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RPM | |
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RPM em 2011. | |
Informações gerais | |
Origem | São Paulo,SP |
País | Brasil |
Gênero(s) | |
Período em atividade |
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Gravadora(s) | |
Afiliação(ões) | |
Ex-integrantes | Paulo Ricardo Luiz Schiavon Fernando Deluqui Paulo Pagni Júnior Moreno Charles Gavin Marquinho Costa Franco Júnior Dioy Pallone Kiko Zara |
Página oficial | rpm.art.br |
RPM (Revoluções por Minuto) foi umabanda derockbrasileira formada em 1984, emSão Paulo, tendo sido uma das mais populares do país entre 1985 e 1987.[1]
Em 1976,Paulo Ricardo eLuiz Schiavon se conheceram, dando início a uma amizade. Paulo era estudante dejornalismo e Luís Schiavonmúsico profissional. Ambos convidaram um baterista e formaram uma banda chamada Aura.[2]
Depois de três anos de ensaios e nenhum show, Luiz encantou-se pelamúsica eletrônica e pela tecnologia de novossintetizadores, enquanto Paulo decidiu morar naEuropa - primeiramente naFrança e depois emLondres, de onde escrevia sobre novidades musicais para a revistaSomtrês e se correspondia com frequência com Schiavon. Este choque de personalidades impulsionou a criação do RPM, em 1984,[3] depois que o trabalho da dupla foi retomado em fins de 1983, já em São Paulo.
Juntos, criaram as primeiras canções. As primeiras foram "Olhar 43", "A Cruz e a Espada" e a música que batizaria a banda que ali nascia: "Revoluções por Minuto". Gravaram umafita demo destas canções com umabateria eletrônica e encaminharam àgravadora CBS, que considerou-asambíguas e difíceis de tocar nas rádios.
O nome 45 RPM (45rotações por minuto) foi sugerido inicialmente em uma lista de nomes feita por uma amiga. Schiavon e Paulo gostaram do nome, mas tiraram o 45 e mudaram o "Rotações" por "Revoluções". Convidaram o guitarristaFernando Deluqui (ex-guitarrista da cantora May East, ex-integrante daGang 90 e as Absurdettes) e o baterista Júnior Moreno, na época com apenas 15 anos. Logo a banda começou a se apresentar emcasas noturnas e então Júnior teve de sair, por ainda sermenor de idade.Charles Gavin, que havia deixado oIra!, se juntou ao grupo como novo baterista. Já batizados de RPM, conseguiram um contrato com a gravadoraSony Music, com ocompacto de 1984, que viria com as faixas "Louras Geladas" (a música virou umhit dasdanceterias e das paradas de sucesso das rádios) e "Revoluções por Minuto" (censurada na época). "Louras Geladas" caiu no gosto do público de todo o país e levou a banda a gravar o seu primeiro álbum, porém com uma mudança na sua formação. Charles Gavin havia saído do grupo, para se juntar aosTitãs. Assim, o bateristaPaulo Pagni "PA" (ex-Patife Band) entrou para o RPM como convidado, em 1985, no meio da gravação do álbum, o que explica a sua ausência na capa do discoRevoluções por Minuto. Logo após o término das gravações, PA foi efetivado como membro fixo, definindo assim a formação clássica do grupo.
Em 1985, chega às lojasRevoluções por Minuto, no vácuo de um país ainda perplexo com amorte de Tancredo Neves. O misto de paixão platônica e pretensa declaração de amor de "Olhar 43" emplaca nas rádios e abre caminho para que outras faixas, mais politizadas e conceituais, façam o mesmo. As faixas do disco tratam também de temas comopolítica internacional e transformações socioeconômicas. As canções são marcadas pela forte presença da bateria eletrônica e pelo clima soturno dos arranjos de Luiz Schiavon. O sucesso do álbum é tanto que o RPM emplaca rapidamente uma sequência dehits no rádio e chega à marca de 900 mil cópias vendidas em pouco mais de um ano.
