militar de Engenharia (IME), aUniversidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e aUniversidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).[187] Na capital fluminense também se encontra a sede daUnião Nacional dos Estudantes (UNE), fundada em 1937.[188]

Saúde

Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro

Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Rio de Janeiro dispunha de um total de 2087 estabelecimentos de saúde em 2009, sendo 189 públicos e 1898 privados, os quais dispunham no seu conjunto de 20 756 leitos para internação, sendo que mais da metade são privados. A cidade também conta com atendimento médico ambulatorial em especialidades básicas, atendimento odontológico com dentista e presta serviço aoSistema Único de Saúde (SUS).[189]

Em abril de 2010 existiam 1 912 582 mulheres em idade fértil (entre 10 e 49 anos). A capital fluminense contava em dezembro de 2009 com 1 834anestesistas, 17 485 auxiliares de enfermagem, 1 662 cirurgiões gerais, 2 983 cirurgiões dentistas, 5 635 clínicos gerais, 8 228 enfermeiros, 1 204 farmacêuticos, 1 646 fisioterapeutas, 558fonoaudiólogos, 2 714 gineco-obstetras, 199 médicos de família, 1 274 nutricionistas, 3 667 pediatras, 1 168 psicólogos, 760 psiquiatras, 1 926 radiologistas e 9 032 técnicos de enfermagem. Em 2008 foram registrados 82 306 nascidos vivos, sendo que 9% nasceram prematuros, 53,6% foram departos cesáreos e 16,9% foram de mães entre 10 e 19 anos (0,9% entre 10 e 14 anos). Ataxa bruta de natalidade era de 13,4 por 100 mil habitantes. No mesmo ano, ataxa de mortalidade infantil era de 13,6 por mil nascidos vivos e ataxa de óbitos era de 8,4 por mil habitantes.[190]

Transportes

Ver artigo principal:Transportes da cidade do Rio de Janeiro
Mapa do transporte público do Rio de Janeiro

Rodoviário

A frota municipal em 2018 era constituída por 2 827 516 unidades, dos quais 2 035 943 (72%) eramautomóveis.[191] Otransporte público porônibus é o mais utilizado no Rio de Janeiro. Nos últimos dez anos, houve perda de usuários para demais meios, especialmente o transporte alternativo. Ainda assim, são cerca de 2,5 milhões de usuários/dia apenas nas linhas municipais, cujo número fica em torno de 440, distribuídas entre 4 consórcios de empresas.[192][193][194]

Na cidade e nas viagens intermunicipais, as empresas de ônibus encontram-se interligadas aometrô, visando transportar os passageiros que desembarcam nas linhas finais deste, mas ainda necessitam de um ônibus para chegar ao seu destino. Tais passageiros podem utilizar o chamado "bilhete único", através do qual pagam pelometrô e ainda têm direito a utilizar ônibus,barcas, trens, metrô e vans (regularizadas).[195]

A cidade do Rio de Janeiro é um dos mais importantes entrepostos rodoviários doBrasil. Dentre asautoestradas evias expressas que dão acesso à cidade, destacam-se sobretudo aBR-116 (também chamada localmente deRodovia Presidente Dutra e deRodovia Rio-Teresópolis), aBR-040, aBR-101, aRJ-071 (mais conhecida como Linha Vermelha) e aAvenida Brasil. Estas cinco vias formam o grande complexo rodoviário que dá acesso à cidade do Rio de Janeiro, sendo utilizadas diariamente por milhares de pessoas que entram e saem da cidade.[196][197] Além destas, também existem outras vias de menor importância que ligam a cidade aos municípios vizinhos daBaixada Fluminense, tais como aBR-465 (antiga Estrada Rio-São Paulo).[198]

Cicloviário

Ver artigo principal:Bike Rio
Mais de 3 mil bicicletas compõem as 310 estações do sistemaBike Rio[199]

O Rio de Janeiro detém mais de 425 km deciclovias,[199][200] aterceira maior metragem do país.[201] Segundo estimativas do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), cerca de 320 mil pessoas utilizambicicletas na cidade.[202] A malha está espalhada por toda aorla, doLeme à Praia do Pontal, naLagoa, noCentro e em outras áreas das zonasSul eOeste.[203]

