Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Ir para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Pleroma

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Este artigo é sobre o conceito filosófico Gnóstico. Para o software de rede social de microblogging, vejaPleroma (software).
Esta página cita fontes, mas não cobrem todo o conteúdo
Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:Google (N • L • A • I • WP refs)  • ABW  • CAPES).

Pleroma (Grego πλήρωμα) geralmente se refere à totalidade dos poderes divinos. A palavra significaplenitude (do grego πληρόω, "Eu preencho"), comparável a πλήρης que significa "cheio"[1] e é usada em contextosteológicoscristãos, tantoGnósticos quanto porPaulo de Tarso emColossenses 2:9.

Pleroma no Gnosticismo

[editar |editar código]
Parte da série sobre
Gnosticismo
Sun cross
Gnosticismo persa

OGnosticismo ensina que o mundo é controlado porArcontes, dentre os quais está, segundo algumas versões do Gnosticismo,a divindade doAntigo Testamento, que mantém cativos alguns aspectos humanos, acidentalmente ou de propósito. O Pleroma celeste é a totalidade de tudo o que é considerado pela nossa compreensão como "divino". O Pleroma é muitas vezes referido como sendo a luz que existe "acima" do nosso mundo, ocupado por seres espirituais que se emanaram do Pleroma. Estes seres são descritos comoAeons (seres eternos) e, algumas vezes, comoArcontes.Jesus é interpretado como um Aeon intermediário que foi enviado, juntamente com a sua contraparteSophia (gnosticismo), do Pleroma. Com a ajuda deles, a humanidade seria capaz de recuperar o conhecimento perdido de suas origens divinas e assim recuperar a unidade com o Pleroma. O termo é, portanto, um elemento central dacosmologia religiosa Gnóstica.

Textos Gnósticos enxergam o Pleroma como aspectos de Deus, o eterno Princípio Divino, que só pode ser parcialmente compreendido através do Pleroma. A cada Aeon (aspecto de Deus) é dado um nome (às vezes vários) e uma contraparte feminina (o Gnosticismo enxerga a divindade e a plenitude em termos da unificação masculino / feminino - vejaSizígia). O mito de criação Gnóstico continua contando comoSophia (Sabedoria) se separou do Pleroma e formou oDemiurgo, dando à luz assim ao mundo material.

Uso contemporâneo

[editar |editar código]

Pleroma também é utilizado nalíngua grega em geral e pelaIgreja Ortodoxa Grega, pois aparece naEpístola aos Colossenses. Proponentes da visão de quePaulo seria de fato um gnóstico, comoElaine Pagels daUniversidade de Princeton, entendem que a referência na Epístola como algo a ser interpretado no sentido gnóstico.[2]

O apóstolo Paulo tinha o entendimento da Plenitude (Pléroma) a partir das profecias bíblicas do Antigo Testamento, pois, de acordo com essas Escrituras, O Messias de Deus viria revelar a Plenitude de Deus à Humanidade. Nesse sentido Paulo, ao escrever para os Colossenses, onde utiliza o termo e desenvolve a ideia, relacionando Jesus com o Pléroma, concorda com o que o João afirmou no prólogo de seu evangelho, ao dizer: "No princípio era o Verbo e o verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus, todas as coisas foram feitas por ele e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens.E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória como a glória do Pai cheio de graça e de verdade" - Evangelho de João 1.1-4 e 14.

Carl Jung

[editar |editar código]

Carl Jung utilizou a palavra no trabalho não publicado de1916,Sete Sermões aos Mortos, que finalmente foi publicado emResposta a Jó (1952) e depois num apêndice da segunda edição de sua autobiografia,Memórias, Sonhos, Reflexões (1962).[3] De acordo com Jung, Pleroma é "ao mesmo tempo o tudo e o nada. É infrutífero pensar sobre o Pleroma. Nisto, tanto pensar quanto ser cessam, pois o eterno e o infinito não possuem atributos.

Neoplatonismo e Gnosticismo

[editar |editar código]

John M. Dillon, no seu"Pleroma and Noetic Cosmos: A Comparative Study" (Pleroma e Noética Cosmos: um estudo comparativo) declara que o Gnosticismo importou o seu conceito de "reino ideal" ou Pleroma do conceitoplatônico de Cosmos e Demiurgo emTimeu e o conceito de CosmosNoético deFílon de Alexandria em contraste com o Cosmos estético. Para chegar nesta conclusão, ele contrasta o Cosmos Noético com passagens daBiblioteca de Nag Hammadi, onde osAeons são expressados como pensamentos de Deus. Dillon afirma que o Pleroma é uma adaptação de idéias gregas, pois antes deFílon não há nenhuma tradiçãojudaica que aceite que o mundo material (ou Cosmos) foi baseado num mundo ideal que também existe.[4]

Veja também

[editar |editar código]

Referências

  1. Svenska Akademiens Ordbok - Busca pela palavraPleromaSite em sueco
  2. Pagels, Elaine (1992).The Gnostic Paul: Gnostic Exegesis of the Pauline Letters. [S.l.]: Trinity Press International.ISBN 1563380390  página 137 (em inglês)
  3. Jung, Carl G. (1962).Memories, Dreams, Reflections. [S.l.]: Vintage Books.ISBN 0679723951 
  4. Dillon, John M. (2006).Neoplatonism and Gnosticism. Pleroma and Noetic Cosmos: A Comparative Study". [S.l.]: State Univ. of New York Press.ISBN [[Special:BookSources/0791413381.Google Books|0791413381. [http://books.google.com/books?id=WSbrLPup7wYC&lpg=PA99&ots=rSBPPCc1VF&dq=John%20M.%20Dillon%2C%20%22Pleroma%20and%20Noetic%20Cosmos%3A&pg=PA99#v=onepage&q=John%20M.%20Dillon,%20%22Pleroma%20and%20Noetic%20Cosmos:&f=false Google Books]]] Verifique|isbn= (ajuda) 
Teólogos
Seitas e religiões
Conceitos básicos
Divindades
Textos
Herméticos
Ofitas
Setianos
Tomé Apóstolo
Valentianos
Outros
Fontes
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pleroma&oldid=67412770"
Categoria:
Categorias ocultas:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp