A história do Quirguistão remonta há mais de 2000 anos, abrangendo uma variedade de culturas e impérios. Apesar de geograficamente isolado por causa do seu terreno montanhoso — o que tem ajudado a preservar sua cultura milenar — o Quirguistão tem sido colocado historicamente na encruzilhada de várias grandes civilizações, ou seja, como parte daRota da Seda e outras rotas comerciais e culturais. Embora longamente habitado por uma sucessão de tribos e clãs independentes, o Quirguistão caiu periodicamente sob a dominação estrangeira, devido à sua localização estratégica, atingindo sua autonomia como umEstado soberano somente após a dissolução daUnião Soviética, em 1991.
A maioria dos 5,7 milhões de habitantes do país são etnicamentequirguizes, seguido por minorias significativas deuzbeques erussos. A língua oficial é oquirguiz, que está intimamente relacionada com as outras línguas turcas, embora alíngua russa também seja falada por uma parte minoritária da população, como parte do legado de uma política secular de russificação. Oislamismo é a religião mais praticada no país, representando cerca de 64% da população religiosa.[17] Além de suas origensturcas, a cultura do Quirguistão é composta por elementos de origempersa,mongol erussa.
Inicialmente habitado por tribos iranianas como ossogdianos por muitos séculos e depois por imigrantes turcos vindos daAnatólia, as terras do Quirguistão faziam fronteira com a Pérsia.
De acordo com David C. King, oscitas foram os primeiros colonizadores da região do atual Quirguistão.[18]
O estado do Quirguistão alcançou sua maior expansão após derrotar oGrão-Canato Uigur, por volta do ano 840. A partir do século X, o Quirguistão expandiu seu território até a cordilheira deTian Shan e manteve seu domínio sobre esta região por cerca de 200 anos.[19]
No século XII, o domínio do Quirguistão sobre as áreas conquistadas diminuiu, perdendo especialmente os montesAltai eSaian. Isto decorreu-se do resultado da ascensão doImpério Mongol, no século XIII, que tinha objetivos de expansão de seu território. Assim, os quirguizes migraram para o sul. O Quirguistão tornou-se pacificamente parte do Império Mongol em 1207.
Olago Issyk-Kul era uma parada naRota da Seda, uma rota terrestre para comerciantes, mercadores e outros viajantes do Extremo Oriente à Europa. Tribos quirguizes foram invadidas no século XVII pelos mongóis, em meados do século XVIII peladinastia Qing, daManchúria, e no início do século XIX pelo canato uzbeque deCocande.[20]
No final do século XIX, a parte oriental do que é hoje o Quirguistão, principalmente a região deIssyk-Kul, foi cedida aoImpério Russo pela dinastia Qing, da China, através doTratado de Tarbagatai. O território, então conhecido em russo como"Kirghizia" (Quirguízia), foi formalmente incorporado ao império russo em 1876. A conquista russa do Quirguistão foi recebida localmente com inúmeras revoltas, e muitos dos quirguizes optaram pela migração para as montanhasPamir e oAfeganistão.[21]
Além disso, a supressão darebelião de 1916 contra o domínio russo na Ásia Central fez com que muitos quirguizes, posteriormente, migrassem para a China.[22][23] Visto que muitos grupos étnicos na região foram divididos entre estados vizinhos, em uma época em que as fronteiras eram mais porosas e menos regulamentadas, era comum a migração do povo quirguiz para áreas montanhosas, não apenas por fatores políticos, mas também por questões econômicos, eis que as terras das montanhas eram consideradas melhores devido às chuvas, para pastagens, ou de fácil administração e refúgio, em tempos de opressão.[24]
Durante a década de 1920, o Quirguistão desenvolveu-se consideravelmente na vida cultural, educacional e social. A alfabetização melhorou muito e grande ênfase foi colocada na identidade nacional do Quirguistão. O desenvolvimento econômico e social também foi notável.[25]
Os primeiros anos da políticaglasnost, implementada porMikhail Gorbatchov na União Soviética,[26] tiveram pouco efeito sobre o clima político no Quirguistão. No entanto, a imprensa da República teve permissão para adotar uma postura mais liberal e estabelecer uma nova publicação,Literaturny Kirghizstan, pelo Sindicato dos Escritores. Grupos políticos não oficiais foram proibidos, mas vários grupos que surgiram em 1989 para lidar com a aguda crise habitacional foram autorizados a funcionar.