Logo depois dos primeiros shows de divulgação, o RPM fecha contrato com o empresárioManoel Poladian, que procurava uma banda em ascensão norock brasileiro para o seu elenco de artistas platinados deMPB. Os costumeiros palcos das danceterias são trocados por uma megaprodução, com direito aNey Matogrosso assinando luz e direção, canhões deraio laser e multidões espremidas em ginásios e estádios. A esta altura, Paulo Ricardo já é consideradosex symbol, estampando diversas capas de revistas e fazendo sucesso entre as fãs.
Sem futuros hits na manga e para manter a banda em alta, Poladian, músicos e gravadora lançam em julho de 1986 um novo álbum, com parte do registro de dois shows da turnê histórica. O repertório deRádio Pirata ao Vivo traz quatro gravações inéditas (sendo doiscovers) e cinco faixas deRevoluções por Minuto. Com a ajuda dos preços congelados doPlano Cruzado, 500 mil cópias são vendidas antecipadamente. Rapidamente as vendas deRádio Pirata ao Vivo disparam e chegam a 3,7 milhões. O RPM transforma-se na banda de maior vendagem da indústria fonográfica nacional até então. O sucesso foi tanto que no mesmo ano o grupo foi o tema principal de uma edição integral do programa jornalísticoGlobo Repórter, com reportagem dePedro Bial.
Mesmo com todo o sucesso noBrasil e em outros países comoFrança ePortugal, a banda passava por uma situação difícil. Em junho, houve o lançamento oficial de um disco mix, intituladoRPM & Milton, com a participação do cantorMilton Nascimento.
O fracasso do projeto RPM Discos, selo próprio do grupo, acabou causando conflitos entre seus integrantes. Chegou-se a produzir um LP com o grupo paulistaCabine C (liderado pelo ex-TitãCiro Pessoa), que prensado e distribuído pelaRCA, foi um grande fracasso comercial. Em agosto de 1987, foi anunciada a separação oficial do grupo.[4]
O grupo retomou as atividades ainda em 1987, quando gravou entre novembro de 87 a fevereiro de 1988 o álbumQuatro Coiotes, lançado em abril e que vendeu 250 mil cópias antecipadamente indicando outro grande sucesso a exemplo do disco anterior,Radio Pirata ao Vivo. Com a crise econômica daquele ano várias brigas internas entre os integrantes do grupo não permitiram que a gravadora divulgasse as músicas em novelas da emissoraRede Globo, amargando vendas consideradas abaixo dos padrões do RPM e fazendo com que o disco atingisse 450 mil cópias. Mesmo assim o álbum entrou naquele ano na lista dos cinco LPs mais vendidos entre todos outros artistas da música brasileira. O RPM tinha destaque, pois chegaram a ultrapassarRoberto Carlos em termos de vendagens, ainda a maior fonte de receita da empresa.[5]
Esse disco teve alto custo para a gravadora exigidos pelo RPM. O disco foi gravado emBúzios com toda infraestrutura montada em casa de praia para que pudessem estar completamente isolados para construção de letras e arranjos. A gravadora disponibilizou avião particular para que a banda viajasse aosEstados Unidos para acompanhar amixagem, hospedados em hotéis 5 estrelas, comlimusines a disposição em tempo integral. O RPM tinha tratamento oferecido por empresários o que nenhum outro artista brasileiro havia alcançado até então.
Separados há mais de seis meses, a banda ressurgia aparentemente mais amadurecida, com um disco essencialmente com base napercussão (do brasileiroPaulinho da Costa, radicado nos Estados Unidos). O som é estritamente alto, com o instrumental sobrepondo-se às letras (todas, exceto "Ponto de Fuga", de Paulo Ricardo). Destacam-se também oerotismo de "A Dália Negra" e também a crítica social de "O Teu Futuro Espelha Essa Grandeza", com participação deBezerra da Silva. "Partnes" permaneceu em primeiro lugar nas paradas por algumas semanas.
