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Voo à vela

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(Redirecionado dePlanar)
Voo à vela
Avião
Voo à vela
Planador soltandolastro
em chegada de campeonato.
Descrição

Voo à vela,voo sem motor ouvoo planado, às vezes designado comoplanadorismo, é a atividade dovoo emplanadores, um ramo daaviação desportiva praticada desde os primórdios daaviação.

Descrição

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Teve desenvolvimento acentuado no período de1920 a1940 naAlemanha, se tornando uma atividade altamente competitiva e tecnologicamente avançada.

Oplanador foi o primeiro tipo de aeronave a fazer uso em larga escala demateriais compostos para sua construção já nadécada de 1960, além de fomentar o desenvolvimento cada vez mais refinado deaerodinâmica avançada e eletrônica embarcada.

Os primeiroscomputadores eletrônicos de planeio surgiram nosanos 1970, e já em1992 teve início o uso de aparelhos rece(p)tores deGPS's portáteis noscockpits de planadores de competição. Em1995 o uso deGPS já era generalizado nesseesporte ao redor do mundo, inclusive noBrasil, tanto com GPS's portáteis como também com os chamadosFlight Data Recorders (FDR) ou Registadores de voo GPS acoplados aos computadores eletrônicos de planeio.

Planadores de diversos períodos e tipos:
Lilienthal Normalsegelapparat,
planador deOtto Lilienthal, o
primeiro a realizar voos
planados com sucesso
(Alemanha, 1895).[1]
Pedaliante,aeronave de
propulsão humana
(Itália, 1936).[2]
NN-2
(Polônia, 1931).[3]
Neiva B "Monitor"
(Brasil, 1945).[4]

Modalidades de Voo

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Térmicas - Embora existam muitas modalidades de voo sem motor, a mais comum é esta que utiliza as correntes ascendentes de origemconvectiva para incrementar ou manter suaaltitude. O voo emtérmicas é também a modalidade mais utilizada pelas grandesaves, como osurubus,cegonhas,condores,albatrozes,águias egaviões para deslocamentos a grandes distâncias desde tempos imemoriais.

Voo de colina - Em que opiloto utiliza ovento que vai de encontro a uma colina (chamado decorrente orográfica), subindo e elevando consigo o planador. Esse voo é sempre realizado abarlavento da colina, pois do outro lado a corrente de ar é descendente. (Veja o artigo:voo de colina). Essa modalidade é usada também pelas aves em geral.

Onda estacionária - Em que se alcançam altitudes muito elevadas nas quais se podem atingir distâncias realmente grandes. O atual recorde mundial de distância de 3009 km foi batido nestas condições, na região dosAndes Argentinos em 2003.

Voo dinâmico - Executada principalmente por certas aves marinhas como o albatroz, esta modalidade aproveita o diferencial de energia criado pela zona de atrito entre diferentes massas de ar. Experimentada em planador nosanos 80 pelo piloto australiano Ingo Renner, esta modalidade ainda é muito pouco explorada pela comunidade volovelística, mas novos projetos de planador visam contemplá-la.[5]

Modalidades do voo à vela:
Térmicas:
circulação das correntes
de ar ascendentes e
descendentes causada
pelo aquecimento da
superfície terrestre.
Voo de colina:
Forma como um planador utiliza
a corrente de ar ascendente que
incide numa elevação do
solo para decolar.
Onda estacionária:
O vento flui em direção a
uma montanha e produz
uma primeira oscilação
(A) seguida de mais ondas.
As ondas seguintes terão
menor amplitude devido ao
amortecimento natural.
Nuvens lenticulares presas
no topo do fluxo (A) e (B)
parecerão imóveis
apesar do vento forte.
Voo dinâmico:
Animação que mostra como
os planadores ganham
velocidade em voo dinâmico

No Brasil

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Moderno planador DG-1000
MotoplanadorLET L-13 Blaník.

O Voo em Térmicas é a modalidade mais difundida noBrasil e no mundo.

Embora não seja um esporte de massa, o voo à vela no Brasil é mais difundido nas regiõesSul,Sudeste eCentro-Oeste.