Em junho de 1990, tensões étnicas entre uzbeques e quirguizes surgiram na província deOsh (sul do Quirguistão), onde os uzbeques são uma minoria da população.[27] As tensões causaram 186 mortes, sendo que as tentativas de se apropriar defazendas coletivas uzbeques, para o desenvolvimento habitacional, desencadearam osmotins de Osh.[28] Um estado de emergência e toque de recolher foram introduzidos eAskar Akayev, nascido em uma família de trabalhadores agrícolas coletivos (no norte do Quirguistão), foi eleito presidente em outubro do mesmo ano.[29] Até então, oMovimento Democrático do Quirguistão tornou-se uma força política significativa com o apoio do Parlamento. Em 15 de dezembro de 1990, o nome da república foi mudado para República do Quirguistão. Em janeiro seguinte, Akayev introduziu novas estruturas de governo e nomeou um novo gabinete composto principalmente por políticos mais jovens e voltados para a reforma. Em fevereiro de 1991, o nome da capital, Frunze, foi alterado para o nome pré-revolucionário de Bisqueque.[30]
Apesar desses movimentos políticos em direção à independência, as realidades econômicas pareciam funcionar contra a secessão da União Soviética. Num referendo sobre a preservação da União Soviética em março de 1991, 88,7% dos eleitores aprovaram a proposta de manter a União Soviética num status de "federação renovada". No entanto, as forças separatistas impuseram a independência do Quirguistão em agosto do mesmo ano.
Em 19 de agosto de 1991, quando oComitê de Emergência do Estado assumiu o poder emMoscou, houve uma tentativa de depor Akayev no Quirguistão. Depois que o golpe fracassou, na semana seguinte, Akayev e o vice-presidente, German Kuznetsov, anunciaram suas renúncias doPartido Comunista da União Soviética da União Soviética (PCUS), e todo o secretariado renunciou em conjunto. Isto foi seguido pela votação, noSupremo Soviético — órgão legislativo das repúblicas socialistas soviéticas — da declaração de independência quirguiz da União Soviética, em 31 de agosto de 1991, cujo nome passou a ser República do Quirguistão.[31]
Em outubro de 1991, Akayev concorreu sem oposição e foi eleito presidente da nova república independente por voto direto, recebendo 95% dos votos expressos. Junto com os representantes de outras sete repúblicas naquele mesmo mês, ele assinou o Tratado da Nova Comunidade Econômica. Em 21 de dezembro de 1991, o Quirguistão juntou-se às outras quatro repúblicas da Ásia Central para entrar formalmente na novaComunidade dos Estados Independentes (CEI). O Quirguistão conquistou a independência total alguns dias depois, em 25 de dezembro de 1991. No dia seguinte, em 26 de dezembro de 1991, a União Soviética deixou de existir. Em 1992, o Quirguistão ingressou nasNações Unidas e naOrganização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
Em 2005, uma revolta popular conhecida comoRevolução das Tulipas ocorreu após as eleições parlamentares de março daquele ano, forçando a renúncia do presidente Askar Akayev em 4 de abril de 2005. Os líderes da oposição formaram uma coalizão e um novo governo foi formado sob a liderança do presidenteKurmanbek Bakiyev e o primeiro-ministroFeliks Kulov. A capital do país foi saqueada durante os protestos.
