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Reino da Inglaterra

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Kingdom of England
Reino da Inglaterra
c. 927 – 1707
FlagBrasão
BandeiraReal brasão de armas
Lema nacional
Dieu et mon droit
(emportuguês: "Deus e o meu direito")
Localização de Inglaterra
Localização de Inglaterra
Localização da Inglaterra em 1700
ContinenteEuropa
RegiãoIlhas Britânicas
PaísReino Unido
CapitalWinchester(até séc. XII)
Londres(séc. XII – 1707)
Língua oficialInglês,Nórdico antigo,Galês,Córnico, Cúmbrico,Latim,Anglo-normando
ReligiãoCristianismo[1]
Catolicismo
(927-1534; 1553-1558)
Anglicanismo
(1534-1553; 1558-1707)
GovernoMonarquia
Absolutismo
(até 1215)
Semi-constitucional(1215–1689)
Constitucional(1689–1707)
Monarcas
 • 927–939Etelstano(primeiro)
 • 1702–1707Ana(última)
LegislaturaParlamento
 • Câmara superiorCâmara dos Lordes
 • Câmara inferiorCâmara dos Comuns
Período históricoIdade Média
Idade Moderna
 • c. 927Unificação
 • 1066–1088Conquista normanda
 • 1535–1542Atos das Leis em Gales
 • 24 de março de1603União das Coroas
 • 1649–1660Comunidade
 • 11 de dezembro de1688Revolução Gloriosa
 • 1 de maio de 1707Tratado de União
Área
 • 1283–1542145 mil km2
 • 1542–1707151 mil km2
População
 • 1283 est.2 600 000 
 • 1542 est.3 000 000 
 • 1707 est.5 750 000 
MoedaLibra esterlina
Precedido por
Sucedido por
Reino de Wessex
Reino da Mércia
Reino de Sussex
Reino da Nortúmbria
Reino de Essex
Reino de Kent
Reino da Ânglia Oriental
Reino Unido da Grã-Bretanha
Atualmente parte de Reino Unido
 Inglaterra
 País de Gales

OReino da Inglaterra foi umEstado soberano localizado naEuropa Ocidental, na parte sul dailha da Grã-Bretanha, que surgiu em meados doséculo X (originado de váriosreinosanglo-saxões, do período conhecido comoHeptarquia),[2] durando até1707, quando se uniu com aEscócia para formar oReino da Grã-Bretanha. Seu território corresponde atualmente aInglaterra e aoPaís de Gales, ambospaíses constituintes doReino Unido, o Estado sucessor do Reino da Grã-Bretanha.[nota 1]

História

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Ver artigo principal:História da Inglaterra

Convencionalmente, nahistória da Inglaterra, o Reino da Inglaterra é distinguido em dois períodos: aInglaterra anglo-saxã (de sua unificação até 1066) e a Inglaterra anglo-normanda (após 1066).

Inglaterra anglo-saxã

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Ver artigo principal:Inglaterra anglo-saxã
Reino anglo-saxões

Compreende-se como Inglaterra anglo-saxã o período entre o estabelecimento dos reinos anglo-saxões (Heptarquia) após o fim do domínio romano na ilha, noséculo V, até aconquista normanda da Inglaterra em1066. Havia vários reinos, na qual se destacamWessex,Mércia,Sussex,Nortúmbria,Essex,Kent eÂnglia Oriental. Noséculo IX, após uma desestabilização na região causada no pelas invasõesviquingues, a unificação inglesa foi alcançada em 927 porEtelstano de Wessex, que fortificara seu reino contra os viquingues.