Hidroviário

Ver artigos principais:Porto do Rio de Janeiro eCCR Barcas
Onavio de cruzeiroCosta Serena atracado noPorto do Rio de Janeiro

OPorto do Rio de Janeiro localiza-se na costa oeste da baía de Guanabara, próximo àregião central, e atende aosestados doRio de Janeiro,São Paulo,Minas Gerais,Espírito Santo,Bahia e sudoeste deGoiás, entre outros.[204] É um dos mais movimentados do país quanto ao valor das mercadorias e à tonelagem. Peças e partes deveículos,trigo,café,produtos siderúrgicos eprodutos têxteis são os principais produtos escoados. O porto movimenta grande volume de cargasconteinerizadas.[205]

Administrado pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), conta com 6 740 m decais contínuo e umpier de 883 m de perímetro, que compõem os seguintes trechos: Cais Mauá (35 000 m² de pátios descobertos), Cais daGamboa (60 000 m² de área coberta em 18armazéns e pátios com áreas descobertas de aproximadamente 16 000 m²), Cais de São Cristóvão (12 100 m² em dois armazéns cobertos e uma área de pátios com 23 000 m²), Cais do Caju e Terminal de Manguinhos. Existem ainda dez armazéns externos, totalizando 65 367 m², e oito pátios cobertos (11 027 m²), com capacidade de estocagem para 13 100 toneladas, além de outros terminais de uso privativo nailha do Governador (exclusivo deShell eEsso), na baía de Guanabara (Refinaria de Manguinhos) e nas ilhasd’Água e Redonda (Petrobras).[204]

ACCR Barcas também opera linhas detransporte aquaviário através daBaía de Guanabara. Desde2 de julho de2012, ela opera as linhas debarcas dos municípios deRio de Janeiro,Niterói,Angra dos Reis eMangaratiba, noestado do Rio de Janeiro. A frota da CCR Barcas é composta por 19 embarcações, sendo 13 catamarãs e 6 barcas. Somadas, possuem capacidade para 19 819 passageiros.[206]

Ferroviário

Ver artigos principais:Metrô do Rio de Janeiro,SuperVia,VLT Carioca, eBonde de Santa Teresa

O Rio de Janeiro é servido por uma rede metroviária que integra bairros e municípios distantes, conectando desde o bairro daPavuna, nazona norte, atéIpanema e aBarra da Tijuca. Estes são então integrados por ônibus especiais, que também passam porLeblon,Botafogo,Humaitá,Jardim Botânico,Gávea,São Conrado e vão até a Barra da Tijuca. Também há integrações específicas da Pavuna para cidades daBaixada Fluminense comoDuque de Caxias,Mesquita,Nilópolis eNova Iguaçu. Ao longo da rede metroviária há outras pequenas integrações. Em 2006, foi aberta a terceira estação deCopacabana,Cantagalo. Em 2009, entrou em funcionamento a estação General Osório, no bairro de Ipanema.[207][208] A partir de 2016, durante os eventos dosJogos Olímpicos de Verão sediados naquele ano na cidade, foi inaugurada a quarta linha do metrô, ligando azona sul àzona sudoeste do município, entre as estaçõesGeneral Osório em Ipanema eJardim Oceânico, na Barra da Tijuca.[209] Possui 40,9 km de extensão distribuídos em duas linhas e 35 estações.[210] Em 2012 nos dias úteis oMetrô do Rio de Janeiro transportou em média 645 mil passageiros/dia.[211]

Além do metrô, o Rio de Janeiro conta com um sistema de trens urbanos. Sob direção da concessionáriaSuperVia, constitui, juntamente com os ônibus, um amplo conjunto de transporte popular. As composições partem daEstação Ferroviária Central do Brasil em direção aos subúrbios por cinco ramais, percorrendo 270 km de via férrea.[212] Além do metrô e da SuperVia, o Rio de Janeiro também é servido por linhas menores tais como oBonde de Santa Teresa[213] e oTrem do Corcovado,[214] além das linhas cargueiras daMRS Logística e daFerrovia Centro-Atlântica (FCA) que se destinam à zona portuária da cidade e aoPorto de Itaguaí.[215]