O disco foi muito elogiado pela crítica, mas o público esperava que RPM manteria o mesmo estilosynth-pop dos 3,7 milhões de discos vendidosRádio Pirata ao Vivo, criticando o novo formato que a banda adotou refletindo na sua comercialização. Críticos musicais do Brasil e outros países consideraram a obra além do seu tempo e não compreendido, por isso é classificado como "um dos" ou talvez o melhor disco do rock nacional.
O grupo ainda viria a realizar a regravação de "A Página do Relâmpago Elétrico", deRonaldo Bastos eBeto Guedes, para o álbum de tributo ao compositor Ronaldo Bastos, intituladoCais, lançado em 1989 pelaSom Livre. Em 1989, a banda se separa novamente.
Apesar de não contar com o tecladista Luiz Schiavon e com o baterista Paulo Pagni, este disco é considerado por muitos como o terceiro disco de estúdio da banda. Com Paulo Ricardo, Fernando Deluqui, Marquinho Costa (bateria) e Franco Júnior (teclado), este é o disco mais pesado da banda. Sem a influência de Schiavon, a banda aposta em guitarras pesadas esolos bem construídos por Deluqui. O disco vem com dominância das guitarras e estilorock de garagem e influência dePeter Frampton ePink Floyd.
O álbum foi gravado em português eespanhol, com lançamento simultâneo em toda América Latina, prometia resgatar o Rock nacional, que sofria vendomúsicas sertanejas eaxé dominarem o mercado fonográfico. O RPM, que ressurgia pela terceira vez, vinha com uma missão difícil. A música "Pérola" chegou rapidamente em primeiro lugar nas paradas das rádios por todo o Brasil, a música "Genese" tema de abertura de novela global foram muito bem aceitas pelo grande público, outros grandes sucessos como "Surfista Prateado" e "Veneno" também tiveram destaques. No ano seguinte, a banda começou a produzir músicas novas que acabaram não sendo finalizadas mas que seriam as músicas do novo álbum e se encontram na internet com o nome de "Noturno".
Após a saída de Fernando Deluqui, o grupo continuou fazendo shows com outro guitarrista, mas logo encerra as atividades. Em 1995, Deluqui foi convidado a integrar osEngenheiros do Hawaii, gravando o álbumSimples de Coração e entrando em turnê com banda. Paulo Ricardo, por sua vez, trilharia os caminhos da MPB.
Em 2001, os quatro membros originais do RPM se encontraram novamente para ensaios. Percebendo o entrosamento perfeito e a vontade de todos de estarem juntos novamente nos palcos, deram início ao retorno do RPM, inclusive com o retorno do empresário Manoel Poladian, considerado o "quinto coiote".
Também em 2001, é lançado osingle "Vida Real", uma versão em português (composta por Paulo Ricardo) da canção "Leef" doneerlandêsHan van Eijk, o tema oficial doreality showBig Brother, que foi encomendado pela produção daRede Globo para ser o tema de abertura doBig Brother Brasil (edição brasileira do mesmoreality show).
A banda voltou à mídia com o CD/DVDMTV RPM 2002, gravado nos dias 26 e 27 de março de 2002 noTeatro Procópio Ferreira, em São Paulo. Além de grandes sucessos, a banda apresenta cinco canções inéditas: "Fatal", "Carbono 14","Rainha", "Vem pra Mim" e "Onde Está o Meu Amor", esta última, gravada em estúdio e incluída na trilha sonora da novelaEsperança, da Rede Globo. Destacam-se também as participações do músicopernambucanoOtto, no instrumental "Naja", incluído apenas no DVD;Frejat, na regravação de "Exagerado", sucesso deCazuza; e a participação virtual deRenato Russo na canção "A Cruz e a Espada". O CD vendeu 300 mil cópias e o DVD vendeu 50 mil cópias.
No final da tour do CD/DVDMTV RPM 2002, a banda começa a trabalhar em um disco de inéditas, mas acabam novamente se separando. Especulações dizem que a banda se separou após os outros integrantes descobrirem que Paulo Ricardo havia registrado todos os direitos em seu nome, iniciando uma disputa judicial pela marca RPM. Outros dizem que houve divergências quanto à sonoridade da banda.[6]
Luiz Schiavon e Fernando Deluqui, juntamente com André Lazzarotto, lançaram o álbumLS&D - Viagem na Realidade, que vendeu duas mil cópias. A canção "Madrigal", que foi tema de abertura da telenovelaCabocla, da Rede Globo, foi bem executada.
