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Regina Duarte

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Regina Duarte

Duarte em 2024
Nome completoRegina Blois Duarte
Apelido(s)A Namoradinha do Brasil
Nascimento5 de fevereiro de1947 (78 anos)
Franca,SP
Nacionalidadebrasileira
Ocupação
Atividade1965–2025
Cônjuge
Filho(a)(s)3; incluindoGabriela Duarte
Outros prêmios
Lista

Regina Blois Duarte (Franca,5 de fevereiro de1947) é umaatriz ediretora de teatrobrasileira. Estreou em 1965 naTV Excelsior, onde começou em papéis menores até se tornar protagonista de novelas comoAnjo Marcado,Legião dos Esquecidos eO Terceiro Pecado. Em 1969, devido a crise financeira na emissora que a levou à falência pouco tempo depois, transferiu-se para aTV Globo e fez dezenas de personagens marcantes, como emIrmãos Coragem,Selva de Pedra,Sétimo Sentido,Roque Santeiro,Vale Tudo,Rainha da Sucata,O Astro (2011) eMalu Mulher, além da trilogia das Helenas em obras deManoel CarlosHistória de Amor,Por Amor ePáginas da Vida.

Atriz mais indicada aoTroféu Imprensa, 14 no total, ela recebeu cinco estatuetas (1967, 1970, 1972, 1973 e 1985), empatada com Fernanda Montenegro como as maiores vencedoras,[1] sendo que em 1973 ela entregou o troféu paraEva Wilma, afirmando "Agradeço, mas este troféu não é meu, e sim da Eva Wilma, pela novelaMulheres de Areia", o assunto foi muito comentado na época.[2] Regina também ganhou trêsPrêmio APCA de Televisão de melhor atriz (1979, 1980 e 1985).[1]

Assumiu a pasta daSecretaria Especial da Cultura nogoverno de Jair Bolsonaro em 4 de março de 2020, cargo que exerceu até 20 de maio do mesmo ano. No vídeo em que comunica a saída de Regina da Secretaria Especial, o Presidente Jair Bolsonaro anunciou que ela passaria a assumir o comando daCinemateca Brasileira, emSão Paulo.[3] No entanto, a nomeação para a Cinemateca nunca se concretizou.[4]

Biografia

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Filha mais velha dotenentereformado do Exército Jesus Duarte, natural deSantana do Cariri,Ceará, e da dona de casa Dulce Blois, natural dePelotas,Rio Grande do Sul, Regina Duarte nasceu na cidade deFranca, estado deSão Paulo.[5][6] Tem cinco irmãos: Maria Lúcia, Cláudio, José, Flávio e Teresa.[7]

Viveu dos seis aos dezoito anos emCampinas. Sua carreira teve início aos quatorze anos de idade, como atriz amadora no grupo TEC (Teatro do Estudante de Campinas). Estreou interpretando a Compadecida emA Compadecida, deAriano Suassuna. Participou da montagem dePluft, o Fantasminha, deMaria Clara Machado,Rapunzel,Natal na Praça eO Tempo e os Conways, dePriestley, eVia Sacra, de Ghéon. Em 1964 apareceu em cartazes para uma campanha desorvetes. Atuou também em várioscomerciais de televisão - de xampu e dentifrício atérefrigeradores. Sua formação inclui aulas debalé clássico, com Mozart Xavier, e de declamação, com Maria Sylvia Ferraz e Silva, em Campinas.[8] Fez também um curso de três meses comEugênio Kusnet, sobre ométodo Stanislavski.

