As referências deste artigonecessitam de formatação. Por favor, utilizefontes apropriadas contendo título, autor e data para que o verbete permaneçaverificável. |
Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:Google (N • L • A • I • WP refs) • ABW • CAPES). |
Ranking da CBF é umsistema de classificação dos clubes brasileiros de futebol, instituído pelaConfederação Brasileira de Futebol, composto por dois rankings, atualizados anualmente pela CBF: oRanking Nacional dos Clubes (RNC) e oRanking Nacional das Federações (RNF). O objetivo do RNF é servir como critério para o preenchimento de vagas por federação naCopa do Brasil[1] e na última divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol, que desde 2009 é aSérie D.[2] O RNF define também o preenchimento de vagas naCopa do Nordeste e naCopa Verde, para as federações que participam destas competições. Já o RNC, em 2022 e 2023, definiu os dez clubes daSérie C que tinham o direito a 10 jogos com mando de campo (os 10 melhores ranqueados) e, consequentemente, os outros dez clubes que teriam 9 jogos com mando de campo. Até 2023 o RNC servia também para preencher 10 vagas diretas na Copa do Brasil.
Até 2002, aCBF utilizava como ranking histórico para os clubes de futebol brasileiros o chamadoRanking de Pontos, que simplesmente somava os pontos ganhos pelos clubes em todas as edições doCampeonato Brasileiro de Futebol.[3]
Apesar da vantagem da simplicidade, este ranking tinha um problema grave: em 36 anos de história, o Campeonato Brasileiro de Futebol variou imensamente de tamanho e, portanto, de número de jogos. Por exemplo, em1979, alguns times disputaram menos de dez jogos e chegaram às semifinais, ao passo que outros jogaram 19 jogos (conquistando muito mais pontos) e não atingiram a mesma fase.
Além disso, a própria contagem de pontos variou ao longo do tempo: cada vitória valia dois pontos até1994 e, por determinação daFIFA, passou a valer três pontos a partir de1995. Nos campeonatos de1975 a1978, vitórias por dois ou mais gols de diferença davam pontos extras ao vencedor. Assim como nestes, outras edições tiveram outras características. (Para mais detalhes, veja o artigoCampeonato Brasileiro de Futebol.)
Para contornar estes problemas, a revistaPlacar instituiu no final dos anos 1980 oRanking de Colocações, que consiste em dar sempre dez pontos para o campeão, nove pontos para o vice e assim sucessivamente até o décimo colocado em cada campeonato, que recebe um ponto.[4]
Este critério resolvia o problema das disparidades históricas entre os campeonatos, mas desconsiderava outras competições, como aCopa do Brasil, que existe desde 1989, além daTaça Brasil, disputada de 1959 a 1968 e doRobertão (1967–1970). Estes dois últimos passaram a ser considerado pela CBF como parte doCampeonato Brasileiro em 2010.
Mais recentemente, outros órgãos de imprensa criaram outros rankings, em geral considerando não apenas as competições nacionais mas também as internacionais e, num movimento contrário, igualmente as competições estaduais e regionais. É o caso doRanking Placar,[5] doRanking Folha,[6] etc.
Estes rankings são sem dúvida mais abrangentes, mas geram o problema da crescente subjetividade: como criar pontuações comparativamente justas entre diferentes competições, de âmbitos diferentes, em épocas diferentes?
Em 2003, a CBF criou um novo ranking histórico do futebol brasileiro, considerando apenas as competições nacionais organizadas pela própria CBF.[7] Com um critério de pontuação muito criticado desde o seu lançamento,[8] e após as mudanças na contagem decorrentes da unificação do Campeonato Brasileiro de Futebol em dezembro de 2010, aquele Ranking terminou sendo substituído em novembro de 2012.
