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Relevo da Região Norte do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

ORelevo daRegião Norte do Brasil, de forma geral, se caracteriza pela formação geológica com destaque asbacias de sedimentação contidas em estruturas cristalinas.[1]

Abacia sedimentar do Amazonas apresenta-se de modo superficial como uma grandeplanície decaracterísticas topográficas com aparência dehomogeneidade, revestida deformações florestais e compovoamento fraco. Nela, a aparência suave das formas mascara, nesse meio tempo, característicasgeologicamenteestruturais e de complexidade detectonismo.[1]

Esta imensidãosuperficial desedimentação vai daparte oriental para aparte ocidental daIlha de Marajó até asfronteirasbrasileiras dosterritórios estaduais doAmazonas e doAcre, com ospaíseslatino-americanos daRepública da Colômbia, daRepública do Peru e doEstado Plurinacional da Bolívia, sendo responsável pela ocupação de uma área de 2 milhões de quilômetros quadrados. Tornando-se mais estreita na parte oriental, e tornando-se mais larga em direção aosertão, a bacia de sedimentação é limitada pela zona pré-andina Amazônica e, mais para a parte ocidental, pelosdobramentos da zona subandina que são antecedentes aos grandes relevos daCordilheira dos Andes.[1]

Alongada da parte oriental para a partenorte-ocidental, a área de sedimentação faz limites, nolado setentrional peloescudo das Guianas e, nolado meridional, peloescudo Brasileiro, essas formaçõesgeomorfológicas de planalto que se modelam emformações rochosaspré-cambrianas.[1]

A bacia de sedimentação e os escudos de periferia são banhados pelarede hidrográfica do Amazonas, que constitui-se pelorio que empresta seu nome àbacia hidrográfica e seusafluentes, entre os quais podemos citar:[1]

  • pela margem setentrional, oJapurá, oNegro e oTrombetas, que nascem em território andino da Bolívia e no Planalto das Guianas.[1]

Percorrendo nas regiões derelevo planáltico, sobre formações rochosas do escudo cristalino dos períodosarqueano ealgonquiano ou sobre osterrenos sedimentares que os revestem, essasformações fluviais fazem a direção para a bacia de sedimentação, onde são desenvolvidas a grande medida do espaço ocupado peloscursos d'água sobre os terrenos sedimentares do períodoCenozoico. Entre esses acidentes geográficos fluviais, vulgorios, podem ser citados o Japurá, o Juruá, o Purus e o Madeira, que se dão ao encontro com oAmazonas no trecho em que a bacia de sedimentação tem mais amplitude. Já os rios Negro, Trombetas, Tapajós e Xíngu, que são responsáveis peladrenagem para o médio e baixo curso do rio Amazonas, através de uma bacia de sedimentação de menor amplitude, possui somente seus cursos de relevo inferior sobre os terrenos sedimentares de idade recente.[1]

Além destes acidentes geográficos fluviais, outros inúmeros afluentes e subafluentes poderiam ser citados na disposição composicional da maior bacia hidrográfica doplaneta Terra - abacia do rio Amazonas.[1]

De modo topográfico, aPlanícies e Terras Baixas Amazônicas e os escudos de periferia tem possibilidade de apresentarem nivelamentos, cuja superfícieerosiva corta-os, mas, de modo geomorfológico, aplanície tem comportamento como área subsidente, na qual os processos de formação sedimentar do períodoHoloceno predominam. Já as áreas de escudos que apresentam características tendenciais positivas detectonismo e, na parte conjuntiva, os processos erosivos dominam.[1]

Dessa forma, a bacia sedimentar foi responsável pela formação da extensa unidade geomorfológica denominada Planícies e Terras Baixas Amazônicas, cujascotas altimétricas não ultrapassam os 100 metros, à medida que os espaços de escudos se erguem como formações planálticas ou passarão por um comportamento decordilheiras como nasregiões serranas deImeri-Tapirapecó, onde se situa opico da Neblina, oponto mais alto do Brasil, com a cota altimétrica máxima de 3 014 metros. Entre esses blocos de maior elevação estão aqueles que formam a região fronteiriça com aRepública Bolivariana da Venezuela, como as formações serranas deParima ePacaraima, com omonte Roraima, na cota altimétrica máxima de 2 875 metros. O conjunto cristalino que se estende da parte ocidental para a parte oriental forma também as formações serranas deAcaraí eTumucumaque, que se dispõem alongadamente na parte setentrional doterritório estadual daPará e, no seu extremo oriental, penetra no território estadual doAmapá, onde fica mais próximo daságuas marítimas doOceano Atlântico.[1]

Devolumes dimensionais de maior amplitude, porém de cotas altimétricas de maior redução, o bloco cristalino meridional é disposto de partesul-ocidental para a partenorte-oriental através das formações serranas dePacaás Novos e dosParecis, estas com cobertura de sedimentação no território estadual deRondônia,Apiacás eCachimbo, no território estadual deMato Grosso, eSeringa eCarajás, no território estadual doPará.[1]

Os escudos cristalinos se modelam em formações rochosas pré-cambrianas doembasamentognáissico e formações rochosascambrianas eordovicianas e apresentam-se, em alguns espaços, envolvidos com capa por sedimentos do períodoPaleozoico e do períodoMesozoico.[1]

Revestidos por florestas eCampos Cerrados, os domínios cristalinos são ainda objeto de conhecimento de poucas pessoas, inclusive osespecialistas no assunto, particularmente o trecho do escudo brasileiro.[1]

