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Prolina

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Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:ABW  • CAPES  • Google (notícias • livros • acadêmico)).(Maio de 2011)
Prolina
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC(S)-Pyrrolidine-2-carboxylic acid
Outros nomesL-Prolina
(S)-Prolina
D-Prolina
(R)-Prolina
Ácido (2S)-Pirrolidino-2-carboxílico
Ácido (2S)-1,3,4,5-tetraidro-2H-pirrol-2-carboxílico
Ácido (2S)-azaciclopentano-2-carboxílico
Ácido (2S)-azolidino-2-carboxilíco
Pro, P (abreviaturas)
Identificadores
Número CAS147-85-3,(L-Prolina)
344-25-2 (D-Prolina)
609-36-9 {Racêmico; sinônimos:DL-Prolina e (RS)-Prolina}
PubChem614
DrugBankNUTR00047
Código ATCATCV06
SMILES
 
  • OC(=O)[C@@H]1CCCN1
Propriedades
Fórmula químicaC5H9NO2
Massa molar115.12 g mol-1
Densidade1,35–1,38 g·cm3 (25 °C),
Ponto de fusão

decompõe-se a 220–222 °C (D- eL-Prolina)
210 °C (racêmico)

Solubilidade emáguamuito solúvel (1500 g·l-1 a 20 °C)
Acidez (pKa)pKCOOH: 1,95
pKNH2: 10,64 (a 25 °C)
Riscos associados
Frases R-
Frases S-
LD50> 5110 mg·kg-1 (rato, oral) 
Compostos relacionados
Aminoácidos relacionadosNorvalina (ácido 2-aminopentanoico)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedadesn,εr, etc.
Dados termodinâmicosPhase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectraisUV,IV,RMN,EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sobcondições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Aprolina (símboloPro ouP) é umaminoácido proteinogênico utilizado nabiossíntese deproteínas.

Definição

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A prolina faz parte do grupo dos 20aminoácidos que participam da composição deproteínas, desse modo, chamados de aminoácidos proteicos ou α-aminoácidos, visto que possuem um grupo amino primário e umgrupo carboxila ligados ao mesmo átomo de carbono. Contudo, a estrutura da prolina difere dos demais aminoácidos, pois ela possui umgrupo amino secundário e não primário. Suacadeia lateral é considerada apolar, pois não participa de ligações iônicas ou de hidrogênio, desse modo participando de interações hidrofóbicas. Estruturalmente, a cadeia lateral da prolina e seu N α-amínico formam uma estrutura rígida em anel, com 5 átomos. A geometria da molécula permite, por exemplo, a formação da estrutura fibrosa do colágeno e de proteínas globulares.[1] As propriedades físico-químicas da prolina podem ser observadas no quadro ao lado.[2][3]

Síntese de prolina

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É considerado um aminoácido não essencial, visto que sua síntese ocorre endogenamente a partir do aminoácidoglutamato. Inicialmente, o glutamato sintetizado é convertido em γ-glutamil fosfato através daenzima glutamato quinase. A seguir a enzima glutamatodesidrogenase o converte em glutamato γ-semialdeído, que é então reduzido pelo NADPH a ∆¹-pirrolina-5-carboxilato de forma espontânea. Por fim, o último passo necessário para a síntese de prolina é a conversão da ∆¹-pirrolina-5-carboxilato em prolina, catalisado pela enzima pirrolina carboxilato redutase.[4]

Propriedades em proteínas

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A estrutura cíclica da cadeia lateral da prolina confere à molécula uma rigidez considerável em relação a outros aminoácidos, no entanto afetando a taxa de formação de ligações peptídicas. Comparado com outros tRNAs, a formação de ligação peptídica do Pro-tRNA é lenta, um fenômeno característico dosN-alquil-aminoácidos.[5] A formação da ligação também é lenta entre moléculas de tRNA e cadeias que terminam em prolina, sendo a interação prolina-prolina a mais lenta de todas.[6]

Quando a região amida da prolina realiza ligação peptídica, seu nitrogênio não interage com hidrogênio, ou seja, não atua como doador (apenas como receptor) naligação de hidrogênio.[7]