A partir de2013, aCBF resolveu mudar totalmente os critérios de elaboração do seu ranking nacional. ORanking Nacional dos Clubes deixou de ser um ranking histórico, passando a levar em conta o desempenho dos clubes apenas nos últimos cinco anos, e foi dado maior peso para os anos mais recentes.[9] Diretamente derivado do RNC, a mudança foi refletida noRanking Nacional das Federações (RNF). Para classificar as federações, a cada ano, feitas as contas para atualização do número de pontos de cada clube do RNC, somam-se os pontos dos clubes filiados a cada federação estadual, obtendo-se a pontuação de cada estado no RNF. As federações com mais pontos têm direito a mais vagas na Copa do Brasil e na Série D do Campeonato Brasileiro.[10]
Os campeões das Série A, B, C e D recebem 800, 400, 200 e 100 pontos respectivamente.
O vice-campeão de cada divisão receberá sempre 80% dos pontos do campeão, o terceiro recebe 75%, o quarto 70%. Do quinto colocado em diante cada posição perde 1 ponto percentual em relação ao colocado imediatamente anterior. A pontuação máxima de cada série representa o dobro da pontuação máxima da série inferior. Deste modo o quinto colocado recebe 69% dos pontos do campeão reduzindo até 51% para o 23.º colocado (quando houver mais participantes o percentual se mantém), seguido pelo campeão da divisão inferior com 50%.
Os clubes que participam daCopa do Brasil serão pontuados de acordo com a fase alcançada: título (600), vice-campeão (480), semifinais (450), quartas-de-final (400) e oitavas-de-final (200). Clubes que alcançam a 4.ª fase a partir de 2017 (3.ª fase até 2016) recebem 100 pontos. Participantes eliminados na 3.ª fase a partir de 2017 (2.ª fase até 2016) recebem 50 pontos. Eliminados da 2.ª fase a partir de 2017 (1.ª fase até 2016) recebem 25 pontos. Eliminados na 1.ª fase a partir de 2017 recebem 15 pontos.
Pontuações conquistadas no ano vigente tem peso igual a 5, no ano anterior peso 4 e assim sucessivamente, considerando apenas participações nos últimos 5 anos.
Série A
| Série B
| Série C
| Série D
|
antes de 2021 [2017-2020]
| Fase | Pontos |
|---|---|
| Campeão | 600 |
| Vice-campeão | 480 |
| Semifinais | 450 |
| Quartas de finais | 400 |
| Oitavas de finais | 200 |
| 4.ª fase | 100 |
| 3.ª fase | 50 |
| 2.ª fase | 25 |
| 1.ª fase | 15 |
Nota: Pontuação válida de 2017 a 2020. A partir de 2021, os times eliminados na 1.ª fase recebem 25 pontos, os eliminados na 2.ª fase recebem 50 pontos, os eliminados na 3.ª fase recebem 100 pontos, e o restante permanece inalterado e a quarta fase foi extinta.
Abaixo se encontram os 50 primeiros clubes classificados no ranking da CBF(Revisado e atualizado em 13/12/2024).[11]
| Posição | Clube | UF | Pontos | Diferença de pontos | ||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Em 2024 | Comparados aos de 2024 | Em 2025 | Variação de pontos | |||
| 1.º | Flamengo | 16.996 | - | |||
| 2.º | São Paulo | 14.832 | 2.164 | |||
| 3.º | Palmeiras | 14.536 | 296 | |||
| 4.° | Corinthians | 13.802 | 734 | |||
| 5.º | Atlético Mineiro | 13.713 | 89 | |||
