Dá-se o nome depovos nativos dos Estados Unidos aosindígenas americanos que viviam no atual território dosEstados Unidos quando da chegada dos primeiroseuropeus, noséculo XVI. De acordo com um conjunto deentrevistas domiciliares daagência do censo dos Estados Unidos realizadas em 1995, a maioria dos inquilinos mantém uma preferência expressa por continuar a referir-se a si mesmos como os "indígenas norte-americanos", "peles vermelhas", ou simplesmente, "indígenas".
Segundo umcenso de 2020, existem cerca de 3 727 135 indígenas nos Estados Unidos. Se somados os descendentes misturados com outrasetnias, esse número sobe para mais de 9,7 milhões de pessoas (ou quase 2,9% dapopulação dos Estados Unidos).[1][2]
Um estudo recente, de 2021, chegou à conclusão que são originários de mais ao norte, perto daSibéria, com base nas semelhanças entre os dentes de ambos os povos.[3]
Acolonização europeia das Américas levou séculos de conflito àssociedades doVelho eNovo Mundo. A maior parte do registro histórico escrito sobre os nativos norte-americanos foi feita pelos europeus após o contato inicial. Os nativos norte-americanos viviam em sociedades decaçadores/agricultores de subsistência com sistemas devalores significativamente diferentes dos colonizadores europeus. As diferenças culturais entre os nativos norte-americanos, de um lado e os europeus e seus descendentes, de outro lado, levaram a grandes e duradouros conflitos bélicos e culturais.
Estimativas da populaçãopré-colombiana do que hoje constitui os Estados Unidos da América variam significativamente, variando de 1 a 18 milhões.[4]
Desenho do século XIX retratandoInuit caçandofocas
Hoje, os nativos norte-americanos têm uma relação estabilizada com os Estados Unidos da América. Suas sociedades e culturas florescem no meio da grande população queemigrou daEuropa, daÁfrica e daÁsia para os Estados Unidos. Aos nativos norte-americanos que não eram cidadãos norte-americanos, foi concedida a cidadania em 1924 peloCongresso dos Estados Unidos.