AEstação Central do Brasil naregião central do Rio de Janeiro

Boa parte dos ramais ferroviários existentes nos subúrbios da cidade estão entre as mais antigas linhas ferroviárias existentes no Brasil, já tendo pertencido a importantes companhias férreas brasileiras, tais como: aEstrada de Ferro Central do Brasil, aEstrada de Ferro Leopoldina, aEstrada de Ferro Rio d'Ouro, a Estrada de Ferro Melhoramentos do Brasil, aRede Ferroviária Federal (RFFSA), aCompanhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Companhia Fluminense de Trens Urbanos (Flumitrens).[216] Por essas antigas linhas ferroviárias, a cidade mantinha ligações pelo transporte de passageiros de longa distância com os estados vizinhos doEspírito Santo (até 1980),[217]Minas Gerais (até 1990) eSão Paulo (até 1998), além do própriointerior fluminense (até 1991) e com o litoral do estado situado nonorte fluminense (até 1984)[218] e na região daCosta Verde (até 1982). Após a privatização de grande parte das linhas e o fim da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), o sistema ferroviário da cidade ficou dividido somente entre os ramais de subúrbios e o transporte de cargas, vindo de outros estados rumo aoPorto do Rio de Janeiro.[219]

Aeroviário

A cidade conta com trêsaeroportos comerciais. OAeroporto Santos Dumont, localizado em plenocentro da cidade, serve principalmente àponte aérea Rio-São Paulo e a voos estaduais e regionais. Foi o primeiro aeroporto civil do país,[220] construído na década de 1930. Projetado pelos irmãos Roberto, oterminal de passageiros é considerado um ícone daarquitetura modernista brasileira, e entrou na lista de construções tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural (Inpac) em agosto de 1998. Recentemente passou por uma grande reforma que incluiu a ampliação e remodelagem do terminal de embarque.[221]

OAeroporto Internacional do Galeão, ouAeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim — em homenagem ao renomadoAntônio Carlos Jobim, maestro, compositor e cantor brasileiro falecido em 1994. Situado nailha do Governador,zona norte, é um importante portão de entrada para o Brasil.[222][223] Com capacidade para atender até 17,3 milhões de usuários ao ano, o complexo aeroportuário é servido por dois terminais de passageiros e oferece conexões para dezenove países.[224] Conta também com um dos maiores, mais modernos e bem aparelhados Terminais de Logística de Carga do Continente, além da maior pista de aterrissagem do Brasil, com 4 000 m de extensão.[222] É o segundo aeroporto mais movimentado do país em voos internacionais em número de passageiros e o terceiro em voos domésticos e conta com o quarto maior terminal de cargas.[225]

OAeroporto de Jacarepaguá também nomeado como Aeroporto Roberto Marinho, instalado nazona sudoeste, destina-se sobretudo a voos particulares e regionais comaeronaves de pequeno porte. O aeroporto atende a voos não regulares das empresas de táxi aéreo, e conta com infraestrutura de atendimento.[226] Há também os aeroportos militares: aBase Aérea do Galeão, em espaço contíguo ao aeroporto internacional; aBase Aérea dos Afonsos (conhecida como Campo dos Afonsos) e aBase Aérea de Santa Cruz, importante centro de defesa da Aeronáutica e maior complexo de combate daForça Aérea Brasileira.[227]

Cultura

Rio de Janeiro, paisagens cariocas entre a montanha e o mar 
Rio de Janeiro
Pão de Açúcar e enseada deBotafogo vistos doMorro Dona Marta

Tipocultural
Critérios(v)(vi)
Referência1100enfres
RegiãoAmérica Latina e o Caribe
PaísBrasil
Histórico de inscrição
Inscrição2012