Aprovada no vestibular daEscola de Comunicações e Artes daUniversidade de São Paulo (USP) em 1968, abandonou o curso no ano seguinte, depois de receber o convite daTV Globo para protagonizar o folhetimVéu de Noiva, deJanete Clair, fazendo par romântico com o atorCláudio Marzo (1940-2015).[9]

Carreira

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Artística

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Regina Duarte em 1970

Regina estreou em 1965 na TV Excelsior, atuando natelenovelaA Deusa Vencida, deIvani Ribeiro, interpretando a espevitada Malu, sob a direção deWalter Avancini, e noteatro, no mesmo ano, sob a direção deAntunes Filho na montagem de "A Megera Domada", deShakespeare. Durante sua carreira na TV Excelsior (1965-1969), interpretou personagens marcantes, como a jovem Inesita, sua primeira protagonista, emAs Minas de Prata (1966); a dócil e ingênua Carolina emO Terceiro Pecado (1968); ou a extraterrestre Melissa emOs Estranhos (1969), seu penúltimo papel na emissora, onde atuou ao lado dePelé. Em 1969, devido uma grave crise financeira, aTV Excelsior foi obrigada a dispensar diversos atores, incluindo Regina, sendo que a emissora faliu meses depois. Naquele mesmo ano a atriz assinou com aRede Globo para protagonizarVéu de Noiva, sob a direção deDaniel Filho, considerada até hoje um marco por romper com o estigma das novelas globais até aquele momento, consideradas surreais. Em seguida, em meados de 1970, interpretou a doce Ritinha, emIrmãos Coragem, um outro marco em sua carreira, por ser uma das tramas mais clássicas da teledramaturgia.[carece de fontes?]

Regina Duarte em 1971

Regina Duarte era chamada deNamoradinha do Brasil desde 1967, quando foi ficou em primeiro lugar entre os favoritos do público, segundo a revistaIntervalo.[10][11] O título ficou ainda mais popular com telenovelaMinha Doce Namorada, em 1971, onde interpretou a orfã Patrícia, na TV Globo. Em seguida, emendando papéis, interpretou a escultora Simone Marques, emSelva de Pedra. Um grande marco em sua carreira, principalmente por ser a primeira trama a bater 100% de audiência em todo o país, novela esta que foi um dos maiores sucessos da novelistaJanete Clair. Depois, vieram outras mocinhas, como a aeromoça Cecília emCarinhoso, no ano de 1973, mais um grande sucesso. No meio dessa trama, Regina descobriu estar grávida deGabriela Duarte, porém, teve que esconder sua gravidez da imprensa, já que não era conveniente para sua personagem engravidar. Por isso, sua personagem passou a aparecer apenas em plano fechado e a trama foi encurtada em dois meses. Na época, Regina já estava insatisfeita com a alcunha de “Namoradinha do Brasil”, já que este título a aprisionava apenas em interpretar as heroínas passivas e românticas das novelas, não a possibilitando interpretar outros tipos de personagens. Sua última personagem antes do seu processo de rompimento com esse estereótipo foi a rebelde Bárbara na novelaFogo Sobre Terra. Em 1975, iniciando o rompimento do título que era vinculado à sua imagem, fez a prostituta Janete em “Réveillon”, um divisor de águas em sua carreira teatral. Segundo Regina, foi neste ano que começou a ser mais chamada nas ruas pelo título de Namoradinha do Brasil, graças a uma reportagem sobre a peça cujo título era:A Ex-Namoradinha do Brasil. A imagem de Namoradinha, porém, foi se rompendo os poucos graças à seus esforços na atuação.[12]

Na televisão, seu primeiro processo para modificar esse estigma veio com a atuação na telenovelaNina, deWalter George Durst em 1977, consolidando o início do fim da imagem deNamoradinha do Brasil. Nessa produção, interpretava a protagonista homônima, uma professora libertária da década de 1920 que ensinava aos seus alunos sobre os direitos e os deveres do cidadão. Nessa trama, ainda, fez seu primeiro par romântico comAntônio Fagundes. Com oseriadoMalu Mulher, de 1979, rompe definitivamente com a alcunha de Namoradinha, interpretando Maria Lúcia Fonseca, uma socióloga, vítima de abuso físico do marido, vivido porDennis Carvalho, do qual se separava. Malu era mãe solteira, tinha ideais feministas e à favor dos direitos da mulher, levando diversos grupos conservadores a protestarem. O seriado foi um dos pioneiros ao abordar o feminismo no audiovisual brasileiro.[13] Em 1979 apresentou o especialMulher 80, que trazia entrevistas e musicais sobre o papel feminino na sociedade, com participação de várias cantoras da MPB:Elis Regina,Fafá de Belém,Gal Costa,Maria Bethânia,Zezé Motta,Simone,Marina Lima,Rita Lee,Joanna e oQuarteto em Cy.[14]

Em 1982, participou deSétimo Sentido, a última novela das oito deJanete Clair, produção na qual brilhou e arrancou elogios de crítica e público ao compor duas personalidades diferentes, Luana Camará e a entidade espiritual Priscila Capricce. Em determinado momento da trama, ainda, Luana incorporava a personagem Priscila Dias no teatro, e Regina marcou época ao encenar uma peça teatral dentro de uma novela.[15] Em 1983, fez uma participação especial no clássicoGuerra dos Sexos, vivendo Alma, contracenando comFernanda Montenegro ePaulo Autran.[16] Entre 1984 e 1985 deixou a Globo para protagonizar o seriadoJoana naRede Manchete, uma vez que desejava há anos retomar a parceria comManoel Carlos, o autor da obra. Essa produção emulavaMalu Mulher, que também tinha o escritor como um dos roteiristas, tendo vários entrechos e situações parecidas.[17]

Em 1985, brilha ao interpretar com enorme sucesso, prestígio e repercussão a antológica Viúva Porcina da Silva emRoque Santeiro, clássico deDias Gomes eAguinaldo Silva. Graças a essa novela, rompeu com a alcunha de Namoradinha de forma absoluta, e entrou para o seleto grupo de atores consagrados da emissora. Ao lado deLima Duarte, que vivia Sinhozinho Malta, e outros atores do elenco da trama, fez história na TV brasileira e registrou seu nome na dramaturgia. A novela registrou recordes de audiência na época de sua exibição.[18]

Em 1988, após quase três anos de folga, retorna como protagonista em outro clássico de imenso sucesso na televisão brasileira,Vale Tudo, escrita porGilberto Braga,Aguinaldo Silva eLeonor Bassères. Nesse folhetim, Raquel Accioli, sua personagem, era mãe da vilã Maria de Fátima (Glória Pires) e formava par romântico novamente comAntônio Fagundes, que vivia Ivan Meireles. A personagem foi um marco e Regina protagonizou várias cenas que entraram para a história, como a sequência em que Raquel rasga o vestido da própria filha.[19] Logo depois, em 1989, fez uma participação especial no sucessoTop Model, vivendo Florinda Kundera, ex-esposa de Gaspar (Nuno Leal Maia), em que contracenou pela primeira vez com a filhaGabriela Duarte.[20]

Em 1990, retornou ao protagonismo na pele da Maria do Carmo deRainha da Sucata, um dos momentos mais marcantes da sua carreira, ao lado deGlória Menezes eTony Ramos. A trama foi um sucesso de audiência e repercussão naquele ano.[21] Após esse trabalho, tira férias da televisão, retornando apenas em 1993, quando protagonizou o seriadoRetrato de Mulher, no qual fazia várias personagens diferentes a cada episódio.[22] Em 1994, participa da minissérieIncidente em Antares, como a telefonista Shirley Terezinha, integrando o elenco da produção, que contava com nomes comoFernanda Montenegro eMarília Pêra.[23]

Regina volta às telenovelas no ano seguinte, 1995, vivendo a sua primeiraHelena com Manoel Carlos, no sucessoHistória de Amor. Na novela, Helena Soares era mãe de Joyce, vivida porCarla Marins, e despertava para uma paixão com Carlos (José Mayer), mas o disputava com Sheila (Lília Cabral) e Paula (Carolina Ferraz). Tamanho sucesso da personagem, e gratidão da atriz por interpretá-lo, que o autor Manoel Carlos e o diretorRicardo Waddington novamente a chamaram, desta vez para protagonizarPor Amor, outro grande sucesso da teledramaturgia, novela exibida entre 1997 e 1998. Nessa trama, Helena Viana era mãe de Maria Eduarda, vivida por sua filha na vida real,Gabriela Duarte, além de formar um par romântico com Atílio (Antônio Fagundes), com quem trabalhava pela terceira vez, e vivia um dilema após realizar uma troca de bebês na maternidade, protagonizando cenas que marcaram época.[24] Em 1999, Regina e Gabriela voltam a trabalhar no mesmo set, na minissérie de épocaChiquinha Gonzaga, elogiada por público e crítica. Depois desse trabalho, tira férias da TV, retornando aos palcos na peçaHonra, em que contracenava novamente com Gabriela, além dos atoresCarolina Ferraz eMarcos Caruso.[25]

Após alguns anos, em 2002 volta à TV, protagonizandoDesejos de Mulher, na pele de Andreia Vargas, uma estilista famosa, em um casamento falido com Bruno (José de Abreu) e irmã de Júlia (Glória Pires). Ao longo da história, Andreia descobria também ser irmã da inescrupulosa Selma (Alessandra Negrini), e sofria nas mãos da vilã. Em 2003, faz uma participação especial elogiada na novelaKubanacan, como a perua tresloucada María Félix.[carece de fontes?] Três anos depois, em 2006, retorna ao horário nobre com mais uma protagonista, Helena Camargo, emPáginas da Vida, a sua terceiraHelena com o autorManoel Carlos. Helena, na novela, era mãe adotiva de uma menina comSíndrome de Down, Clara, vivida pela garotinhaJoana Mocarzel, com 5 anos na época, e também do jovem Salvador (Jorge de Sá), rapaz negro vítima do abandono da sociedade quando criança.[26] Em 2008 viveu a cômica Waldete Maria, uma mulher despachada, divertida, pragmática e sem papas na língua, na novelaTrês Irmãs.[12]

Duarte em 2010

Em 2010 participa dos primeiros capítulos deAraguaia, como Antoninha, avó do protagonista Solano (Murilo Rosa). Participa também de um episódio da sérieAs Cariocas, ao lado deSônia Braga eAntônio Fagundes.[27] Em 2011, Regina retornou à TV em um papel de grande destaque, a enigmática e fútil ricaça Clô Hayalla no remake deO Astro. A produção foi vencedora doEmmy como a melhor telenovela do ano de 2011.[28] De acordo com a própria Regina, Clô é um dos papéis mais marcantes e importantes de sua carreira, já que foi uma das poucas vilãs que a atriz interpretou em novelas.[29] Em 2014, a atriz é anunciada no elenco deBoogie Oogie, porém desiste do papel na novela. A expectativa era que a atriz interpretasse a avó da protagonista (papel deÍsis Valverde) e repetisse par romântico comLima Duarte, com quem contracenou emRoque Santeiro.[30][31] No mesmo ano, faz uma participação especial emImpério, novela deAguinaldo Silva, no papel de Maria Joaquina, uma compradora dediamantes que participa dos quatro primeiros capítulos da trama.[32][33][34] Ainda em 2014, é anunciada no elenco deSete Vidas, da autoraLícia Manzo, no papel de uma homossexual, Esther Viana, que no passado foi casada com uma mulher. Ao lado deFernanda Montenegro eNathália Timberg, formou o trio de personagens lésbicas da terceira idade no ano de 2015, um avanço na teledramaturgia naquele ano.[35][36][37] Em 2017, fez uma participação especial como ela mesma na novelaPega Pega. Viveu a personagem Madame Lucerne na novelaTempo de Amar, em que formou par romântico comTony Ramos, pela segunda vez, sendo esta a sua última telenovela.[38][39] Em 29 de janeiro de 2020, foi confirmada para o cargo desecretária especial da Cultura do Brasil dogoverno de Jair Bolsonaro. Em função de exercer uma secretaria de governo, o contrato com aRede Globo foi suspenso.[40]

Após deixar o cargo de secretária especial de Cultura, Regina passou a se dedicar ao teatro e também as artes plásticas, chegando a criar esculturas com materiais de reciclagem.[41] Durante uma entrevista aoConversa com Bial no dia 21 de abril de 2025, Duarte confirmou a sua aposentadoria das telenovelas ao responder os rumores sobre ter sido convidada para fazer uma das protagonistas emTrês Graças, deAguinaldo Silva.[42]

Viveu várias protagonistas antológicas na TV: Simone Marques deSelva de Pedra (1972), a Malu do seriadoMalu Mulher (1979/1980), a dupla personalidade Luana Camará/Priscila Capricce emSétimo Sentido (1982), a extravagante Viúva Porcina emRoque Santeiro (1985),a politicamente correta Raquel Accioli emVale Tudo (1988), a espalhafatosa Maria do Carmo deRainha da Sucata (1990). Além de ter sido a atriz que mais deu vida às Helenas deManoel Carlos, nas novelasHistória de Amor (1995),Por Amor (1997) ePáginas da Vida (2006).[12]

Política

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Regina Duarte
Regina Duarte em sua posse como secretária da Cultura.
4.ª Secretária Especial da Cultura doBrasil
Período4 de março de 2020
até 10 de junho de 2020[43]
PresidenteJair Bolsonaro
Antecessor(a)José Paulo Soares Martins(interino)[44]
Sucessor(a)Mário Frias

Em outubro de 2018, Regina apoiouJair Bolsonaro na suacandidatura à presidência do Brasil, que foi eleito eassumiu o cargo em 1.º de janeiro de 2019.[45] O presidente avaliou a possibilidade de recriar oMinistério da Cultura, extinto por ele assim que assumiu a presidência, quando foi criada aSecretaria Especial da Cultura. Esta, por sua vez, foi vinculada aoMinistério do Turismo em novembro de 2019, medida que foi elogiada pela atriz.[46] No dia 17 de janeiro de 2020, Regina recebeu por telefone um convite de Bolsonaro para ser a secretária da Cultura,[47] substituindoRoberto Alvim, que havia sido exonerado do cargo naquele mesmo dia.[48]

Quase duas semanas depois, e vários encontros com o presidente emBrasília, a atriz divulgou em 29 de janeiro, que havia aceito o convite.[49][50][51]

Em fevereiro, Regina foi criticada por diversos artistas, após ter reproduzido sem autorização a foto deles em sua rede social para propaganda política pró-governo Bolsonaro.[52]

Em cerimônia noPalácio do Planalto, no dia 4 de março de 2020, Regina Duarte tomou posse no principal cargo da pasta, após sua nomeação ter sido publicada noDiário Oficial da União na edição do mesmo dia.[53]

Em seu discurso de posse, afirmou:

Meu propósito aqui é pacificação e diálogo permanente com o setor cultural, com estados e municípios, com o parlamento e com os órgãos de controle

— Regina Duarte, então secretária da Cultura.
Jair Bolsonaro durante encontro com Regina Duarte em janeiro de 2020

Em maio de 2020 em entrevista ao vivo àCNN Brasil, Regina Duarte se irritou, chegando a remover o microfone, depois que foi exibido um vídeo em queMaitê Proença afirmava que Regina não se comunicava com a classe artística, cobrando a secretária de Cultura que se manifestasse sobre suas ações em prol do setor, que estava em dificuldades depois dapandemia de COVID-19. Regina chegou a dizer que colocar a fala de Proença no ar foi uma atitude "de baixo nível". Também minimizou astorturas e mortes durante aditadura militar e, para ilustrar, chegou a cantar ojingle "Pra frente Brasil" daCopa do Mundo FIFA de 1970, período em que o país estava sob aquele regime. A entrevista foi encerrada depois que a entrevistada se negou a continuá-la.[54][55][56]

Devido ao episódio, mais de quinhentos artistas de todo o país assinaram uma nota repudiando as declarações de Regina Duarte e afirmando que ela não os representa no Ministério da Cultura.[57][58] A jornalista Lygia Jobim, que teve o pai morto devido a ditadura militar brasileira, iniciou um processo judicial contra Regina Duarte, por apologia a crimes de tortura.[59]

Após um pouco mais de dois meses no cargo, foi anunciado em 20 de maio de 2020 que Regina Duarte sairia do comando da Secretaria da Cultura. De acordo com ela e com o presidente Jair Bolsonaro, Regina desejou deixar o cargo para poder ficar mais próxima da sua família.[60] Bolsonaro no mesmo dia anunciou que ela passaria a chefiar aCinemateca Brasileira, sediada emSão Paulo.[61] A exoneração de Regina Duarte do cargo de Secretária Especial da Cultura foi publicada em 10 de junho de 2020.[43] Em dezembro de 2023, em entrevista com a jornalistaLeda Nagle, ela confessou que não estava preparada para se envolver com política.[62]

Vida pessoal

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Regina com a filhaGabriela Duarte (esquerda) em 2019.

Regina foi casada entre 1969 e 1975 com o engenheiro Marcos Flávio Franco Cunha, com quem teve dois filhos, o diretor André Duarte (1970) e a atrizGabriela Duarte (1974).[63] Regina atuou com a filha em quatro ocasiões: nas telenovelasPor Amor eTop Model, onde interpretaram igualmente mãe e filha, na minissérieChiquinha Gonzaga, onde dividiram o mesmo papel em fases diferentes, e emA Lei do Amor, onde interpretaram a mesma personagem em fases diferentes, ambas como participação especial.[64]

Em 1977 começou a namorar o diretorDaniel Filho, com quem foi casada entre 1978 e 1979.[65] Entre 1980 e 1982 namorou o publicitário argentino Daniel Gómez, com quem teve seu terceiro filho, o cineasta João Gomez.[66] Em 1983 se casou com o diretorDel Rangel, permanecendo até 1995.[67] Entre 2002 e 2019 namorou o fazendeiro Eduardo Lippincott.[68][69][70]

Foi agraciada com a grã-cruz daOrdem do Ipiranga peloGoverno do Estado de São Paulo em 5 de setembro de 2017.[71]

Posicionamentos políticos

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Naseleições municipais paraprefeito de São Paulo de 1985, ao apoiarFernando Henrique Cardoso, a atriz Regina Duarte gravou um comercial pedindo a união daesquerda para combater o então candidatoconservadorJânio Quadros. Na prática, isso representou uma campanha pelovoto útil, em desfavor deEduardo Suplicy, doPartido dos Trabalhadores, terceiro colocado na disputa.

Em 2002, Regina, ao lado do também atorRaul Cortez e outros artistas, apoiou o candidatoJosé Serra. Causou polêmica quando gravou um depoimento, usado no horário eleitoral gratuito, afirmando termedo do que o candidato adversário,Lula, faria na presidência, caso fosse vitorioso. Ela mencionava um suposto retrocesso para com a economia brasileira e um aumento na inflação devido a notória oposição do PT aoPlano Real. O seu medo era também sentido por outros setores da sociedade, em especial o empresariado e omercado financeiro, apesar de o candidato Lula ter assinado aCarta aos Brasileiros, com o compromisso de não fazer grandes mudanças na área econômica. Por causa desse depoimento, Regina foi criticada por outros artistas, como a também atrizPaloma Duarte.[72][73].

Em 2006, Regina Duarte ratificou sua posição e, em entrevista à revistaIstoÉ Gente, afirmou: "Nunca me arrependi do que disse. O PT foi muito agressivo, dono da verdade. Hoje, estou profundamente triste, porque amo o meu país. As pessoas devem pensar melhor no voto com esta nova chance" (em referência às eleições presidenciais daquele ano)[74]. Regina apoiou publicamente osruralistas, na questão de demarcação deterras indígenas equilombolas no estado de São Paulo. Ela e o ex-marido, Eduardo Lippincott, eram criadores de gado da raçaBrahman, emBarretos, no norte do estado[75].

Em abril de 2021, a atriz foi condenada na 12ª Vara Cível de Brasília a se retratar por divulgar umanotícia falsa sobre aex-primeira-damaMarisa Letícia. No ano anterior, Regina havia publicado em sua conta noInstagram a informação inverídica de que Letícia, falecida em 2017, teria deixado 256 milhões de reais em uma de suas contas, quando o valor real era de 26 mil reais.[76]

Filmografia

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Televisão

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AnoTítuloPersonagemNotaEmissora
1965A Deusa VencidaMaria Luísa (Malu)TV Excelsior
A Grande ViagemIsabel Castilho
1966As Minas de PrataInesita Gusmão
Anjo MarcadoLilian Vergueiro
1967Os FantochesElizabete Viana (Bete)
1968Legião dos EsquecidosRegina Célia
O Terceiro PecadoCarolina Diniz (Carol)
1969Os EstranhosMelissa
Dez VidasAlberta de Sá (Pompom) / Paolo
Véu de NoivaAndréa BaroneseTV Globo
1970Irmãos CoragemRita de Cássia Maciel Coragem (Ritinha)
1971Minha Doce NamoradaPatrícia Lobato
Caso EspecialRosanaEpisódio: "1"
1972Leah ben HenieEpisódio: "Dibuk (O Demônio)"
Selva de PedraSimone Marques / Rosana Reis
1973CarinhosoCecília da Costa
1974Fogo sobre TerraBárbara Gonzaga
1977Despedida de CasadoEstela BeneditoNovela censurada
NinaNina
1978Caso EspecialCidaEpisódio: "Chanel N.º 5"[77]
1979–1980Malu MulherMaria Lúcia Fonseca (Malu)
1979Mulher 80ApresentadoraEspecial de fim de ano
1982Sétimo SentidoLuana Camará / Priscila Capricce
1983Caso EspecialMadalenaEpisódio: "São Bernardo"[78]
Guerra dos SexosAlmaEpisódio: "18 de novembro"
1984–1985JoanaJoana MartinsRede Manchete
SBT
1985Roque SanteiroPorcina da Silva (Viúva Porcina)TV Globo
1986Caso EspecialFilha de Negro Léo[79]Episódio: "Negro Léo"
1987O OutroJuíza ReginaEpisódio: "7 de outubro"
1988Vale TudoRaquel Accioli
1989Top ModelFlorinda KunderaEpisódio: "18 de setembro"
1990Rainha da SucataMaria do Carmo Pereira
1993Retrato de MulherVárias Personagens
1994Incidente em AntaresShirley Terezinha
1995Irmãos CoragemScarlett O'HaraEpisódio: "2 de janeiro"
História de AmorHelena Soares
1996Visita de NatalMãe com frio[80]Especial de fim de ano
1997Por AmorHelena Vianna
1999Chiquinha GonzagaChiquinha Gonzaga
O Belo e as FerasLídiaEpisódio "Só o Amor Destrói"
2002Desejos de MulherAndréa Vargas
2003KubanacanMaria FélixEpisódios: "12–18 de setembro"
2005Sob Nova DireçãoDona IreneEpisódio "A Mensalista"
2006Páginas da VidaHelena Camargo Varela
2008Três IrmãsWaldete Bezerra / Verônica Ramos
2010As CariocasMaria ElisaEpisódio: "A Adúltera da Urca"
AraguaiaAntônia Rangel (Antoninha)[81]Episódios: "27–28 de setembro"
2011O AstroClotilde Sampaio Hayalla (Clô)
2012A Grande FamíliaJuíza Noêmia[82][83]Episódio: "Só Lineu Salva"
2014ImpérioMaria Joaquina Braga[84]Episódios: "21–23 de julho"
2015Sete VidasEsther Viana[85][86]
2016A Lei do AmorSuzana Rivera[87]Episódios: "8–9 de outubro"
2017Pega PegaEla mesma[88]Episódio: "1 de agosto"
Tempo de AmarMadame Lucerne / Catarina do Espírito Santo[89]
2025Show 60 AnosEla mesma[90]Especial de 60 anos da TV Globo

Cinema

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AnoTítuloPersonagemNota
1968Lance MaiorCristina
1969A CompadecidaNossa Senhora
1976Chão BrutoSinhana
1977Parada 88, o Limite de AlertaAna
1978Daniel, Capanga de DeusBeatriz / Sandra
1981El Hombre del SubsueloLuisa dos Santos
1982O Homem do Pau-BrasilLalá
1983O Cangaceiro TrapalhãoAninha
1984São BernardoMadalenaTelefilme
1985Além da PaixãoFernanda
1995La LonaBoxeadoraCurta-metragem
2000Um Anjo TrapalhãoMãe com frio
2012Astro - Uma Fábula Urbana em um Rio de Janeiro MágicoVizinha
2014Gata Velha Ainda MiaGlória Polk[91][92]
2018As HerdeirasOdilia

Teatro

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Como atriz

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AnoTítuloPersonagem
1965A Megera Domada
1967Black-Out
1969Romeu e JulietaJulieta Capuleto
1971Dom Quixote Mula Manca e seu Fiel Companheiro
1975RéveillonJanete
1978O Santo InquéritoBranca Dias
1986Miss BananaBela Vieira
1992A Vida É SonhoSegismundo
1999–01HonraNorah
2004–09Coração BazarVários personagens
2012–13Raimunda, RaimundaRaimunda
2013–16Bem vindo-estranhoJaki
2018O Leão no InvernoEleanor da Aquitânia

Como diretora

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AnoTítulo
2012–13Raimunda, Raimunda
2014A Volta para Casa
2017–18A Volta ao Lar

Prêmios e indicações

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AnoPrêmioCategoriaTrabalhoResultadoRef.
1966Troféu ImprensaMelhor Revelação FemininaA Deusa VencidaVenceu
1968Melhor AtrizOs Fantoches
1971Irmãos Coragem
Prêmio GloboMinha Doce Namorada
1972Troféu ImprensaIndicado
1973Selva de PedraVenceu
1974Carinhoso
1975Fogo Sobre TerraIndicado
1976Selva de Pedra
1979Prêmio APCAMelhor AtrizMalu MulherVenceu
1980
1985Roque Santeiro
1986Troféu ImprensaMelhor Atriz
1987Indicado
1989Vale Tudo
1991Rainha da Sucata[93]
1996História de Amor
1998Por Amor
1998Prêmio Contigo! de TVConjunto da ObraVenceu[94]
2002Prêmio Qualidade Profissional
2003Prêmio Contigo! de TVMelhor AtrizDesejos de MulherIndicado
Melhor Par Romântico
2006Prêmio IstoÉ GenteConjunto da ObraVenceu[95]
2011Prêmio Quem de TelevisãoMelhor AtrizO AstroIndicado[96]
Prêmio Qualidade BrasilMelhor Atriz Coadjuvante[97]
Prêmio Melhores da Revista da TV - O Globo[98]Melhor AtrizVenceu
Prêmio TV Press[99]Melhor AtrizVenceu
Troféu Mário LagoConjunto da ObraVenceu[100]
2014LA Indie Film FestMelhor AtrizGata Velha Ainda Mia
2015Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro[101]Melhor AtrizIndicado
Prêmio Extra de TelevisãoMelhor Atriz CoadjuvanteSete Vidas[102]
2018Prêmio Shell de TeatroMelhor AtrizO Leão no Inverno
2025Troféu ImprensaPela sua CarreiraHomenageada

Notas e referências

Notas

Referências

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Regina Duarte
1972–1983
1984–1999
2000–2019
2020–presente
O ano refere-se ao de produção da novela ou (minis)série. O prémio é normalmente entregue no ano seguinte.
Troféu Imprensa de Melhor Atriz
1961–1977
1981–2000
2001–presente
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