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Praia de Omaha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Praia de Omaha
Desembarques da Normandia,Segunda Guerra Mundial

AfotografiaInto the Jaws of Death mostra o desembarque de tropas da1.ª Divisão de Infantaria na Praia de Omaha, na manhã de 6 de junho de 1944
Data6 de junho de1944
LocalSainte-Honorine-des-Pertes,Saint-Laurent-sur-Mer,Vierville-sur-Mer,França
DesfechoVitória Aliada
Beligerantes
 Estados Unidos
 Reino Unido
 Canadá
França Livre
 Alemanha
Comandantes
Omar N. Bradley
Norman Cota
Clarence R. Huebner
Willard G. Wyman
George A. Taylor
Dietrich Kraiß
Ernst Goth
Forças
43 250 infantaria
2 encouraçados
3 cruzadores
12 contratorpedeiros
105 outras embarcações
7 800 infantaria
8 bunkers de artilharia
35 casamatas
4 peças de artilharia
6 espaldões de morteiros
18armas antitanque
45 pontos de lançadores de foguetes
85 pontos de metralhadoras
6 torres de artilharia
Baixas
2 000 – 4 7001 200
Prelúdio

Assalto Aéreo Inicial
Setor Britânico

Setor Americano

Desembarques da Normandia
Setor Americano

Setor Anglo-Canadense

Campanha terrestre inicial
Setor Americano

Setor Anglo-Canadense

Desobstrução

Operações Aéreas e Marítimas

Operações de apoio


Consequência

Omaha (eminglêsOmaha Beach), chamada comummente dePraia de Omaha, foi onome de código de um dos cinco setores de desembarque de praia do componente de assalto anfíbio daOperação Overlord ao território daFrança ocupada, em6 de junho de 1944, durante aSegunda Guerra Mundial. "Praia de Omaha" refere-se a uma seção de 8 quilômetros (5 milhas) da costa daNormandia,França, de frente para oCanal da Mancha, indo deSainte-Honorine-des-Pertes a oeste deVierville-sur-Mer na porção direita doestuário doRio Douve. Os desembarques ali eram necessários para unirem as duas frentes ofensivas, ligando oExército Britânico que havia desembarcado a leste naPraia Gold, com as forças americanas que haviam chegado pelo oeste naPraia de Utah, desta maneira provendo contínua pressão contra a ocupação alemã da costa da Normandia, naBaía do Sena. Tomar a Praia de Omaha seria responsabilidade das tropas doExército dos Estados Unidos, com transporte marítimo, varredura deminas e uma força de bombardeio naval fornecida predominantemente pelaMarinha e Guarda Costeira, com contribuições das marinhas britânicacanadense e francesa livre.

No dia, que ficou conhecido comoDia D, a 29.ª Divisão de Infantaria Americana, que ainda não havia sido posta a teste, uniu-se à nonacompanhia dosRangers redirecionada àPointe du Hoc, onde deveriam empreender ataque à metade ocidental da praia nos setores "Charlie", "Dog Green", "Dog White", "Dog Red" e "Easy Green", abrangendoVierville-sur-Mer. A veterana1.ª Divisão de Infantaria Americana foi dada a metade oriental como alvo da investida nos setores "Easy Red", "Fox Green" e finalmente "Fox Red", abrangendoSaint-Laurent-sur-Mer eSainte-Honorine-des-Pertes. Opondo-se aos desembarques estava a352ª Divisão de Infantaria alemã. De seus 12.020 homens, 6.800 eram tropas de combate experientes. A estratégia alemã baseava-se na derrota de qualquer ataque marítimo à linha de água, e as defesas eram posicionadas principalmente em pontos fortes ao longo da costa.

