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Paraty

23° 13′ 21″ S, 44° 42′ 50″ O
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado deParati)
 Nota: "Parati" redireciona para este artigo. Para outros significados, vejaParati (desambiguação).
Paraty
Município do Brasil
Hino
Gentílicoparatiense[1]
caiçara[2]
Localização
Localização de Paraty no Rio de Janeiro
Localização de Paraty no Rio de Janeiro
Localização de Paraty no Rio de Janeiro
Paraty está localizado em: Brasil
Paraty
Localização de Paraty noBrasil
Mapa
Mapa de Paraty
Coordenadas23° 13′ 21″ S, 44° 42′ 50″ O
PaísBrasil
Unidade federativaRio de Janeiro
Municípios limítrofesAngra dos Reis,Cunha (SP) eUbatuba (SP)
Distância até acapital258 km
História
Fundação28 de fevereiro de1667 (358 anos)
Administração
Prefeito(a)José Carlos Porto Neto (Republicanos, 2025–2028)
Características geográficas
Área total[3]924,296 km²
População total(IBGE/2022[3])45 243 hab.
Densidade48,9 hab./km²
Climatropical (Aw)
Altitude5 m
Fuso horárioHora de Brasília (UTC−3)
CEP23970-000
Indicadores
IDH(PNUD/2010[4])0,693médio
 • PosiçãoRJ: 62º;BR: 2105°
PIB(IBGE/2021[5])R$ 1 955 302,792
PIBper capita(IBGE/2021[4])R$ 44 262,66
Sítiohttps://www.paraty.rj.gov.br/ (Prefeitura)
https://paraty.rj.leg.br/site/ (Câmara)

Paraty[6][7][4] é ummunicípio brasileiro localizado no litoral sul do estado doRio de Janeiro, distante 258 quilômetros dacapital estadual, a cidade doRio de Janeiro. Junto ao oceano Atlântico, o território municipal está a uma altitude média de apenas cinco metros do nível do mar. Atualmente, possui 924,296 quilômetros quadrados, com uma população de 45.243 habitantes,[4] representando uma densidade demográfica de 48,95 habitantes por quilômetro quadrado. Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE realizada em 2014, o mesmo ocupa a 43ª posição entre os municípios do estado do Rio por população.[8]

Topônimo

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Ver também:Topônimos de origem tupi no Brasil

OtupinólogoEduardo Navarro, em seuDicionário de Tupi Antigo (2013), aponta oétimoparati'y, dotupi antigo, que significa "rio dos paratis", pela junção deparati (parati) e 'y (rio). "Parati" é tanto uma espécie de peixe da família dosmugilídeos quanto uma variedade demandioca, mas Navarro afirma que o topônimo provém do nome do peixe.[9]

Ogentílico de Paraty escreve-se com "i": seus habitantes são denominados paratienses.[7][4]

O Sítio Misto Patrimônio Mundial-Paraty e Ilha Grande: cultura e biodiversidade[10]

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Com essa nomeação a região fica reconhecida como patrimônio natural e cultural, a área do Sítio Patrimônio Mundial compreende as seguintes unidades: o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul, a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu, o Centro Histórico de Paraty e o Morro da Vila Velha.

A cidade de Paraty já era integrante da Rede de Cidades Criativas da UNESCO na categoria gastronomia e após esse reconhecimento comprova a riqueza da diversidade local. A região se forma pelo intercâmbio das culturas indígena, africana e caiçara que se expressam nos bens culturais da cidade, Paraty engloba uma fusão de características próprias do patrimônio material e imaterial. Herança e vida de povos tradicionais que usam a terra e o mar de forma sustentável, demonstrando a interação do homem com o meio ambiente. Ao se unir à Ilha Grande, o sítio torna-se ainda mais representativo com áreas de beleza natural excepcional.