Em termos meteorológicos, as melhores condições para voos de distância no Brasil estão nas seguintes áreas:

Noroeste doRio Grande do Sul; Centro e Norte doEstado de São Paulo; Planalto Central (Formosa eLuziânia,GO). Naregião Nordeste do Brasil, é o sul doCeará ePiauí, oeste dePernambuco e Oeste daBahia, em especial a região do chamadoEspigão mestre, cujo coração é a cidade deLuis Eduardo Magalhães-BA, onde existem as melhores condições do país. Essa cidade, conhecida também como "LEM", sedia o único clube de planadores no Nordeste do Brasil e realizou com sucesso o Campeonato Brasileiro de 2010.

Pilotos de outras regiões do país costumam organizar expedições volovelísticas anuais para explorar as áreas mais remotas do Nordeste onde não existem clubes. Em uma destas, foi batido o último recorde nacional de distância, com mais de 1000 km voados pelo piloto Thomas Milko, doAeroclube Politécnico de Planadores, Jundiaí no ano de 2002, permanecendo por enquanto o maior voo feito em território nacional.

É noEstado de São Paulo que concentra-se o maior número de clubes e praticantes, onde também foram batidos a maior quantidade de records de distância e velocidade ao longo dos anos.

OAeroclube Politécnico de Planadores, Jundiaí é o mais antigo clube do país, fundado em1934, dedicado apenas ao voo à vela. Os aeroclubes mais ativos no esporte incluem também os Aeroclubes deBauru,São José dos Campos,Rio Claro,Tatuí,Marília,Academia da Força Aérea e o deBebedouro em SP, este último tradicional sede dos campeonatos brasileiros;Ponta Grossa eBalsa Nova no PR;Formosa eLuziânia no planalto Central, GO;Palmeira das Missões, RS;Blumenau,Rio Negrinho eSão Miguel do Oeste em SC; Aeroclube de Lavras em Lavras,Aeroclube Mineiro de Planadores emPará de Minas eJuiz de Fora, MG, entre tantos outros.

EmPortugal é no Sul que se voa com mais regularidade, mais precisamente emÉvora.

A indústria aeronáutica brasileira também desenvolveu alguns planadores, entre eles:Neivão, BN-1,Quero-Quero,Urupema,Nhapecan eP1.[6]

II Guerra Mundial

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Ver também :Planador militar

Durante aSegunda Guerra Mundial osplanadores foram utilizados para transporte detropas e veículos em invasões, como nabatalha da Normandia; tal como no transporte decomandos,espiões, e mantimentos para dentro das linhas inimigas.[7]

Planadores militares:
Kokusai Ku-7
(Japão, 1942).
General Aircraft Hamilcar
(Reino Unido - 1942).
Lombarda AL-12P
(Itália, 1943).[7]
Atlantis
(EUA, 1985).[7]

Ver também

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OCommons possui umacategoria com imagens e outros ficheiros sobreVoo à vela

Referências

  1. Paul Glenshaw (2 de janeiro de 2020).«More Than a Century Later, Lilienthal and Wright Gliders Fly Together for the First Time at Kitty Hawk».Smithsonian (em inglês). Consultado em 17 de agosto de 2022 
  2. Reay, D. A.The History of Man-Powered Flight. Elsevier, 2014, página 112, (em inglês),ISBN 9781483145990 (19 de fevereiro de 2016).
  3. «Nowotny-Naleszkiewicz NN-2». J2mcl-Planeurs (em francês). 10 de abril de 2020. Consultado em 17 de agosto de 2022 
  4. «Neiva B Monitor». J2mcl-Planeurs (em francês). 9 de janeiro de 2015. Consultado em 17 de agosto de 2022 
  5. (em inglês)Windward-PerformanceArquivado em 28 de setembro de 2009, noWayback Machine. - DuckHawk.
  6. «Competição SAE BRASIL AeroDesign comemora 10 anos com exposição de aeronaves experimentais raras, em SJCampos». Companhia de Imprensa. 15 de outubro de 2008. Consultado em 17 de agosto de 2022 
  7. abc(em português)ECSBDefesa - Evolução dos planadores para fins militares.

Ligações externas

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História
Aeronaves
Tráfego aéreo
Géneros
Listas
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