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| Subsidiária | |
| Atividade | Editora |
| Fundação | 1952 |
| Fundador(es) | Roberto Marinho |
| Encerramento | 1986 |
| Sede | Rio de Janeiro |
| Proprietário(s) | Grupo Globo |
| Produtos | Revistas em quadrinhos |
| Sucessora(s) | Editora Globo |
ARio Gráfica Editora, mais conhecida pela siglaRGE, foi uma daseditoras que publicou revistas dehistória em quadrinhos noBrasil.
Em1933, o jornalistaAdolfo Aizen (na época funcionário do jornal "o Globo") apresentou a ideia de se criar um suplemento de histórias em quadrinhos baseado nossuplementos dominicais dos jornais americanos mas, Roberto Marinho não se interessou pela ideia. Então em 1934, Aizen lançou o seuSuplemento Infantil pelo jornalA Nação, após 15 edições Aizen criou uma própria editora a "Grandes Consórcios de Suplementos Nacionais", que em 1945 daria o origem a Editora Brasil-America Ltda (conhecidaEBAL)[1]. Em12 de junho de1937[2][3], Marinho lançaO Globo Juvenil e tira várias daslicenças daKing Features Syndicate que pertenciam a Aizen.[1]
Em Abril de 1940, o jornal O Globo publicouNamor que fez estreia emGibi Mensal 142[4] (tornando errônea a comemoração de 40 anos daMarvel no Brasil, já que a mesma celebra 70 anos em 2009, contando os anos da Timely[5]). Ainda como RGE, publicou durante décadas no Brasil os quadrinhos doFantasma eMandrake. Em 1952, Marinho cria a Rio Gráfica Editora[1].
A Rio Gráfica Editora fazia parte das Organizações Globo (corporação da qual faz parte aRede Globo), mas não podia usar o nome em função de já haver no Brasil uma outra editora com o nome de Globo. Enfim passou a se chamarEditora Globo, quando adquiriu, em1986, a gaúchaLivraria do Globo.[6]
No início dos anos 80 adquiriu os direitos de publicação doHomem-Aranha, doO Incrível Hulk e oQuarteto Fantástico (lançada como Os Quatro Fantásticos),[3] lançando revistas mensais com seus nomes, além de alguns outros super-heróis Marvel que reuniu em almanaques de periodicidade variada: o Almanaque Marvel (que durou 17 edições) e oAlmanaque Premiére Marvel (cerca de 7 edições). Domix dos personagens, os mais freqüentes eramX-Men, Nova,Mulher Aranha. Os novos X-Men acabaram por ser lançados em alguns almanaques exclusivos. Mas o maior sucesso foi o Homem-Aranha, cujas histórias além de serem publicadas na revista de série, dariam origem ainda ao Almanaque do Homem-Aranha e Superalmanaque do Homem-Aranha (histórias da revista americanaPeter Parker e dastiras de jornal do Homem-Aranha) e Super-Heróis Marvel (com histórias da sérieMarvel Team Up, que em geral eram estreladas pelo herói aracnídeo em parceria com algum outro personagem Marvel). Apesar da popularidade das personagens, as revistas foram prejudicadas, pois:
A RGE não possuía osdireitos da totalidade dos super-heróis Marvel (na mesma época aEditora Abril lançaria a revista doCapitão América eSuperaventuras Marvel (comOs Vingadores e oDemolidor, como personagens principais), além de passar a publicar na conhecidaHeróis da TV, as histórias solo dosVingadores, acompanhadas das aventuras doSurfista Prateado e doDoutor Estranho, dentre outros)[7] Não possuía editores que conhecessem a fundo acronologia Marvel: as histórias se limitavam a seguir a numeração original das revistas americanas, sem explicar aquelas que eram parte de uma saga conjunta envolvendo várias revistas. As eventuais falhas cometidas pela RGE na publicação dos heróis Marvel no Brasil foram corrigidas pelaEditora Abril quando esta conseguiu comprar os direitos restantes.[7]
As revistas em quadrinhos de maior sucesso foram as daTurma da Mônica, deMaurício de Sousa, sucedendo a partir de 1987 aEditora Abril, que lançara a primeira revista desses personagens em 1970 (A revista da Mônica, personagem detiras de jornal e que na época se tornara ainda mais popular graças a um comercial doextrato de tomate Elefante, no qual participava também o elefanteJotalhão); foi na Editora Globo que aMagali ganhou título próprio, em 1989. Os títulos daMaurício de Sousa Produções foram publicados pela editora até 2006, quando passaram para a multinacionalPanini Comics.[8] Após isso, publicou quadrinhos deSítio do Pica-Pau Amarelo,Cocoricó eO Menino Maluquinho, até que, em janeiro de 2008, a editora anunciou que estava terminando sua linha de revistas de banca de jornal e que iria dedicar-se a sua linha para livrarias elojas especializadas.[3]
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