Critérios específicos apresentados ao Comitê do Patrimônio Mundial[11] fizeram a área ser declarada de importância para toda a humanidade, já que a região se formou pelo intercâmbio entre as culturas indígena, africana e caiçara que se expressam nos bens que usam a terra e o mar de forma sustentável, demonstrando a interação do homem com o meio ambiente; assim como, o fato de conter habitats naturais importantes e significativos para a conservação da diversidade biológica. Assim, o território reconhecido como patrimônio natural e cultural, compreende as unidades de proteção ambiental: Parque Nacional da Serra da Bocaina (Paraty/RJ e Cunha/SP), Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul (Ilha Grande - Angra dos Reis/RJ); Parque Estadual da Ilha Grande (Ilha Grande - Angra dos Reis/RJ); Área de Proteção Ambiental de Cairuçu (Paraty/RJ); o Centro Histórico de Paraty e o Morro da Vila Velha (Paraty/RJ).

O Município de Paraty apresenta referências culturais materiais e imateriais remanescentes do seu povoamento pré-histórico e de seu histórico colonial; conjugadas aos costumes e cultura das populações tradicionais que ainda habitam seu território.

A cidade de Paraty integra a Rede de Cidades Criativas da UNESCO na categoria gastronomia, reconhecimento prévio que já comprovava a relevância internacional da diversidade local. Ao se unir à Ilha Grande, o sítio torna-se ainda mais representativo com áreas de grande riqueza e beleza naturais excepcionais.

Sítio misto Patrimônio Mundial

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Paraty e Ilha Grande 

Conjunto arquitetônico e paisagístico da cidade.

TipoCultural e natural
Critériosv, x
Referência1308
RegiãoBrasil
País Brasil
Histórico de inscrição
Inscrição2019

Nome usado nalista do Património Mundial

  Região segundo aclassificação pela UNESCO

Segundo o IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional[12] o sítio misto de Paraty é caracterizado por Serra da Bocaina, onde se pode percorrer parte do Caminho do Ouro, observar a rica biodiversidade e apreciar a vista da baía da Ilha Grande a partir da Pedra da Macela; Parque Estadual da Ilha Grande: encontra-se uma variedade deoficinas líticas, vestígios pré-históricos de indígenas, que usavam rochas para polir e afiar seus instrumentos de pedra;Reserva Biológica da Praia do Sul: área de preservação máxima, é um santuário da fauna e flora marinhas, e praias bem preservadas;Área de Proteção Ambiental de Cairuçu: tem como principais atrativos praias e ilhas, o Saco do Mamanguá, cultura caiçara, quilombola e indígena, além do sítio histórico de Paraty-Mirim, tem sua paisagem marcada pela tradicional canoa caiçara;Centro Histórico de Paraty: palco de muitos festejos tradicionais, como a Festa do Divino Espírito Santo, registrada como patrimônio cultural brasileiro

Paraty e Ilha Grande foram escolhidos porque possuem uma cultura viva, que interage de forma sustentável com o meio ambiente, respeitando a exploração dos recursos naturais, terrestres e aquáticos de forma que haja equilíbrio na relação cultura e natureza.

Aqui temos alguns exemplos de unidades de conservação de Paraty: Parque Nacional da Serra da Bocaina e a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu, ambas unidades de conservação federais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além das estaduais (Parque Estadual da Ilha Grande e a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul). A fauna e flora excepcionais da região formam uma complexa rede de interações ecológicas que compõem um delicado ecossistema.Fauna: espécies ameaçadas de extinção, como a onça-pintada (Panthera onca), o queixada (Tayassu pecari), primatas como o muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides) e o bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans). Dentre os invertebrados ameaçados, destacam-se duas espécies de borboletas:Euselasia eberti, conhecida apenas de duas localidades em florestas de altitude da mata atlântica; eVoltinia sanarita, habitante de campos de altitude.Flora: por ser território de grande biodiversidade, tem espécies inestimáveis de bromélias (plantas natural das florestas tropicais).