Vários grupos e facções, supostamente ligados ao crime organizado, disputavam o poder. Três dos 75 membros do Parlamento eleitos em março de 2005 foram assassinados, e outro membro foi assassinado em 10 de maio de 2006, logo após ganhar a cadeira de seu irmão assassinado em uma eleição suplementar. Em 6 de abril de 2010, a agitação civil eclodiu na cidade de Talasapós, com uma manifestação contra a corrupção do governo e o aumento do custo de vida. Os protestos se tornaram violentos, espalhando-se para Bisqueque no dia seguinte. Os manifestantes atacaram os escritórios do presidente Bakiyev, bem como estações de rádio e televisão estatais. Houve relatos conflitantes de que a ministra do Interior,Moldomusa Kongatiyev, havia sido espancada. Em 7 de abril de 2010, o presidente Bakiyev impôs o estado de emergência, com a polícia e os serviços especiais prendendo muitos líderes da oposição. Em resposta, os manifestantes assumiram o controle da sede da segurança interna (antiga sede da KGB) e de um canal de televisão estatal. Relatórios do governo quirguiz indicaram que, ao menos, 75 pessoas foram mortas e 458 hospitalizadas em confrontos sangrentos com a polícia na capital.[32] Outros relatórios preconizam que pelo menos 80 pessoas morreram em confrontos com a polícia. Um governo de transição, liderado porRoza Otunbayeva em 8 de abril de 2010, assumiu o controle da mídia estatal e das instalações do governo na capital, mas Bakiyev não renunciou ao cargo.[33][34]
O presidente Bakiyev, emJalal-Abad, proferiu declaração sobre seus termos de renúncia em uma entrevista coletiva em 13 de abril de 2010.[35] Em 15 de abril do mesmo ano, Bakiyev deixou o país e refugiou-se noCazaquistão, junto à sua família. Os líderes provisórios do país anunciaram que Bakiyev assinou uma carta formal de renúncia antes de sua partida.[36]
A Rússia foi acusado por Daniar Usenov, então primeiro-ministro, de incentivar os protestos, ao passo queVladimir Putin, governante russo, negou. Os membros da oposição também pediram o fechamento daBase aérea de Manas, controlada pelosEstados Unidos.[37] O então presidente da Rússia,Dmitry Medvedev, ordenou medidas para garantir a segurança dos cidadãos russos e aumentar a segurança em torno dos locais russos no Quirguistão para protegê-los contra possíveis ataques.
Osconflitos étnicos no sul do país, em 2010, ocorreram entre os dois principais grupos étnicos — os uzbeques e os quirguizes. Osh, a segunda maior cidade do país, veio a ser o centro dos conflitos. Temores de que o país pudesse estar caminhando para uma guerra civil foram incitados, embora não tenha vindo a ocorrer.[38]
O Quirguistão é uma república presidencialista, o atual Presidente do país éSadyr Japarov, desde 10 de janeiro de 2021.
O presidente é o chefe de estado e o primeiro-ministro do Quirguistão é o chefe de governo. O poder executivo é exercido pelo governo e o poder legislativo pelo governo e peloparlamento.
Os principais partidos são o Comunista Quirguiz e o Social-Democrata da Quirguízia. E o legislativo é bicameral, com uma Assembleia Legislativa de 35 membros e a Assembleia do Povo com 70 membros. Ambos eleitos por voto direto para mandato de cinco anos. A constituição atual está em vigor desde 1993.