As primeiras ondas do ataque, compostas portanques,infantaria esapadores, foram cuidadosamente planejadas para reduzirem as defesas costeiras do exército alemão, a fim de permitirem a aproximação de embarcações maiores que seguiriam-se nas ondas subsequentes. O plano aliado previa ondas de ataque iniciais de tanques, infantaria e forças de engenharia de combate para reduzir as defesas costeiras, permitindo que navios maiores pousassem em ondas subsequentes. O principal objetivo em Omaha era o de assegurar a linha da praia entrePort-en-Bessin-Huppain e orio Vire (totalizando 8 km de extensão), ligando a frente americana aos britânicos que haviam desembarcado naPraia Gold a leste. Desta maneira, os Aliados alcançariam a área deIsigny-sur-Mer a oeste, unindo-se finalmente com a VII Corporação, que havia desembarcado na Praia Utah. À oposição dos desembarques estava a352ª Divisão de Infantaria Alemã, formada por um grande contingente de adolescentes, mesmo estes sendo suplementados por veteranos que haviam combatido naFrente Oriental. A 352.ª Divisão nunca passou por qualquer treinamento de batalhão ou regimento. Dos 12 020 homens que compunham a divisão destacada para proteger uma frente de 53 km, somente 6 800 possuíam experiência em combate. Os alemães estavam amplamente posicionados em pontos fortalecidos comcasamatas ebúnquers ao longo da costa - sua estratégia baseava-se em barrar qualquer assalto pelo mar ainda na linha da praia. De todo o modo, segundo os cálculos dos Aliados, as defesas postas em Omaha indicavam serem três vezes mais fortes que as encontradas durante aBatalha de Kwajalein, e o número de inimigos era quatro vezes maior.[1] Mas muito pouco saiu como planejado. Dificuldades na navegação causaram grande parte das embarcações de desembarque a errarem seus alvos ao longo do dia. As defesas foram inesperadamente fortes e causaram pesadas baixas no desembarque das tropas americanas. Sob fogo pesado, os engenheiros lutaram para superar os obstáculos da praia; desembarques posteriores se agruparam em torno dos poucos canais que foram abertos. Enfraquecidos pelas baixas sofridas apenas no desembarque, as tropas de assalto sobreviventes não conseguiram limpar as saídas fortemente defendidas da praia. Isso causou mais problemas e consequentes atrasos para desembarques posteriores. Pequenas penetrações foram eventualmente alcançadas por grupos de sobreviventes fazendo ataques improvisados, escalando os penhascos entre os pontos mais fortemente defendidos.[2] No final do dia, dois pequenos pontos de apoio isolados foram conquistados, que foram posteriormente explorados contra defesas mais fracas mais para o interior, alcançando os objetivos originais do Dia D nos dias seguintes.

Terreno e defesas

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Diagrama da secção correspondente à Praia de Omaha.

Cercada por encostas rochosas, a Praia de Omaha apresenta uma área equivalente a 275 metros de orla com rebentação amena e superfície lisa antes de alcançar águas mais profundas e agitadas. Abaixo do nível raso de água desta área há grandes bancos deseixos, com cerca de 2,4 metros de profundidade e chegando a atingir 14 metros de comprimento em alguns pontos. O limite oeste do terreno calcário macio encontrava-se com grandes rochedos (seguindo-se assebes por terra, mais a leste), os quais podiam variar em tamanho de 1,5 a 4 metros.[1] Para os dois terços restantes da praia, além dos rochedos e terreno calcário, encontrava-se umbanco de areia de nível baixo. Atrás destes obstáculos naturais encontrava-se um plano terreno arenoso, estreito em suas pontas e estendendo-se por até 180 metros em sua região central.Escarpas atenuadamente inclinadas erguiam-se de 30 a 50 metros, dominando a totalidade da praia e cortando vales florestais adentro e desenhando cinco pontos ao longo da praia, denominados de oeste para leste D-1, D-3, E-1, E-3 e F-1.[3]

Torreta de umPanzer IV alemão instalado em umacasamata na Praia de Omaha, junho de 1944.
Umacasamata alemã na Praia de Omaha.
Visão interna de umbunker alemão na Praia de Omaha.

As defesas alemãs instaladas e a falta de qualquer linha de defesa mais à frente no território indicava que seu plano consistia em barrar a invasão ainda nas praias.[4] Quatro linhas de obstáculos foram construídas nas águas. A primeira, não contígua com um pequeno vão localizado no meio do setor"Dog White" e um vão maior atravessando totalmente o setor"Easy Red", tratava-se de uma linha de 250 metros saindo do nível mais profundo do mar em direção à praia e era constituída por 200 estruturas deaço em forma de cercas com aproximadamente 3 metros de largura e 2 metros de altura armadas comminas terrestres.

A mais ou menos 30 metros atrás destas primeiras defesas havia uma segunda linha, sendo esta de toras cravadas no solo por baixo da água, todas apontando em direção ao mar. Em sequência e padronizadamente, a cada três toras encontrava-se uma atada a umamina antitanque. Este método não se mostrou tão efetivo quanto os alemães esperavam.

Mais 30 metros adiante na direção da praia, ultrapassando-se as toras em lanças, havia sido instalada outra linha contínua composta por 450 rampas atenuadamente inclinadas, todas estas apontadas para a praia e ainda com minas anexadas em cada uma. Esta defesa tinha como objetivo fazer com que embarcações de fundo reto e plano, ao atravessar pelas rampas, virassem ou detonassem as minas.