O reino mantinha-se em unidade política no século que passara. Durante o reinado deEtelredo II (978-1016), uma nova onda de invasões foi orquestrada porSueno I da Dinamarca, culminando em vinte e cinco anos de guerra até a conquista dinamarquesa da Inglaterra, em1013. Mas Sueno morreu em2 de fevereiro de1014, e Etelredo foi restaurado ao trono. Em1015, o filho de Sueno,Canuto, o Grande, lançou uma nova invasão. A guerra que se seguiu terminou com um acordo em1016 entre Canuto e o sucessor de Etelredo,Edmundo (alcunhadoBraço de Ferro), para dividir entre eles a Inglaterra, mas a morte de Edmundo, em30 de novembro do mesmo ano deixou o país inteiro sob domínio estrangeiro, em umaunião pessoal com aDinamarca eNoruega.[3] Isso continuou por vinte e seis anos até a morte deHardacanuto em junho de1042. Ele era o filho de Canuto eEma da Normandia (a viúva de Etelredo II) e não tinha herdeiros próprios. Hardacanuto foi sucedido por seu meio-irmão, o filho de Etelredo,Eduardo, o Confessor. O Reino da Inglaterra tornou-se mais uma vez independente.[3]

Inglaterra anglo-normanda

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Conquista normanda

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Ver artigo principal:Conquista normanda da Inglaterra

A paz durou até a morte de Eduardo sem filhos em janeiro de1066. Seu cunhadoHaroldo Godwineson foi coroado rei, mas seu primoGuilherme II da Normandia, imediatamente reivindicou o trono para si.[4] Guilherme lançou umainvasão da Inglaterra e desembarcou emSussex em28 de setembro de 1066. Haroldo e seu exército estavam emYork, na sequência da sua vitória contra os noruegueses liderados pelo reiHaroldo Sigurdsson nabatalha de Stamford Bridge (em25 de setembro de 1066), quando a notícia chegou a ele. Godwineson decidiu sem demora confrontar o exército normando em Sussex, e assim marcharam para o sul de uma vez, apesar de o exército não ter devidamente descansado após a batalha contra os noruegueses. Os exércitos de Haroldo e Guilherme se enfrentaram nabatalha de Hastings (14 de outubro de 1066), em que o exército inglês, oufyrd, foi derrotado, Haroldo e seus dois irmãos foram mortos e Guilherme emergiu como vencedor. Ele, no entanto, não planejou absorver o reino com oDucado da Normandia. Como um mero duque, Guilherme devia lealdade aFilipe I de França, ao passo que no reino independente da Inglaterra, ele poderia governar sem interferência. Ele foi coroado em25 de dezembro de 1066 naAbadia de Westminster, emLondres, como Guilherme I.[5]

A conquista normanda levou à transferência da capital inglesa e residência do soberano anglo-saxão deWinchester paraWestminster[6] e a cidade de Londres rapidamente se estabeleceu como a maior cidade da Inglaterra e o principal centro comercial.[7]

A Anarquia

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Ver artigo principal:A Anarquia

Anos após a estabilização do governo anglo-normando, uma crise sucessória se instaurou durante o reinado deHenrique I. Seu herdeiro legítimo,Guilherme Adelin, morreu no naufrágio doWhite Ship em1120. Além disso, as tentativas de Henrique I em fazer de sua filhaMatilde sua sucessora falharam. Henrique faleceu em1135, e seu sobrinhoEstevão de Blois tomou o poder. Após certa instabilidade política enfrentada por Estevão, Matilda e seu meio-irmão bastardoRoberto, o ruivo invadiram o sudoeste da Inglaterra em1139. Em anos, nenhum dos lados envolvidos na guerra civil que se instaurara tinha um controle efetivo. Apesar deGodofredo V de Anjou, marido de Matilde, ter conquistado aNormandia, nenhuma vitória foi obtida na Inglaterra. Cerca de dez anos de confronto se passaram e tanto os barões do reino quanto aIgreja queriam paz. Em1153, faleceu o herdeiro de Estevão,Eustácio IV da Bolonha.Henrique Plantageneta aproveitou-se da situação e invadiu a ilha, forçando Estevão a assinar otratado de Wallingford, na qual o rei reconhecia Henrique como seu sucessor.

