Renato Righetto (Campinas,30 de janeiro de1921 — Campinas,18 de novembro de2001) foi umárbitro debasquetebrasileiro. Era filho doitaliano José Righetto.
Eraarquiteto por profissão. Arbitrou mais de 800 jogos internacionais de basquete de 1960 a 1977. Atuou nosJogos Olímpicos de1960,1964,1968 e1972;Campeonato Mundial de Basquete Feminino de 1971; e nosJogos Pan-americanos de1967 e1971.
Foi incluído noHall da Fama da FIBA em 2007.[1]
Em 1972, nasOlimpíadas de Munique, Renato Righetto foi escalado para apitar a final do torneio masculino de basquete, entreEstados Unidos eUnião Soviética, em plenaGuerra Fria. O jogo acabou em confusão; restando três segundos para o término da partida, os norte-americanos venciam por 50 a 49 e recuperaram a posse de bola. O técnico soviético reclamou que o árbitro brasileiro não havia atendido a um pedido de tempo anterior àquele lance. Presente ao ginásio, o secretário-geral daFederação Internacional de Basquete, oinglês William Jones, interveio, aceitando o protesto. Com isso, os soviéticos fizeram a cesta e ficaram com amedalha de ouro. Aquela foi a primeira derrota do basquete norte-americano em jogos olímpicos.[2] Righetto, porém, discordou e recusou-se a assinar asúmula e os norte-americanos se recusaram a receber as medalhas de prata, que continuam guardadas com oCOI.[2] No ano seguinte foi convidado para apitar uma série de amistosos entre as mesmas seleções, mas nessa ocasião tudo correu bem.
Após apitar em quatro Olimpíadas, Righetto abandonou as quadras e passou a dedicar-se àarquitetura, em Campinas, onde faleceu aos 80 anos, devido àdoença de Alzheimer.[3]
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