Em 2005, o país foi palco daRevolução das Tulipas que culminou na queda do presidente pós-soviéticoAskar Akayev, que estava no poder desde 1990 e era acusado denepotismo,corrupção e de reprimir a oposição, substituído pelo presidente apoiado pelosEstados Unidos,Kurmanbek Bakiyev. Desde então, o país alimenta conflitos políticos esporádicos.[41]
O país abrigou uma base aérea dos Estados Unidos até 2014, chamada Base Aérea Manas (ou Centro de Trânsito de Manas), inaugurada para dar suporte ao trânsito de tropas e equipamentos ao Afeganistão após os atentados de 11 de Setembro de 2001. Com o encerramento das atividades desta base suas instalações foram entregues ao governo do Quirguistão.[42] O país ainda é tido como local estratégico daRússia que também tem uma base militar no país e vê o território quirguiz como fornecedor energético.[2][43]
As forças armadas do Quirguistão foram formadas após ocolapso da União Soviética e consiste de cinco ramos, sendo eles o exército, a força aérea, as tropas internas, a Guarda Nacional e a Guarda de Fronteira. Suas forças armadas tinham uma relação próxima com osmilitares dos Estados Unidos, emprestando suas instalações naBase aérea de Manas no Aeroporto Internacional de Manas perto de Bishkek até junho de 2014.[44] Nos últimos anos, o exército quirguiz começou a desenvolver melhores relações com a Rússia, incluindo a assinatura de acordos de modernização no valor de US$ 1,1 bilhão de dólares e a participação em mais exercícios com tropas russas.[45] Existe também a Agência de Segurança Nacional trabalha com os militares e serve a propósitos semelhantes ao seu antecessor soviético, oKGB. Ele supervisiona uma unidade de forças especiais de contraterrorismo de elite conhecida como "Alfa", o mesmo nome usado por outros ex-países soviéticos, incluindoRússia eUzbequistão. A polícia é comandada pelo Ministério do Interior, juntamente com a guarda de fronteira.[46]
Em 2010, a população do país de 5 milhões de pessoas era apontada como sendo formada por 65% de quirguizes, 14% de usbeques, 13% de russos e o restante composto por minorias.[47]
A religião predominante do Quirguistão é oIslão (sunita). Fontes apontam que cerca 90% da população do país seja muçulmana.[43]
Entre as denominaçõescristãs presentes no Quirguistão, destacam-se aIgreja Ortodoxa, tendo como adeptos principalmente russos e ucranianos que vivem no país. Uma pequena minoria de alemães também são cristãos, principalmenteluteranos eanabatistas, bem como uma comunidadecatólica romana com cerca de 600 membros.[48][49]
Cada uma das províncias por seu turno compreende um variado número dedistritos (rayon), administrados por funcionários do governo (akim). As comunidades rurais (ayıl ökmötü) consistem em mais de 20 pequenos povoados, que têm os presidentes decâmara e os seus conselhos administrativos.
Em 1978 geólogos russos (soviéticos) encontraram uma jazida de 352 toneladas deouro, mas na época consideraram inviável sua mineração, após a independência da URSS o mercado foi aberto e o país recebeu investimentos estrangeiros. No ano de 1996 uma empresacanadense começou a exploração da mina de Kuntor localizada a 300 km da capital e apenas 60 km da fronteira com a China. Em 2010, a mina de Kuntor é uma das 10 maiores do mundo e produz 20 toneladas de ouro por mês. A mineração de ouro representa 45% do PIB e 40 % das exportações da Quirguízia.
O Quirguistão tem sido um dos países da ex-União Soviética mais entusiastas na realização de reformas económicas na transição para umaeconomia de mercado. Depois de um programa de estabilização económica bem sucedido, que baixou ainflação de 88% em 1994 para 15% em 1997, as atenções viraram-se para o estímulo ao crescimento. A maior parte das empresas estatais foram vendidas. As quedas na produção foram severas depois da dissolução da União Soviética em 1991, mas em meados de 1995, a produção começou a recuperar e as exportações começaram a aumentar. Os reformados, os desempregados e os empregados do estado com salários muito baixos continuam a passar grandes dificuldades. A assistência internacional desempenhou um papel importante na recuperação económica do país. O governo tomou uma série de medidas para combater problemas severos como uma dívida externa excessiva, inflação, sistema fiscal inadequado e efeitos das convulsões económicas naRússia. O Quirguistão alcançou um crescimento robusto todos os anos desde 1999.