Dinastia Plantageneta

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Ver artigo principal:Dinastia Plantageneta

Estêvão faleceu em1154, um ano após nomear Henrique como seu sucessor, na qual ascendeu ao trono (como Henrique II) com apoio popular após acabar com a guerra civil. Isso deu inicio àdinastia Plantageneta, a segundadinastia da Inglaterra após a conquista Normanda. Entretanto, devido a disputas pelo trono, ela dividiu-se emLancastre eIorque. Essas duas famílias descendiam deEduardo III.

Império Angevino

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Ver artigos principais:Império Angevino eGuerra anglo-francesa (1202-1214)
Territórios dos Plantagenetas durante oséculo X

Desde Guilherme I, os monarcas da Inglaterra controlavam extensos domínios noReino da França. Os monarcas franceses, senhorios dos reis da Inglaterra na qualidade destes como vassalos, tinham certo sucesso em estabelecer uma autoridade central nestesfeudos. Quando Henrique II tornou-se rei, ele já havia herdado de seu pai em1151 os títulos deduque da Normandia,conde de Anjou e do Maine, em com o seu casamento em1152 comLeonor se tornouduque da Aquitânia econde de Poitiers (por direito dejure uxoris). O Reino da Inglaterra e oducado da Normandia permaneceram em união pessoal até queJoão Sem-Terra, filho de Henrique II, perdeu as posses continentais do ducado deFilipe II de França em 1204, naguerra anglo-francesa. Aos poucos, partes da Normandia, incluindo asilhas do Canal, mantiveram-se sob domínio de João, juntamente com a maior parte do ducado da Aquitânia.

João foi derrotado finalmente nabatalha de Bouvines em 1214, e logo foi submetido as exigências dos barões e assinar aCarta Magna, que limita o poder da coroa e estabelece a base para a lei comum. Para a França a batalha foi fundamental na formação da fortemonarquia absoluta, que caracterizaria o país até a primeiraRevolução Francesa.

Convencidos de que João não estava cumprindo com a Carta Magna, os barões ingleses se revoltaram e ofereceram a coroa ao príncipe francêsLuís, que viria a se tornar Luís VIII. Em maio de 1216, forças francesas foram enviadas a Inglaterra para apoiar os barões revoltosos, e conquistaram a maior parte do leste do país. Os barões retiraram o apoio a Luís no ano seguinte, quando a regência que se instaurou após a morte de João (Henrique III, o herdeiro de João, ainda era menor de idade) agiu em conformidade com a Carta Magna. Luís foi derrotado e abdicou de sua reivindicação a coroa inglesa no tratado de Lambeth, em setembro de 1217.

Apesar de o império angevino ter acabadode facto em 1215, as reivindicações inglesas aos ducados e condados franceses só em acabaram 1259, noTratado de Paris, em que Henrique III entregava seus direitos de terras na França em troca de ser reconhecido como o legítimo herdeiro daGasconha pelo reiLuís IX de França. Na troca, Luís retirou sua ajuda a rebeldes ingleses.

Conquista de Gales

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Ver artigo principal:Conquista de Gales por Eduardo I da Inglaterra

Até a conquista normanda da Inglaterra, oPrincipado de Gales tinha permanecido em sua maior parte independente dos reinos anglo-saxões. Logo após a conquista normanda da Inglaterra, no entanto, alguns senhores normandos começaram a atacar Gales. Eles conquistaram e governaram partes do país, reconhecendo a soberania dos reis da Inglaterra, mas com considerável independência local. Durante muitos anos estesMarcher Lordes (encarregados de proteger a fronteira)[8] foram conquistados cada vez mais territórios, contra a resistência considerável liderada por vários príncipes de Gales, que também reconheceram muitas vezes a soberania dos reis ingleses.

Em1284,Eduardo I terminou aconquista do Principado de Gales, colocando o país sob o controle da coroa inglesa. Eduardo tomou o título depríncipe de Gales, investindo em seu filho (futuroEduardo II). Desde então, o título é utilizado peloherdeiro aparente ao trono.

