A história de Rabat (antigo nome:Chellah) começou com um acordo noséculo III. Em40 d.C., osRomanos tomaram Chellah e mudaram seu nome paraSala de Colonia. Em 250, os romanos abandonaram a colônia. Em 1146, Abde Almumine transformou Rabat em uma fortaleza de grande escala para uso como ponto de ataques contra aEspanha. Em 1170, devido à sua importância militar, a cidade, passou a chamar-se deRibatu l-Fath, que significa "fortaleza de vitória".
Iacube Almançor, outro califa almóada, transferiu a capital de seu império para Rabat. Ele construiumuralhas desde Rabat até àCasbá dos Oudaias. No entanto, Iacube morreu e a construção parou. As ruínas de uma grandemesquita inacabada, e o seu imponenteminarete, aTorre Hassan, estão lá até hoje.
Depois da morte de Iacube, o império entrou em declínio. O Califado Almóada perdeu o controle de suas posses na Espanha e em grande parte do seuterritório africano, o que levou ao seu colapso total. Noséculo XIII, grande parte do poder económico de Rabat se desmoronou.
Várias cidades incluindo Rabat, se juntaram em 1627 para formar a chamadaRepública do Bu Regregue. Logo depois da formação da república, ocorreram diversos ataquesbárbaros e depiratas. Eles tentaram estabelecer controle sobre os piratas, mas não conseguiram. Osmuçulmanos continuaram na tentativa de controlar os piratas durante muitos anos, até que a República entrou em colapso em 1818. Mesmo após o colapso da república, os piratas continuaram a usar o porto de Rabat, que levou ao bombardeio da cidade pelaÁustria em 1829.[necessário esclarecer][carece de fontes?]
Osfranceses tomaram posse de Marrocos em 1912 e estabeleceram umprotetorado. O administrador francês de Marrocos, GeneralHubert Lyautey, decidiu transferir a capital do país novamente para Rabat. Quando o Marrocos alcançou a independência em 1956,Mohammed V, o então rei de Marrocos, optou por permanecer na capital Rabat.
Após aSegunda Guerra Mundial, osEstados Unidos começaram a mandar suas tropas para treinar na base aérea francesa. Com a desestabilização do governo francês no Marrocos, e da independência de Marrocos, em 1956, o governo de Mohammed V queria a retirada das bases no Marrocos, insistindo em tal ação, após a intervenção americana noLíbano, em 1958. Os Estados Unidos concordaram em deixar em dezembro de 1959, o que ocorreu só em 1963.
Os almóadas construíram uma muralha imponente no fim doséculo XII, que protegia os lados sul e oeste da cidade. É composta por dois longos muros retilíneos, que se cortam em ângulo agudo, com uma extensão total de mais de cinco quilómetros, com espessura de mais de dois metros e altura média de cerca de oito metros. As muralhas delimitam uma área de quase 425 hectares, que englobam o planalto superior que domina atualmente Chellah, para garantir a segurança das partes baixas da cidade em caso de ataque.
A muralha ocidental tinha quatro portas, a intervalos bastante regulares: Bab El-Alou, Bab El-Had, Bab Er-Rouah e Bab El-Hdid. A última encontra-se no que é atualmente opalácio real. A muralha sul só tem uma porta: Bab Zaër. À semelhança da maior parte das muralhas construídas pelos almóadas, as muralhas de Rabat, construídas com alvenaria de grande solidez, rica emcal, resistiram admiravelmente ao tempo. A intervalos regulares é flanqueada por torres quadradas e acortina é encimada por umadarve, bordejado no exterior por um parapeito demerlões com topo piramidal.
A porta Bab Er-Rouah, uma obra-prima da estética monumental em pedra, apresenta, como a porta da Casbá, uma decoração de nós entrelaçados em volta da abertura em forma dearco de ferradura inscrito num enquadramento retangular. Como em Bab Agnaou emMarraquexe, grandes arco retomam, alargando-o, o movimento do arco da própria porta, envolvendo-o com uma auréola sinuosa com pontas afiadas, encimado por um grande friso com uma inscriçãocúfica.
No início doséculo XVII, refugiados muçulmanos expulsos de Espanha instalaram-se na Casbá e numa parte com cerca de cem hectares no interior das muralhas almóadas, numa área que delimitaram construindo uma nova muralha. Esta tem início perto da Bab El-Had e liga com a cortina doséculo XII na falésia do Bu Regregue, no Borj Sidi Makhlouf. Retilínea e flanqueada por torres oblongas, a muralha ditaandalusina estendia-se por mais de 1 400 metros, tinha em média cinco metros de altura e uma espessura de mais de 1,5 metro. Era perfurada por três portas: Bab Et-Tben (atualmente demolida, situava-se junto ao atual mercado municipal), Bab El-Bouiba et Bab-Chella.
No início doséculo XIX foi edificada uma nova muralha exterior, com uma extensão total de 4 300 m. Prolongava a sul a muralha almóada e duplicava-a a ocidente até aooceano Atlântico, rodeando uma área total de mais de 840 ha. Esta nova muralha, ditaalauita, tinha uma altura média de quatro metros e uma espessura ligeiramente inferior a um metro. Era perfurada por três portas: Bab El-Qebibat, Bab Tamesna et Bab Marrakech. Foi demolida em grande parte para construir a cidade "europeia" durante o protetorado. A partir das principais portas da almedina partiam as estradas que ligavam Rabat às outras cidades mais importantes de Marrocos, nomeadamente Casablanca, Marraquexe e Fez.