A linha final de obstáculos era constituída por mais uma linha contínua, desta vez composta porouriços, estando a 150 metros da linha da praia.[5] A área entre o banco de seixos e as encostas encontravam-se protegidas tanto comarame farpado como com minas terrestres dispostas amplamente, havendo ainda muitas destas espalhadas nas subidas das encostas. Estasbarricadas alemãs, preparadas para deter o avanço dos tanques aliados através da praia, acabou tornando-se útil aos próprios aliados, que utilizaram como cobertura frente ao intenso fogo alemão.

Vista aérea de Omaha, mostrando as saídas secas da praia: da esquerda para a direita; Vierville (Dog 1), Les Moulins (Dog 3), St. Laurent (Easy 1), Colleville (Easy 3) e "Saída Número 5" (Fox 1).

Destacamentos costeiros, compostos por cinco companhias deinfantaria, concentravam-se em 15 pontos fortalecidos chamados deWiderstandsnester ("ninhos de resistência"), e foram numerados WN-60 a leste, a WN-74 próximo deVierville a oeste. Estavam situados primariamente próximos às entradas dos aclives e protegidos por campos minados e arame farpado.[6] As posições dentro dos pontos fortalecidos estavam todas ligadas portrincheiras e túneis, possibilitando o rápido deslocamento das tropas alemãs. Da mesma forma que os armamentos primários derifles emetralhadoras, um total de mais de 60artilharias leves foram distribuídas por estes pontos fortalecidos. Os armamentos mais pesados encontravam-se nascasamatas com oito posições de tiro e em mais quatro posições descobertas enquanto as armas leves ficavam estocadas em 35 casamatas de formatopillboxes. Mais 18armas antitanque completavam a disposição da artilharia que visava a praia. As áreas entre os pontos fortificados tinham ainda dispostas trincheiras espaçadas, fossos para atiradores e, finalmente, algumas posições armadas com metralhadoras 85 mm.[7][8] Nenhuma área no território da praia foi deixada descoberta, e o posicionamento das armas sugeria que, estando o inimigo em qualquer lugar da praia, seria possívelflanquea-lo.

Ainteligência militar aliada identificou as defesas costeiras como sendo formadas por umbatalhão reforçado (entre 800 a 1 000 homens) pertencente à716.ª Divisão de Infantaria Alemã.[9] Esta era umadivisão estacionária, a qual estimava-se conter algo em torno de 50% das tropas não-alemãs, muitos sendo voluntáriosrussos eVolksdeutsches. A recém-ativada352.ª Divisão de Infantaria Alemã foi identificada como estando estacionada a 30 km atrás da linha da praia, no território deSaint-Lô, e foi considerada como a força mais provável a empreender um contra-ataque. Porém, como parte da estratégia deRommel para concentrar as defesas na linha da praia, a 352.ª Divisão já havia recebido ordens para avançar em março,[10] tomando a responsabilidade de defender a costa daNormandia - território onde a Praia de Omaha estava localizada. Como parte desta reorganização, a 352ª Divisão ainda tomou sob seu comando os dois batalhões do 726.º Regimento deGranadeiros e também o 439.º Batalhão, que havia sido anexado ao 726º Regimento anteriormente.[11] A Praia de Omaha encontrava-se em sua maior parte dentro do "Setor de Defesa Costeira 2", estendendo-se a oeste deColleville-sur-Mer e sendo destacado ao 916º Regimento de Granadeiros, o qual tinha o 726.º Regimento de Granadeiros anexado a leste. Duas companhias pertencentes ao 726.º Regimento guardavam os pontos fortificados na área de Vierville, enquanto outras duas companhias do 916.º Regimento ocupavam os pontos da área deSaint-Laurent-sur-Mer no centro de Omaha. Estas posições estavam sendo auxiliadas por artilharia advinda do primeiro e quarto batalhões da 352.º Regimento de Artilharia (dozeobus de 105 mm e quatro 150 mm, respectivamente). As duas companhias restantes da 916.ª formavam uma reserva emFormigny, a 4 km da praia. Estando a leste de Colleville, o "Setor de Defesa Costeira 3" era de responsabilidade do restante do 726º Regimento de Granadeiros. Duas companhias foram destacadas para a costa, uma com destino aos pontos fortalecidos a extremo leste, com artilharia de suporte provida pelo terceiro batalhão do 352º Regimento de Artilharia. A área reserva, reunindo os dois batalhões do 915.º Regimento de Granadeiros e conhecido como"Kampfgruppe Meyer", estava localizado a sudeste deBayeux, exterior às imediações de Omaha.[12]