Na Ilha Grande encontramos o Parque Estadual da Ilha Grande, o Parque Estadual Marinho do Aventureiro, a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul (o acesso é restrito ou entrada com autorização pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Área de Proteção Ambiental (APA) de Tamoios, elas são unidades de conservação. Ilha Grande é um refúgio onde o bioma da Mata Atlântica ainda é preservado, com suas florestas, rios, lagoas, manguezais, fauna: as referências são as tartarugas marinhas, o caranguejo Maria-Farinha, os micos e os saguis. O local possui acesso fácil em trilhas.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável-ODS e o Sítio Patrimônio Mundial[13]

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É importante ressaltar que a conservação do Bioma, como um todo, dialoga muito bem com os indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente quando pensamos em preservação, equilíbrio, respeito, justiça e sustentabilidade como perspectivas para o futuro.

Beleza natural e biodiversidade de Paraty

Para fins de exemplificação, um dos dezessete objetivos dos ODS é o Objetivo 6 - “Água potável e Saneamento” - que estabelece que até 2030 atores chaves da sociedade precisarão garantir em todo o mundo o acesso à água potável, e para que isso aconteça é fundamental investimento em infraestrutura adequada, acesso a saneamento e higiene. E nada melhor que proteger e recuperar o ecossistema do mundo. E por fazer parte de um patrimônio misto, é necessário ter um olhar mais atento em Paraty e Ilha Grande, onde por exemplo, é usado o Córrego do Bicão para abastecer grande parte da Vila do Abraão, porém ainda não possui um sistema adequado de tratamento de efluentes, o que requer soluções alternativas e sustentáveis por ser uma área insular. Já em Paraty a prefeitura querendo acabar com a precariedade que havia perante a isso fez com que eles tivessem o abastecimento de água potável na cidade, tratamento de esgoto coletado, tratamento de água e uma outra coisa essencial que foi o reforço no sistema de captação fazendo com que o volume da água aumentasse.

Apesar da biogeografia privilegiada para a captação de águas advindas da Serra do Mar, que permite um farto abastecimento, o esforço dos governantes não foi, até hoje, suficiente para promover melhora no âmbito do saneamento básico. Não há, em Paraty, um tratamento de efluentes (domésticos e comerciais) eficaz[14], o que torna o ecossistema local mais vulnerável a cada temporada de turismo.

Essas regiões terem se tornado Patrimônio Mundial requerem cuidados para a sua preservação, o que também contribui para que o acesso equitativo seja produzido, assim como ocorram mais ações de políticas públicas envolvendo a garantia de água e saneamento de forma segura a todos da localidade.

Comunidades tradicionais

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Caiçaras

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Caiçara é um povo que vive no litoral do Rio de Janeiro e deSão Paulo. Tem uma miscigenação de indígenas, brancos e negros, a cultura deste povo veio com o encontro dos indígenas que já habitavam o local com os novos colonizadores e a população africana trazida para o continente Americano, e vivem basicamente da pesca e alguns cultivos como mandioca e milho; os caiçaras tem um respeito pela natureza, a protegem de forma que só utilizam o que e necessário para o grupo. Acanoa caiçara é construída de um modo diferente que só o grupo faz, é esculpida em um tronco de árvore feita por mestres caiçaras, existem pelo menos 40 comunidades caiçaras em Paraty. Suas principais atividades são a pesca, coleta de alimentos na mata, roçado e turismo.[15]

Este povo tem uma luta pelo direito de permanecer nos territórios tradicionais. Essa luta começou em 1955, quando inaugurou a estrada Cunha-Paraty (RJ), antigo caminho indígena, assim inaugurando também a conexão dos caiçaras com o resto do Brasil, trazendo os primeiros turistas e também os interessados em adquirir aquelas terras. Em 1974 com a inauguração da estrada Rio-Santos foi selada uma luta dos caiçaras para permanecerem no lugar onde viveram seus antepassados, contra a especulação imobiliária e negociando o manejo junto aos órgãos ambientais para permanecerem nas áreas de preservação ambiental.

Após a expulsão de algumas das comunidades caiçaras de seus territórios tradicionais seus habitantes foram morar nas favelas de Paraty, e começaram a trabalhar como caseiros e domésticas.