Alíngua galesa - derivada daLíngua britônica, com significativa influência dolatim - continuou a ser falado pela maioria da população do País de Gales por pelo menos mais quinhentos anos, e ainda é uma língua majoritária em algumas partes do país.

Guerra dos Cem Anos

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Ver artigo principal:Guerra dos Cem Anos

Eduardo III (que reinou de 1327 a 1377) transformou o Reino da Inglaterra em uma das potências militares mais formidáveis na Europa. Seu reinado também viu desenvolvimentos vitais na legislação e governo, em particular, a evolução do parlamento inglês.[9] A partir de 1340, Eduardo, após a morte de seu tioCarlos IV de França,reivindicou o trono francês, precipitando aGuerra dos Cem Anos. A reivindicação de Eduardo baseava-se no fato dele ser o parente masculino mais próximo de Carlos IV (Carlos era irmão da mãe de Eduardo,Isabel), entretanto, desde a eleição deHugo Capeto em987, na França vigorava alei sálica.[10] Além de Eduardo III, outro possível sucessor eraFilipe de Valois, sobrinho deFilipe IV, o Belo, o pai de Carlo VI e avô de Eduardo. Uma assembleia examinou as pretensões de ambos, e, baseando-se na lei sálica, escolheram Filipe de Valois, que ascendeu ao trono como Filipe VI. Eduardo III não discutiu a decisão, reconhecendo Filipe em 1329.

Considera-se que a guerra começou em24 de maio de1337, quando Filipe VI apoderou-se da Aquitânia. A ocupação do feudo sob controle inglês deu-se ao fato de Eduardo repudiar seu reconhecimento a Filipe em 1329, quando burgueses flamengos tenderam a aclamá-lo rei da França. Após a Aquitânia ser tomada, Eduardo ordenou o desembarque de se exército emFlandres.

Depois de anos de hostilidades, Eduardo conseguiu o apoio deCarlos II de Navarra, além de contar com o exército de seu filho, opríncipe de GalesEduardo de Woodstock. Em 1358, houve umainsurreição popular, na qual revoltados com a miséria, os camponeses se lançavam contra ossenhores feudais, enquanto a burguesia deParis, indignada pelas calamidades da guerra clamava por mudanças políticas. O filho deJoão II, o futuroCarlos V, atendeu as questões internas e negociou a paz com Eduardo III. Em 1360, oTratado de Brétigny, ratificados emCalais, deu a Eduardo um considerável número de territórios na França (Calais e todo o sudoeste francês) em troca do abandono de suas reivindicações ao trono francês.

Carlos V sucedeu João II e atacou, com sucesso, os ingleses, desrespeitando o tratado de 1360. Sob o comando de Carlos, o exército francês conseguiu conquistar boa do território conquistado pelos invasores. Entretanto, em 1377, com poucos meses de diferença, faleciam o príncipe de Gales e Eduardo III. O sucessor do trono inglês era o neto do monarca falecido,Ricardo II, de apenas dez anos de idade. A morte do monarca da França Carlos V, em 1380, esfriou o ânimo dos franceses

Território francês em 1435. Em vermelho os territórios da Inglaterra e em verde escuro os territórios sob domínio de Carlos VII

No final doséculo XIV ambos os países enfrentavam disputas internas, tirando o foco da guerra. Ricardo II, assumindo efetivamente o poder após chegar a maioridade, foi deposto em 1399 por seu primoHenrique de Bolingbroke, que tornou-se Henrique IV, o primeiroLancastre. Após a morte de Carlos V, sucedido por seu filhoCarlos VI, a Inglaterra ocupava apenas Calais e Aquitânia. Osborguinhões, motivados por interesses próprios, viraram-se contra Carlos VI (considerado incapaz) e aliaram aos ingleses. Disputas no trono surgiram quando Carlos foi dado como louco, permitindo ao novo rei inglês,Henrique V, continuar com sua reivindicação ao trono francês.