| 6.° | Athletico Paranaense | 13.464 | 249 | |||
| 7.° | Fluminense | 12.058 | 1.406 | |||
| 8.º | Botafogo | 11.652 | 406 | |||
| 9.º | Fortaleza | 11.616 | 36 | |||
| 10.º | Grêmio | 11.531 | 85 | |||
| 11.º | Bahia | 11.387 | 144 | |||
| 12.º | Internacional | 10.367 | 1.020 | |||
| 13.º | América Mineiro | 9.535 | 832 | |||
| 14.º | Red Bull Bragantino | 9.436 | 99 | |||
| 15.º | Vasco da Gama | 9.356 | 80 | |||
| 16.º | Santos | 9.264 | 92 | |||
| 17.º | Atlético Goianiense | 9.192 | 72 | |||
| 18.º | Juventude | 8.864 | 328 | |||
| 19.º | Cruzeiro | 8.227 | 637 | |||
| 20.º | Cuiabá | 8.160 | 67 | |||
| 21.º | Goiás | 7.604 | 556 | |||
| 22.º | Ceará | 7.188 | 416 | |||
| 23.º | Vitória | 6.578 | 610 | |||
| 24.º | Coritiba | 6.496 | 82 | |||
| 25.º | Sport | 6.168 | 328 | |||
| 26.º | Criciúma | 5.893 | 275 | |||
| 27.º | CRB | 5.732 | 161 | |||
| 28.º | Avaí | 4.861 | 871 | |||
| 29.º | Vila Nova | 4.533 | 328 | |||
| 30.º | Chapecoense | 4.492 | 41 | |||
| 31.º | Sampaio Corrêa | 4.469 | 23 | |||
| 32.º | Ponte Preta | 4.075 | 394 | |||
| 33.º | Botafogo-SP | 4.071 | 4 | |||
| 34.º | Guarani | 3.810 | 261 | |||
| 35.º | Londrina | 3.806 | 4 | |||
| 36.º | ABC | 3.371 | 435 | |||
| 37.º | Ituano | 3.329 | 42 | |||
| 38.º | Brusque | 3.290 | 39 | |||
| 39.º | Tombense | 3.265 | 25 | |||
| 40.º | Remo | 3.242 | 23 | |||
| 41.º | Mirassol | 3.125 | 117 | |||
| 42.º | Operário-PR | 3.080 | 45 | |||
| 43.º | CSA | 3.080 | 0 | |||
| 44.º | Paysandu | 3.072 | 8 | |||
| 45.º | Novorizontino | 3.071 | 1 | |||
| 46.º | Náutico | 3.070 | 1 | |||
| 47.º | Volta Redonda | 3.047 | 23 | |||
| 48.º | Ypiranga de Erechim | 2.954 | 93 | |||
| 49.º | Amazonas | 2.785 | 169 | |||
| 50.º | Confiança | 2.341 | 444 | |||
Abaixo estão classificadas as federações estaduais no ranking da CBF, divulgado em13 de dezembro de2024.[11]
| Posição | Federação | Pontos | Vagas na Copa do Brasil | Vagas na Copa do Nordeste | Vagas na Copa Verde | Vagas na Série D | ||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Em 2025 | Comparados aos de 2024 | Em 2025 | Comparados aos de 2024 | |||||
| 1 | 92.416 | 6 | — | — | 4 | |||
| 2 | 57.607 | 3 | ||||||
| 3 | 41.508 | 5 | ||||||
| 4 | 40.481 | |||||||
| 5 | 32.209 | |||||||
| 6 | 26.310 | 4 | 4 | |||||
| 7 | 25.942 | — | 2 | |||||
| 8 | 24.393 | — | ||||||
| 9 | 22.387 | 4 | ||||||
| 10 | 12.978 | 2 | ||||||
| 11 | 11.382 | 3 | ||||||
| 12 | 10.728 | — | 2 | |||||
| 13 | 9.651 | |||||||
| 14 | 6.696 | 3 | — | |||||
| 15 | 6.641 | 3 | ||||||
| 16 | 6.533 | — | 2 | |||||
| 17 | 5.638 | 3 | — | |||||
| 18 | 4.573 | 2 | ||||||
| 19 | 4.071 | |||||||
| 20 | 3.433 | — | 2 | |||||
| 21 | 2.512 | |||||||
| 22 | 2.360 | |||||||
| 23 | 2.224 | |||||||
| 24 | 1.671 | 1 | 1 | |||||
| 25 | 1.511 | |||||||
| 26 | 1.410 | |||||||
| 27 | 1.285 | |||||||
|
| ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
| ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ver também[editar |editar código]
Referências
Ligações externas[editar |editar código] | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||