Indígenas[16]

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Há duas aldeias Guarani-Mbya localizadas em Paraty, com terras demarcadas pela F.U.N.A.I, sendo elas:Tekoa Tatim, situada em Paraty Mirim e Tekoa Araponga que está localizada no Parque Nacional da Serra da Bocaina, além disso há um assentamento Guarani-Nhandeva que está situado em Rio Pequeno.

Nas duas aldeias os indígenas se dedicam a “vida na mata” - o seu modo de vida - ao mesmo tempo mantêm contato com a sociedade envolvente, tentando preservar sua identidade cultural enquanto absorvem novos hábitos e técnicas no seu cotidiano. Os habitantes das aldeias têm o costume de plantar, pescar, caçar e colher frutas do mato. Precisam cumprir e respeitar as regras e uma conduta divina que são transmitidas pelos xamãs - a cosmologia Guarani.

Quilombolas[8]

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Os quilombolas são territórios étnicos-raciais com ocupação baseada na ancestralidade, no parentesco, e em tradições culturais próprias.

Uma das comunidades é a nomeada Quilombo do Cabral, localizado no município de Paraty, a cerca de 10km do centro histórico, no segundo distrito de Paraty-Mirim. Está rodeado por outras comunidades tradicionais de caiçaras, aldeias indígenas Guarani, e o Quilombo do Campinho que surgiu no final do século XIX com a falência do regime escravocrata, e que nos dias de hoje ainda praticam o cultivo e o artesanato, e está aberto para visitas guiadas com o intuito de conhecermos a história dos descendentes africanos, sua luta e resistência, sua cultura, arte e gastronomia.

História

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População Indígena

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Ver artigos principais:Povos indígenas do Brasil eGuaianás

Anteriormente a chegada doseuropeus ao Brasil, a região da atualParaty era habitada porindígenasguaianás. Por volta do ano 1000, estes foram expulsos para o interior do continente devido à chegada dostupis, procedentes daAmazônia.[17]

Após a chegada dos europeus, principalmenteportugueses, noséculo XVI, a dinâmica da população indígena em Paraty sofreu transformações significativas. O contato com os colonizadores trouxe consigo desafios como doenças, para as quais os indígenas não tinham imunidade, e conflitos territoriais, que alteraram profundamente as estruturas sociais e culturais desses povos. No entanto, vestígios da resistência e da influência indígena permanecem na área, visíveis em aspectos da cultura local, como asfestas de São Benedito, tradicionalmente associadas aos descendentes dos escravizados e indígenas, e na culinária, que ainda conserva traços dos métodos tradicionais de preparo dos alimentos. Além disso, a região deSerra da Bocaina próxima a Paraty, é um importante refúgio para os descendentes dessas comunidades indígenas, onde tentam preservar suas tradições e modos de vida, apesar da crescente pressão do turismo e expansão urbana.[18]

Início do povoamento europeu

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Ver artigos principais:Colonização portuguesa da América eBrasil Colônia
Rua de Paraty inundada pela maré alta. Ao fundo, aIgreja de Santa Rita de Cássia.

Noséculo XVI, quando os primeiros europeus chegaram à região de Paraty, esta era habitada pelatribo tupi dostamoios.[17] Nos primeiros anos doséculo XVI, os portugueses já conheciam a trilha aberta pelos Guaianás (Trilha dos Goianás) ligando as praias de Paraty aovale do Paraíba, para lá daSerra do Mar. O primeiro registro escrito sobre a região da atual Paraty é o livro do mercenário alemãoHans Staden, "História verdadeira e descrição de um país de selvagens..." (Marburgo,1557), que narra a estadia deste por quase um ano em aldeiasTupinambás nas regiões de Paraty e deAngra dos Reis.

Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios

Emancipação política

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A partir de1664 várias comunidades se registraram entre os moradores, visando tornar a povoação independente da vizinhaAngra dos Reis, o que veio a ocorrer em1670, como fruto da revolta liderada porDomingos Gonçalves de Abreu, vindo o povoado a ser alçado à categoria de vila. Este ato de comunidade foi reconhecido porAfonso V de Portugal, que, por Carta Régia de28 de fevereiro de1677 ratificou o ato dando-lhe o nome de "Vila de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty".