A grande bacia sedimentar do Amazonas foi submetida por uma complexa evolução detectonismo. Nela, as séries de sedimentação do período paleozoico foram depositadas sob o mar na época dastransgressões marinhas que vieram da partemeridional-sul-oriental, em tempos paleozoicosinferior emédio. Como vieram da parte norte-ocidental e, logo, dogeossinclíneo subandino são as transgressões paleozoicas superiores que sofreram interrupção em temposmesozoicos. Desde então, a bacia sedimentar do Amazonas evoluiu sob situações condicionais próprias de umcontinente, exceção feita ao trecho daIlha de Marajó, que ficou debaixo d'água emprofundidades acima de 4 000 metros na época doTerciário.[1]

Oprocesso evolutivo da bacia de sedimentação contém em si fases de submersão, de emersão,penetrações de magmas em rochas causadoras de erupção,falhas efraturas. No períodopós-cretácico a grande vaga sedimentar do continente elagos propiciou a deposição dos terrenos sedimentares dotadas deelasticidade daformação Barreiras, sendo, de então, o ato de abrir a drenagem para aságuas marítimassalgadas doOceano Atlântico.[1]

A partir daestratigrafiaquaternária, vêm sendo composição estrutural ospântanos daAmazônia (conhecidas pelos especialistas brasileiros comovárzeas), mais amplas no curso mediano, particularmente a jusante daárea urbana deManaus. Tornando-se estreito na área urbana deÓbidos, as várzeas, ou seja, os pântanos tornam-se alargados de novo no curso baixo dos acidentes geográficos fluviais (rios) do Amazonas e doTocantins, e noacidente geográfico insular de Marajó, semelhantes a umagrande foz formada por vários canais ou braços do leito do rio.[1]

Desde adécada de 1850 e a partir das últimasdécadas doséculo XIX, as formações rochosas da bacia de sedimentação constituíramassuntopesquisável paraorganizações institucionais eindivíduos isolados com desejo pela pesquisa, que demonstravam interesse no conhecimento geológico daregião e dosminérios. Dessa forma, parte que começa este estudo se dedica à uma volta no tempo cronológico das pesquisas degeologia (estudo daevolução do planeta Terra) e degeomorfologia (estudo do relevo) que se realizaram no território regional. Como começaram nasterras baixas, esses estudos se restringiam à área que se encontra às margens de um rio (ribeirinha) e às características geológicas superficiais e deles seu resultado foram os elementos que não podem ser dispensados para explicar as Planícies e Terras Baixas Amazônicas como um grande sinclíneo, de evolução dotada de homogeneidade.[1]

Nas primeirasdécadas doséculo XX novas perspectivas foram abertas ao conhecimento da camada mais profunda do solo ligeiramente abaixo da superfície, ou seja, osubsolo da Amazônia por meio dassondagens que se realizaram para pesquisar ocarvão mineral e, de modo posterior, a desde o ano de1940, com as sondagens de profundidade e estudos degeografia física doConselho Nacional do Petróleo e daPetrobras. As idéias que se relacionam às característica homogênea dosinclíneo amazônico, que estavam em vigor no início do século XX, foram objetos de abandono pela ato de identificar das complexas unidades de geotectonismo a saber: abacia do Amazonas, abacia do Acre, e abacia de Marajó.[1]

No que diz respeitos aos estudos de geomorfologia, apenas grandes unidades podem ser objeto de identificação: asformações planálticas, que se correspondem aos trechos de escudos, e aterra baixa um pouco acima do nível do mar com os aspectos que se relacionam aospântanos (no Brasil são chamados devárzeas) e às terras firmes.[1]

Nestes quadros citados, conhecidos e descritos ao modo delocalização, foram destacadas algumas dasações processuais que se atuaram na elaboração do modelado e alguns problemas degeomorfologia. Entre estes, os especialistas descreveram de modo sumário os problemas adaptados dadrenagem àssituações condicionais deestrutura, o das caraterísticas pantanosas (das várzeas) relativas às ações processuais sedimentares do períodoholoceno, e os de certas situações condicionais declima antigo, explicando os resultados aplainados e sedimentares que apresentam correlação. No que se relaciona àformação Barreiras, tornou-se patente a diversificação das ações processuais que se responsabilizaram pelo vasto resultado sedimentar.[1]

O relevo nortista abrange um vasto e mal conhecido campo de problemas de geomorfologia, no qual alguns de seus aspectos poderão sermelhor objeto de conhecimento dos especialistas, como os estudos que vêm sendo objeto de elaboração pelaCompanhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) na parte meridional doacidente geográfico fluvial do Amazonas. Recobrindo uma superfície de 1,5 milhões dequilômetros quadrados, asimagens fotográficas de satélite feitas pelo radar denominadoProjeto Radambrasil, tiveram a oportunidade de dar suas contribuições para o conhecimento de características do modelado ainda objetos de conhecimento totalmente nulo nadécada de 1970, e para reformular as antigas premissas que se relacionam com a qualidade homogênea das situações condicionais erecursos da natureza que existem na imensidão daAmazônia.[1]

Ver também

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Notas

Referências

  1. abcdefghijklmnopqrstuvMoreira 1977, p. 1-3.

Bibliografia

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  • MOREIRA, Amélia Alba Nogueira.Relevo. In: IBGE. Diretoria Técnica.Geografia do Brasil. Rio de Janeiro: SERGRAF, 1977. v. 5, p. 1-36

Ligações externas

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