Junto às muralhas almóadas tinham lugar mercados semanais, como o Souq el-Had, junto à porta do mesmo nome. Entre a muralha alauita e a muralha almóada estavam situados, a sul, o Agdal, ligado ao Palácio Real, e a norte os jardins das laranjeiras, cujos frutos, muito apreciados pela sua qualidade, eram exportados para a Europa, o que é atestado por numerosos documentos de arquivos.
Teatro Mohammed VCasbá dos Oudayas, construído durante oCalifado AlmóadaRuínas da mesquita inacabada de Hassan e do seu minarete, (Torre Hassan)
O maior teatro é oTeatro Mohammed V, no centro da cidade. Galerias Oficiais:
Bab Rosiere
Bab El-Kebir
Mohamed El-Fassi
O Espaço Cultural Independente é dedicado à criação contemporânea marroquina e internacional. Foi fundada pelo crítico de arteAbdellah Karroum, primeiro tornou-se uma residência para artistas, então, a partir de 2004 uma cooperativa.
Desde 2000, foram lançados grandes projectos culturais, tais como:
A Biblioteca Pública
Museu de Arte Contemporânea
O Instituto Superior de Música e Dança
Biblioteca Internacional de Arte Moderna e Contemporânea
Dar-al-Makhzen: o palácio real e sede do governo onde trabalham e residem mais de duas mil pessoas. Você entra no palácio por uma vasta extensão, o Mechouar ".
Os mais bairros das classes mais altasdas classes mais altas localizam-se ao longo das grandes avenidas, e os mais modestos nas áreas mais distantes da cidade. Estão distribuídos em forma de leque e são socialmente muito diferentes.
Avenida Mohamed V
Uday e Medina, os bairros mais tradicionais, estão localizados como uma espinha dorsal próximo ao litoral. Os bairros de classe média estão localizados quase que inteiramente na região oeste da cidade e ao longo da costa. Os bairros de classe média-alta mais conhecidos são o Akkari, El Yacoub Mansour, Massa e Fath. Bairros modestos da cidade são encontrados ao longo das avenidas, na região de divisa com bairros de classe média-alta. Os bairros ditos modestos mais conhecidos são o Regreg Bu, Youssoufi, Takadoum e Hay Nahda. Os bairros de classe alta, como o Les Orangers, Mabel, ou Agdal Hay Riad Hassan, possuem mansões e casas luxuosas e abriga inclusive casas de embaixadores. Este é o local de escolha para residências diplomáticas. Este vasto plano urbano, arejado, com vegetação exuberante e com névoa do oceano, contrasta com as ilhas mais estreitas que existem próximo ao litoral.
Dois grandes projetos estão mudando a cara da cidade: o projeto Amwaj, com o objetivo de socializar os bairros mais pobres, com a instalação de bancos e construção de hotéis e residências de luxo em estilo árabe-andaluz. O outro grande projeto que está mudando a cara da cidade é o Sephira, que visa organizar a zona costeira atlântica, através da construção de hotéis, umteatro, uma arena poliesportiva e residências de luxo em estilo contemporâneo
Banhada peloOceano Atlântico, a cidade possui umclima ameno e temperado. As noites são sempre frias ou frescas, comtemperaturas diurnas sempre subindo. As máximas no inverno geralmente atingem 17,5 °C.
A cidade está conectada por vias aérea através doAeroporto de Rabat-Salé, localizado a cerca de 7 km do centro da cidade. Para acessá-lo basta apenas utilizar o serviço de táxi de Rabat. Além disso, fica aproximadamente a 100 km doAeroporto de Casablanca.
A cidade é servida por vários comboios interurbanos para outras regiões, tais comoCasablanca,Fez eTânger. Os trens na cidade possuem velocidade máxima de 160 km/h. A cidade possui um excelente sistema ferroviário, tendo estações de trens nos subúrbios da cidade. Estava previsto que em 2010 fossem construídas mais de 30 estações de trem.
Ostáxis da cidade se caracterizam por serem pintadas de azul e cinza. Seus preços variam de acordo com a hora do dia, aumentando significativamente durante a noite. Há um outro serviço de chamada deGrand táxi, fornecido por grandes veículos capazes de transportar 6 passageiros.
↑Grupo Interinstitucional de Terminologia Portuguesa — Bruxelas (outono de 2012).«A revisão das listas de países doCódigo de Redação Interinstitucional»(PDF). SítioWeb da Direção-Geral de Tradução da Comissão Europeia no portal da União Europeia.a folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias (N.º 40): 4.ISSN1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2013
↑Macedo, Vítor (Primavera de 2013).«Lista de capitais doCódigo de Redação Interinstitucional»(PDF). Sítio web da Direcção-Geral da Tradução da Comissão Europeia no portal da União Europeia.A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias (n.º 41). 16 páginas.ISSN1830-7809. Consultado em 23 de maio de 2013