Após várias conquistas inglesas, especialmente no começo doséculo XV, o tratado de Troyes (1420) garantia a Inglaterra todo o norte do país (inclusiveParis) e forçou Carlos VI a deserdar do trono seu filho, odelfimCarlos (futuro Carlos VII). Henrique V casou-se com a princesaCatarina, filha de Carlos VI, ficando com o direito de herdar o trono.

O delfim instalou-seBourges, no sul dorio Loire, comandando a resistência aos invasores. A partir deste momento queJoana D'Arc ingressou na luta. Após liderar grandes batalhas na qual os franceses conseguiram vencer os invasores, Joana foi entregue aos ingleses e morta. Um sentimentonacionalista desenvolve-se no povo, que lutara contra os ingleses e conquistando seus territórios. O último local sob domínio da Inglaterra e a cidade deBordeaux, que foi conquistada pelos franceses em 1453 nabatalha de Castillon, encerrando a guerra. De todas as terras do continente, a Inglaterra manteve apenasCalais.[11]

Guerra das rosas

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Ver artigo principal:Guerra das rosas

Apenas dois anos após o fim da Guerra dos Cem Anos, eclodiu aGuerra das Rosas, entre ascasas reais deIorque eLancaster. Ambas as famílias descendiam de Eduardo III, dadinastia Plantageneta. Em 1455,Ricardo, duque de Iorque, dizendo-se fiel a Henrique VI, entrou em conflito com ele e seus partidários. Henrique irritou-se com as declarações de Ricardo (pedindo a prisão deHenrique Beaufort, 2.º Duque de Somerset), chamando de traidores os apoiadores de Iorque. Sabendo da situação em que se encontraria caso se entregasse e que da declaração de Henrique, Ricardo não teve outra opção se não lutar. Com o pretexto de "livra-lo de má influência",[12] Ricardo e seus aliados começaram a combater a forças reais. Durante três décadas, alianças entre nobre foram feitas e quebradas.Ricardo de Iorque, futuro Ricardo III, ascendeu ao trono após a queda de Henrique VI e prender seus sobrinhos, osPríncipes na Torre. Considerado um mal maior, iorques e lancastres se uniram, após anos em confronto, para derrubar Ricardo III.Henrique Tudor, descendente deJoão de Gante, era o lancastre mais credível para reivindicar o trono. Uniu-se ao iorques, prometendo se casar com a filha deEduardo VI,Isabel Woodville. Em 1485, trinta após o início das hostilidades entre as duas famílias, Henrique Tudor venceu Ricardo III abatalha de Bosworth e tornou-se rei.

Dinastia Tudor

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Após os tumultos da Guerra das Rosas, adinastia Tudor governou durante oRenascimento inglês e novamente prorrogando o poder monárquico inglês além da Inglaterra, alcançando a plena união da Inglaterra e doPrincipado de Gales em1542.Henrique VIII, filho de Henrique VII, ascendeu ao trono em 1509, após trinta e quatro anos de reinado de seu pai. Inicialmente casado comCatarina de Aragão, que não lhe deu o tão cobiçado herdeiro homem, Henrique começou aReforma inglesa, quando não pôde se separa de Catarina para casar-se novamente. Influenciado peloReforma Protestante, declarou-se chefe daIgreja da Inglaterra, rompendo comRoma. Henrique faleceu em 1547, após ser declaradorei da Irlanda unificar Inglaterra e Gales. Foi sucedido por seu único filho homem,Eduardo VI, que deu continuidade à reforma religiosa. Durante o reinada de Eduardo a Inglaterra foi governada pela regência de seu tio, Seymour. Eduardo morreu jovem, sendo sucedido por sua irmãcatólica,Maria, que restabeleceu as relações com Roma, perseguindoprotestantes. Maria, sem herdeiros, foi sucedida por sua irmã protestanteIsabel I, que novamente declarou a Igreja da Inglaterra independente de Roma, além de lançar as bases doImpério Britânico, alegando possessões noNovo Mundo.[13][14]