Rua de Paraty pavimentada com pedras irregulares.[19]

O século XIX e o ciclo do café

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Ver artigo principal:Conde de Parati

Para burlar a proibição ao tráfico deescravos decretada pelo regente PadreDiogo Antônio Feijó, o desembarque de africanos passa a ser feito em Paraty. As rotas, por onde antes circulava o ouro, passaram então a ser usadas para o tráfico e para o escoamento da produção cafeeira do vale do Paraíba, que então se iniciava.[20]

À época doSegundo Reinado, um Decreto-lei de 1844, do imperadorPedro II do Brasil, elevou a antiga vila acidade. Com a chegada daferrovia aBarra do Piraí (1864) a produção passou a ser escoada por ela, condenando Paraty a um longo período de decadência.[19]

O ciclo do turismo

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A cidade e o seu patrimônio foram preservados e reconhecidos como Patrimônio brasileiro, sendo o núcleo urbano colonial e seu conjunto arquitetônico acautelados pela legislação federal de proteção do patrimônio cultural – lei de tombamento, e redescobertos em 1964, com a reabertura da estrada que a ligava ao estado deSão Paulo - a Paraty-Cunha -, vindo a constituir-se em um polo de atração turística. Desse modo, em1958, o conjunto histórico de Paraty foi tombado peloInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.[21] O movimento turístico intensificou-se com a abertura da Rio-Santos (BR-101) em1973.

Nadécada de 1980 indígenasGuaraniM'bya, procedentes do sul do país, instalaram-se no município, nas atuais aldeias de Araponga e Paratimirim.

Hoje a cidade é o segundo polo turístico do estado do Rio de Janeiro e o 17º do país. O jornalThe New York Times, destacou a cidade como destino cultural mais rico daCosta Verde.[22] Foi uma das poucas cidades que não são capital de estado a receber a tocha dosJogos Pan-americanos de 2007 nos dias que antecederam os jogos.

Divisões Político-administrativas

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Bairros

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Ver artigo principal:Lista de bairros de Paraty

Cultura

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Edifício Benedito Domingos Gama com aIgreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito ao fundo.

Em 5 de julho de 2019, a cidade colonial de Paraty e aIlha Grande foram declaradasPatrimônio da Humanidade pelaUnesco, por sua mistura única de riquezas históricas e naturais. Trata-se do primeiro lugar misto (patrimônio cultural e natural) do Brasil. A área reconhecida abrange 149 mil hectares e inclui o centro histórico de colônias de Paraty (fundada em 1667 e declarado patrimônio histórico no Brasil em 1958) e quatro reservas naturais ao redor, incluindo aSerra da Bocaina e aIlha Grande, na região chamada de "Costa Verde". O governo brasileiro concentrou sua candidatura na coexistência de culturas locais, como indígenas, quilombolas (descendentes de negros escravizados) e comunidades costeiras de pescadores e artesãos. Além disso, segundo o Iphan, 85% daMata Atlântica é preservada nessa área. A candidatura listou 36 espécies de plantas consideradas raras, sendo 29endêmicas. Entre os tesouros históricos de Paraty, está um trecho da Estrada do Ouro, construída porescravos entre os séculos XVII e XIX, por onde transportavam os metais preciosos extraídos no interior deMinas Gerais até o porto de Paraty, destinados aPortugal. Antigas fazendas, fortificações, adegas decachaça e sítios arqueológicos também fazem parte do circuito histórico.[23]

Eventos

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Ver artigo principal:Festa Literária Internacional de Paraty

Eventos religiosos

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Patrimônio edificado

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Forte Defensor Perpétuo

CEP de Paraty

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O CEP 23970-000 pertence a cidade de Paraty, estado do Rio de Janeiro. A cidade possui um único CEP por possuir menos que 50.000 habitantes em área urbana.[25]

Referências

  1. [1]
  2. «COMUNIDADES CAIÇARAS DE PARATY».Repórter Brasil. 27 de janeiro de 2018. Consultado em 23 de novembro de 2024 
  3. abIBGE (2023).«Cidades e Estados». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 4 de fevereiro de 2023 
  4. abcde«IBGE | Cidades | Rio de Janeiro | Paraty | Histórico».cidades.ibge.gov.br. Consultado em 17 de janeiro de 2016 
  5. «Produto Interno Bruto dos Municípios | IBGE».www.ibge.gov.br. Consultado em 16 de novembro de 2024 
  6. Nota linguística:Segundo asnormas ortográficasvigentes dalíngua portuguesa, estetopônimo deve ser grafado comoParati.