Paulo Ricardo e o baterista Paulo Pagni formaram a banda PR.5. Mesmo com o fracasso do álbumZum Zum, Paulo Ricardo lançou a canção "Eu Quero Te Levar".
Luiz Schiavon foi tecladista, maestro e diretor musical do programaDomingão do Faustão, da Rede Globo, de 2004 até 2011.
Em 2007, Paulo Ricardo lança o álbumPrisma, com uma pegada maispop rock, com as faixas "Diz" e "A Chegada", contando com os membros do PR.5 como músicos de apoio, inclusive o baterista Paulo Pagni e a participação de Luiz Schiavon na canção "O Dia D, a Hora H".
No mesmo ano, o RPM tocou com todos os seus integrantes em São Paulo, com grande sucesso. Fernando Deluqui lançou seu segundo álbum solo, intituladoDELUX, um álbum bem elaborado que conta com participação de Luiz Schiavon na composição da canção "Chuva".
Em dezembro de 2007, a banda lançou olivroRevelações por Minuto, contando os detalhes da trajetória da banda, desde seu início até o seu suposto fim. O livro foi promovido em uma grande coletiva de imprensa em São Paulo, contando com a presença do autor, Marcelo Leite de Moraes, e os quatro integrantes da banda.
Em 2008, a banda lançou umbox com seus três primeiros discos e um CD comremixes e raridades, além da versão em DVD do showRádio Pirata ao Vivo, originalmente lançado emVHS em 1987. Este DVD foi posteriormente lançado separadamente já no ano seguinte.
Em 2010, Paulo Ricardo postou em seuTwitter que a banda iria se reunir para gravar um novo álbum em 2011.[7][8] Luiz Schiavon também confirmou a pretensão de retornarem, afirmando estarem vendo possibilidades para a volta aos palcos, já que sua banda no Domingão do Faustão não iria continuar em 2011.
Dias após aos boatos, Luiz Schiavon confirma em seu Twitter que a banda já estava compondo para o novo álbum. Segundo Paulo Ricardo, a banda queria fazer um som que lembrasse bandas atuais que misturam rock commúsica eletrônica comoMuse,The Killers,Blur, entre outros.[9] Houve alguns boatos em relação ao produtorLiminha, que foi responsável pela produção de grande parte das bandas da década de 1980 e 90. Mas o álbum foi produzido por Paulo e Schiavon. Além disso, os shows da turnê de divulgação do álbum contaram com a direção deUlysses Cruz.
A pré-estreia da Tour 2011, aconteceu naVirada Cultural, em São Paulo. Um mês após esta apresentação, foi divulgado o título do álbum, chamadoElektra e foi disponibilizado quatro músicas paradownload nosite oficial da banda.[10] As canções, "Muito Tudo", "Crepúsculo" e "Ela é demais (pra mim)" apresentavam o tom do disco, mais voltado para a música eletrônica. A quarta canção, "Dois Olhos Verdes", mais familiar ao som do RPM dosanos 1980, foi escolhida para ser o primeirosingle.
Inicialmente a banda liberaria 4 faixas mensalmente no site oficial e lançaria o disco no meio do ano, mas a promessa não foi cumprida, e o álbum (junto com as canções até então desconhecidas) foi lançado apenas no dia 6 de dezembro. O álbum foi lançado pela Building Records em um formato duplo, sendo o segundo CD formado por remixes de algumas das faixas do álbum.
O discoElektra, além do flerte com a música eletrônica, também se apoia bastante nos arranjos de Luiz Schiavon, que junto com os sintetizadores eletrônicos praticamente monopoliza a condução das canções. As letras são as mais leves de toda a discografia da banda, priorizando temas como amor e diversão - apenas duas canções, "Muito Tudo" e "Problema Seu" carregam um tema mais reflexivo.