Nome usado nalista do Patrimônio Mundial

  Região segundo aclassificação pela UNESCO

Ver artigo principal:Cultura da cidade do Rio de Janeiro

Em 1 de julho de 2012, a paisagem urbana da cidade do Rio de Janeiro foi elevada à categoria dePatrimônio da Humanidade pelaUNESCO. O conceito de paisagem cultural foi criado pela agência daONU em 1992. A cidade teve sua candidatura aprovada na 36ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada emSão Petersburgo, naRússia, tendo a candidatura sido representada pela ministra da Cultura do Brasil,Ana de Hollanda.[12] Em 18 de janeiro de 2019, a cidade foi eleita pela UNESCO como a primeiraCapital Mundial da Arquitetura.[34]

Museus, centros culturais e eventos

Ver também :Lista de museus e centros culturais do Rio de Janeiro

Quanto aosmuseus de referência doturismo cultural, podem-se elencar, entre tantos, oMuseu do Amanhã, oMuseu Histórico Nacional, oMuseu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, oMuseu Casa do Pontal,[228] oMuseu Nacional de Belas Artes, aBiblioteca Nacional, oMuseu de Arte Moderna (MAM), oReal Gabinete Português de Leitura, oMuseu de Arte do Rio, oPalácio do Catete, oMuseu Nacional dos Povos Indígenas,Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil, e oCais do Valongo, consideradopatrimônio mundial daUNESCO.[229]

Interior doReal Gabinete Português de Leitura.

Quanto aoscentros culturais de referência, podem ser mencionados, oCentro Cultural Banco do Brasil, aCasa França-Brasil, oCentro Cultural dos Correios, oPaço Imperial, aCasa Museu Eva Klabin, oCentro Cultural José Bonifácio, oCentro Cultural João Nogueira, oParque das Ruínas, oCentro Cultural Justiça Federal, oRiocentro, oCanecão e oSítio Roberto Burle Marx, patrimônio mundial da UNESCO.[230][231][232]

Dentre os principaisteatros esalas de concerto estão oTheatro Municipal, oTeatro Carlos Gomes, oTeatro Miguel Falabella, oTeatro João Caetano, oTeatro Claro Rio e aSala Cecília Meireles.[233][234]

Entre os principais eventos, destacam-se oCarnaval, oFestival do Rio, aMostra do Filme Livre, aBienal Internacional do Livro, oFashion Rio, oRock in Rio, oAnima Mundi e a festa doréveillon emCopacabana.[235]

Literatura

Sede daAcademia Brasileira de Letras

O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação cultural. NaLiteratura do Brasil, efetivamente, aos primeiros decênios doséculo XVIII, quando da instalação das "academias" e "associações" comfinalidades eruditas, a cidade — como centrocolonial mais expressivo — testemunhou, desde então, a gênese e consolidação de diversas escolas e movimentos.[236]

Escritores comoMachado de Assis,Olavo Bilac,Carlos Drummond de Andrade,Clarice Lispector,Guimarães Rosa,Cecília Meireles,Graciliano Ramos,Nélida Piñon — entre outros — conduziram parte significativa de suas carreiras no Rio de Janeiro. AAcademia Brasileira de Letras (ABL), fundada em 1896, segundo o modelo daAcademia Francesa, teve em sua concepção a atuação deMedeiros e Albuquerque,Lúcio de Mendonça e Machado de Assis.[236]

Cinema, televisão e música

Cine Odeon durante a realização doFestival do Rio de 2007

No final doséculo XIX, foram ali realizadas as primeiras sessões de cinema tupiniquins[236][237] e, desde então, descortinaram-se vários ciclos de produção, os quais acabaram por inserir aprodução cinematográfica carioca na vanguarda experimental e na liderança docinema nacional. Atualmente, o Rio aglutina os principais centros de produção daTV brasileira: oEstúdios Globo daTV Globo, oCasablanca Estúdios daRecord e o "Polo de Cinema de Jacarepaguá". Em 2006, 65% da produção do cinema nacional foi realizada exclusivamente por produtoras sediadas na cidade, captando 91 milhões dereais em recursos federais através daLei Rouanet.[8]