A falha em identificar esta reorganização nas defesas alemãs foi uma rara e grave falta dos serviços secretos aliados. Relatórios redigidos após a ação de incursão aliada ainda documentam a estimativa inicial e assumem que a 352.ª Divisão havia sido enviada às defesas costeiras provavelmente apenas alguns dias antes como parte de um exercício anti-invasão dos alemães.[12][13] A fonte desta informação desatualizada veio de prisioneiros de guerra alemães pertencentes à própria 352.ª Divisão de Infantaria capturados no Dia D, como foi reportado pelo Relatório S-3 de Ação do Dia D da 16.ª Infantaria. De fa(c)to, a inteligência aliada havia ficado a par da realocação da 352.ª Divisão de Infantaria em 4 de junho. Esta informação foi então passada à Corporação de Infantaria V e para oQuartel General da 1.ª Divisão de Infantaria através do 1.º Exército. Porém, com as operações já em estágio final de preparação, nenhuma mudança foi realizada.[14]

Plano de ataque

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Mapa histórico oficial da praia de Omaha, ilustrando os objetivos da Corporação V para o "Dia D"

Omaha foi dividida em dez setores, denominados (do oeste ao leste): "Charlie", "Dog Green", "Dog White", "Dog Red", "Easy Green", "Easy Red", "Fox Green" e finalmente"Fox Red". A primeira ofensiva seria feita por doisRegimentos, auxiliados por dois batalhões deBlindados e com outros dois batalhões deRangers a lhes acompanharem. Os regimentos de infantaria foram organizados em três batalhões, cada um composto em média por 1 000soldados. Dentre estes, cada um foi dividido em três companhias de rifles, composta por até 240 homens, e mais uma companhia de suporte possuindo algo em torno de 190 homens.[15] Companhias de infantaria de "A" até a "D" pertenciam ao 1º batalhão de um regimento, da "E" até a "H" ao 2º batalhão e, por fim, da "I" até a "M" respondiam pelo 3º batalhão. A letra "J" não foi utilizada nas operações. (Companhias individuais serão referidas neste artigo por companhia e regimento - Exemplo: Companhia "A" pertencente ao 116º Regimento serão referidas como "A/116"). Em adição, cada batalhão possuía uma companhia de quartel general com até 180 homens. Os Batalhões de Blindados consistiam em três companhias, indo de "A" até "C" e cada uma reunindo 16 tanques. Os batalhões deRangers, por sua vez, foram organizados em seis companhias, indo de "A" a "F", com em média 65 homens cada.

A116.ª Brigada de Infantaria integrante da29.ª Divisão de Infantaria deveria entrar com dois batalhões através dos setores a oeste, sendo seguidas 30 minutos mais tarde pelo terceiro batalhão. Seus desembarques deveriam ser cobertos pelos tanques pertencentes ao 743º Batalhão de Blindados, dois batalhões viriam atravessando o mar em tanques anfíbios tipoDD e o restante da companhia desembarcando diretamente na fronte da praia, via embarcações de assalto. À esquerda da 116.ª Brigada, o16.º Regimento da1.ª Divisão de Infantaria teria de avançar igualmente com dois batalhões à frente e um terceiro 30 minutos depois, nos setores"Easy Red" e"Fox Green" na extremidade oriental de Omaha. Seus tanques de cobertura deveriam ser providos pelo741º Batalhão de Blindados, e igualmente com dois destes batalhões vindos por água (DDs anfíbios) e o restante via desembarque convencional. Três companhias pertencentes ao2º Batalhão deRangers deveriam tomar umabateria fortificada emPointe du Hoc, 5 km a oeste de Omaha. Enquanto isso, a companhia "C" (2º Batalhão deRangers) deveria desembarcar à direita auxiliando o 116.º Regimento. As companhias restantes do 2º e5º Batalhão deRangers deveriam seguir até Pointe du Hoc se aquela ação fosse bem-sucedida, de outra forma deveriam seguir o 116ª Brigada até o setor"Dog Green" e prosseguirem para Pointe du Hoc por terra.[16]

Desembarques

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Primeira onda de desembarque mostrando homens deixando suas embarcações na praia. O LCVP na extrema esquerda é do USS Samuel Chase (APA-26).