A rigidez conformacional da prolina afeta a estrutura secundária da proteína em que está inserida, o que poderia explicar sua maior prevalência em organismos termofílicos. A prolina pode alterar elementos da estrutura secundaria como aalfa-hélice e afolha-beta. Contudo, a prolina é frequentemente encontrada nas primeiras posições daN-terminal, onde a perda do hidrogênio da ponte de hidrogênio da amida não produz uma alteração significativa. Em análises de estrutura, foi encontrado que grande parte das prolinas ocorrem no primeiro giro.[8]

Uma sequência de múltiplas prolinas forma umahélice de poliprolina, a estrutura secundária predominante emcolágeno. Ahidroxilação da prolina pelaprolil hidroxilase aumenta de modo significativo a estabilidade conformacional do colágeno. Por causa disso, a hidroxilação da prolina é um fator bioquímico essencial para conservar otecido conectivo.

Usos

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A prolina e seus derivados são regularmente utilizados como catalisadores assimétricos em reações que usamcatalisadores orgânicos. A reduçãoCorey–Bakshi–Shibata (CBS) e acondensação aldólica são exemplos disso.

Napreparação de cerveja, proteínas ricas em prolina são utilizadas para obterturbidez.[9]

A L-prolina serve comoosmoprotetor, sendo assim usado em aplicações farmacológicas e biotecnológicas.

Meios de cultura de tecido vegetal podem ser suplementado com prolina. É sabido que a acumulação de prolina em plantas está relacionado com estresse, porém sua função específica continua em debate.[10][11]

Referências

  1. Francis A. Carey. Química Orgânica. 7. Ed. São Paulo: editora AMGH Ltda, 2011
  2. Catálogo da MerckProlina acessado em 19. Januar 2008
  3. Hans Beyer und Wolfgang Walter:Lehrbuch der Organischen Chemie, Hirzel Verlag, Stuttgart 1991,ISBN 3-7776-0485-2, S. 823.
  4. Richard A. Harvey, Denise R. Ferrier. Bioquímica Ilustrada.5.ed. Editora Artmed. 2012
  5. Pavlov, Michael Y.; Watts, Richard E.; Tan, Zhongping; Cornish, Virginia W.; Ehrenberg, Måns; Forster, Anthony C. (6 de janeiro de 2009).«Slow peptide bond formation by proline and other N-alkylamino acids in translation».Proceedings of the National Academy of Sciences (em inglês).106 (1): 50–54.ISSN 0027-8424.PMID 19104062.doi:10.1073/pnas.0809211106 
  6. Buskirk, Allen R.; Green, Rachel (4 de janeiro de 2013).«Getting Past Polyproline Pauses».Science (em inglês).339 (6115): 38–39.ISSN 0036-8075.PMID 23288527.doi:10.1126/science.1233338 
  7. Berg, Jeremy M.; Tymoczko, John L.; Stryer, Lubert (2002).«Primary Structure: Amino Acids Are Linked by Peptide Bonds to Form Polypeptide Chains».Biochemistry. 5th edition (em inglês) 
  8. Kim, M. K.; Kang, Y. K. (julho de 1999).«Positional preference of proline in alpha-helices.».Protein Science : A Publication of the Protein Society.8 (7): 1492–1499.ISSN 0961-8368.PMC 2144370Acessível livremente.PMID 10422838 
  9. «Haze & Foam». 11 de julho de 2010. Consultado em 3 de junho de 2018 
  10. Verbruggen, Nathalie; Hermans, Christian (novembro de 2008).«Proline accumulation in plants: a review».Amino Acids.35 (4): 753–759.ISSN 1438-2199.PMID 18379856.doi:10.1007/s00726-008-0061-6 
  11. Mattioli, Roberto; Costantino, Paolo; Trovato, Maurizio (novembro de 2009).«Proline accumulation in plants: not only stress».Plant Signaling & Behavior.4 (11): 1016–1018.ISSN 1559-2324.PMC 2819507Acessível livremente.PMID 20009553 
Derivados deaminoácidos
Principais sistemas
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Sistema glutamato
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Sistema glicina
Sistema GHB
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