Entretanto, cerca de um terço ou 43% da população vive abaixo da linha da pobreza, sendo o país mais pobre da Ásia Central.[47] Durante a crise financeira global em 2009, as remessas financeiras de emigrantes na Rússia caíram e acentuaram os problemas do país. Com pobreza, inflação e corrupção dominando o país, desemprego em 18% o Quirguistão em 2010 vive momento de tensão e incerteza política.[2][41]
Um estudante quirguize. A etniaquirguize é a predominante no Quirguistão.
O Quirguistão tem uma grande mistura deetnias eculturas, sendo osquirguizes o grupo maioritário. Em 1992, a população do Quirguistão foi estimada em 52% de etnia quirguize, 22%russos, 14,5%uzbeques, 1,9%tártaros, 0,5%ucranianos, e uma pequena comunidade dealemães.
Osuigures são uma minoria de alguma importância política. Esse grupo numera apenas cerca de 36 000 pessoas no Quirguistão, mas cerca de 185 000 vivem no vizinhoCazaquistão. A maioria da população uigur, de cerca de oito milhões, encontra-se naRegião Autônoma Uigur de Xinjiang, naChina, cuja população é cerca de 24 milhões de pessoas, localizadas ao nordeste do Quirguistão.
Geralmente considera-se que há 40clãs no Quirguistão. Isto é simbolizado pelos quarenta sóis amarelos no centro dabandeira do Quirguistão. As linhas no interior do sol se dizem a representar umger.
Aculinária da Quirguízia reflete as mais de 80 etnias e nacionalidades que compõem esta sociedade e também a sua história milenar depastoresnômades. Os componentes principais da sua mesa são ascarnes elaticínios, preparados com poucoscondimentos, e opão ou as massas de farinha detrigo; no entanto, oarroz, na forma deplov, também encontrou um lugar cimeiro. Mas é preciso explicar que estas caraterísticas se referem principalmente aos quirguizes, a etnia predominante deste país, enquanto que osdunganes euigures, duas importantes minorias na Quirguízia, têm tradicionalmente uma alimentação mais diversificada.[50]
Ohóquei no gelo não era tão popular no Quirguistão até que o primeiro campeonato nacional de hóquei no gelo foi organizado em 2009. Em 2011, a equipe nacional de hóquei no gelo do Quirguistão venceu a primeira divisão dosJogos Asiáticos de Inverno de 2011, dominando nos seis jogos com seis vitórias. Foi o primeiro grande evento internacional em que a equipe de hóquei no gelo do Quirguistão participou.[52] A equipe masculina de hóquei no gelo do Quirguistão ingressou no IIHF em julho de 2011.
A equipe nacional de basquete do Quirguistão teve seu melhor desempenho noCampeonato Asiático de Basquetebol de 1995, onde surpreendentemente terminou à frente de favoritos como Irã, Filipinas e Jordânia.
Em Jogos Olímpicos, o país participa desde a edição de Atlanta 1996 dos Jogos de Verão e da edição de Lillehammer 1994 dos Jogos de Inverno. Tendo conquistado ao todo 4 medalhas (todas nos Jogos de Verão): 1 de prata e 3 de bronze.[53]
↑«Kyrgyz Unrest» (em inglês). EurasiaNet.org. Consultado em 8 de agosto de 2015
↑"Capítulo 1: Afiliação religiosa". O mundo Muçulmano: Unidade e diversidade. Pew Research Center's Religion & Public Life Project. 9 Agosto de 2012. Acesso em 8 de agosto de 2015.
↑Abdrakhmanov, T; Abdalieva, G; Abdrakhmanov, B. (2021).A Revolta de 1916. A fuga do povo do Quirguistão para a China.20. [S.l.]: Ilkogretim Online. p. 1285-1289
↑abApós jornada sangrenta, oposição diz ter tomado o poder no Quirguistão. (8 de abril de 2010). CadernoInternacional, p.12 - JornalO Estado de S.Paulo