  7. ab«Câmara Municipal de Paraty - RJ».www.paraty.rj.gov.br. Consultado em 17 de janeiro de 2016 
  8. abhttps://www.paratytours.com.br/pt-BR/passeios/cultural/roteiro-quilombol Em falta ou vazio|título= (ajuda)
  9. NAVARRO, E. A.Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 591.
  10. (PDF)https://paraty.rj.gov.br/conteudo/downloads/paraty-patrimonio-da-humanidade/PARATY-CUL-BIO-POR.pdf Em falta ou vazio|título= (ajuda)
  11. CAUBR. [www.caubr.gov.br/paraty-e-ilha-grande-agora-sao-patrimonios-da-humanidade/ «Paraty e Ilha Grande agora são patrimónios da humanidade»] Verifique valor|url= (ajuda) 
  12. IPHAN.http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/819 Em falta ou vazio|título= (ajuda)
  13. UNESCO.https://brasil.un.org/pt-br/sdgs Em falta ou vazio|título= (ajuda)
  14. «Paraty - RJ».Infosanbas. Consultado em 16 de março de 2025 
  15. https://reporterbrasil.org.br/comunidadestradicionais/caicaras-de-paraty/ Em falta ou vazio|título= (ajuda)
  16. OTTS.(PDF)https://teses.icict.fiocruz.br/pdf/cardosoamm.pdf http://www.paraty.com.br/guarani/assentamento.asp| https://teses.icict.fiocruz.br/pdf/cardosoamm.pdf Verifique valor|url= (ajuda) Em falta ou vazio|título= (ajuda)
  17. abBUENO, E.Brasilː uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 18,19.
  18. «Paraty - Guia do cidade Paraty -RJ Aqui você Encontra !».www.encontraparaty.com.br. Consultado em 24 de março de 2025 
  19. abBrasil Cidade.«História de Parati». Consultado em 24 de março de 2012. Arquivado dooriginal em 26 de outubro de 2010 
  20. Eco Paraty.«400 anos de História!». Consultado em 24 de março de 2012 
  21. Paraty Turismo e Ecologia.«História, Paraty». Consultado em 24 de março de 2012 
  22. «Cidade histórica completa 345 anos hoje com festa». A Voz da Cidade. 28 de fevereiro de 2012. Consultado em 24 de março de 2012 
  23. UOL, ed. (5 de julho de 2019).«Paraty e Ilha Grande são declaradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco». Consultado em 12 de julho de 2019 
  24. http://www.paraty.tur.br/historia/osindios.php
  25. «De onde é o CEP 23970-000?».www.linkcorreios.com.br. Consultado em 16 de novembro de 2023 

Ver também

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Bibliografia

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  • Tricentenário de Paraty: notícias históricas de J. S. A. Pizarro e Araújo. Rio de Janeiro: SPHAN, 1960.
  • Paraty (ed. comemorativa do tricentenário do Município). Rio de Janeiro: IBGE/CNE, 1977.
  • CAMARGO MAIA, Theresa Regina de; MAIA, Tom.Paraty. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1975.
  • CAMARGO MAIA, Theresa Regina de; MAIA, Tom.Paraty: Religião e Folclore. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.
  • CAMARGO MAIA, Theresa Regina de; MAIA, Tom.Do Rio a Santos: Velho Litoral. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.
  • GURGEL, Heitor; AMARAL, Edelweiss.Paraty: Caminho do Ouro. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1973.
  • MELLO, Diuner José de.Paraty: Roteiro Histórico do Visitante. Ed. do autor, 1976.

Ligações externas

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