No dia 15 de maio de 2011, a banda se apresentou no programa Domingão do Faustão e a estreia da nova turnê foi no dia 20 de maio do mesmo ano noCredicard Hall, em São Paulo.
No final de 2014, o RPM anuncia a gravação de um novo álbum, intituladoDeus ex Machina, com produção deLucas Silveira, vocalista e guitarrista da bandaFresno. O disco fica pronto no ano seguinte, mas é descartado. No mesmo período, Paulo Ricardo é convidado a ser jurado dotalent showSuperstar, daRede Globo e por estar novamente em evidência, lança um disco solo em 2016, alegando que a banda continuaria paralelamente, algo que não aconteceu. Após cumprir a agenda de shows até o início de 2017, a banda anunciou hiato e posteriormente, foi revelado que Paulo não tinha mais interesse em prosseguir com a banda.
Após os integrantes tentarem voltar com a banda e Paulo Ricardo declarar que queria seguir em carreira solo, Schiavon, Deluqui e P.A. decidem dar continuidade a banda e chamam o baixista e vocalistasão-carlenseDioy Pallone, fundador da banda Carrão de Gás,[11] para substituir Paulo. Na nova formação do grupo, ele reveza os vocais com Deluqui e a banda começa a produzir novas músicas para um vindouro álbum.
No final de 2018, foram disponibilizadas nas plataformas digitais ossingles "Ah! Onde Está Você?" e "Escravo da Estrada", interpretadas por Pallone e Deluqui.[12][13]
A nova turnê iniciou-se em 2019[14] com Schiavon, Deluqui, Dioy e o baterista de apoio Kiko Zara, substituindoPaulo Pagni, que já enfrentava sérios problemas de saúde. A banda também realizou um show acústico em abril do mesmo ano emSão Bernardo do Campo, região metropolitana deSão Paulo, sendo esta a última vez que o grupo se apresentou com P.A..[15]
Em 22 de junho, após 34 dias emcoma no Hospital São Camilo, localizado na cidade deSalto, Pagni faleceu aos 61 anos, vitima debroncopneumonia e complicações decorrentes dafibrose pulmonar, doença que o músico enfrentava nos últimos meses.[16] Pagni foi sepultado ao lado de seus pais, no município deAraçariguama, onde residia desde 2004.[17][18]
Com o controle dapandemia de Covid-19, o grupo voltou a fazer shows, mas em sua grande maioria sem o tecladista Luiz Schiavon, que já enfrentava problemas de saúde. Em novembro de 2022, Kiko Zara foi efetivado como membro oficial do grupo.[19] Em março de 2023, a banda lança osingle “Sem Parar”,[20][21] no mês seguinte, "O sol da liberdade",[22] e em junho "Promessas".[23]
Uma semana após o lançamento dosingle "Promessas", Luiz Schiavon, membro original e fundador da banda, morreu aos 64 anos, após não resistir a uma cirurgia para tratar uma doença autoimune.[24]
No começo de agosto de 2023, a banda lança o álbumSem Parar, o primeiro com a nova formação sem o vocalista Paulo Ricardo.[25]
Após uma longa disputa entre Paulo Ricardo e Fernando Deluqui pelo uso da marca RPM, oTribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou o fim do grupo em junho de 2024.[26] Mesmo com a decisão, a banda seguiu em atividade por um período,[27] até que em agosto do mesmo ano, Paulo e Deluqui firmaram um novo acordo sobre o uso da marca, com o guitarrista sendo autorizado a se apresentar sob o nome "RPM - O Legado", culminando assim no fim definitivo do grupo.[28]
Ano | Categoria | Indicação | Resultado |
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2012 | Melhor Álbum de Rock Brasileiro | Elektra | Indicado |
Ano | Categoria | Indicação | Resultado |
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1986 | Melhor Música | "Alvorada Voraz" | Indicado |
Melhor Conjunto Musical | RPM | Indicado | |
1987 | Melhor Conjunto Musical | RPM | Venceu |