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Grande Vale do Rifte

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Sistema de lagos do Quénia no Grande Vale do Rift 

O Vale do Rifte

TipoNatural
Critériosvii, ix, x
Referência1060
RegiãoÁfrica
País Quênia
Coordenadas0° 26′ 33″ N, 36° 14′ 24″ L
Histórico de inscrição
Inscrição2011

Nome usado nalista do Património Mundial

  Região segundo aclassificação pela UNESCO

OGrande Vale do Rifte,[1][2] também conhecido comoVale da Grande Fenda ou somente comoVale do Rifte, é um complexo de placastectônicas criado há cerca de 35 milhões de anos com a separação dasplacas tectônicasafricanas earábicas, umrifte. Esta estrutura estende-se no sentido norte-sul por cerca de 3000 km, desde o norte daSíria até ao centro deMoçambique,[3] com uma largura que varia entre 30 e 100 km e, em profundidade, de algumas centenas a milhares de metros.

A secção norte forma o vale dorio Jordão, que corre para sul por meio domar da Galileia até aomar Morto. O Vale do Rifte continua para sul, através doArava,golfo de Acaba emar Vermelho. Na desembocadura sul do mar Vermelho, o Rifte tem uma bifurcação, formando oTriângulo de Afar (a rosa mais escuro no mapa abaixo): ogolfo de Adem, para leste, corresponde à divisão entre apenínsula da Arábia eÁfrica e continua como parte dacordilheira Central dooceano Índico; o outro ramo segue para sudoeste através doJibuti, para formar oVale do Rifte Oriental, que abrange aEtiópia, oQuénia, aTanzânia, olago Niassa e orio Chire, terminando noZambeze.

O vale do Rifte e o Triângulo de Afar (em rosa escuro)

Na Tanzânia, pouco a norte do lago Niassa, o vale divide-se mais uma vez, com um ramo que segue para noroeste e depois para norte, formando olago Tanganica, que faz a fronteira entre aRepública Democrática do Congo, a Tanzânia e oBurundi, a seguirlago Quivu, que separa oRuanda do Congo, os lagosEduardo eAlberto, com uma das nascentes dorio Nilo, que o separam doUganda e que é chamadoRifte Ocidental ou Albertino, onde se encontra a maioria dosgrandes lagos Africanos, já mencionados. Olago Vitória encontra-se entre os dois ramos do vale do Rifte.

Os rebordos do vale do Rifte são formados porcordilheiras onde se encontram os pontos mais altos do continente, incluindo os montesVirunga,Mitumba eRuvenzori. Muitos dos seus picos têm (ou tiveram no passado) atividade vulcânica, como os montesQuilimanjaro,Quénia,Karisimbi,Niaragongo, Meru e Elgon, assim como as Terras Altas da Cratera (ouCrater Highlands) na Tanzânia. OvulcãoOl Doinyo Lengai continua activo, sendo o único vulcão de natrocarbonatite no mundo. Outra zona vulcânica extremamente ativa é oTriângulo de Afar, noDjibuti.

No Quénia, o vale é mais profundo a norte deNairóbi, e exibe lagos pouco profundos mas com elevado conteúdomineral. Por exemplo, olago Magadi é quase soda sólida (carbonato de sódio) e os lagos Elmenteita, Baringo, Bogoria eNakuru são todos extremamentealcalinos; olago Naivasha tem fontes deágua doce, o que lhe permite ter uma elevadabiodiversidade.

A parte final do vale junta-se formando olago Niassa, um dos mais profundos do mundo, alcançando os 706 metros de profundidade. O lago separa oMaláui da província moçambicana doNiassa e logo chega no vale dorio Zambeze, onde o vale do Rifte termina.

Continuando a separação das placas, dentro de alguns milhões de anos, aÁfrica Oriental será inundada pelooceano Índico e formar-se-á uma grandeilha com a região leste da costa de África.

No vale do Rifte têm-se depositado, ao longo dos anos,sedimentos provenientes daerosão das suas margens e este ambiente é propício à conservação de despojos orgânicos. Por essa razão, tiveram aqui lugar importantes descobertasantropológicas, especialmente em Piedmont, noQuénia, onde foram encontrados os ossos de várioshominídeos, que se pensa serem antepassados do homem actual. O achado mais importante, deDonald Johanson, foi um esqueleto quase completo de umaustralopitecíneo, que foi chamado "Lucy";Richard e Maeve Leakey têm também trabalhado nesta região.

UNESCO

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A UNESCO inscreveu o Sistema de lagos do Quénia no Grande Vale do Rifte comoPatrimônio Mundial por"ser uma bela paisagem, que compreende três lagos interligados (Lagos Bogoria, Nakuru e Elementaita). Lar de 13 espécies de pássaros ameaçados e uma das áreas com mais diversidades de pássaros no mundo."[4]

Referências

  1. O Grande Vale do Rifte na África Oriental. iGeológico. 9 de dezembro de 2019
  2. Paixão, Paulo (Verão de 2021).«Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo»(PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias.ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2022 
  3. «Pequeno tremor de terra registado no centro de Moçambique». A Verdade. 26 de abril de 2013 
  4. Sistema de lagos do Quénia no Grande Vale do Rift. UNESCO World Heritage Centre - World Heritage List (whc.unesco.org). Eminglês ; emfrancês ; emespanhol. Páginas visitadas em 19/06/2014.

Ligações externas

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