Dinastia Stuart

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Isabel I morreu sem descendentes em1603, sendo sucedida por seu primo, o reiJaime VI da Escócia. A partir de então, acasa de Stuart reinou na Inglaterra em umaunião pessoal com aEscócia eIrlanda, conhecida comoUnião das Coroas. Sob os Stuarts, o reinou mergulhou em umguerra civil, que culminou na execução deCarlos I em1649.[15] A monarquia retornou em1660 após uma breverepública, mas a guerra civil estabeleceu que um monarca inglês não podia governar sem o consentimento doparlamento, embora esta concepção tenha ganho estabilidade apenas como parte daRevolução Gloriosa em1688. A partir deste momento o Reino da Inglaterra, bem como os seus estados sucessores, funcionou efetivamente como umamonarquia constitucional. A revolução assegurou que para alguém poder suceder ao trono não poderia sercatólico romano, lei que prevalece até hoje.[16] Em maio de1707, a rainhaAna assinou otratado de união, unindo os reinos da Inglaterra e Escócia, formando oReino da Grã-Bretanha, ainda em união pessoal com a Irlanda.[17]

Ver também

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Notas

  1. Legalmente, o Estado sucessor do Reino da Grã-Bretanha foi oReino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, que durou de 1800 até 1922, entretanto, com a independência da maioria dos condados do sul dailha da Irlanda - que formam a atualRepública da Irlanda - o nome mudou paraReino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, o atual "Reino Unido".

Referências

  1. Christianity - history of England (Visitado em janeiro de 2016)
  2. Elton, G. R., ed.,England, 1200–1640: Sources of History. (Ithaca, NY: Cornell Press, 1969)
  3. ab«The Danish Kings of England (1016-1042)». Consultado em 1 de janeiro de 2016 
  4. The Norman Kings (1066 - 1154) - Introduction. (Visitado em janeiro de 2016)
  5. The Norman Kings (1066 - 1154) - William 1st The Conqueror (Visitado em janeiro de 2016)
  6. London History - London 1000 Years Ago (Visitado em janeiro de 2016)
  7. London, 800-1216: The Shaping of a City (Visitado em janeiro de 2016).
  8. The Marcher Lords (Visitado em janeiro de 2016)
  9. Edward 1st (Visitado em janeiro de 2016)
  10. François Velde, The Salic Law (Visitado em janeiro de 2016)
  11. 100 years war with France (1337 - 1453) (Visitado em janeiro de 2016)
  12. J. Dougherty, Martin (2016).A Guerra das Rosas - a história que inspirou Game of Thrnoes. São Paulo: M. Books. p. 82.ISBN 978-85-7680-276-1 
  13. North America and the Carribean - history of England (Visitado em janeiro de 2016)
  14. The Tudors (1485- 1603) - Important events (Visitado em julho de 2016)
  15. The Stuarts - Kings & Queens (1603 - 1660) (Visitado em julho de 2016)
  16. The Stuarts - Kings & Queens (1660 - 1714) (Visitado em julho de 2016)
  17. Act of Union 1707

Biografia

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  • Elton, G. R,England under the Tudors (London: Methuen, 1955)
  • Elton, G. R.,The Tudor Revolution in Government: Administrative Changes in the Reign of Henry VIII (Cambridge University Press, 1953)
  • Elton, G. R.,The Reformation (Cambridge University Press, 1958)
  • Elton, G. R.,The Tudor Constitution: Documents and Commentary (Cambridge University Press, 1960), OCLC 23819
  • Elton, G. R., ed.,England, 1200–1640: Sources of History. (Ithaca, NY: Cornell Press, 1969)
  • Elton, G. R.Studies in Tudor and Stuart Politics and Government: Papers and Reviews. 4 volumes (Cambridge University Press, 1974–1992) (1946–1972—1983–1990)
  • Wood, Michael,In Search of the Dark Ages (London: BBC Books, 1981)


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