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Martorelli

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(Redirecionado deRinaldo José Martorelli)
Martorelli
Informações pessoais
Nome completoRinaldo José Martorelli
Data de nascimento18 de abril de1962 (63 anos)
Local de nascimentoSão Paulo (SP),Brasil
Informações profissionais
Posiçãogoleiro
Procurar imagens disponíveis

Rinaldo José Martorelli ou simplesmenteMartorelli (São Paulo,18 de abril de1962) é um ex-futebolistabrasileiro que atuava comogoleiro.[1]

Atualmente é o presidente doSindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo e da Divisão Américas da Federação Internacional de Futebolistas Profissionais (FIFPro). É membro da Câmara de Resolução de Disputas daFIFA.

Carreira como jogador

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É de uma famíliaitaliana daCalábria, que migrou e fundou São Caetano do Sul.[2]

Ele passou a ser o goleiro titular doPalmeiras[3] em 1985 depois da segunda passagem deLeão pelo clube[4], sendo eleito pelo jornalA Gazeta Esportiva o melhor goleiro doCampeonato Paulista de 1986.[5]

Assim permaneceu até 1 de abril de 1987, em uma derrota para oGuarani por 2 a 1. O volante Lourival, do Bugre, fora expulso, mas passou a fazer cera na hora de sair do campo. Martorelli tentou arrastá-lo à força, mas acabou expulso também, sendo substituído porZetti.[6] No jogo seguinte, Zetti deu início a uma sequência de 1 238 minutos sem sofrer gols e só veio a perder a posição em novembro do ano seguinte, porcontusão. A esta altura, Martorelli já havia sido emprestado para oNáutico, eIvan foi o substituto de Zetti.

Quando voltou, no ano seguinte, Leão era o técnico e barrou o goleiro em favor deVelloso. A imprensa divulgou na época queCorinthians eSão Paulo estariam interessados em Martorelli, mas o Palmeiras não estava interessado em cedê-lo a um rival e manteve seupasse.[5] Em todo o tempo que passou pelo clube, fez 206 partidas como titular.

Depois de dezesseis meses sem jogar e treinar, conseguiu comprar seu passe e assinou umcontrato de três meses com aPortuguesa, mas acabou não entrando em campo.

Em 1990, foi para oTaubaté, dadivisão intermediária, e, em 1991, para oSão Caetano, clube que ele ajudara a fundar. No meio do ano, transferiu-se para oPelotas.

Ainda passou porGoiás[7][8],Paysandu, Taubaté,Noroeste e Esportivo de Passos, entre outros, antes de encerrar a carreira em 1995, aos 33 anos. A essa altura, já era o presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo, vaga que assumiu durante sua segunda passagem pelo Taubaté, a convite de seu colegaToninho Cecílio, seu antecessor. Os dois já tinham jogado juntos pelo Palmeiras.

Carreira como sindicalista

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Quando se retirou do futebol, já fazia dois anos que dividia seu tempo entre os times que defendia e osindicato. As segundas-feiras eram sempre reservadas ao sindicato, com a ajuda deHélio Geraldo Caxambu, primeiro presidente da entidade, já aposentado, mas que seguia dando conselhos para o ex-goleiro.[5] Martorelli provavelmente foi um dos maiores entusiastas daLei Pelé, que acabou com o passe em 1998, tendo trabalhado ativamente em seu favor. Mais tarde, além de presidente do sindicato paulista, passou a ser vice-presidente do sindicato nacional (FENAPAF), membro da diretoria executiva do sindicato mundial de futebolistas (FIFPro), membro da Comissão de Resolução de disputas da FIFA; também é advogado especialista em Direito Desportivo, mestre em Direitos Fundamentais e professor de várias pós-graduações pelo país. Em 2011 assumiu as presidências da FENAPAF, sindicato nacional que congrega dezessete sindicatos estaduais, e do braço latino-americano da Divisão América do Sindicato Mundial da FIFPro

Em 2007 foi citado em uma reportagem sobre jogadores que ficam sem receber salários noOriente Médio[9] e em 2010 ganhou espaço na imprensa ao defender jogadores das categorias de base doSão Paulo. De acordo com declarações do sindicalista aoJornal da Tarde, o clube teria agido de "forma ilegal na elaboração dos contratos" de três jogadores.[10]

Em 2021 ganhou as manchetes nacionais ao ser divulgado que recebia 50 mil reais de salários do Sindicato e conseguira aprovar numa assembleia esvaziada um bônus para si mesmo de 3,5 milhões alusivo à sua atuação na entidade ao longo de quase 3 décadas. Enfrentou ainda acusações de nepotismo por contratar o próprio filho como advogado do Sindicato e de ter transformado a Sapesp em uma agência de venda de jogadores e intermediação de transferências. https://oglobo.globo.com/esportes/presidente-de-sindicato-ex-goleiro-tem-salario-de-50-mil-bonus-milionario-24984572

Carreira jurídica

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Rinaldo Martorelli também dedicou-se aos estudos jurídicos, formando-sebacharel emDireito em 1999, naUniversidade do Grande ABC. Em 2003 concluiu após-graduação em Direito Desportivo pelaFaculdade de Direito de São Bernardo do Campo, elaborando seu trabalho final acerca da relação de trabalho do atleta de futebol profissional. No início de 2010, tornou-seMestre em Direitos Fundamentais peloCentro Universitário FIEO, elaborando a dissertação "A restrição de liberdade contratual do atleta profissional no âmbito dos direitos fundamentais".

Martorelli seguidamente é convidado para proferirpalestras em váriossimpósios e congressos de Direito Desportivo e foi nomeado, em março de 2010, vice-presidente da Comissão de Direito Desportivo daOrdem dos Advogados do Brasil - Secção Estadual de São Paulo. Também é um dos apresentadores do programaDireito Esporte Clube, que vai ao ar aos sábados naTV Aberta, espaço que discute atualidades jurídicas envolvidas no esporte de forma simples e bem humorada.

Referências

  1. «Martorelli - Que fim levou?».Terceiro Tempo. Consultado em 28 de julho de 2023 
  2. Abril, Editora (18 de agosto de 1986).Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  3. Marques, Wagner Luiz (28 de setembro de 2012).Sociedade Esportiva Palmeiras. [S.l.]: Clube de Autores 
  4. Celso Dario Unzelte e Mário Sérgio Venditti,Almanaque do Palmeiras Placar, Editora Abril, 2005, pág. 489
  5. abchttp://www.fifpro.org/index.php?mod=plink&id=3451
  6. Placar número 884, Editora Abril, 11/05/1987, pág. 48
  7. Abril, Editora (17 de agosto de 1990).Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  8. Abril, Editora (fevereiro de 1992).Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  9. "O conto da Arábia", Estevan Ciccone,Placar número 1.310, Editora Abril, setembro de 2007, pág. 41
  10. "Sindicato cobra o clube", Bruno Winckler,Jornal da Tarde, 16/1/2010, pág. 9C

Ligações externas

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