Apesar desses preparativos, muito pouco saiu de acordo com os planos. Dez embarcações de desembarque foram inundadas pelo mar agitado antes de chegarem à praia, e várias outras permaneceram flutuando apenas porque seus passageiros tiraram água com os capacetes. Oenjoo predominou entre as tropas que esperavam no mar. Na frente do 16º RCT, os barcos de desembarque passaram por homens que lutavam em coletes salva-vidas e em jangadas, sobreviventes dos tanques DD que haviam afundado no mar agitado. A navegação dos veículos de desembarque foi dificultada pela fumaça e névoa que obscureciam os marcos que eles deveriam usar para se orientar, enquanto uma forte corrente os empurrava continuamente para o leste.

Vídeo providenciado pela guarda costeira; Praia de Omaha, setor Easy Red ou arredores. O momento 0:39 deste clipe mostra um grande grupo de homens correndo por uma praia esfumaçada coberta de ouriços.

À medida que os barcos se aproximavam a poucas centenas de metros da costa, eles sofreram fogo cada vez mais pesado de armas automáticas, MG42 e artilharia. A força só então descobriu a ineficácia do bombardeio pré-desembarque. Os bombardeiros, enfrentando condições nubladas, receberam ordens de implementar um plano pré-estabelecido para compensar a diminuição da precisão. O centro de segmentação foi deslocado para o interior para garantir a segurança das tropas aliadas de desembarque. Como resultado, houve pouco ou nenhum dano às defesas da praia.

Referências

  1. abTourtellot, Arthur B. et. al.Life's Picture History of World War II, p. 262. Time Incorporated, New York, 1950.
  2. «Omaha Beachhead». Historical Division, War Department. 20 de setembro de 1945. pp. 48–49. Consultado em 10 de junho de 2007 
  3. «Assault Plan».Omaha Beachhead. [S.l.]:United States Army Center of Military History. 1994 [20 September 1945]. pp. 11–16. Consultado em 10 de junho de 2007 
  4. «Omaha Beachhead».United States Army Center of Military History. 1994 [20 de setembro de 1945]. p. 20. Consultado em 10 de junho de 2007 |capítulo= ignorado (ajuda)
  5. Badsey, Stephen; Bean, Tim (2004).Omaha Beach. [S.l.]: Sutton Publishing Limited. p. 40.ISBN 0-7509-3017-9 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautor= (ajuda)
  6. Badsey, Stephen; Bean, Tim (2004).Omaha Beach. [S.l.]: Sutton Publishing Limited. p. 42.ISBN 0-7509-3017-9 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautor= (ajuda)
  7. «Omaha Beachhead».United States Army Center of Military History. 1994 [20 September 1945]. p. 25. Consultado em 10 de junho de 2007 |capítulo= ignorado (ajuda)
  8. Bastable, Jonathon (2006).Voices from D-Day. [S.l.]: David & Charles. p. 132.ISBN 0-7153-2553-1 
  9. «Enemy Defenses».Omaha Beachhead. [S.l.]:United States Army Center of Military History. 20 de setembro de 1945. p. 26. CMH Pub 100-11. Consultado em 10 de junho de 2007 
  10. Lt. Col. Fritz Ziegalmann (Chief of Staff of the 352ID).«The 352nd Infantry Division at Omaha Beach». Stewart Bryant. Consultado em 19 de agosto de 2007. Arquivado dooriginal em 28 de abril de 2007 
  11. Badsey, Stephen; Bean, Tim (2004).Omaha Beach. [S.l.]: Sutton Publishing Limited. p. 30.ISBN 0-7509-3017-9 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautor= (ajuda)
  12. abBadsey, Stephen; Bean, Tim (2004).Omaha Beach. [S.l.]: Sutton Publishing Limited. p. 33.ISBN 0-7509-3017-9 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautor= (ajuda)
  13. Major Carl W. Plitt, 16th Infantry S-3.«Summary of Regimental Situation on D-Day». National Archives (College Park, Maryland), Rg. 407, 301 INF(16)-0.3.0, Box 5919. Consultado em 14 de junho de 2007. Arquivado dooriginal em 28 de setembro de 2007 
  14. Balkoski, Joseph (2004).Omaha Beach. USA: Stackpole Books. pp. 47–50.ISBN 0-8117-0079-8 
  15. «16th Infantry Historical Records». National Archives (College Park, Maryland), Rg. 407, 301-INF (16)-0.3, Box 5909, Report of Operations file. 9 de julho de 1945. Consultado em 21 de junho de 2007. Arquivado dooriginal em 5 de julho de 2007 
  16. http://www.history.army.mil/books/wwii/100-11/ch2.htm|capítulourl= missing title (ajuda).Omaha Beachhead. [S.l.]:United States Army Center of Military History. 1994 [20 September 1945]. p. 30. CMH Pub 100-11. Consultado em 10 de junho de 2007 

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