Osamba e aMarchinha de Carnaval que incorporaram com graça e verve, elementos do cotidiano carioca, floresceram e perpetuaram-se através de compositores comoNoel Rosa eAry Barroso.[236] O samba de morro alçou voos maiores nascomposições deCartola eAtaulfo Alves.[236] Há de se notar a influência deLuiz Gonzaga eHumberto Teixeira na popularização dobaião e doxaxado, eDorival Caymmi, em cuja obra elementos dofolclore baiano coadunavam-se à cultura brasileira em geral.[236] Todavia, foi no final dos anos 1950, quando irrompeu o movimento dabossa nova com junção de cariocas e baianos, que amúsica brasileira projetou-se, definitivamente, no exterior, tornando-se conhecida em diversas partes do mundo.[236] À época, na condição de centro político e cultural do Brasil, circulavam pela cidade músicos comoTom Jobim,Vinicius de Moraes,Nara Leão,Carlos Lyra,Marcos Valle,Roberto Menescal,Sergio Mendes,João Gilberto,Astrud Gilberto entre outros.[236]

Feriados

No Rio de Janeiro, há três feriados municipais, que são: o dia deSão Jorge, que ocorre sempre em 23 de abril; o dia deZumbi dos Palmares, que sempre é realizado no dia 20 de novembro, quando também é comemorado o dia daConsciência Negra; o dia do padroeiro do Rio de Janeiro,São Sebastião, comemorado em 20 de janeiro.[238][239]

Esportes

Estádio Olímpico Nilton Santos, conhecido como "Engenhão"

Dentre as modalidades esportivas mais praticadas estão ofutebol de areia, ovôlei de praia, osurfe, okitesurf, ovoo livre, ojiu-jítsu e oremo. Acapoeira, mistura de dança,esporte earte marcial, também aparece com alguma frequência. Outro esporte altamente popular nas areias do Rio é o "frescobol", espécie de tênis de praia.[240]

O voo livre começou a ser exercitado em meados de 1974, e adequou-se rapidamente ao gosto de inúmeros praticantes e às características da cidade, em razão de suas peculiaridades geográficas: no encontro das montanhas com o oceano Atlântico, surgem excelentes posições para decolagem, podendo-se contar com vastas porções desocupadas de areia para aterrissar. De início majoritariamente encenada por amadores, a atividade verteu-se em uma lucrativa indústria.[241]

O futebol é o mais popular dos esportes praticados na cidade.[242] O Rio abriga cinco clubes brasileiros bastante tradicionais:America,[243]Botafogo,[244]Flamengo,[245]Fluminense[246] eVasco.[247] A cidade conta com três grandes estádios:Estádio Jornalista Mário Filho, conhecido comoMaracanã e com oepíteto de "templo do futebol brasileiro",[248] é o maiorestádio do Brasil; oEstádio Olímpico Nilton Santos, conhecido como "Engenhão", foi planejado para sediar as provas deatletismo e futebol dosJogos Pan-Americanos de 2007 e oEstádio Vasco da Gama, conhecido como "São Januário", de propriedade doClub de Regatas Vasco da Gama, é o maior estádio privado carioca.[249]

Os eventos esportivos mais conhecidos do Rio de Janeiro são a etapa brasileira deMotoGP e as finais mundiais devôlei de praia. Jacarepaguá era o local onde se realizava a etapa brasileira doGrande Prêmio de Fórmula 1, entre os anos de 1978 e 1990, eChamp Car (1996–1999). Os circuitosWCT eWQS desurf foram disputados empraias cariocas entre 1985 e 2001.[250] A cidade foi uma das doze sedes daCopa do Mundo de 2014, tendo recebido sete jogos, incluindo a final,[31] e também palco dosJogos Olímpicos eParalímpicos de Verão de 2016.[33]

Panorama do interior doEstádio Jornalista Mário Filho durante partida entreClube de Regatas do Flamengo eBarcelona Sporting Club válida pela semifinal daCopa Libertadores da América de 2021. OMaracanã, como é popularmente conhecido, é um dosmaiores estádios do mundo e já foi palco dasCopas do Mundo FIFA de1950 e de2014, além daCopa das Confederações FIFA de 2013.

Ver também

 

Referências

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